Organizações em Rede

Por Bruno Silva

Uma organização em rede corresponde à interligação de uma organização, (conjunto de individuos que interagem de forma a alcançar determinadas tarefas tendo um propósito, uma missão em comum) com outras organizações, no sentido de estabelecer parcerias e estreitar sinergias no sentido de alcançar os propósitos a que se propõem. Redes não são organismos com um estrutura organizacional definida e uniforme, normalmente é flexivel fluida plural e descentralizada. Em rede as partes se unem para perseguir os objectivos especificos acordando os principios acordados. As redes permitem a convivencia e o trabalho comum de grupos, individuos e organizações bem diferentes, que não necessitam de alterar as suas posições particulares para actuarem em conjunto. Actualmente uma organização não consegue sobreviver isolada.Cada vez mais é essencial a partilha de informação, de competências, de conhecimento, conseguindo dessa forma maximizar as mais-valias de cada uma das organizações podendo apresentar-se um benefício superior. As organizações actualmente devido às TIC conseguem estabelecer parcerias com organizações em qualquer ponto do mundo, já que o factor territorial deixou de importar. Neste momento através de meios de comunicação moveis, internet, etc pode-se comunicar de uma forma simples e rápida alcançando o conceito de “aldeia global”. No novo paradigma é possivel ter-se um fornecedor da china, no minuto seguinte enviar por e-mail os conteudos necessários para o marketeer no Reino Unido, em seguida falar com o canal de distribuição dos EUA através de Voip, Teleconferencia e muitas outras formas de comunicação digitais.

Naturalmente o conceito de organização em rede está intimamente ligado ao conceito de Sociedade da Informação, que segundo Gouveia e Gaio (2004) “corresponde a uma sociedade que recorre predominantemente às Tecnologias da Comunicação e Informação para a troca de informação em formato digital, suportando a interacção entre indivíduos e entre estes e instituições, recorrendo a práticas e métodos em construção permanente” A organização em rede é possível devido a um uso crescente do formato digital que é possibilitado pelo uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação.

Necessariamente deverá tentar obter-se um equilíbrio entre as tecnologias e a informação de forma a permitir a manipulação, recuperação e uso da informação; organização, representação e visualização da informação; e também combater o excesso de informação. As TIC´s permitem desta forma um aproximar das organizações, tornando-as mais abertas para o meio envolvente e em constante partilha. Obviamente que esta situação afecta também os indivíduos e até as próprias sociedades. Muitas serão as alterações no futuro mas é cada vez mais certo que o futuro será em “rede”.

Sobre o Autor

Bruno Silva

Bruno Silva

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# Coach, Consultor e Formador nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo, desde 2009 na InnovMark, colaborando também com Instituições de Ensino Superior, Entidades de Consultoria e de Formação profissional, Associações Empresariais, onde se incluem projectos geridos pela AEP, IAPMEI, IEFP, CIG, etc.

# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.

# Fundador e Community Manager, desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 70.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.

# Fundador e Community Manager, desde 2013, do “Dish Mob Portugal” que promove o espírito “Dish Mob”, e que está a transformar-se num dos principais movimentos nacionais de promoção do networking e aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo.

– Licenciatura em Gestão pela Universidade do Minho.
– Pós-Graduação em Marketing pelo IPAM – Marketing School.
– Pós-Graduação em Gestão da Tecnologia, Inovação e Conhecimento pela Universidade de Aveiro
– Curso de Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica pela Universidade de Aveiro
– Formações Profissionais em Vendas, Excelência Pessoal, Inteligência Emocional e Criatividade, Gestão do Stress, Organização de Eventos, Comunicação em Público, E-Business para PME´s, e também Pedagógica de Formador.

