Inovação: Há um Mark Zuckerberg na sua empresa? Saiba como identificá-lo

Dezembro 29, 2010 by  
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Nenhum fenômeno de bilheteria lançado em 2010 conseguiu surpreender tanto quanto A rede social. Ancorado na popularidade do Facebook, o filme oferece como maior atrativo contar a história de Mark Zuckerberg – o mais jovem bilionário no ranking da revista Forbes.

Aos 20 e poucos anos, Zuckerberg apresenta, no limite – como mostrado no filme –, as virtudes e os vícios dos jovens inteligentes, impetuosos e ambiciosos da “era digital”.

Uma particularidade dos cerca de 73 milhões de pessoas entre 20 e 30 e poucos anos denominada de Geração Y? Não! A história é pródiga em exemplos de jovens extraordinários e que mudaram o mundo. Talvez o fato novo seja que jovens como o criador da mais popular rede de relacionamento estejam revolucionando o mundo dos negócios. Aliás, estão criando o mundo dos novos negócios e novos mercados.

Um fenômeno da Era Digital? Em grande parte sim. A Era Digital, com suas possibilidades quase ilimitadas, acende a fogueira da curiosidade (e das vaidades, claro) e da tentação de testar limites, algo inerente aos jovens. Uma conseqüência é o pânico dos nascidos na transição analógico-digital (Geração X) e os nascidos na era analógica (Baby Bommers) em gerenciar o que é ingerenciável (como pais ou como gerentes): paixões! E um mundo de possibilidades nunca antes imaginadas.

Uma característica dessa realidade, ao mesmo tempo instigante e deletéria, é a velocidade, a urgência e ansiedade gerada pela sensação de obsolescência. A inovação de ontem será ultrapassada amanhã. A abundância, e não a escassez de recursos, informações e de possibilidades se torna um problema. E gera culpa, nunca mitigada, numa geração quase sem culpa. Não mais a dicotomia: capitalismo ou socialismo? Só a urgência: ser feliz aqui e agora! (sem as questões filosóficas que “ser feliz” pode suscitar).

Quem, além da geração Y, está mais adaptado a um mundo em que a única certeza é a mudança contínua e vertiginosa?

Quem, senão um Y, exposto a dispositivos digitais desde a infância, pode lidar, com invejável desenvoltura, com as novas tecnologias, incluindo a grande capacidade de navegar e explorar a Internet de forma intuitiva?

O que resta ao menos adaptados, os X, os baby bommers e aos que vieram antes, senão criar as condições para que os da Geração Y façam o que sabem fazer melhor?

Vivendo nas redes sociais, os Y estão mais propensos em confiar naquilo que se espalha no marketing viral do boca a boca do que na publicidade tradicional, e por isso se adaptam facilmente a rotinas de trabalho mais colaborativos e desenvolvidos em equipe. Sim, neles, cooperação e individualismo coexistem. Deles, não espere reuniões monótonas, impositivas e prepare-se para uma apaixonada defesa de pontos de vista e um desconcertante pragmatismo.

Porque tudo lhes parece fácil e simples, e porque estão conectados com muitas pessoas e muitas informações simultaneamente, podem perder o foco e, não obstante a criatividade, podem não transformar as ideias em inovações ou produtos e serviços úteis.

E é aí que pessoas de gerações anteriores podem ser eficazes: como mentores ou coaches dos Y. Mas esqueça os estilos gerenciais que fizeram as gigantes empresas da era industrial o que foram décadas atrás. A autoridade que aceitam é aquela advinda da competência técnica e da reputação de quem pretende comandá-los. E sabem distinguir autoridade de autoritarismo – que rejeitam. Para eles, ordem e progresso não andam juntos. Progresso, sim; ordem, nem tanto.

Quer que um Y seja produtivo? Ele será, se o gerente aprender a negociar o resultado esperado. A Geração Y gosta de “trocar”: trocar ideias, trocar coisas, trocar resultados e comprometimento por um trabalho com significado, desafio, aprendizagem, liderança inspiradora, ambiente de trabalho agradável e divertido.

A Geração Y gosta de lugares e pessoas divertidas. Aliás, está ensinando às gerações precedentes que o trabalho pode e deve ser divertido. Expressões como IFT (índice de felicidade no trabalho) e FIB (felicidade interna bruta) fazem parte do léxico corporativo.

Mas é esse o habitat de um Mark Zuckerberg? Pode haver um Zuckerberg  na sua empresa?

É quase certo que não. Se há outros – e deve haver – ele provavelmente deve estar criando mais uma nova empresa por aí. Está criando um novo mercado (e você ainda vai comprar dele algo que ainda nem sabe que precisa). Ele talvez até já tenha passado por sua empresa e você não reparou. Talvez seja aquele jovem cheio de ideias que ninguém levava muito sério e para quem os gerentes não tinham tempo nem paciência. Ou aquele empregado-problema, rebelde, irritante, insubordinado, que não cumpria horário, estourava prazos, orçamentos, e só fazia perguntas quando você queria respostas.

