Marketing: PayPal e Vivo anunciam pagamento por celular

Dezembro 10, 2010 by  
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Empresas vão oferecer, no primeiro semestre de 2011, sistema de transferência de valores que usa mensagens de texto do telefone móvel.

A PayPal, empresa de pagamentos via internet que pertence ao eBay, fechou um acordo com a Vivo, maior operadora celular do Brasil, para permitir transferências de valores pelo telefone móvel. Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2011, o serviço funcionará com qualquer tipo de aparelho, pois terá como base mensagens de texto.

“A tecnologia está sendo desenvolvida a quatro mãos”, disse Mario Mello, presidente da PayPal no Brasil. A empresa não tem acordos semelhantes com outras operadoras móveis no mundo. Atualmente, para usar o PayPal via celular, é necessário um smartphone. A companhia tem aplicativos para iPhone e BlackBerry e lançará em breve uma versão para Android, o sistema operacional de telefonia móvel do Google.

“A maioria dos clientes já usa o SMS (mensagens de texto), então a barreira de entrada é bem baixa”, afirmou Hugo Janeba, vice-presidente de Marketing e Inovação da Vivo. Para fazer pagamentos pelo PayPal é necessário abrir uma conta e relacioná-la a um cartão de crédito. Os clientes da Vivo poderão abrir essa conta pelo próprio celular, usando mensagens de texto, sem ter a necessidade de um computador.

O PayPal pode ser usado para pagamentos de lojas e prestadores de serviço e até para a transferência de dinheiro entre pessoas físicas. Quem tem uma conta do PayPal consegue receber dinheiro de terceiros, transferindo depois os recursos para uma conta corrente.

As contas criadas pelos celulares da Vivo poderão ser usadas para pagar e receber dinheiro de outras contas do PayPal. “O sistema é interoperável”, disse Mello. Também será possível utilizar uma conta já existente do PayPal no celular da Vivo. As empresas estão trabalhando no sistema há cerca de quatro meses. “Um dos primeiros serviços disponíveis será a recarga do pré-pago”, afirmou Janeba.

Objetivos. As empresas não divulgaram quais são as metas da parceria, em quantidade de usuários ou volume de transações. Perguntado sobre a possibilidade de o serviço ser oferecido com outras operadoras, o presidente da PayPal limitou-se a dizer que o “foco inicial” está no acordo com a Vivo.

A PayPal está presente no Brasil há um ano e conta atualmente com cerca de 2 milhões de brasileiros cadastrados. Em 2009, o País foi responsável por US$ 200 milhões em transações com o serviço. Cerca de 5 mil lojas locais aceitam o PayPal.

“Queremos atender a camada de clientes não bancarizados”, disse Janeba. “Por ser um serviço via SMS, achamos que haverá baixa resistência.” A Vivo tem hoje 58 milhões de clientes.

Mello, da PayPal, destacou que as operações são protegidas e monitoradas por uma equipe antifraude, e que as informações dos clientes são armazenadas de forma segura, seguindo critérios internacionais de armazenamento de dados.

Uma vez criada a conta do PayPal, o cliente da Vivo precisará digitar a senha no seu telefone a cada transação, sem ter de revelar o número do cartão de crédito. No mundo, foram computado US$ 141 milhões em transações via PayPal no celular em 2009, comparados a US$ 25 milhões em 2008. Este ano, a expectativa é atingir US$ 500 milhões.

Operadoras e instituições financeiras brasileiras apostam em soluções que transformam o celular em meio de pagamento. No mês passado, a Mastercard anunciou uma parceria com o Itaú, a Redecard e a Vivo, para transformar o chip do celular em cartão de débito ou crédito. Em setembro, a Cielo anunciou a criação de uma joint venture com a Oi.

PARA ENTENDER

Cliente usa mensagens de texto

O sistema que está sendo desenvolvido pela PayPal e pela Vivo deve funcionar com qualquer tipo de aparelho, pois funciona por meio de mensagens de texto. O cliente da Vivo precisará ter uma conta do PayPal, em que está cadastrado um cartão de crédito.
Para usar essa conta via celular, ele digitará sua senha na mensagem em que confirmará a transação.

Atualmente, as soluções da PayPal para o celular dependem de o usuário baixar um aplicativo num smartphone, como o iPhone ou o BlackBerry. Ou seja, têm uso bastante restrito em um mercado como o brasileiro, de consumidores de baixa renda.