Rede de alta velocidade vai custar 9,1 mil milhões

Outubro 31, 2006 by  
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In Dn

O investimento na rede de alta velocidade ferroviária, o maior projecto público nacional, vai chegar aos 9,1 mil milhões de euros. Esta soma inclui já o custo de 1,4 mil milhões de euros da totalidade da ligação Porto- -Vigo que o Governo voltou a considerar prioritária e os 7,7 mil milhões de euros para as linhas Lisboa/Porto e Lisboa/Madrid. Este investimento terá de ser realizado até 2015, data prevista para a conclusão da ligação Lisboa/Porto, com maior esforço financeiro a partir do final da década e até 2013 quando o calendário do Executivo diz que estarão prontas as ligações Porto/Vigo e Lisboa/Madrid.

Embora o esquema de financiamento esteja desenhado em traços gerais – 22% de fundos comunitários, 38% de meios libertos (cash-flow) da exploração e 40% de investimento público -, o Governo ainda não explica como vai concretizar esta estrutura de financiamento. Em particular no que toca à componente do esforço público nacional, da ordem dos três mil milhões de euros (praticamente o custo do aeroporto da Ota). Apesar das garantias do Governo de que as linhas têm uma exploração rentável que permite financiar em parte o investimento, a verdade é que as duas empresas ferroviárias (CP e Refer) tinham até 2005 um passivo de 6,2 mil milhões de euros.

De fora destas contas do investimento público fica a linha Porto/Vigo que o ministro Mário Lino diz que vai ter uma engenharia financeira específica. A decisão de avançar já com a linha Porto/Vigo até 2013, depois de em 2005, o Governo a ter deixado de considerar prioritária, condicionando a sua realização a estudos de viabilidade, acabou por ser a principal novidade no mapa da futura rede ferroviária, apresentada ontem no quadro das orientações estratégicas para o sector. Esta ligação, que custará na primeira fase 700 milhões de euros, passa pela modernização da actual infra-estrutura Porto/Braga. Na segunda fase, também estimada em 700 milhões de euros, será construída uma nova linha com travessa polivalente, preparada para a alta velocidade. O objectivo é fazer a ligação, que terá tráfego misto, em 60 minutos, contra os 90 minutos que demora um automóvel.

Mas mais do que novas soluções técnicas, já que o investimento se mantém igual ao previsto em 2003, o relançamento de Porto/Vigo é explicado pela intensa pressão que entidades públicas e privadas do Norte do País e da Galiza fizeram junto do Governo para provar o interesse económico da ligação. Esta boa nova para o Norte surge uma semana depois de o Governo ter anunciado a introdução de portagens nas Scut (auto- -estradas sem custos para os utilizadores) que atravessam esta região.Enquanto não avançam as linhas Aveiro/Salamanca e Faro/Huelva, no Lisboa/Porto ficou finalmente esclarecido que a entrada da rede de alta velocidade se fará pelo Norte da capital. A opção pelo Norte permitiu ainda clarificar as ligações ferroviárias à Ota. Ao contrário do previsto no ano passado, o comboio rápido para os passageiros (shuttle) irá circular no corredor de alta velocidade. Esta solução implica a construção de um ramal da linha de TGV até à Ota. Complementarmente, será realizado um novo ramal para ligar o aeroporto à Linha do Norte e assim assegurar ligações do tipo suburbano na rede convencional.

Nota: Para quando a Rede de “Conhecimento” de Alta Velocidade?

Instituto Turismo Portugal

Outubro 31, 2006 by  
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O Instituto de Turismo de Portugal tem por objecto:

• O apoio ao fortalecimento, modernização e desenvolvimento das estruturas empresariais do sector do turismo;
• A promoção do desenvolvimento de infra-estruturas e investimento no sector do turismo;
• A promoção interna e externa de Portugal como destino turístico.

Instituto Turismo Portugal

Crise na economia portuguesa «acabou»

Outubro 17, 2006 by  
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In Agência Financeira

O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou esta sexta-feira «o fim da crise» em Portugal e disse que a questão agora é a de saber «quanto é que a economia portuguesa vai crescer».

