Web Marketing: Empresas estão a ficar viciadas nas redes sociais

Março 27, 2010 by  
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As redes sociais estão a transformar-se num meio de eleição para a comunicação das empresas. A facilidade na segmentação do público é uma das razões apontadas para o fenómeno.

A notícia provocou algum espanto, mas foi apenas a confirmação de um fenómeno do qual já se desconfiava: em Março, o Facebook ultrapassou pela primeira vez a Google, sendo agora o site mais visitado nos Estados Unidos. O sucesso desta rede social – que foi considerada a empresa mais inovadora do mundo no ranking anual da revista “Fast Companyé” – não é um fenómeno isolado dentro das redes sociais. E as empresas parecem já o ter percebido.

“As marcas estão sempre à procura da forma mais inteligente de comunicar e é lógico que esbarrem nas redes sociais”, começa por explicar o especialista de marketing do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Pedro Dionísio (que começou a sua apresentação com o vídeo Prometeus – The Media Revolution ).

No Merging 2010 – evento promovido pela Escola de Artes da Universidade Católica do Porto -, houve pelo menos um consenso geral: hoje, o poder está do lado do consumidor. É ele quem decide o que quer e as marcas apenas lhe seguem as pegadas. “Dantes as marcas falavam e os consumidores ouviam, hoje é ao contrário”, conta Pedro Dionísio.

E o responsável pelo “Mercado de Ideias” da PT Inovação, Ricardo Rosado, faz eco: “O consumidor tem tanta informação disponível que não há influência possível sobre ele. Temos que nos unir a ele e deixarmo-nos levar. É aí que ganhamos o consumidor”.


Público segmentado, margem de erro reduzida

As redes sociais transformaram-se num local perfeito para a união e proximidade com o consumidor. A Bydas – empresa portuguesa pioneira em acções de marketing social -, fala das redes sociais não só como um sector estratégico, mas também – e sobretudo – como o futuro do marketing.

Luís Cordeiro, responsável da empresa, explica: “As redes sociais são o local onde o público é mais facilmente segmentado. Por idade, por sexo, por interesses”. Desta forma, a empresa “só investe nas pessoas que quer”, acrescenta. “Se fizermos um anúncio para passar na televisão, no prime-time, o target é muito mais alargado e a margem de erro também. Nas redes sociais reduzimos essa margem de erro quase a zero.”

No final de 2008, a PT investiu 150 milhões de euros em inovação, investigação e desenvolvimento. Foi assim que nasceu o Programa de Inovação OPEN, uma iniciativa transversal a toda a organização, que procura incentivar práticas de inovação entre os colaboradores (são 12 mil). É uma plataforma online, em tudo semelhante ao Facebook ou ao hi5, mas “virada para a geração de ideias”, explica Ricardo Rosado.

“Assenta numa filosofia de mercado de ideias, em que os colaboradores interagem, comentam e investem nas ideias uns dos outros, numa espécie de bolsa com opens, a moeda corrente do mercado. E depois julgam e votam as ideias uns dos outros”.

Para Ricardo Rosado, as potencialidades das redes sociais ainda estão “muito aquém” daquilo que se pode fazer, porque há “alguma incerteza sobre qual o melhor mercado para apostar”. “Fala-se do Crowd Sourcing , redes sociais em proveito das empresas e de Open Innovation , mas há muitas possibilidades”, exemplifica.

Power to the people

“No me gusta la publicidad”. Foi com esta frase que o director criativo da McCann Erickson Barcelona, Jordi Bosch, iniciou o seu discurso. E justifica: é que em alguns casos “as marcas dizem-nos o que fazer, quando fazer, dão ordens”. Agora, “as marcas já perceberam que não têm de falar para as pessoas, mas sim com as pessoas”.

É o afamado “power to the people”, que se ouviu repetidamente nesta edição do Merging. “As redes sociais são uma forma de fazer publicidade mais personalizada e mais educada, são o fim das técnicas de enganar pessoas”, acrescenta Jordi Bosch, que admite que começa a gostar mais de publicidade agora.

Para a descoberta de talento português por todo o mundo, nasceu a rede social The Star Tracker . Tiago Forjaz fala dos três ingredientes – um herói, afinidade com os utilizadores e aspecto diferenciador – que deram vida a esta rede e falou da necessidade de encontrar um “denominador comum” entre as pessoas, mais do que falar das diferenças: “Esse denominador pode ser o talento”.

A Star Tracker vai adoptar um modelo de negócio semelhante ao do LinkedIn: as pessoas têm o talento, as empresas dão o dinheiro.

No ano de 2009, o estudo Netpanel da Marktest contabilizou 3,6 milhões de internautas a navegar a partir de casa em redes sociais, o que corresponde a 87,2% dos internautas nacionais, e, no ano de 2010, prevê-se que o investimento na Internet online cresça 10% (não se sabe ao certo que percentagem caberá às redes sociais).

Na Inglaterra, o investimento em publicidade na Internet já ultrapassou o da televisão, e o responsável da Bydas, Luís Cordeiro, acredita que “em Portugal o investimento em publicidade na Internet vai ultrapassar o investimento na televisão nos próximos três anos”.

“É uma questão das pessoas ganharem consciência da potencialidade deste meio”, justifica.

Fonte: Expresso

Marketing: centros comerciais com crescimento imparável

Março 27, 2010 by  
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Portugal foi o único país da Europa onde a construção de centros comerciais aumentou em 2009. No resto da Europa, a abertura destes espaços registou a maior queda dos últimos 15 anos no ano passado, mas Portugal contrariou esta tendência ao atingir o máximo histórico de área inaugurada.

De acordo com o estudo da consultora Cushman & Wakefield, citado pela Lusa, foram inaugurados 280 mil metros quadrados de novos espaços comerciais no país, distribuídos por nove projectos, dos quais três de expansão ou remodelação de centros já existentes.

Para 2010 a consultora espera ainda novos cancelamentos e/ou adiamentos de projectos ainda em fase de concepção, mas também uma retoma tímida da procura.

Fonte: Agência Financeira

Tecnologia: Registo de Saúde Electrónico para 2012

Março 27, 2010 by  
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Vai permitir a maior mobilidade dos cidadãos entre hospitais, quer sejam públicos ou privados.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou esta quinta-feira, que em 2012 todos os portugueses terão um Registo de Saúde Electrónico – RSE, que lhes permitirá «mover-se tranquilamente» no sistema de saúde, seja qual for o prestador, disse o secretário de Estado aos jornalistas nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

De acordo com este membro do Governo, o RSE «não pode ser o repositório de toda a informação, tem de ser um instrumento fácil de utilizar pelos cidadãos e pelos profissionais, quando, por exemplo, uma pessoa vai a uma urgência num hospital».

O objectivo é criar «um sistema que esteja centrado no cidadão e que permita transitar sem dificuldade nos vários hospitais, públicos e privados», adiantou.

Registo de Saúde Electrónico terá uma definição de áreas consideradas essenciais – os diagnósticos activos, a medicação, as alergias – encontrando-se em estudo a inclusão de outros dados.

Permitirá, «a médio prazo, não só viajar tranquilamente» por Portugal,mas também no conjunto da Europa, disse ainda o secretário de Estado.

Fonte: Tvi24