Fonte: Estadão

Inovação: Investigador da Universidade de Coimbra vence prémio

Dezembro 10, 2010 by  
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Nuno Figueiredo, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), desenvolveu um revestimento nanocompósito inovador que permite gerar novas cores não alcançáveis pelos métodos convencionais para objectos de decoração, bijutaria e ourivesaria. Esta solução tecnológica venceu o Prémio Melhor Tese Nacional do 2.º ciclo realizado em 2008/2009 e 2009/2010 em Ciências e Engenharia de Materiais em Portugal, da Ordem dos Engenheiros e Sociedade Portuguesa dos Materiais.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: 10 tendências do consumo global de mídia

Dezembro 10, 2010 by  
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O site americano Advertising Age listou o que considera ser as 10 tendências globais de consumo de mídia. Na análise, muito sobre TV, jornais impressos e, evidentemente, o crescimento do digital e suas redes sociais, além da platafatorma móvel. O Brasil e outros mercados em desenvolvimento são citados.

Confira a tradução na íntegra:

Enquanto estamos obcecados com a carnificina (crise) nos mercados de mídia americana nos últimos anos, o cenário da mídia mundial tem espelhado uma economia mais ampla – o que quer dizer que as nações desenvolvidas estão se fragmentando enquanto nações em desenvolvimento estão tendo sucesso. Isto é tão verdade para TV e jornais como é também para vídeos online e mobile.

O mais recente estudo do Ad Age Insight’s, de Greg Lindsay, é um olhar sobre como as mídias estão realmente sendo consumidas ao redor do mundo, além de seu aspecto de puro negócio. Abaixo, 10 tendências que estão moldando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.

1) Mesmo relativamente, a população pobre agora considera a TV uma necessidade

Em 2010, quase metade dos lares indianos já tem TV. Em 2001, a porcentagem era menos de 1/3. Mas em áreas urbanas, esse número salta para 96%. (Compare isso a 7% de indianos que usam a internet). No Kenya, por exemplo, a taxa de penetração da TV cresceu de cerca de 60% para 70% em quatro anos: de 2005 a 2009, mesmo tendo um crescimento de quase metade dos números de lares mensurados. Mesmo nas favelas de São Paulo, o aparelho de TV é líder em vendas na cadeia de varejo Casas Bahia, apesar de o fato de que os moradores tendem a não terem eletricidade ou água corrente.

2) Apesar da internet, estamos assistindo mais e não menos

Na média, os EUA assistiram a 280 minutos de TV por dia em 2009, mais de 4,5 horas e um aumento de 3 minutos em relação ao ano anterior. Um crescimento similar pode ser visto em todo o mundo, onde a média das pessoas que assistem à TV é de 3 horas e 12 minutos por dia.


3) O que o mundo está assistindo? Futebol americano, American Idol – como concursos e telenovelas

A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo mais visto da história, transmitido em todos os países (incluindo a Coréia do Norte) e conquistando uma audiência média de 400 milhões de espectadores por jogo. Mais de 1/3 das músicas do Afeganistão para “Afghan Star”, versão do país, foi para “American Idol”. A TV Globo, por exemplo, tem transmitido novelas produzidas localmente desde os anos 1970, e muitas das quais atingem audiência de 80 milhões de telespectadores.


4) EUA e a Europa Ocidental estão perdendo circulação de jornais, mas o resto do mundo vive o sucesso do jornal

Em números de títulos e circulação, Ásia, África e a América Latina estão subindo em um ritmo anual de dois dígitos. China e a Índia são agora os lares de quase metade dos 100 melhores diários (jornais), com jornais que ostentam média de circulação de 109 mil exemplares, ou mais. Apenas na Índia, o número de jornais pagos subiu 44% e chegou a 2.700 títulos desde 2005, respondendo por mais de 1/5 de todos os títulos de jornais do planeta.

5) Aqui esta o porquê de você manter os olhos no Facebook

Quando se trata de tempo de permanência no site, o Facebook massacra todos os rivais com 6 horas contra menos da metade para todos os outros sites considerados top 10.
A base de usuários da rede social de Mark Zuckerberg é 517 milhões de pessoas e 70% deles vivem fora dos Estados Unidos. De acordo com o estudo da rede DDB, de 1.642 usuários internacionais do Facebook, a média de fãs auto-declarados é de 31 anos, sendo que eles seguem 9 marcas. ¾ deles (76%) já clicaram em “curtir” para sinalizar que são fãs da marca. Em contrapartida, 95% deles esperam um tratamento especial e 94% estão dispostos a defender a marca se necessário.