E quase certo que você quisesse reter um Mark Zuckerberg se ele tivesse as virtudes do gênio que ele é, mas não vícios do homem açoitado por paixões e interesses nem tão virtuosos assim (pelo que se depreende do filme). Mas aí ele não seria a personalidade do ano. Seria?
Na dúvida, melhor dialogar com os Y que habitam sua empresa. Quer saber o que pensam? Pergunte a eles o que querem, pensam e sentem. Exatamente como faz com os seus clientes especiais.

Quem sabe você não descobre em um Y de seu time de talentos com potencial de um Mark Zuckerberg?

Fonte: AdNews

Inovação: 10 Tendências de Tecnologia para 2011

Dezembro 29, 2010 by  
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Q uando se fala em tecnologia, a palavra “novo” pode ter uma série de significados diferentes. Ao se falar de tendências em tecnologia, um dos significados a considerar é o de “estratégico”. Isso porque quando uma tecnologia começa a se destacar não significa necessariamente que ela é nova, mas, sim, que passa a ganhar relevância dentro de um contexto específico, como foi o caso do 3D em 2010.

Segundo David Cearley, vice-presidente e analista do site Gartner, tecnologias estratégicas são aquelas às quais as organizações devem prestar máxima atenção. Para ele, elas estarão no topo de sua utilização, pelo menos, nos próximos três anos.

1 – Computação na nuvem
A computação na nuvem não é um assunto novo. Ela consiste no armazenamento ou compartilhamento de arquivos, por exemplo, em uma memória não-física. Na prática, significa algo existir sem ocupar espaço no mundo real. Porém, o seu uso ainda é limitado. É bastante provável que, em 2011, essa tecnologia se consolide e seja lançada mais fortemente durante os próximos anos. Os fabricantes mais e mais voltarão seus olhos para a ‘cloud computing’ e oferecerão a tecnologia para o público em maior escala.

2 – A socialização da vida cotidiana
Facebook, Twitter, LinkedIn, MySpace, YouTube e outras dezenas de maneiras de interação social na web vêm sendo usadas há alguns anos. O que difere sua utilização em 2011 dos anos anteriores é a consequência que isso trará para a vida cotidiana. Com a consolidação do Facebook como a maior rede social do mundo e do Twitter como uma forma de comunicação rápida e eficiente em termos globais, empresas e organizações tentarão, ao máximo, “socializar” a vida, em todos os aspectos. Comprar comida, pagar contas, escolher a roupa para uma festa especial, assistir a um filme, cuidar dos filhos enquanto eles estão na creche: tudo será uma grande experiência online, em que o cotidiano e a interação com as outras pessoas se tornarão socialmente virtuais.

3 – Next Generation Analytics
À medida em que a socialização do cotidiano cresce, especialistas apostam que a chamada Next Generation Analytics (ou Nova Geração de Análise) desponte como uma forma eficiente e mais difundida de medir a relevância de casa usuário dentro do contexto virtual. Essa tecnologia também tornará possível prever a relevância do usuário ou de uma organização no futuro, em vez de somente coletar dados e analisar o presente ou o passado. Este uso se torna relevante na medida em que se pensa em um mercado cada vez mais acirrado, em que concorrentes precisam efetivamente estar meses à frente dos demais. Também se pode falar no crescimento, dentro desse tópico, da Social Analytics (Análise Social, em português), que deverá fornecer ferramentas mais avançadas para identificar, quantificar e deduzir o impacto que determinada amizade no Facebook, por exemplo, terá no mundo virtual.

4 – Mobilidade e mídia para os Tablets
Um estudo do site Gartner prevê que, até o final de 2010, mais de 1,2 bilhão de pessoas terão dispositivos móveis avançados no mundo, como smartphones e tablets. O grande impulso para o desenvolvimento deste nicho foi dado em 2010, mas é a partir de 2011 que este potencial poderá ser usado de forma plena. É possível falar, então, em uma expansão da plataforma de convergência de serviços em um único “superaparelho” e da disseminação dos aplicativos para acesso à web.

5 – Tecnologia 4G
Outra tecnologia que deve ganhar fôlego em 2011 e se fundamentar como importante meio para a comunicação global é a 4G. A grande diferença desta tecnolgia para a 3G é a possibilidade de convergência de sinal de diversos serviços – telefonia móvel, internet e TV a cabo, por exemplo. Em 2010, foi lançado ao espaço o maior satélite para a implantação do 4G no mundo, uma antena refletora chamada SkyTerra-1, dispositivo construído pela Boeing. Em 2011, a empresa americana LighSquared deve lançar o SkyTerra-2, de seis toneladas, o que permitirá que, até 2015, mais de 90% do território norte-americano seja coberto pela tecnologia. No Japão, por exemplo, a empresa NTT DoCoMo alcançou, em um teste realizado em 2010, a velocidade de 100 Mbps de conexão a mais de 200 km/h.

6 – SCM – Storage Class Memory
O desenvolvimento desta tecnologia ainda se encontra em fase bastante experimentral, mas deve significar uma das diretrizes de armazenamento nos próximos anos. Trata-se de uma tentativa de tornar mais acessíveis as memórias, em termos financeiros, e usá-las para substituir os tradicionais disco-rígidos pela memória em flash. Ao contrário da RAM, a memória em flash se mantém em um nível constante de funcionamento mesmo quando a energia do computador diminui – o que torna a experiência online mais eficaz.

