Marketing: Relatório dá mestrado a licenciados ‘pré-Bolonha’

Janeiro 15, 2011 by  
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Formação das antigas licenciaturas e experiência profissional vão dar equivalência.

Um relatório sobre a experiência profissional e a realização de uma cadeira ou seminários correspondentes a um máximo de 20 créditos vão chegar para que um licenciado que trabalhe há mais de cinco anos consiga o grau de mestre. Incentivar os que tiraram a licenciatura antes do processo de Bolonha a voltar à faculdade para tirar mestrado é um dos objectivos desta medida, recomendada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.

Há mais de um milhão de licenciados e a grande maioria, que se licenciou antes de Bolonha, pode beneficiar desta oportunidade e usar a formação da licenciatura e formação profissional para passar quase directamente à “segunda fase” de um mestrado.

Para os que não têm cinco anos de experiência profissional “relevante” há outra opção: apresentar uma dissertação “de pendor científico ou profissional”.

Em ambos os casos, o processo começa com a inscrição num “ciclo de estudos de mestrado da especialidade”, mas é possível avançar rapidamente porque a formação adquirida na licenciatura – mais longa do que as de Bolonha – e no trabalho são creditadas pelas universidades.

Também em ambos os casos a faculdade vai exigir alguma formação teórica complementar para atribuir o grau de mestre. Mas as cadeiras “não deverão ultrapassar um máximo de 20” créditos, o que se pode obter facilmente num semestre, até através de seminários, em horário pós-laboral. Resta saber se o candidato terá de pagar as propinas correspondentes a todo ciclo, o que geralmente atinge os milhares de euros, apesar de não precisar de frequentar a maior parte das aulas.

“Já lutávamos há muito tempo para ver concretizado algo semelhantes”, explica o vice-reitor da Universidade de Lisboa, António Vasconcelos Tavares. Para o responsável, a recomendação é “importante para corrigir uma distorção que se introduziu com o processo de Bolonha”, já que muitas licenciaturas antigas “exigiam tantos ou mais créditos do que algumas das licenciaturas com mestrados integrados de Bolonha”.

Por outro lado, há cerca de 67 mil licenciados com o grau de mestre, obtido antes de Bolonha. Para estes, tirar mestrado significou dois a quatro semestres de carga lectiva e outro tanto para escrever dissertação. E geralmente era necessário uma nota mínima de 14 para entrar num curso. Com Bolonha, o mestrado é integrado e surge como a sequência natural das licenciaturas de três anos.

O CRUP não esconde que atrair estes licenciados “pré-Bolonha” é uma das formas para conseguir, em quatro anos, “um aumento de cerca de 60 mil diplomados” – uma meta do Contrato de Confiança estabelecido em 2010 entre o Governo e as universidades. “Sim, esperamos que esta formação atraia um público muito alargado para as universidades”, conclui o vice–reitor de Lisboa.

Fonte: Diário de Notícias

Marketing: Portugal aumenta quota no turismo

Janeiro 15, 2011 by  
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Portugal está a ganhar quota de mercado no turismo em comparação com o resto da Europa ocidental e tem melhor desempenho que o resto dos países mediterrânicos, afirmou ontem em Lisboa o director da Tourism Economics Europa.

David Goodger, que falava na cimeira do Turismo Português, que decorreu ontem no Centro de Congressos do Estoril, referiu as consequências da crise, que teve o pico em 2009, e defendeu que vai demorar alguns anos a recuperar os níveis de turismo anteriores, mas que Portugal tem um bom potencial de crescimento. “Penso que vai haver aumento de viagens para Portugal e o movimento mais forte vai ser oriundo do Reino Unido, que vai regressar de novo com o aumento esperado de capacidade de despesa dos britânicos”, disse.

As zonas portuguesas que mais vão beneficiar daquele aumento, segundo o especialista da Oxford Economics, são Lisboa, Porto e o Algarve, os principais destinos turísticos do País.

