Inovação: Combate aos fogos ganha fato “high-tech” português

Agosto 5, 2010 by  
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Criar um fato de bombeiro de “última geração”, capaz de contribuir para uma maior segurança e eficácia no combate aos fogos. É este o objectivo do projecto desenvolvido por um consórcio cem por cento português, que acaba de apresentar os dois primeiros protótipos dos fatos high tech com que pretende equipar os bombeiros portugueses.

Um deles incorpora um sistema electrónico que monitoriza e alerta o utilizador para a temperatura envolvente e os níveis de monóxido de carbono, explicam os responsáveis pelo projecto, classificando a proposta como “uma abordagem totalmente inovadora”.

Este modelo deverá ainda ser testado para optimizar a resistência dos componentes tecnológicos em situações extremas, acrescentam. A outra versão apresenta uma “composição leve, confortável, com uma estrutura multi-camada”, sendo dotada de uma versatilidade que possibilita o seu uso tanto no combate de fogos urbanos como florestais.

modelo dos protótipos

A iniciativa nasce do trabalho de investigação conduzido pelo Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil do Vestuário de Portugal e do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, em parceria com quatro empresas nacionais e o apoio da gigante do retalho Jerónimo Martins (ULJM).

A. Sampaio & Filhos, António de Almeida & Filhos e Lemar são as têxteis associadas ao projecto, que conta também com a participação da empresa de confecção de equipamentos de protecção individual Actijob.

O projecto encontra-se actualmente em fase de avaliação na sequência da candidatura ao QREN, “que poderá contribuir para se atingirem patamares mais radicais de inovação e performance”, avança Vincent Weijers, da ULJM.

Segundo explicou o responsável, a decisão de apresentar a candidatura prende-se com a “dinâmica gerada (…) e as oportunidades de I&D identificadas”, sendo o combate aos incêndios um “assunto de importância nacional”, que “coloca em causa a qualidade de vida dos portugueses e a criação de riqueza da nossa economia, bem como a preservação do património territorial do nosso país”.

Fonte: TeK

Tecnologia: Google proibido de recolher imagens em Portugal

Agosto 5, 2010 by  
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A Comissão Nacional de Protecção de Dados proibiu o Google de recolher imagens em Portugal para o serviço Street View.

A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) considera que não está garantido o anonimato de pessoas e veículos.

O Google anunciou esta semana querer voltar a registar fotograficamente as ruas portuguesas para o serviço Street View, mas a CNPD acha que não estão ainda reunidos os requisitos legais necessários para a publicação on-line das imagens.

A porta-voz da CNPD, Clara Guerra, explicou à Lusa que numa reunião entre a comissão e o Google, a empresa deu garantias de que as imagens de pessoas e de matrículas de veículos disponibilizadas no serviço não permitiriam a sua identificação.

O Google, adiantou, ficou de prestar à comissão informações adicionais sobre a viabilidade técnica de garantir o anonimato nas imagens, o que não se verificou.

Por esta razão e tendo em conta o anúncio recente do motor de busca de que iria voltar a registar fotograficamente as ruas portuguesas para o Street View, a Comissão Nacional de Protecção de Dados notificou a empresa avisando que não estão reunidas as condições legais, uma vez que esse serviço configura um tratamento de dados pessoais.

O Google tem a obrigação de notificar a CNPD previamente a qualquer tratamento de dados pessoais, no qual se inclui a recolha de imagens.

A Comissão refere ainda que os dados pessoais recolhidos no âmbito do serviço Street View são dados sensíveis porque se encontram inseridos na categoria “vida privada”, sendo sujeitos a controlo prévio.

Fonte: Económico

Capital Humano: Portugal é o 9º país onde se trabalha menos horas por semana

Agosto 5, 2010 by  
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No pódio dos que mais trabalham estão o Reino Unido, Áustria, República Checa e Bulgária.

Há 16 que países na União a 27 que trabalham mais horas por semana do que Portugal. É o caso do Reino Unido, Áustria, República Checa e Bulgária.

De acordo com o Labour Force Survey, divulgado esta quarta-feira pelo Eurostat, Portugal trabalha em média 40,2 horas por semana, um valor que está ligeiramente acima da média dos países da Zona Euro, mas abaixo da média dos 27 Estados-membros.

Espanha trabalha 40,7 horas/semana, enquanto os países nórdicos como a Suécia ou Dinamarca ficam abaixo das 40 horas semanais.

É no trabalho em part-time que Portugal cai na lista divulgada esta quarta-feira pelo Eurostat. O gabinete de estatística da União Europeia mostra que, no trabalho parcial, Portugal é o 5º país que trabalha menos horas por semana.

À frente está a Suécia, Hungria e Bélgica, com as mulheres a trabalharem mais horas a tempo parcial do que os homens.

Fonte: Agência Financeira