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Excelência e Meritocracia

Por Adelino Cunha

Num momento de viragem na nossa economia e em que grandes desafios se apresentam aos portugueses, integrados numa economia cada vez mais global, importa aprender com o melhor de outros e parar de repetir os mesmos erros.

Gostava de chamar a atenção para o foco enviesado que se continua a dar aos Recursos Humanos nas organizações, utilizando mecanismos artificiais de incentivo e motivação, muitas vezes enquadrados nos programas de avaliação de desempenho e nos sistemas de incentivos, descurando-se a parte mais importante que é a pessoa. Deve ser investido mais tempo e esforço, com qualidade, na detecção das necessidades reais das pessoas e das organizações, de forma a criar planos ajustados de satisfação das mesmas, e projecção de níveis superiores de desempenho.

Fico às vezes com a sensação de que se pretende “motivar e reconhecer por decreto”.

Nos contactos que mantenho noto muita descrença nas intenções dos líderes, porque os liderados não “vêem” nesse líderes o exemplo a seguir.
– Como se pode estimular e motivar a excelência e o elevado desempenho nas escolas, se os alunos que se esforçam para tirar notas elevadas, vêem professores a fazerem o mínimo, para não terem trabalho de justificar notas negativas, até sobem as notas dos que devem ser penalizados, prejudicando quem dá o máximo?
– Como se pode pretender melhorar a justiça se quem nela trabalha muitas vezes dela se aproveita e não a aplica a si próprio?
– Como se pode esperar alterar o valor de reformas de mais de 5000 Eur mensais, quando quem o decide é quem delas vai auferir e não faz por dar o exemplo?
– Como se pode pretender implementar a meritocracia nas organizações se os líderes não dão o exemplo ?

Outros países já aprenderam que, se queremos tornar-nos excelentes e apostar decisivamente numa cultura de mérito e melhoria contínua, temos de dar o exemplo, todos, mas em especial quem mais responsabilidade e visibilidade tem. Como dizia Rockefeller – “Quem está no topo da hierarquia é o que tem mais responsabilidades e o que tem menos direitos.”.

Adelino Cunha é um orador motivacional, escritor, empresário e coach certificado internacionalmente pelo ICC. Além de proferir palestras e dar consultadoria em Alto Desempenho em empresas, ensina em diferentes pontos do mundo como implementar o Condicionamento para o Sucesso nas vidas das pessoas e nas organizações. Adelino Cunha faz Coaching de Alto Desempenho com empresários, atletas, estudantes e profissionais de vários ramos.

Portal da Empresa

O Portal da Empresa, pretende tornar-se num canal privilegiado de relacionamento das empresas com a Administração Pública ao longo de todo o seu ciclo de vida. O Portal divide-se em quatro grandes áreas que reportam ao tradicional ciclo de vida empresarial: Criação, Gestão, Expansão e Extinção. Em cada uma delas, os empreendedores e demais interessados poderão encontrar um conjunto variado de informações recolhidas nos mais de 100 prestadores de serviços da Administração Pública. Desta forma, o Portal da Empresa tem por objectivo minimizar os passos para execução das obrigações do empresário, disponibilizando a realização de um grande número de serviços a partir da Internet e evitando a sua deslocação às entidades competentes. O Portal da Empresa conta com a parceria do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI).

Portal da Empresa

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Na actualidade científica, cientistas propõem estratégia para baixar preço de remédios e investigações sugerem que a Zona da memória no cérebro também permite imaginar futuro.Na área da inovação a Capital de risco do BES procura empresas de tecnologia e Diogo Vasconcelos, um talento digital será Um português entre os melhores ingressando na Cisco Systems. A inovação regional aparece também em destaque, e em Penela o Programa de Inovação já foi apresentado tendo como grandes apostas o Turismo, produtos locais e energias.Têm surgido também novas estratégias de Marketing no mercado. Agora existem

saldos de casas pela primeira vez em Portugal e é criada outra operadora aérea de baixo custo, tentando captar a atenção do mercado pelo preço. Mais um sinal da crise em que vivemos. Mas por outro lado pretendemos captar a atenção das classes altas do estrangeiro, já que o Governo quer aumentar oferta de topo no Algarve em 50 por cento.Na tecnologia, uma das áreas que Portugal deverá apostar cada vez mais, soube-se que a cidade de Famalicão quer apostar na Informática para dez mil até 2010, e a Sapo ADSL atinge 100 mil facturas electrónicas. Lá por fora uma Empresa transforma automóveis em hotspots e a Electrolux apresenta sapatos que aspiram. Bill Gates propõe a ‘casa do futuro’, um lar totalmente conectado, e vêm ai as novas invenções de Steve Jobs.Em termos económicos segundo a OCDE as

