Reformas melhoram clima de negócios

Setembro 9, 2006 by  
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A Economist Intelligence Unit (EIU) acredita na capacidade do Governo português para implementar na sua totalidade o programa de reformas, sendo essa a principal justificação para a previsão de melhoria do ambiente para os negócios em Portugal durante os próximos cinco anos.

Entre outros factores positivos, esta entidade – responsável pela realização de análises e estudos económicos no grupo a que pertence a revista ‘The Economist’- destaca a melhoria das políticas de apoio ao empreendedorismo privado e à concorrência e um acréscimo significativo da eficácia política, ou seja, da capacidade de uma decisão política gerar os efeitos práticos desejados.

Estas são duas componentes do índice de atracção do ambiente económico em que Portugal – quando se compara o período de 2001 a 2005 com o período de 2006 a 2010 – ganha mais posições face aos outros 81 países analisados em todo o mundo. No ranking global da EIU, Portugal passa do 35.º para a 30.º lugar. Em termos de eficácia política, a classificação passa da 29.ª para a 20.ª posição, enquanto nas políticas de apoio ao empreendedorismo privado e à concorrência se passa da 23.ª para a 22.ª.

No relatório, a EIU diz esperar “um progresso gradual nas reformas estruturais e microeconómicas durante o período considerado (2006 a 2010), o que pode aumentar a atractividade de Portugal”. E justifica, a melhoria esperada na eficácia política nas “reformas em curso para reduzir a corrupção, aumentar a transparência do sistema político e transformar a administração pública”.

Para além disso, a subida de Portugal no ranking das políticas de apoio ao empreendedorismo privado é feita “no pressuposto da continuação dos esforços para reduzir os procedimentos administrativos e de licenças, incluindo o programa Simplex. A EIU elogia a “teimosia” de José Sócrates e diz que, “tendo em consideração a série de medidas já levadas ao Parlamento durante os últimos 15 meses, existe uma boa possibilidade de que a maioria, se não a totalidade, do programa eleitoral do Governo venha a ser implementado durante o período da previsão”.

A análise feita por esta entidade, no entanto, aponta também alguns factores com evolução negativa para os próximos cinco anos. Portugal deverá, de acordo com a EIU, perder posições face a outros países na capacidade de atracção de negócios do seu sistema fiscal, ao mesmo tempo que a conjuntura económica continuará a não ajudar.

Nota do G/M: Bons sinais, embora existam diversos riscos.



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