Inovação: China liderará inovação no mundo até 2020

Dezembro 6, 2010 by  
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A China vai se tornar o centro de inovação mais importante do mundo até 2020, superando os Estados Unidos e o Japão, segundo uma pesquisa de opinião pública apresentada na segunda-feira.

A China já se tornou a segunda maior economia do mundo depois de se estabelecer como o centro industrial mundial. Agora, o país quer subir na escada do valor agregado tornando-se também um centro de inovação.

Hoje, os EUA são o país mais inovador do mundo, com 30 por cento das pessoas pesquisadas adotando essa opinião, seguido pelo Japão, com 25 por cento das opiniões e da China, com 14 por cento.

Daqui a dez anos, contudo, 27 por cento das pessoas acreditam que a China vai liderar na inovação, seguida da Índia com 17 por cento, dos EUA, com 14 por cento e do Japão com 12 por cento, segundo a pesquisa realizada pela farmacêutica AstraZeneca, que ouviu 6 mil pessoas em seis países.

A mudança não é porque os EUA estejam investindo menos em pesquisa, mas porque países como a China e a Índia estão aumentando seus esforços de avanço tecnológico –fato reforçado pelo repentino aumento nas descobertas realizadas na Ásia.

Um estudo realizado no mês passado pela Thomson Reuters mostrou que a China era agora o segundo maior produtor de relatórios científicos, depois dos EUA, e que o investimento em pesquisa e desenvolvimento por países asiáticos como um grupo em 2008 foi de 387 bilhões de dólares, comparado com 384 bilhões de dólares pelos EUA e 280 bilhões de dólares pela Europa.

Descobrir o ritmo de desenvolvimento tecnológico dos países emergentes é importante para empresas focadas na área tecnológica. A indústria farmacêutica, em particular, tem estado ansiosa para entrar na China e muitas empresas, inclusive a AstraZeneca, já abriram centros de pesquisa no país enquanto tentam aumentar a produtividade de seus laboratórios de pesquisa e desenvolvimento em casa.

Fonte: Estadão

Inovação: Laboratório português de investigação em biotecnologia lança perfume que quer “aliar arte e ciência”

Dezembro 6, 2010 by  
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Um laboratório integrado no pólo de investigação em biotecnologia de Cantanhede vai lançar na próxima semana para o mercado nacional um perfume que procura aliar “arte e ciência”.

“A tecnologia deste perfume vem de uma nova forma de fazer ciência, que é aliar arte e ciência. Recorrendo aos conhecimentos científicos que temos do corpo humano e das diferentes moléculas que actuam na organização comportamental e fisiológica do ser humano, [tentamos] conseguir com arte e intuição, e às vezes até o saber empírico associado às plantas, chegar a uma criação nova”, disse à Lusa a responsável pelos Laboratórios Vidaurre, uma empresa de biotecnologia sedeada no Biocant Park, de Cantanhede.

Para Maria Vidaurre, o desafio foi “aliar os últimos resultados das investigações em biologia vegetal com a arte de saber fazer um produto que é único e diferente, sem esquecer a ciência”.

A licenciada em Farmácia, de apenas 29 anos, contou com apoios do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para fundar o laboratório e não tem dúvidas que a integração no Biocant Park foi “fundamental” para chegar ao perfume que está prestes a lançar no mercado.

“Foi fundamental estar no Biocant Park, porque é um local onde todo o conhecimento é partilhado, entre todos os colaboradores das diferentes empresas e os investigadores”, disse.

Maria Vidaurre diz-se orgulhosa de ter atingido estes resultados em Portugal, até porque acredita no potencial do país nesta área, assim como no da empresa que dirige.

“Acho que temos uma diversidade vegetal incrível, temos um clima adequado para o crescimento de plantas aromáticas e com propriedades medicinais, cosméticas e para a perfumaria. Esse potencial não está ainda a ser muito explorado, inclusivamente de espécies autóctones lusas, que gostaria de explorar”, sustentou.

Apesar da conjuntura de crise, Maria Vidaurre assumiu o risco de apostar no desenvolvimento de uma empresa dedicada a cosméticos, tidos como produtos de luxo.

“Acho que sem risco não se faz nada na vida. É óbvio que temos que analisar a conjuntura económica e de acordo com isso ajustar as actividades da empresa. Não podemos parar, o que acho que é crise para uns, é oportunidade para outros”, defendeu.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: CE lança site que ajuda a escolher carros menos poluentes

Dezembro 6, 2010 by  
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A Comissão Europeia lança amanhã um site para ajudar empresas públicas e cidadãos a escolher veículos com base em dados técnicos que apoiem uma escolha responsável a nível ambiental.

A nova plataforma fornece informação sobre diferentes tecnologias, consumo de energia e emissões dos veículos disponíveis nos mercados europeus, explica uma nota de imprensa.

Desenvolvido pela Agência de Execução para a Competitividade e Inovação, o Clean Vehicle abrange veículos de vários tipos, desde ligeiros de passageiros, utilitários ligeiros e pesados e autocarros.

Garante a CE, que fica por esta via disponível a maior base de dados de veículos de toda a Europa, alimentada por detalhados dados técnicos de relevo para quem quer fazer uma escolha criteriosa.

De sublinhar que o universo de organismos públicos no espaço europeu é o principal destinatário da iniciativa. A CE quer que os Estados usem o seu poder de aquisição para investir em veículos amigos do ambiente, como aliás também prevê uma nova directiva.

