A crise económica

Abril 9, 2009 by  
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Economia britânica só deverá recuperar em 2012

“A economia da Reino Unido não vai conseguir recuperar da crise económica antes de 2012, avançou hoje o instituto de estatística do país. Estas previsões surgiram na mesma altura em que foi conhecido que a economia da região contraiu 1,5% nos primeiros três meses do ano.” In Jornal de Negócios


Universidade Católica afasta cenário de recuperação rápida na economia nacional

“No curto prazo, a economia nacional dificilmente conseguirá retomar taxas de crescimento elevadas, pelo menos de uma forma sustentada, como ficou patente na frágil retoma de 2006 e 2007″. O cepticismo sobre a evolução próxima de Portugal é assumido pelo núcleo de estudos de conjuntura sobre economia portuguesa (NECEP) da Universidade Católica.” In Jornal de Negócios


Católica estima recuo de 3,2% do PIB no primeiro trimestre

“Segundo a previsão da Universidade, a contracção da actividade em Portugal nos primeiros três meses de 2009 será, em termos homólogos, a maior dos últimos 30 anos.” In Expresso


Retoma só em 2010

“O Banco Central Europeu continua a acreditar numa retoma económica na Zona Euro em 2010, depois de um início de 2009 que terá sido “muito fraco”, segundo o boletim mensal.” In JN


Exportações caem quase 30% em Janeiro

“As exportações portuguesas caíram 28,6 por cento em Janeiro deste ano em comparação com o período homólogo de 2008, enquanto no mesmo período, as importações também sofreram um recuo de 26,5 pontos percentuais, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).” In Correio da Manha


Os cenários pessimistas de há alguns meses atrás estão-se a confirmar. Portugal, a Europa e o Mundo encontram-se mergulhados numa das piores crises económicas das últimas décadas, colocando as empresas numa situação dificil perante o mercado recessivo.

Previsões de melhoria? 2010 a 2012.

Mitsubishi antecipa-se à concorrência

Abril 7, 2009 by  
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miev

O construtor nipónico vai colocar à venda, no Japão, um dos veículos eléctricos mais avançados da actualidade: o i-MIEV .

O Pólo de Competitividade e Tecnologia (PCT) das indústrias da mobilidade tem como objectivo criar uma base de coordenação de actores e iniciativas associados às indústrias do sector. Envolve um conjunto alargado de empresas nacionais e estrangeiras (fornecedores e construtores), associações empresariais, centros de investigação e desenvolvimento mais inovação (I&D+I) e instituições de suporte, em torno de uma entidade proponente responsável pela gestão e dinamização da parceria, tarefa assumida pelo CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na indústria Automóvel).

Na qualidade de entidade gestora do PCT das indústrias da mobilidade, o CEIIA-PP (parcerias público-privadas) é responsável pela gestão e coordenação dos eixos e actividades, bem como das actividades de suporte do plano de acção, cujas grandes linhas foram apresentadas, esta semana, nas instalações daquele centro. A governação do PCT apresenta duas vertentes fundamentais: a coordenação dos actores internos ao próprio grupo e a articulação deste com os outros stakeholders do novo cluster.

A estratégia e eficiência colectiva do PCT das indústrias da mobilidade abrange um diferenciado número de empresas construtoras e integradoras. No caso do automóvel, a VW Autoeuropa, a PSA Peugeot-Citroën, a Mitsubishi Fuso Truck Europe, a Toyota Caetano e a VN Automóveis, bem como novos projectos associados, como o Zero Emission Mobility da Renault-Nissan. No caso da aeronáutica, investimentos como os da Embraer e da AgustaWestland. E no caso da ferroviária, o potencial consórcio para a alta velocidade.

O cluster agrega, igualmente, fornecedores de serviços e de componentes, reunindo uma vasta amplitude de sectores industriais (metalomecânica, metalurgia, polímeros, têxteis, electrónica e sistemas); empresas da área da energia e novas motorizações; e tecnologias de informação. Encontram-se entre estas empresas alguns dos maiores grupos mundiais e nacionais de média dimensão, suportados por uma ampla base de PME e respectivas associações (AFIA, Fiapal, ACAP, PEMA e AEP). A estrutura e suporte técnico e tecnológico integra universidades, centros de I&D (PIEP, INEGI, IN+) e de intelligence (Inteli), contando ainda com actores de políticas públicas, como o IAPMEI e a AICEP.

“O plano de acção foi inteiramente concebido envolvendo a indústria, no sentido de promover fusões e aquisições que reforcem a sua capacidade competitiva”, frisa José Rui Felizardo, administrador do Inteli.

