Marketing: Viagens online representam 25% do total

Setembro 7, 2010 by  
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Uma em cada quatro compras no sector do turismo na União Europeia é feita através da Internet, segundo estimativas de um centro de investigação dinamarquês e da consultora Roland Berger.

As vendas online representam cerca de 25% do total e são responsáveis por movimentos financeiros na ordem dos 70 mil milhões de euros. Há dois anos, a percentagem era de 22,5%, correspondendo a transações na ordem dos 58,4 mil milhões de euros.
Os dados são referentes a 2009 e provêm do Centro de Investigação Regional e Turístico, citados pela consultora internacional Roland Berger, responsável por uma monitorização do Plano Estratégico Nacional do Turismo português. As contas revelam ainda que a taxa de retorno do investimento feito cresceu 21% entre 2006 e 2009.
Esta estatística de evolução de compras online começou em 1998, altura em que se gastou 200 milhões de euros, o que correspondeu a 0,1% das vendas. No documento são ainda referidos os principais critérios de compra online: melhor preço (31%), validação da disponibilidade (17), comparação de preços (16), informação sobre o destino (15) e variedade de escolha e informação adicional como fotografias e vídeo (13).
As denominadas comunidades de viagens online também têm ganho importância para recolher informações e recomendações, uma vez que o consumidor confia mais noutros consumidores, cita ainda o documento da Roland Berger.
Nos fóruns portugueses também se podem ler experiências e conselhos como, por exemplo, a pergunta feita por Miguel no site da “Volta ao Mundo” sobre vantagens e desvantagens de se tornar um turista ‘via’ online. Pedro Azevedo responde que as agências podem apresentar pacotes que compensam mas, quando se quer algo mais “pessoal”, como combinação de destinos, dificilmente os preços da Internet são mais baratos, embora possa dar “trabalho a organizar”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Economia paralela totaliza 19,7% do PIB

Setembro 7, 2010 by  
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A economia paralela representa em Portugal 19,7% do PIB oficial, o que equivale a 33,56 mil milhões de euros, ou seja, o dobro do maior défice orçamental alguma vez registado em Portugal.

De acordo com um trabalho do professor austríaco Friedrich Schneider, com vários estudos realizados neste tema e que analisou 21 países da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Económico, em 2010 a Grécia é o país com maior peso da economia informal (25,2%) seguida da Itália e da Espanha, com 22,2% e 19,8%, respetivamente.
Portugal surge no quarto lugar, com a economia paralela a representar 19,7% do PIB oficial, acima da média de 14% dos 21 países da OCDE analisados por Schneider. A confirmar-se a previsão do Governo de que a economia vai crescer este ano 0,7%, com o PIB a atingir 170,4 mil milhões de euros, a economia paralela representará 33,6 mil milhões. Este valor equivale a dois défices orçamentais de 2009 quando foi atingido o mais alto valor de sempre, de 15,5 mil milhões de euros.
A economia paralela, não registada ou informal, designa as atividades que não são declaradas, que fogem ao pagamento de impostos e que, por essa via, não são refletidas aquando da contabilização do PIB.
Nos primeiros anos desta década, segundo Schneider, a economia paralela perdeu peso em Portugal, passando dos 22,7% do PIB em 1999/ 2000, para 18,7% em 2008, uma tendência que o autor atribui “ao crescimento da economia oficial”. Já desde 2008 e até 2010, a economia paralela terá crescido um ponto percentual, de 18,7 para 19,7%.
O ministro da Economia, Vieira da Silva, disse que a economia paralela tem a vantagem de “dar emprego às pessoas”, mas sublinhou a fragilidade dessa situação, considerando normal que esta prática aumente em tempos de crise. Porém, considerou que, em Portugal, “o aumento não é significativo”, disse o governante.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Um quarto do mercado dos combustíveis já escapa às grandes petrolíferas

Setembro 7, 2010 by  
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As grandes superfícies e alguns operadores independentes vendem combustíveis mais baratos que as gasolineiras tradicionais.

Não há margem para dúvidas. Os supermercados e alguns operadores independentes das grandes petrolíferas oferecem os combustíveis mais baratos, em qualquer um dos 18 distritos do continente. Sem excepção.

Uma máxima que é válida para o gasóleo, gasolina 95 ou gasolina 98. Intermarché, Jumbo, Ecomarché, Feira Nova, Pingo Doce ou E. Leclerc, juntamente com alguns operadores independentes, estão no topo desta lista. E o resultado da agressividade desta estratégia comercial está à vista.

Os grandes grupos de distribuição reclamam uma quota de mercado que atinge já os 15%. Um patamar que os coloca ao nível de petrolíferas, como as espanholas Repsol ou a Cepsa.

Segundo o Diário Económico apurou, a Repsol registava, no final de 2009, em termos de volume, uma quota de mercado idêntica à dos supermercados e muito próxima da BP, que surge com 17%. Quanto à CepsaTotal ficava-se pelos 8%. A maior distância aparece a Galp, com 35%, apesar da queda registada face aos 41%, obtidos em 2008.

Mas a nova relação de forças não se fica por aqui. Se aos supermercados se somarem os operadores independentes, há uma fatia de 24% do mercado que já se encontram fora das esferas das grandes petrolíferas, a qual, em 2007, não ia além dos 15%, reflectindo uma tendência que promete ter vindo para ficar. Mudança para a qual foi decisiva a política de preços dos supermercados.

Fonte: Económico