A nova directiva europeia de promoção de veículos não poluentes e energeticamente eficientes obriga a que, a partir deste mês, todas as compras de veículos para serviços de transporte público tenham em conta o consumo energético das viaturas contempladas, as emissões de CO2 e outras emissões poluentes associadas a cada veiculo.

Exactamente por isso, no novo site será possível ainda ter acesso a informação sobre as regras europeias em matéria de concursos públicos, regimes de incentivo para a compra de veículos não poluentes e mais eficientes do ponto de vista energética, na União Europeia.

“O custo inicial da compra não pode ser o único critério: o consumo de energia e as emissões poluentes ao longo da vida dos veículos devem também ser tidos em conta. A nossa política de fazer reflectir todos os custos no preço torna a opção mais ecológica a mais indicada”, sublinha Siim Kallas, vice-presidente da CE, citado no comunicado.

Fonte: Sapo TeK

Inovação: As empresas tecnológicas que fazem sucesso lá fora

Dezembro 6, 2010 by  
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Quer seja para contornar a pequena dimensão do mercado interno quer seja para continuar a crescer as empresas vendem os seus produtos além-fronteiras e já são casos de sucesso.

Volume de exportações das empresas ligadas às Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC) subiu mais de 10% entre 2007 e 2008, e cresceu mais de 15% entre 2008 e 2009, adiantou Daniel Bessa, director-geral da COTEC, que referiu ainda que “é preciso dar tempo a algumas destas empresas, mas o registo é encorajador”.

De acordo com a mesma fonte, se olharmos para a origem do volume de negócios das Pequenas e Médias Empresas (PME) da Rede Inovação da COTEC, e se separar as TIC das restantes, “observamos que este grupo exporta 22,5% do seu volume de negócios enquanto as PME não TIC exportam 37,1%. Temos de ver estes dados em conjunto com a idade média destas empresas”. Isto porque, uma grande parte das TIC são empresas criadas já nesta primeira década do século XXI e como salientou Daniel Bessa “há certas coisas que melhoram com a idade”.

Aqui ficam, então, exemplos de tecnológicas portuguesas que já dão cartas no mercado internacional e assumem que ter uma presença fora de Portugal faz parte do seu ADN.

A SISCOG, especialista em software para a gestão de recursos em empresas de transporte, cedo percebeu que a aposta apenas no mercado interno limitaria o crescimento.

Natalina Magro, responsável pelo desenvolvimento estratégico da SISCOG, explicou que em 1986, perante a incapacidade do País em adoptar as tecnologias avançadas desenvolvidas a empresa avançou para a exportação através do seu primeiro cliente internacional, os caminhos-de-ferro da Holanda.

Hoje cerca de 85% do volume de negócios são relativos à exportação. A SISCOG ainda só tem escritórios físicos em Portugal, mas “planeamos internacionalizar para além da exportação. Estamos neste momento focados no continente Americano e Extremo Oriente, com destaque para os Estados Unidos e China, para onde estamos a estudar qual a melhor solução”, avançou Natalina Magro.

A génese da EDISOFT está intrinsecamente associada a uma parceria internacional, pelo que cedo “deu asas à sua vocação internacional sendo, por isso, uma referência ao nível das empresas de engenharia portuguesas cujo volume de negócios é maioritariamente orientado para a exportação, garante António Rodrigues de Sousa, director-geral da empresa especialista no desenvolvimento de sistemas críticos e complexos para o sector da defesa e segurança e dos sistemas espaciais.

Neste momento, o mercado internacional absorve 68% das vendas da EDISOFT, sendo que a estratégia passa pela formação de parcerias e alianças nacionais e transnacionais, o que teve como resultado que a empresa tenha clientes e parceiros em Espanha, França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Grécia, Holanda, Noruega, Polónia, Reino Unido, Itália, Suécia, Áustria, Rússia, Finlândia, Dinamarca, Japão, China, Israel, Marrocos, Venezuela, Canadá e Estados Unidos.

António Rodrigues de Sousa adiantou ainda que a EDISOFT está estudar aproveitar oportunidades de negócio no domínio dos sistemas de defesa, dos sistemas de segurança marítima e dos sistemas de informação logística a decorrer na Alemanha, Argélia, Espanha, França, Itália, Cabo Verde, Marrocos, Malásia, e Austrália/Nova Zelândia.

A estes investimentos, “acrescem também oportunidades de negócio que começam a ser exploradas no Brasil, na Guiné-Bissau, em Moçambique, em Timor Leste e na Tunísia, afectos à defesa, à monitorização de áreas de produção florestal e a sistemas de gestão de segurança marítima, salientou o director-geral da empresa.

Hugo Macedo, administrador da agência de vendas online ActualSales, explicou que “a necessidade de gerar vendas tirando partido de um novo canal como a internet é uma necessidade universal das empresas. Assim, com a experiência, ‘know-how’ e tecnologia desenvolvida com base no mercado nacional, resolvemos explorar oportunidades de desenvolver campanhas de clientes noutros países”.

A ActualSales está presente no Brasil e Espanha, sendo que, 70% das vendas são oriundas de campanhas internacionais, mas do escritório brasileiro e espanhol vêm cerca de 30%,o resto é gerido centralmente em Portugal. Hugo Macedo garante que “estamos a trabalhar para no início de 2011 entrar em novos mercados, sobretudo em países da América Latina”.

Fonte: Económico