Assim, o referido plano assenta em quatro eixos de intervenção – capacitação técnica, tecnológica e organizacional; indução de novos perfis de especialização industrial e tecnológica; intelligence para as indústrias da mobilidade; e promoção, internacionalização e atracção de novos investimentos -, estruturados no conjunto de projectos designados como ‘âncora’ e outros de carácter complementar.

Entre as medidas que já se iniciaram em Fevereiro e Março de 2009, destaque para os projectos ‘âncora’ do Eixo 1: competitividade e inovação nas cadeias de fornecimento da indústria automóvel em torno da VW Autoeuropa, com a duração de 18 meses e um orçamento de €500 mil, envolvendo o CEIIA, 20 empresas e outras entidades; o REMobi (Rede de Excelência para a Indústria da Mobilidade), igualmente por 18 meses e um orçamento de ¤600 mil; eficiência energética na indústria automóvel, com um prazo de 18 meses e um orçamento de ¤500 mil, a cargo da Inteli e de 20 empresas; e a plataforma de investigação, desenvolvimento e engenharia aeronáutica, com a duração de seis anos e um orçamento de €15 milhões (para os primeiros dois anos), aplicados pelo CEIIA, a AgustaWestland e outras empresas do sector.

São exemplos de projectos complementares, os que dizem respeito à formação avançada de recursos humanos e I&D em áreas consideradas prioritárias para a indução de novos perfis industriais e tecnológicos.

In Jornal Expresso

A “indústria” da eficiência energética poderá ser um dos maiores motores económicos das próximas décadas. A nível internacional já se está a verificar uma corrida por parte dos grandes construtores automóveis, no sentido de apresentar soluções de transporte “ambientais”.

Em Portugal também existem iniciativas interessantes como o Pólo de Competitividade e Tecnologia (PCT) das indústrias da mobilidade que poderá ter um papel importante a desempenhar neste sector.

Equipas podem dificultar inovação

Abril 4, 2009 by  
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Você acredita no consenso que duas ou mais pessoas pensam melhor do que uma?

Eu também. Mas saiba que isto nem sempre é verdade.

Um estudo, apresentado na semana passada por duas pesquisadoras americanas, mostra que equipes tendem a discutir e compartilhar informações que já são do conhecimento de seus integrantes, o que as tornam superficiais e pouco inovadoras.

As pesquisadoras, Jessica R. Mesmer-Magnus, da Universidade Wilmington, da Carolina do Norte e Leslie A. DeChurch, da Universidade da Flórida Central, dos USA, analisaram dados coletados nos últimos 22 anos. Ao todo foram pesquisadas aproximadamente 4.800 equipes e 17.200 pessoas em diferentes empresas.

“Muitas vezes as equipes não são tão eficazes porque ficam presas no que já sabem e acabam repetindo a mesma coisa, ao invés de repensarem o estabelecido ou criarem algo que realmente possa ser mais valioso para a empresa”, disse a profª. Mesmer-Magnus.

As pessoas tendem a compartilhar as mesmas informações porque assim sentem-se mais capacitadas, inteligentes e no controle. E quando trabalham muito tempo juntas acabam adquirindo forte senso de identificação, e se deixam levar pelo conhecimento comum do grupo ao invés de buscarem novas possibilidades.

Segundo o estudo, as equipes que gastam mais tempo compartilhando novas informações têm melhores resultados em suas atividades, e os seus integrantes ficam mais engajados quando estimulados a apresentar soluções melhores do que as consensuais.

A professora Mesmer-Magnus alerta que as equipes que falam muito sobre si mesmas não estão necessariamente compartilhando informações úteis, e que dificilmente atingirão bons resultados. O mais importante é saber sobre o que estão conversando do que com qual freqüência, especialmente em tempos de crise, que quando inseguras as pessoas tendem a concordar com tudo apenas para manter seus empregos.

Penso que as novas mídias (wikis, blogs, sms, instant messengers, podcast, etc.) podem trazer grandes benefícios para empresas, principalmente em projetos que exigem colaboração. O fato é que ao compartilhar informações e opiniões online, as pessoas ficam menos presas às questões hierárquicas, e o status quo nem sempre é percebido como crucial. Sem contar que nesses ambientes as pessoas ficam livres para pesquisar e dar suas opiniões sem o medo de ver uma cara feia bem ao lado, o que estimula a quebra de paradigmas e potencializa a inovação.

E então, em que pé anda sua equipe?

In Blog HSM

Post interessante sobre as equipas colaborativas, e sobre a necessidade de flexibilizar e disseminar a comunicação entre as pessoas.