Políticas actuais da União Europeias são insuficientes para reduzir dívida pública e no nosso caso a Dívida pública portuguesa vai aumentar até 2010. Por cá as Empresas portuguesas com elevado risco de incumprimento dos pagamentos e a Yazaki Saltano dispensa 533 colaboradores. Por essas e outras razões as Pessoas sorriem cada vez menos nos jornais.De forma a inverter esta tendência é necessário mais empreendedorismo, e a Universidade do Porto lança aulas grátis para os seus alunos de forma a saberem passar Da Ideia ao Negócio. Ideia interessante que deveria ser replicada nas restantes universidades e escolas profissionais. Recentemente soube-se que o Governo aprovou pacote de 11 projectos na região Norte num total de 169 milhões de euros.

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A actualidade na área da Inovação fica marcada pelo lançamento de Novas Tecnologias ao serviço do ensino em Abrantes, iniciativa muito interessante visando a integração das crianças na sociedade da informação. No Brasil, Lula promete programa de incentivo à produtividade visando um “amplo programa de incentivo à produtividade das empresas brasileiras, facilitando a importação de equipamentos, melhorando a qualidade dos tributos, favorecendo o acesso à tecnologia da informação, apoiando a inovação e estimulando a integração empresa-universidade”. Pela China soube-se que cientistas conseguiram com que Porcos geneticamente modificados brilhem no escuro. Ainda não é desta que poderemos vê-los a andar de bicicleta, mas pelo menos já poderemos vê-los a brilhar.Ao nível do tema Internacionalização, a Mundial Seguros vai expandir-se por África enquanto que o consórcio de Soares da Costa vai construir o metro de Telavive. Estas notícias são muito interessantes e demonstram o dinamismo das empresas portuguesas na senda internacional. Tal atitude é extremamente importante já que por outro lado as exportações chinesas de automóveis duplicaram em 2006, e atendendo a este cenário, as empresas portuguesas deverão adaptar-se cada vez melhor ao mercado globalizado.Mas por outro lado o dinamismo das empresas estrangeiras também é essencial para o desenvolvimento da economia nacional, ao nível de Investimento directo estrangeiro, principalmente se esses investimentos forem projectos de alto valor acrescentado, como por exemplo é o caso do

Megaprojecto de 350 milhões da Pescanova que avança com apoio do governo, e do El Corte Inglês que quer continuar a investir em Portugal.Ao nível das finanças do nosso país, nota-se um crescente dinamismo na obtenção de receitas a contribuintes, que normalmente não pagavam o que deveriam pagar. Soube-se que a PJ e o Fisco detectaram 400 restaurantes com fugas ao IVA e IRC no valor de 50 milhões de euros e que a partir de agora o fisco começou a penhorar créditos sobre entidades públicas.Ao nível dos empréstimos de habitação a situação está mais complicada para as famílias portuguesas, que vêem a

Bonificação no crédito à habitação ser reduzida, e os custos com crédito à habitação subir devido ao aumento das taxas de juro. No caso do sector da construção, 2006 foi para esquecer, e 2007 começa sem grandes esperanças, enquanto que o mercado automóvel caiu 4,8% no último ano. Esta situação acaba por ser o reflexo da crise generalizada e do menor investimento em bens de elevado valor por parte das famílias portuguesas.Mas se para muitos sectores a situação tem-se agravado, para outros tem melhorado. Em termos bolsistas, 2006 foi um ano de fortes valorizações nas principais bolsas europeias, permitindo que os administradores das empresas do PSI-20 ganhem 80 milhões na bolsa, devido às acções das empresas que gerem.

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