PME com apoios para todo o ciclo de vida

Outubro 7, 2006 by  
Filed under Notícias

In Publico 03/10/06

Do princípio ao fim. Desde a sua criação até à sua eventual transferência, todo o ciclo de vida de uma pequena e média empresa poderá a aceder a apoios públicos. Para este fim, foi criado o Finicia no início do ano e, brevemente, serão lançados mais dois programas de apoio: o Fincresce e o Fintrans, afirmou ontem Jaime Andrez, presidente do IAPMEI, nas jornadas sobre propriedade industrial, que hoje terminam em Lisboa.

O objectivo destas medidas de apoio é fomentar a inovação. O Finicia foi o primeiro programa a ser lançado e, segundo Andrez, estão já criadas uma dezena de plataformas, faltando as de Lisboa e de Cascais. Estas plataformas, que assentam em protocolos estabelecidos com as universidades, institutos politécnicos, pólos tecnológicos ou agentes de desenvolvimento local, têm como objectivo incentivar cerca de 1300 novos negócios.

Neste mês deverão ser apresentados os outros dois programas. O Fincresce destina-se a apoiar o desenvolvimento qualificado das empresas e a sua internacionalização. Já o Fintrans prevê financiar operações de transmissão de propriedade.

Outro dos projectos que deverá ser anunciado nos próximos dias é a criação de redes de inovação para “incentivar as empresas a fazer a gestão estratégica do seu capital intelectual”, afirmou Carlos Zorrinho, coordenador do Plano Tecnológico. A ideia é aproveitar muitas das estruturas que já existem, como as Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento, os Gabinetes para a Promoção da Propriedade Industrial, os balcões do IAPMEI, entre outras iniciativas, optimizando-as e colocando-as em rede.

“É essencial mudar a base cultural com que olhamos para a iniciativa e o risco, fomentando o empreendorismo”, sublinhou Carlos Zorrinho, durante as jornadas promovidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Para que isso seja possível, a ligação entre as universidades e centros de tecnologia com as empresas tem de ser cada vez mais estreita. “A formação do capital humano em Portugal, ou seja, as qualificações académicas e a formação profissional, tem de ser mais virado para as necessidades das nossas PME”, sublinhou o coordenador do Plano Tecnológico.

Nota: Esperamos que os projectos de financiamento sejam criteriosos, sustentados em competências credíveis, de forma a não se voltar ao tempo dos financiamentos de “Ferraris”.



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