Crise na economia portuguesa «acabou»

Outubro 17, 2006 by  
Filed under Notícias

In Agência Financeira

O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou esta sexta-feira «o fim da crise» em Portugal e disse que a questão agora é a de saber «quanto é que a economia portuguesa vai crescer».

Falando em Aveiro, onde se deslocou para presidir à assinatura de vários protocolos de investimento, Manuel Pinho disse aos jornalistas, citado pela «Lusa», que «a crise acabou» e que se vive um «ponto de viragem» na economia, porque já não se fala «em recessão e em investimento zero».

«O Governo herdou um défice das finanças públicas totalmente descontrolado e cheio de operações extraordinárias, a economia em terreno negativo e o aumento do desemprego», apontou.

«Foram criados 48 mil empregos, no último semestre a taxa de desemprego baixou 10 por cento, a economia está a crescer e o défice das finanças públicas a caminho de ser controlado», fundamentou.

Para o ministro, «o sonho de uma economia mais puxada pelas exportações e não pelo consumo, por empresas portuguesas a vingar na economia global, está-se a verificar».

Manuel Pinho ilustra com a terceira posição no quadro europeu dos países cujas exportações mais cresceram no último semestre, logo a seguir à Alemanha e à Finlândia.

O ministro sublinha que «há sinais da confiança das empresas e de bom ambiente de negócios que atraem o investimento» e, instado pelos jornalistas a comentar a possível construção de uma fábrica da IKEA em Paços de Ferreira, aproveitou para ironizar.

«Foi considerada por Marques Mendes uma fantasia, como folclore e ideia de marketing. Vamos esperar pelo que a empresa tem para anunciar para ver se as palavras de Marques Mendes se confirmam».

Nota: Uma andorinha não faz a primavera. Apesar de certos indicadores positivos a nossa economia ainda apresenta várias fragilidades estruturais, sendo necessário colocar em prática as diversas reformas estruturais anunciadas.

MIT/Portugal: Assinatura do Acordo de Colaboração

Outubro 17, 2006 by  
Filed under Notícias

In Plano Tecnologico

O Governo de Portugal e MIT assinam acordo para desenvolver a investigação e a qualificação nas áreas da engenharia e da gestãoO Governo de Portugal e o MIT assinaram na quarta-feira, dia 11 de Outubro, um acordo de parceria com a duração de cinco anos, visando desenvolver a investigação e a qualificação nas áreas da engenharia e da gestão.

A cerimónia de assinatura foi presidida pelo Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates, gestores seniores do MIT e dirigentes de instituições Portuguesas.

Esta parceria, que envolverá professores, pesquisadores e estudantes de diversas faculdades de engenharia, ciência e tecnologia de sete Universidades Portuguesas, foi fundamentada sobre um estudo de Julho de 2006 feito pelo MIT, segundo o qual “a excelência identificada nos institutos de investigação portugueses durante o período de avaliação é um estímulo para que o MIT se associe a essas instituições”.

Do mesmo relatório consta que “o comprometimento do Governo de Portugal em reforçar as áreas de ciência e tecnologia e promover colaborações internacionais no âmbito do ensino superior e em ciência e tecnologia tem feito do país um sítio interessante para a realização de investigação e um parceiro significativo para futuras associações na actual economia fundamentada no conhecimento.

A parte do programa vocacionada para a Engenharia será coordenada pela Divisão de Sistemas de Engenharia (ESD – Engineering Systems Division), que tem vindo a cooperar com Portugal no desenvolvimento de sistemas como uma nova área de estudos.
Tom Magnanti, Reitor da Faculdade de Engenharia do MIT disse que “a parceria terá um significante impacto na Europa.” Esta parceria é um avanço estimulante para a colaboração em áreas científicas e tecnológicas críticas para o futuro de Portugal, de importância para o MIT e que terão impacto ao norte da Europa e ao sul do Mediterrâneo.

A vertente de engenharia de sistemas do Programa MIT/Portugal será dirigido pelo Professor Daniel Roos, Director Fundador do ESD, e pelo Professor Paulo Manuel Cadete Ferrão, director do Centro de Inovação, tecnologia e Investigação Política do Instituto Superior Técnico.

Nota: Espera-se que esta iniciativa seja verdadeiramente abrangente. O facto de inicialmente se incluir apenas um grupo restricto de empresas e de universidades acaba por não direccionar esta iniciativa para uma visão agregadora.