Marketing: Ryanair insiste em vender lugares de pé nos aviões

Julho 5, 2010 by  
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O avanço da medida estará dependente do regulador da aviação.

A primeira vez que a companhia aérea irlandesa Ryanair lançou a ideia, em 2009, as opiniões dividiram-se entre as vantagens de viajar por valores muito reduzidos e os cépticos que consideram que a medida seria impossível de colocar em prática por questões de segurança. No entanto, Michael O’Leary, presidente da empresa, não desistiu da ideia e insiste em disponibilizar lugares de pé nos aviões, com bilhetes que custarão entre as quatro a cinco libras (4,8 euros a seis euros).

Segundo o britânico ‘Daily Mail’, O’Leary garante que em 2011 vai conseguir vender bilhetes a passageiros que viajarem de pé. O plano da Ryanair é substituir as últimas dez filas de cadeiras por 15 fileiras de ‘assentos verticais’, que manterão o passageiro de pé, preso por cintos de segurança. O protótipo do ‘assento vertical’ é já conhecido e está a ser divulgado no site da companhia irlandesa.

Embora este modelo já tenha recebido a reacção negativa do porta-voz da Autoridade da Aviação Civil britânica, que considera que a companhia terá problemas em colocar esta proposta em prática, tendo em conta que “que está na lei da aviação os passageiros têm de ter cinto de segurança, e por isso de estar sentados”, a verdade é que a pretensão da Ryanair surge numa altura em que se colocam em causa questões de concorrência desleal entre companhias, especialmente ao nível dos baixos preços das viagens.

Comissão Europeia terá uma palavra
De acordo com uma profissional ligado à aviação civil, a pretensão da Ryanair não será um assunto que venha a ser resolvido por cada Estado isoladamente. Terá de ser a Comissão Europeia a tomar uma posição sobre assunto. Isto depois de se fazerem estudos sobre a segurança dos ‘assentos verticais’.

O mesmo responsável alerta que esta proposta da Ryanair pode ser tratada como uma questão próxima do ‘dumping’, devido aos preços baixos praticados. Já que esta é diferente de outras medidas lançadas nos últimos tempos – como a venda de alguns bilhetes a baixo preço para encher os aviões – que deve ser entendida apenas como engenharia financeira.

A Ryanair lançou um inquérito ‘online’ sobre lugares em pé nos seus voos, concluindo que 66% – dos 120.000 passageiros que votaram – optariam por lugares de pé gratuitos. Segundo a companhia avançou na altura, mais de 80 mil passageiros viajariam de pé em voos de uma hora caso a tarifa fosse gratuit. A mesma análise revela ainda que 60% concordaram que aos passageiros de companhias aéreas deveria ser dada a opção de permanecer de pé em voos curtos, tal como sucede em autocarros, comboios e metro.

Fonte: Económico

Economia: Petrogal, Autoeuropa e Soporcel, Maiores exportadoras em 2009

Julho 5, 2010 by  
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A Petrogal, a Autoeuropa e a Soporcel foram as três principais exportadoras nacionais em 2009, segundo dados fornecidos à Lusa pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A Petrogal e a Autoeuropa mantiveram assim as mesmas posições ocupadas no ‘ranking’ de 2008, quando o terceiro lugar era ocupado pela Qimonda, que no ano passado entrou em insolvência.

Na lista da 10 principais exportadoras em 2009 seguem-se Continental Mabor – Indústria de Pneus, a Bosch Car Multimédia Portugal, a Portucel e a Somincor – Sociedade Mineira de Neves – Corvo.

Os três últimos lugares do ‘rankin’ são ocupados pela Peugeot Citroen Automóveis Portugal, pela Repsol Polímeros e pela Visteon Electronics Corporation.

Na comparação com a lista de 2008, o ‘ranking’ do ano passado passou a integrar duas novas empresas: a Visteon Electronics Corporation e a Bosch Car Multimédia Portugal.

Em 2009, abandonaram este ‘ranking’ do INE a Qimonda e a Blaupunkt Auto-Rádio Portugal que, em 2008, ocupavam o terceiro e décimo lugares, respetivamente.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Designer brasileiro inventa impressora 3D de comida

Julho 5, 2010 by  
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Criado pelo designer brasileiro Marcelo Coelho e pelo israelense Amit Zoran, o projeto Cornucopia engloba três aparelhos de inovação tecnológica para a cozinha. Eles são uma impressora 3D de comida, um braço robótico e um mixer. A impressora 3D é chamada Digital Fabricator e utiliza cápsulas cheias de ingredientes para montar a refeição. O usuário escolhe por meio de uma touchscreen o alimento desejado e a Digital Fabricator começa a puxar os ingredientes das cápsulas e moldar o alimento; a modelagem é precisa e a máquina regula temperatura e umidade do alimento, além de ficar conectada à internet.

O braço robótico é chamado de Robotic Chef. Sua tecnologia permite o corte preciso de alimentos com laser, a injeção de temperos com seringas e o cozimento do prato na placa; como se fosse uma chapa. O mixer, chamado Virtuoso Mixer, possui três anéis giratórios repletos de ingredientes e controle de temperatura por termoeletricidade; que pode ser uma alternativa ao se preparar, por exemplo, uma sobremesa. Apesar das opções, ainda não é certeza o tipo de comida que cada equipamento do projeto Cornucopia pode fazer. A Digital Fabricator encontra-se em processo de obtenção de patente, então alguns de seus segredos estão guardados pelos desenvolvedores. O brasileiro Marcelo Coelho atualmente vive em Cambridge, no estado de Massachussetts (EUA), e no momento atende ao programa de PhD pelo Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês), onde fez o seu mestrado.

Fonte: Pequenas empresas & Grandes negócios