Inovação: Criada primeira Rede de Economias Criativas

Setembro 9, 2010 by  
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro aprovou a candidatura de nove milhões de euros da primeira Rede de Economias Criativas criada a nível nacional, revelaram os municípios que compõem a rede.

“Temos investimentos de um total de nove milhões de euros que vamos desenvolver associados aos eixos da criatividade, empreendedorismo e educação criativa”, afirmou à agência Lusa Telmo Faria, presidente da câmara de Óbidos, que lidera a rede.

Um dos projectos a desenvolver passa por investir meio milhão de euros na criação entre os vários parceiros de um canal de televisão, cujos conteúdos são produzidos pelos alunos das escolas de cada um dos concelhos abrangidos, criando assim uma rede de escolas criativas.

“Queremos estimular a criatividade através da multimédia”, sublinhou o autarca.

Entre os vários investimentos, destacam-se também projectos que estimulam o empreendedorismo entre os cidadãos e que apoiam a fixação de indústrias criativas nos concelhos pertencentes a esta Rede das Economias Criativas.

“Queremos que a criatividade seja o motor de desenvolvimento destes municípios, por isso queremos estimular a criatividade e o empreendedorismo logo a partir das escolas”, disse.

A Rede Portuguesa das Economias Criativas é composta pela Fundação Bissaya Barreto e pelos municípios de Óbidos, Guimarães, Montemor-o-Velho, Tondela, Montemor-o-Novo e Seia, entre os quais existem projectos comuns orçados em 2,5 milhões de euros de investimento.

“Estamos a preparar o modelo de gestão, que vai passar pela constituição de uma associação para gerir os projectos”, adiantou o autarca social-democrata.

Os parceiros da rede têm até Dezembro de 2013 para concretizar todos os investimentos previstos.

A rede resulta da necessidade dos municípios em encontrarem formas inovadoras de gestão pública e de planeamento conjunto de estratégias de inovação e criatividade.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Mais fácil pagar contas e receber facturas a partir de casa

Setembro 9, 2010 by  
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Novo serviço de «homebanking» permite armazenar facturas electrónicas e agendar pagamentos. Está disponível para empresas e particulares.

O multibanco veio facilitar a vida de muita gente, tanto para ter dinheiro sempre à mão como para efectuar pagamentos. E que tal fazê-lo a partir de casa? A Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) vai ter a partir de segunda-feira um novo serviço que permite, através do homebanking, centralizar todas as facturas de diferentes emissores e agendar os respectivos pagamentos.

O MB DOX dirige-se a particulares e empresas, é gratuito na adesão e pagamento de contas e está integrado no homebanking, já utilizado actualmente por 1,5 milhões de portugueses. Espera-se também que esta medida dê um novo impulso à factura electrónica, que ainda tem uma utilização reduzida em Portugal, e baixe os custos operacionais das empresas.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da SIBS, Vítor Bento, o serviço é bastante fácil, seguro e ecológico e «é mais um contributo para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses» além do já conhecido serviço da rede de Caixa Automático Multibanco. E «testemunha a capacidade de inovação dos portugueses», correspondendo «às [suas] novas necessidades».

Para aderir, os particulares devem aceder ao seu homebanking, seleccionar a opção MB DOX, seguir os passos indicados e o serviço fica imediatamente activo.

CGD, Millenniumbcp, Vodafone e PT já aderiram

As empresas devem contactar o seu banco, ou a SIBS PROCESSOS, para receberem toda a informação e passarem a enviar as suas facturas em formato digital aos seus clientes. Na área de gestão, e a partir da «visualização de documentos», é possível consultar as facturas recebidas, as que estão em processo de pagamento, já pagas ou fora de prazo. Através do MB DOX é ainda possível actualizar o estado de uma factura marcando-a como paga, para o caso de já ter sido liquidada por outra via, escreve a agência Lusa.

Mas há mais: os clientes do homebanking usufruem de maior facilidade em agregar várias facturas num meio seguro; elas ficam armazenadas durante um prazo legal de 10 anos e podem ser impressas em caso de necessidade.

Lançado no ano em que a SIBS comemora os 25 anos da Rede de Caixa Automático Multibanco, o MB DOX entra em funcionamento segunda-feira com cinco empresas já aderentes, dois bancos e três entidades emissoras: CGD e Millenniumbcp, e Vodafone, PT Comunicações (inclui MEO) e GASCAN.

Em fase de implementação estão parcerias com os bancos BPI e BES e com outros fornecedores de serviços.

Fonte: Tvi 24 horas

Inovação: Trás-os-Montes tem primeiro centro tecnológico do azeite

Setembro 9, 2010 by  
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A região transmontana tem o primeiro centro tecnológico do azeite do país para modernizar e divulgar um sector que gera 30 milhões de euros por ano e que já contabiliza três dezenas de azeites DOP (Denominação de Origem Protegida).

O ministro da Agricultura, António Serrano, inteirou-se hoje do projecto, durante uma visita a Mirandela, e elogiou o trabalho que as organizações do sector estão a realizar em Trás-os-Montes.

O centro tecnológico do azeite foi financiado com 800 mil euros e reúne sete organizações académicas, agrícolas e autarquia que se propõem trabalhar em conjunto para a valorização da fileira do azeite.

“Este tipo de associação é fundamental”, disse o ministro da Agricultura, sublinhando o “trabalho de excelência” que está a ser feito em Trás-os-Montes em torno do olival e no apoio ao agricultor.

O sector do azeite é o segundo com maior peso económico em Trás-os-Montes, só superado pelo do vinho.

A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) é a chefe desta fileira numa região com 37 mil olivicultores, proprietários de 80 mil hectares de olival que produzem uma média anual de 90 milhões de quilos de azeitona.

A qualidade dos azeites transmontanos tem sido premiada a nível internacional e é este trabalho de divulgação, além do apoio ao agricultor na inovação e modernização que se propõe continuar o centro tecnológico, que tem já aprovado um projecto de 1,5 milhões de euros para o efeito.

“O que estas organizações pretendem é racionalizar a actividade, criar um verdadeiro balcão do agricultor e prestar apoio a nível da inovação”, sintetizou António Branco, presidente da AOTAD.

Dar formação aos agricultores é outro dos propósitos, em parceria com a escola agrícola de Carvalhais, em Mirandela, a única pública do género no país, que, além dos cursos para os 260 jovens alunos, vai passar também a dar formação especializada aos agricultores, segundo o director Manuel Taveira.

O ministro António Serrano remeteu para “um momento oportuno” outra aspiração dos olivicultores da zona, um projecto de regadio de 900 hectares de olival, com um conceito inovador que não recorre às tradicionais barragens.

O ministro teve conhecimento destes projecto durante um debate sobre “a agricultura como bem público”, em Mirandela, no distrito de Bragança.

Fonte: Oje – O Jornal Económico