Crise financeira e prazos de pagamento do estado

Julho 11, 2008 by  
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Acesso ao crédito mais difícil para as empresas

“Maiores dificuldades de acesso ao crédito, sobretudo para as pequenas empresas, taxas de juro mais altas e maior pessimismo relativamente à conjuntura económica actual e à sua evolução são alguns dos traços que se desenham no panorama da actividade empresarial este ano. Ainda assim, seis em cada dez empresas tencionam manter o investimento neste ano.

O custo e o acesso ao crédito estão bem mais caros e difíceis, muito particularmente para as micro empresas”, afirmou o presidente da Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP-CE), José Rocha de Matos, durante a apresentação do Inquérito à Actividade Empresarial (IAE).””

AIP considera “inadmissível” atraso de pagamentos do Estado às empresas

“É inadmissível que o Estado e as autarquias paguem a mais de 120 dias”, afirmou hoje o presidente da Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP-CE), Jorge Rocha de Matos, durante a apresentação do Inquérito à Actividade Empresarial (IAE) de 2008.”

Estando a concessão de crédito mais dificultado por parte da Banca, as empresas viram-se para o Estado, que por norma tem sido mau pagador. Será que esta crise irá levar a novos mecanismos que, de uma vez por todas, resolvam o problema dos atrasos de pagamento do Estado ao sector privado?

E a área do Empreendedorismo Inovador? Atendendo ao risco associado, irá ver os fundos restringidos?

Tomada de Posição – Estado da Nação – SEDES

Julho 9, 2008 by  
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Associação para o Desenvolvimento Económico e Social

Conclusão

A evolução económica e a sombra das eleições são um teste ao Governo e à sinceridade com que iniciou reformas cruciais para o País. Para além do mercado de trabalho, da saúde e do ensino, outras áreas existem que merecem atenção. Contudo, são áreas onde as reformas foram, na sua maioria e infelizmente, pouco relevantes, pelo que não há perigo de travagem ou regressão. Em particular, a Justiça e a Segurança são áreas em que, para além de ajustamentos pontuais, não houve qualquer programa de reformas claramente assumido pelo Governo. Mas as insuficiências permanecem e são graves.

Não deixa de ser verdade que exactamente no momento em que o Governo inicia uma aparente suspensão do processo das reformas, a opinião pública parece voltar-se contra ele. Coincidência ou causalidade, nunca saberemos, mas os sacrifícios feitos por todos não podem, nem devem, ser desperdiçados.

Como salientámos no início do ano, a Democracia representativa não se esgota nos partidos; mas será deficiente e com custos altos para o país sem partidos políticos fortes,  renovados e responsáveis.

É em nome de todos os portugueses, particularmente dos mais vulneráveis, que se exige um Estado exemplar nas suas relações com o cidadão, forte e independente, para ter a capacidade de levar até ao fim as mudanças necessárias.”

Relatório Integral

Compromisso Portugal – O Estado da Governação

Julho 8, 2008 by  
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O Estado da Governação em Julho de 2008

Sumário

“Não é previsível que o objectivo principal do Governo seja alcançado na presente Legislatura: a convergência da economia portuguesa para a média europeia, através de um crescimento económico significativo e com maior coesão social.

O mais positivo no desempenho do Governo face ao seu programa: A consolidação orçamental, a contenção na segurança social, algumas mudanças na educação e justiça.

O menos positivo no desempenho do Governo: O atraso na reforma do Estado e da Administração Pública, o intervencionismo nas empresas e nos mercados, o não estabelecimento de um enquadramento atractivo da competitividade empresarial e do investimento.

A VISÃO E POLÍTICAS DE QUE O PAÍS PRECISA: A orientação para o cidadão. Uma verdadeira igualdade de oportunidades. Um novo modelo social. Um enquadramento atractivo da competitividade empresarial. Um novo papel, organização e actuação do Estado. Uma sociedade verdadeiramente democrática, aberta e flexível.”

Relatório Integral