Marktest

Julho 20, 2006 by  
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Informação de apoio ao Marketing: estudos de mercado, audiências e dados de base.

Marktest

FMI alinha com previsões do Banco de Portugal

Julho 19, 2006 by  
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In Jornal de Negócios 19/07/06

O Fundo Monetário Internacional divulgou hoje uma revisão em alta a previsão de crescimento para 2006 de 0,8% para um valor que deverá ficar acima de 1% «por uma pequena margem». A anterior previsão do FMI inscrita no World Economic Outlook divulgado em Abril para 2007 apontava para 1,5%, um valor que se mantém.

Na segunda feira, o Banco de Portugal reviu em alta as previsões de crescimento para 1,2% em 2006 e 1,5% em 2007.

As previsões surgem na sequência das conclusões preliminares das consultas realizadas em Portugal nas passadas semanas no âmbito do Artigo IV do acordo que os países membros mantém com o Fundo e prevê o acesso a informação sobre o momento económico do país.

Os economistas do fundo consideram que os «meses recentes dão sinais importantes de progresso no ambiente económico e politico», avisando no entanto que «Portugal enfrenta ainda desafios consideráveis».

Sobre a política orçamental, o FMI diz que «a política das autoridades portuguesas é saudável, mas é essencial para o seu sucesso que haja uma implementação firme das medidas anunciadas».

Nota: O pior poderá já ter ficado para trás, mas ainda existe muito caminho a percorrer de forma a alcançarmos o nível de desenvolvimento que esperamos obter.

IAPMEI

Julho 19, 2006 by  
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O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, IAPMEI, é o principal instrumento das políticas económicas direccionadas para as micro, pequenas e médias empresas dos sectores industrial, comercial, de serviços e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis para o reforço do espírito e da competitividade empresarial.

IAPMEI

Portugal capta investimentos europeus

Julho 19, 2006 by  
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In Jn 19/07/06

O investimento directo estrangeiro (IDE) em Portugal subiu de 1,9 para 2,6 mil milhões de euros, entre 2004 e 2005, com os capitais europeus a compensar o desinvestimento feito pelo resto do Mundo, de acordo com dados publicados ontem pelo Eurostat.

O organismo responsável pelas estatísticas europeias detectou ainda uma diminuição acentuada do investimento directo de Portugal no estrangeiro, de 6,4 mil milhões de euros, em 2004, para 1,0 mil milhões, no ano passado. Esta diminuição do fluxo de capitais portugueses significa que o IDE em Portugal passou a ser superior ao investimento português no estrangeiro.

Os parceiros da União Europeia foram os principais responsáveis do fluxo de IDE em Portugal no ano passado, com três mil milhões de euros, passando os restantes países, principalmente os Estados Unidos, a desinvestir 0,4 mil milhões de euros.

O IDE português foi de 1,7 mil milhões de euros nos parceiros comunitários e o país desinvestiu 0,7 no resto do mundo. O Reino Unido, França e Luxemburgo são os principais “actores” do fluxo de IDE em países terceiros e a Holanda e o Reino Unido são os principais beneficiários do IDE intra-comunitário.

Nota: Portugal deverá apresentar um mix que permita reforçar o Investimento europeu e atrair novamente Investimentos de outras paragens. A estratégia da Irlanda apresentada na secção Análise é um bom caso de sucesso.

Portugal… Que Estratégia?

Por Bruno Silva

In Blog Empreender (Secção Connectis)

De acordo com a teoria do ciclo de vida do produto de Vernon, existem 3 estágios de produtos: 1 – Novo produto onde a componente mão-de-obra qualificada e a inovação são fundamentais. 2 – Produto maduro assumindo o marketing e o custo do capital papeis de primordial importância. 3 – produto standardizado, onde o consumo de massa, alicerçado pelas matérias primas, capital e mão-de-obra pouco qualificada é essencial.

Nas últimas décadas Portugal assentou a sua estratégia nas indústrias apoiadas em mão-de-obra pouco qualificada, que têm disponibilizado produtos em fase de standardização, ou seja, produtos de baixo valor. Com a concorrência Chinesa e de Leste este posicionamento deixou de ter fundamento já que relativamente a esses atributos perdemos muita competitividade no mercado onde actualmente estamos abrangidos.

Por sua vez, Michael Porter defende a existência de 3 factores fundamentais para o posicionamento estratégico: 1 – criação de um posicionamento único e de valor, o que normalmente se chama de “unique selling proposition”, 2 – estabelecimento de trade-offs, ou seja, definir o que não deve ser feito, e onde se deverá alocar grande parte dos recursos, 3 – a criação de “fits”, ou seja, a forma como as actividades de uma organização interagem e se reforçam mutuamente, impossibilitando que facilmente se efectue Benchmarketing à própria organização, ou seja, a comparação dos concorrentes face às melhores práticas do sector.

O Posicionamento envolve então a performance de diferentes actividades face aos rivais, onde a componente de Inovação é fundamental, e também a aposta no desenvolvimento de actividades similares apresentando diferentes formatos dos concorrentes, onde o Marketing possibilita a diferenciação das percepções apreendidas pela mente dos consumidores.

Atendendo a estes aspectos, torna-se premente para Portugal efectuar uma forte aposta nos dois primeiros estágios de produto, onde os vectores chave deverão assentar na qualificação dos recursos humanos, capacidade inovadora e empreendedora, financiamento e apoio ao investimento, através da maior aposta no capital de risco por parte do sector financeiro, e por ultimo nas acções de Marketing, onde a criação de marcas internacionais é cada vez mais um imperativo para as organizações nacionais.

Para tal aposta vingar teremos de estabelecer trade-offs, abandonando actividades pouco rentáveis ou com fracas perspectivas a médio-longo prazo, ou seja, actividades fortemente assentes na mão-de-obra barata e pouco qualificada, e realocando recursos apostando num novo posicionamento que nos permita aumentar o valor dos produtos / serviços produzidos.

Finalizando, através deste reposicionamento estratégico difícil de ser concretizado num curto espaço de tempo, mas urgente e necessário, poderá ser possível começar a resolver o famigerado problema da produtividade nacional, elevando a riqueza produzida em Portugal.

Sobre o Autor

Bruno Silva

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica de Formador.

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