Falando em Aveiro, onde se deslocou para presidir à assinatura de vários protocolos de investimento, Manuel Pinho disse aos jornalistas, citado pela «Lusa», que «a crise acabou» e que se vive um «ponto de viragem» na economia, porque já não se fala «em recessão e em investimento zero».

«O Governo herdou um défice das finanças públicas totalmente descontrolado e cheio de operações extraordinárias, a economia em terreno negativo e o aumento do desemprego», apontou.

«Foram criados 48 mil empregos, no último semestre a taxa de desemprego baixou 10 por cento, a economia está a crescer e o défice das finanças públicas a caminho de ser controlado», fundamentou.

Para o ministro, «o sonho de uma economia mais puxada pelas exportações e não pelo consumo, por empresas portuguesas a vingar na economia global, está-se a verificar».

Manuel Pinho ilustra com a terceira posição no quadro europeu dos países cujas exportações mais cresceram no último semestre, logo a seguir à Alemanha e à Finlândia.

O ministro sublinha que «há sinais da confiança das empresas e de bom ambiente de negócios que atraem o investimento» e, instado pelos jornalistas a comentar a possível construção de uma fábrica da IKEA em Paços de Ferreira, aproveitou para ironizar.

«Foi considerada por Marques Mendes uma fantasia, como folclore e ideia de marketing. Vamos esperar pelo que a empresa tem para anunciar para ver se as palavras de Marques Mendes se confirmam».

Nota: Uma andorinha não faz a primavera. Apesar de certos indicadores positivos a nossa economia ainda apresenta várias fragilidades estruturais, sendo necessário colocar em prática as diversas reformas estruturais anunciadas.

MIT/Portugal: Assinatura do Acordo de Colaboração

Outubro 17, 2006 by  
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In Plano Tecnologico

O Governo de Portugal e MIT assinam acordo para desenvolver a investigação e a qualificação nas áreas da engenharia e da gestãoO Governo de Portugal e o MIT assinaram na quarta-feira, dia 11 de Outubro, um acordo de parceria com a duração de cinco anos, visando desenvolver a investigação e a qualificação nas áreas da engenharia e da gestão.

A cerimónia de assinatura foi presidida pelo Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates, gestores seniores do MIT e dirigentes de instituições Portuguesas.

Esta parceria, que envolverá professores, pesquisadores e estudantes de diversas faculdades de engenharia, ciência e tecnologia de sete Universidades Portuguesas, foi fundamentada sobre um estudo de Julho de 2006 feito pelo MIT, segundo o qual “a excelência identificada nos institutos de investigação portugueses durante o período de avaliação é um estímulo para que o MIT se associe a essas instituições”.

Do mesmo relatório consta que “o comprometimento do Governo de Portugal em reforçar as áreas de ciência e tecnologia e promover colaborações internacionais no âmbito do ensino superior e em ciência e tecnologia tem feito do país um sítio interessante para a realização de investigação e um parceiro significativo para futuras associações na actual economia fundamentada no conhecimento.

A parte do programa vocacionada para a Engenharia será coordenada pela Divisão de Sistemas de Engenharia (ESD – Engineering Systems Division), que tem vindo a cooperar com Portugal no desenvolvimento de sistemas como uma nova área de estudos.
Tom Magnanti, Reitor da Faculdade de Engenharia do MIT disse que “a parceria terá um significante impacto na Europa.” Esta parceria é um avanço estimulante para a colaboração em áreas científicas e tecnológicas críticas para o futuro de Portugal, de importância para o MIT e que terão impacto ao norte da Europa e ao sul do Mediterrâneo.

A vertente de engenharia de sistemas do Programa MIT/Portugal será dirigido pelo Professor Daniel Roos, Director Fundador do ESD, e pelo Professor Paulo Manuel Cadete Ferrão, director do Centro de Inovação, tecnologia e Investigação Política do Instituto Superior Técnico.

Nota: Espera-se que esta iniciativa seja verdadeiramente abrangente. O facto de inicialmente se incluir apenas um grupo restricto de empresas e de universidades acaba por não direccionar esta iniciativa para uma visão agregadora.

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