6) Os cyber cafés são portas de entrada para populações de mercados emergentes se conectarem

A inovação dos “cyber cafés” tem ajudado a propagar o uso da internet nos mercados emergentes. Na Coréia do Norte, pessoas podem alugar acesso à banda larga por cerca de 80 centavos à hora, eliminando a necessidade de dispendiosas assinaturas mensais, e levando uma rede de relacionamento social para a Coréia e jogos online multiplayer. Cyber Cafés ou “warnets”, desde então, se espalharam para a Indonésia, onde apenas 5% dos lares têm um PC; e para o Brasil, onde os cafés são conhecidos como “LAN houses” e têm taxas de hora em hora tão baixas na casa de 1 dólar.

7) Os BRICs levam ao consumo de vídeo online

Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia sediam os consumidores mais ávidos por vídeo online. Usuários de internet na China e Indonésia, por exemplo, eram 26% mais ávidos do que a média de usuários global para consumo de vídeos online, enquanto os indianos eram 21% mais ávidos, enquanto russos e brasileiros representam 11%. A internet, cada vez mais, tende a se tornar TV. Em 2009, 1/3 de todo o tráfego da internet foi vídeo. Este ano, o número subiu para 40% e a tendência é que chegue a 91% até 2014, segundo a Cisco.


8) Taxas de uso e penetração da internet são prejudicadas pelos custos de acesso. Do mobile, não

Apenas 81 milhões de indianos (7% da população) usam a internet, mas seis vezes mais (507 milhões) têm celulares. O mesmo padrão acontece mundo afora. Testemunhas da relação PC x penetração móvel: na China (20% vs. 57%); Índia (4% vs. 41%); Brasil (32% vs. 86%); e Indonésia (5% vs. 66%).


9) Netbooks, leitores digitais e tablets vão impulsionar o crescimento do uso da internet

A proliferação de novas telas como netbooks, leitores digitais e tablets deverá duplicar o tráfego de IP até 2014, segundo a Cisco. Até lá, o equivalente a 12 bilhões de DVDs será compartilhado mensalmente pela internet. O condutor de maior crescimento é o vídeo – data-rich 3D e HD streams entregue aos computadores, aparelhos de TV e telefones, que irão levar o tráfego móvel global ao dobro a cada ano para o futuro próximo.

10) Num futuro próximo, a previsão para os hábitos de mídia do mundo está em uma palavra, ou mais:

O tempo gasto com computadores tem triplicado nas últimas décadas entre crianças de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo gasto deste grupo é em mídia social, seguida no ranking por jogos, sites de vídeo e mensagens instantâneas. O “pacote” consumido por crianças engloba na média um total de 10 horas e 45 minutos de conteúdo de mídia em um período de 7 horas e meia de exposição.Agora faça um exercício: imagine o quanto este grupo irá consumir em média, em 10 anos, quando eles entrarem no mundo dos negócios e começarem a consumir de fato.

Fonte: AdNews

Inovação: Steve Jobs ganha prêmio de melhor CEO da década

Dezembro 10, 2010 by  
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Steve Jobs, fundador da Apple, ganhou o prêmio MarketWatch 2010 CEO Awards, sendo considerado o melhor presidente de empresa desta década. A premiação é concedida pelo site MarketWatch, referência no mercado financeiro internacional , ligado ao “Wall Street Journal” e à agência de notícias Dow Jones.

O processo de escolha leva três meses e é realizado pelo staff do site. Os CEOs (sigla para “Chief Executive Officers”, referente ao cargo executivo máximo de uma empresa) são avaliados em cinco quesitos: desempenho das ações, performance diante dos clientes, tratamento dos funcionários, iniciativas de governança corporativa e sustentabilidade corporativa.

Jobs foi o escolhido por “liderar uma triunfante ascensão para o topo do mundo da tecnologia”.

Paralelamente ao prêmio de CEO da década, foi escolhido também o CEO do ano, este pelos leitores, não pela redação. O eleito foi Alan Mulally, presidente da Ford, “pela resiliência face à histórica crise da indústria automobilística”.

Fonte: Estadão