Plano Tecnológico tem 89% dos 113 projectos em curso

Novembro 30, 2006 by  
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In Jn

Balanço do primeiro ano “é muito bom”, segundo o coordenador Carlos Zorrinho

O Plano Tecnológico foi aprovado em Conselho de Ministros em 24 de Novembro de 2005 com o objectivo de aumentar a qualificação tecnológica dos portugueses e a competitividade das empresas.

Um ano depois, o coordenador Carlos Zorrinho disse à Agência Lusa que 89 por cento dos 113 projectos estão em fase de implementação.

“O balanço da execução [taxa de 89 por cento] é muito bom, mas o verdadeiro balanço é estrutural”, referiu, acrescentando que a ideia política do Plano Tecnológico “começou muito antes de este ser aprovado”. Agora “o grande desafio é manter as medidas em execução”.

Segundo o balanço anual do Plano Tecnológico, “101 das 113 medidas estão em plena execução e 12 estão em fase de preparação”, estando algumas delas a aguardar o próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013 para avançar.

“O Plano Tecnológico venceu como uma ideia política” e os portugueses estão agora “a discutir o futuro e não o passado”, sublinhou o coordenador.

Por isso, o “Plano tem de ser credível”, defendeu, acrescentando que duas das grandes metas é “fazer chegar as tecnologias a mais gente, fomentando a literacia e o acesso à Internet, e melhorar o sistema de inovação“, um assunto que será hoje debatido com o conselho consultivo do Plano.

Questionado sobre os projectos mais emblemáticos do Plano Tecnológico desde a sua criação, Carlos Zorrinho citou a banda larga em todas as escolas, “uma forte aposta na infra-estruturação”, as Novas Oportunidades, que atribuíram a 284841 portugueses diplomas de competências básicas em tecnologias de informação (em 2005 e 2006), a desburocratização com a Empresa na Hora, as parcerias com o instituto MIT e as universidades de Austin e Carnegie Mellon e o InovJovem, que possibilita estágios nas pequenas e médias empresas (PME).

“Estas medidas resumem uma boa parte da acção do Plano Tecnológico”, defendeu Carlos Zorrinho.

Marca na Hora alargada a 44 pontos em todo o país

Novembro 30, 2006 by  
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In Tek

A utilização do serviço Marca na Hora passou a estar disponível em todo país. Depois de um período experimental durante o qual só era possível ter acesso a esta funcionalidade num conjunto restrito de localizações, o serviço é agora alargado a 44 postos de atendimento, os mesmos que permitem criar uma Empresa na Hora.

Em comunicado, o Ministério da Justiça sublinha que o serviço passa assim a chegar a todas as capitais de distrito de Portugal Continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

O mesmo documento informa que a partir de agora todos os novos pontos de criação da Empresa na Hora, a serem constituídos contarão de raiz com este serviço acessório.

A decisão resulta da boa aceitação do serviço durante o seu período experimental.Nesta fase de testes a Marca na Hora estava apenas disponível no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, nos Centros de Formalidades de Empresas de Lisboa e Coimbra, nas Conservatórias do Registo Comercial de Vila Nova de Gaia e de Coimbra.

Empresas podem desenvolver projectos de biotecnologia

Novembro 15, 2006 by  
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In Dn

Há vários projectos e linhas de investigação desenvolvidas por instituições portuguesas na área da biotecnologia que têm interesse para as empresas e indústrias nacionais. Esta é uma das principais conclusões de um estudo promovido pela Cotec (Associação Empresarial para a Inovação) e pela Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento (FLAD) para avaliar o contributo da biotecnologia na produtividade e competitividade de várias indústrias nacionais.

O documento, que vai ser hoje apresentado, analisou cerca de 300 projectos, tecnologias e linhas de investigação desenvolvidas sobretudo em Portugal, mas também no estrangeiro, que têm um potencial de desenvolvimento por parte de empresas portuguesas. Segundo explicou ao DN Arantes e Oliveira, coordenador do estudo, o trabalho decorreu durante quase 12 meses e centrou-se em cinco actividades relevantes da indústria nacional (ambiente, energia, têxteis, floresta e alimentação e bebidas).

Dentro destes sectores, os responsáveis pelo estudo trabalharam directamente com oito grandes empresas nacionais – EDP, Galp, Portucel, Grupo Amorim, Lameirinho, Têxteis Manuel Gonçalves, Efacec e Unicer na identificação e avaliação de projectos ou tecnologias já em desenvolvimento na área da biotecnologia, com potencial para vir a interessar e a ser desenvolvidas pelas empresas. De acordo com Arantes e Oliveira, foram identificados cinco a 10 projectos ou linhas de investigação, todos desenvolvidos em Portugal, que permitiam responder a necessidades específicas das empresas, quer ao nível da resolução de problemas, quer como área com potencial de desenvolvimento para o futuro, como os biocombustíveis, que foram um dos casos analisados.

Estas tecnologias estão a ser de-senvolvidas maioritariamente em instituições públicas ligadas ao meio académico, como as universidades, institutos ou laboratórios do Estado.

Se num estudo piloto foi possível identificar estes projectos, Arantes e Oliveira acredita que num trabalho mais exaustivo será possível encontrar muito mais biotecnologia que esteja a ser desenvolvida a nível nacional e que tenha interesse para a indústria portuguesa, embora seja muito difícil quantificar o potencial associado a esta área de actividade. Embora não existam números rigorosos, o investimento em biotecnologia em Portugal é muito baixo, uma situação que se explica também porque a obtenção de resultados é a médio e longo prazo.

Um dos passos importantes a dar é o de reforçar os canais de comunicação e conhecimento mútuo entre as actividades desenvolvidas a nível académico e o mundo empresarial, já que muitas vezes as indústrias, quando procuram soluções específicas na área das biotecnologias, nem sequer tentam encontrá-las em Portugal, recorrendo logo ao mercado internacional. O que este estudo demonstra é que, muitas vezes, aquilo que procuram já está ou pode vir a ser desenvolvido em Portugal.

Do estudo global resultaram oito propostas específicas de desenvolvimento industrial de uma tecnologia para cada uma das empresas envolvidas e que poderão vir a evoluir para projectos e investimentos concretos.

Território Portugal

Novembro 15, 2006 by  
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Site do Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território

Na área da Gestão e do Marketing a componente territorial começa a assumir uma maior importancia, começando a falar cada vez mais de Sistemas de Informação Geográfica aplicados à Gestão e de Geo-Marketing.

Atendendo a esta área emergente, os conteudos disponibilizados no Site Território Portugal fazem todo o sentido neste contexto, e qualquer estratégia terá necessáriamente que ter em conta esta componente.

Território Portugal