7 – Construções Limpas
Há muito tempo se discutem soluções para a economia de energia e o aproveitamento máximo de recursos naturais de maneira autossustentável. Segundo o site TechFlash, uma aposta que deve se firmar como tendência a partir de 2011 são as chamadas “construções limpas”. Usar o calor humano para esquentar ambientes, otimizar o sistema de circulação de ar frio para diminuir o uso de ar-condicionado e utilizar a arquitetura em benefício da captação e uso da luz natural para iluminar ambientes vão se tornar cada vez mais comuns.

8 – Context-aware Computing
A chamada computação “atenta” ao contexto do usuário tem se destacado no mundo virtual há algum tempo. A ideia aqui é usar dados e informações do usuário para melhorar sua experiência online e torná-la mais satisfatória. A web é um mundo sem fronteiras, com infinitas possibilidades, mas essa tecnologia pode facilitar a vida do usuário ou de uma empresa na medida em que organiza e segmenta o mundo virtual em interesses prioritários. Por exemplo, a rede social de música Last.FM possui uma ferramenta que agrupa pessoas com gostos musicais parecidos e sugere, baseado no que o usuário escuta, outras bandas com o mesmo som. Da mesma maneira, o YouTube, há algum tempo, mostra para cada usuário uma série de vídeos que ele poderá gostar usando informações prévias de vídeos vistos por ele. Prepare-se para ver isso crescer muito.

9 – Computação Onipresente
O termo foi cunhado em 1991 pelo pesquisador Mark Wiser, em seu artigo O computador para o Século XXI. Mas só agora, depois de 20 anos, essa ideia começa a se tonar um pouco mais palpável. O que Weiser defendia é que, cada vez mais, os computadores deixarão de existir em frente aos olhos humanos e serão integrados no dia a dia. Eles farão parte de todos os objetos que se usa em uma casa, por exemplo, do forno de micro-ondas ao secador de cabelo. Serão todos conectados, inteligentemente, por uma rede sem fio. As palavras centrais aqui são mobilidade e comunicação, o que conversa muito proximamente com uma outra tecnologia que deve ser tendência em 2011 – os aparelhos móveis e tablets, cuja disseminação torna possível o uso da computação onipresente de forma mais eficaz.

10 – Smart Grid – Redes inteligentes de Eletricidade
Uma smart grid é uma rede de distribuição de eletricidade de forma inteligente. Com o uso da tecnologia digital, a eletricidade é inteligentemente distribuída para onde e para o período do dia em que ela custa menos. Assim, o consumidor pode definir quando usar uma máquina de lavar roupa, em que momento do dia é melhor tomar banho ou usar o ferro de passar roupas. A ideia de uma smart grid é acompanhar a eletricidade desde sua produção, passando pela transmissão, distribuição e consumo. Uma de suas principais funções é a existência de um sistema de monitoramento diário que permite gerar um relatório do fluxo da eletricidade em determinado local.

Fonte: Jornal do Brasil

Inovação: Americano cria internet sem fio transmitida pela iluminação

Dezembro 29, 2010 by  
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Pulsações luminosas são captadas por sensores ligados a computador. Primeira versão de sistema é capaz de atingir velocidades de até 3 mbps.

Uma empresa do interior de Minnesota, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que utiliza sistemas de iluminação para ligar computadores à internet. As informações são transmitidas por meio de pulsações luminosas imperceptíveis a olho nu, e captadas por um sensor ligado ao computador.

Seis escritórios da prefeitura de St. Cloud, onde fica a sede da empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, vão receber o sistema nos próximos dias. De acordo com seu inventor, John Pederson, a primeira geração do produto é capaz de atingir velocidades de até 3 megabits por segundo.

Batizado de LVX, em homenagem a “lux”, termo em latim para luz, o sistema de Pederson será vendido como uma opção às redes wi-fi, que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. De acordo com o inventor, a internet por luz é ideal para distâncias menores, e ajuda a desobstruir as frequências de rádio, atualmente utilizadas por telefonia celular, wi-fi, televisão, telefones sem fio, entre outros aparelhos.

Para transmitir dados por luz, o equipamento recebe a informação da internet, em formato binário – ou seja, em zeros e uns. Instalado, por exemplo, no teto, um conjunto de LEDs (pequenos pontos emissores de luz), pisca no mesmo ritmo destes dados, acendendo para cada 1 e apagando quando o valor a ser transmitido é 0.

A luz chega, então, a um sensor ligado ao computador, que interpreta os valores e, enfim, exibe o conteúdo da internet solicitado pelo usuário. O caminho contrário também é possível: luzes ligadas ao computador transmitem, por exemplo, um e-mail do computador do usuário para o equipamento instalado no teto.

Em 2011, segundo Pederson, a tecnologia será refinada para atingir velocidades maiores. A ideia do inventor é fechar parcerias com companhias de energia para vender o sistema para assinantes de serviços de banda larga por rede elétrica.

Fonte: G1