Marketing: As 10 coisas que não deve fazer no Facebook

Há internautas que utilizam o Facebook como se de um diário de vida se tratasse. Muitas vezes, expõem episódios comprometedores e dizem o que não devem. Isso pode vir a custar-lhes o emprego ou até processos em tribunal. Saiba o que não deve, de todo, publicar no Facebook.

Escrever sobre o quanto odeia o seu trabalho

Pode ser tentador, é certo. Mas a verdade é que fazer do Facebook um confidente, contando-lhe como as coisas estão a correr mal no trabalho ou como odeia o seu chefe não é o melhor, até porque ele pode ser um adepto das redes sociais. O «Techland» conta que uma professora que ganhava quase 100 mil dólares por ano foi convidada a demitir-se depois de ter chamado os pais dos seus alunos de «arrogantes e snobs» e os estudantes de «germes» na rede social.

Mostrar fotografias de ambientes com álcool

Mesmo se o leitor for maior de idade, pode ser responsabilizado pela conduta menos correcta de menores que cometem algumas extravagâncias, como beber álcool. Se estiverem na mesma foto que você e forem seus amigos, pode ser problemático.

Há ainda outra questão: o seu chefe pode não gostar muito de o ver bêbedo. Se o seu comportamento lhe parecer questionável, isso pode custar-lhe o emprego.

Dar a entender que traiu o seu companheiro(a)

Não se esqueça que fotografias ou mensagens escritas no Facebook comprometedoras sobre a sua vida amorosa são ouro para os advogados com processos litigiosos em mãos. E o Facebook já é o número um nas provas que oferece.

Actualizar o seu status enquanto faz algo ilegal

Pode parecer piada, mas não é. O «Techland» conta que um ladrão era tão viciado no Facebook que não parou de actualizar o seu perfil enquanto estava a roubar uma casa. Conclusão: foi apanhado e preso, com todas as provas que divulgou contra si próprio.

Plagiar, mesmo que lhe peçam ajuda

Até pode não ter essa intenção, mas facilmente caiu na asneira de copiar algo que não lhe pertence? Isso é crime, chama-se plágio e se, ainda por cima, for dito ou feito no Facebook, pode estar tramado. É algo que acontece com frequência no meio académico. Um estudo da Universidade de Cambridge mostra que um em cada dois alunos já plagiou.

Publicar fotos nuas do seu ex

A raiva é tanta que quer vingar-se do seu ex? Publicar fotografias mais íntimas da altura em que estavam juntos não é a melhor opção. Arrisca-se a ter mais uma dor de cabeça: um processo em tribunal.

Roubar fotografias ou documentos de outros internautas

A extorsão é sempre ilegal, mas fazê-lo através do Facebook deixa evidências digitais difíceis de apagar e que acabam por denunciar o criminoso. Um homem, fazendo representar-se por uma mulher, foi alvo de 15 anos de prisão por ter utilizado imagens comprometedoras de outros internautas, ameaçando-os. O feitiço virou-se contra o feiticeiro.

Dar a entender que não está em casa

Isso seria o céu para os ladrões. Eles podem não só estar a par dos seus hábitos como tirar a limpo que de facto têm o caminho livre se você o disser no Facebook. Não é a primeira vez que vários assaltos estão ligados a este modus operandi. Tenha um cuidado especial com os seus filhos; podem comentar, como quem não quer a coisa, que vão de férias. É tudo o que os ladrões querem ouvir.

Congratular-se pelos presentes valiosos que recebeu

Está ansioso por contar aos seus amigos tudo aquilo que recebeu no Natal ou as novas aquisições que vai fazendo, como o novo iPad? Má opção. Isso também aguça o apetite dos ladrões. Do mesmo modo, a publicação de detalhes pessoais como a sua morada ou número de telefone permitem ao ladrão localizá-lo mais facilmente e saber quando não está em casa.

Admitir que cometeu um crime

Parece uma regra básica, mas a verdade é que há quem não resista a vangloriar-se por ter cometido um delito, tudo preto no branco nas redes sociais. O Facebook pode ser usado como elemento de prova.

Fonte: Agência Financeira