Chip de grafeno poderá atingir 1.000 GHz

Abril 3, 2009 by  
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Se alguém duvida do potencial do grafeno para revolucionar a eletrônica, basta ver que esse material já foi utilizado para demonstrar os melhores transistores já fabricados, aí incluídos o mais rápido, o menor e o mais fino desses componentes que são a base de toda a eletrônica.

O grafeno é um material feito unicamente de carbono, com apenas um átomo de espessura, dispostos em um formato que lembra uma tela de galinheiro. Uma folha de grafeno enrolada resulta em um nanotubo de carbono.

Chip de grafeno

Agora, pesquisadores do MIT deram um passo adiante e fabricaram um chip experimental de grafeno. Embora ainda feito em escala de laboratório, o chip de grafeno demonstra a possibilidade do uso do material com as tecnologias padrão da indústria de semicondutores.

Segundo os pesquisadores, um chip de grafeno poderá estar disponível industrialmente em um ano ou dois.

Multiplicador de frequência

O chip de demonstração é um multiplicador de frequências, um dispositivo largamente utilizado em sistemas de comunicações de rádio e outras aplicações sem fio.

Um multiplicador de frequências é um dispositivo capaz de receber um sinal elétrico de determinada frequência – por exemplo, o sinal de clock que determina a velocidade de funcionamento dos processadores – e produzir um outro sinal que é um múltiplo desse sinal de entrada.

Os atuais multiplicadores de frequência exigem múltiplos componentes eletrônicos, o que gera sinais de saída com ruídos, que exigem filtros e consomem muita energia.

Chip de 1.000 GHz

O chip de grafeno, por sua vez, utiliza um único transístor e produz um sinal de saída limpo que dispensa os circuitos adicionais de filtragem.

“É muito difícil gerar altas frequências, acima de 4 ou 5 gigahertz, mas a nova tecnologia de grafeno poderá levar a sistemas viáveis na prática na faixa de 500 a 1.000 gigahertz,” diz o professor Tomás Palacios, que ajudou a desenvolver o chip.

Na sua primeira versão, o chip de grafeno gera frequências que são o dobro da frequência de entrada. Mesmo neste estágio, contudo, eles podem ser colocados em série para produzir frequências de saída muito mais altas do que as que são possíveis atualmente.

In Inovação Tecnológica

Um processador dos mais avançados ronda actualmente os 3 a 4 GHz. Se o grafeno permitir aumentar em 25 vezes a capacidade actual de processamento dos computadores, poderemos assistir a uma enorme revolução ao nível da complexidade e performance das aplicações que poderão passar a ser utilizadas, e que actualmente apenas são possíveis em filmes de ficção científica.

Com esta inovação tecnológica, a sociedade do conhecimento passará para outro patamar.

Skype vai lançar serviço para iPhone e BlackBerry

Abril 2, 2009 by  
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skype_logo

A Skype, divisão de telefonia via Internet do eBay, está planejando lançar seu serviço para usuários do iPhone na terça-feira e para o BlackBerry em maio, como parte de esforço para se expandir além dos computadores.

A Skype vem batalhando para colocar seu serviço em operação nos celulares avançados mais populares com o objetivo de expandir-se para além dos mais de 400 milhões de usuários atraídos até agora à empresa pelo computador.

Scott Durchslag, vice-presidente de operações da Skype, disse que tem grandes esperanças para o sucesso do software no iPhone, da Apple.

“O pedido número um que recebemos dos usuários era tornar o Skype disponível no iPhone. Existe uma demanda reprimida”, disse Durchslag em entrevista antes da feira de tecnologia móvel CTIA, em Las Vegas, onde a Skype planeja lançar o serviço na terça-feira.

Em maio, será lançado o Skype para os aparelhos BlackBerry, da Research in Motion, que popularizaram o uso de email em celulares. A empresa também já anunciou o Skype para celulares da Nokia e para os aparelhos que utilizam o Android, o sistema operacional do Google para celulares, e o Windows Mobile.

Ben Wood, analista da CCS Insight, diz que os novos aplicativos darão à Skype a chance de reforçar sua posição na telefonia móvel, que é inferior à de sites de redes sociais como o Facebook, Twitter ou MySpace, da News Corp..

Um dos recursos do Skype para o iPhone é permitir que os usuários utilizem números de telefone registrados na agenda do aparelho, o que evita a necessidade de duplicar listas.

“Quer se trate do Twitter, MySpace ou Facebook, o ideal é que esteja integrado à agenda”, disse Wood.

Fonte: Reuters

Comentário I&M: Convergência interessante entre um serviço grátis de chamadas, e alguns dos principais  produtores de telemóveis. Como reagirão as empresas de telecomunicações?

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