O maior aumento será no Algarve por causa dos britânicos. Também a Madeira pode ter um crescimento significativo, mas existem preocupações com o acesso aéreo, devido à insuficiente capacidade, acrescentou. Os maiores problemas de Portugal são a situação económica e o acesso aéreo, afirmou.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: BMW estima vendas recorde este ano

Janeiro 15, 2011 by  
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A fabricante de automóveis alemã BMW anunciou que espera um novo recorde de vendas para este ano, a superar os 1,5 milhões de unidades, depois de concluir 2010 com o segundo melhor resultado da sua história.

De acordo com o comunicado da companhia, citado pelo site Cinco Días, as vendas das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce cresceram 13,6% no ano passado, para 1461 mil veículos, um número que compara com os 1286 mil automóveis em 2009.

“Crescemos em todos os continentes, tanto em países grandes como pequenos, e continuamos a ter um bom equilíbrio entre a Europa, Ásia e os mercados americanos”, afirmou Ian Robertson, membro do conselho de administração da BMW. Este responsável acrescentou que “embora estejamos muito atentos às incertezas económicas que se mantêm no mundo inteiro, estamos seguros de que vamos continuar a aproveitar a nossa gama nova” composta pelo BMW Serie 5, X3, X1 e Mini Countryman. As vendas da marca BMW cresceram 14,6% para 1224 mil unidades, enquanto a Mini alcançou uma subida de 8,1% para mais de 234 mil veículos. A Rolls Royce vendeu mais 170,6%, para um total de 2711 automóveis.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Como as marcas atraem clientes no Facebook e Twitter

Janeiro 15, 2011 by  
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Sagres, Zon, CGD ou Nissan são algumas das empresas que tiram partido das redes sociais.

É quase impossível precisar o impacto directo que as redes sociais têm no negócio de uma empresa. Uma coisa é certa: nenhuma quer ficar de fora. E há fortes razões para isso. Existem mais de 2,8 milhões de portugueses com conta aberta no Facebook e 600 milhões de utilizadores em todo o mundo. Utilizadores que se podem transformar “em potenciais clientes”, adianta o administrador da Priberam, Carlos Amaral, ao Diário Económico.

Ter uma ou várias páginas criadas no Facebook, Twitter ou outra rede social na Internet é tão importante quanto um site corporativo. “Queremos estar mais perto dos nossos clientes e fãs. A intenção é criar uma relação com o público e estreitá-la. Este canal bilateral ajuda a quebrar barreiras. A nossa presença nas redes sociais permite-nos conquistar um público mais jovem”, adianta fonte oficial da Mercedes-Benz.

Algumas empresas utilizam esta estratégia de marketing para tornar a marca mais acessível aos seus clientes, inserindo-a no dia-a-dia do consumidor, informando-os das novidades, desde os lançamentos de produtos até às promoções, ofertas e concursos. Samsung, Mercedes-Benz, Pousadas de Portugal, Central de Cervejas, Nissan, Dolce Gusto, Renault, Microsoft e Toshiba são só algumas das empresas que se encontram no vasto mundo das redes sociais. “As redes permitem-nos em tempo real saber o que pensam os nossos clientes”, refere fonte da ZON. Pedro Gândara, director de marketing da Samsung, realça que, “apesar da dimensão, o Facebook é um espaço recente que cresceu exponencialmente e onde todos estamos a aprender.”

Luísa Motta, gestora de marca da Sagres, adianta que “não é possível precisar ao certo o impacto directo que as redes sociais têm no negócio. De qualquer forma estamos convictos que as acções no Facebook contribuem positivamente para os resultados.” Esta é uma opinião partilhada pelas muitas empresas contactadas pelo Diário Económico.

Contudo, apesar do retorno em termos de imagem ser positivo, existe sempre o risco de que surjam nas páginas comentários menos favoráveis. E nessas alturas o que é que as empresas devem fazer prevendo que poderá haver (e haverá sempre) ‘feedbacks’ negativos? Edson Atayde explica que “um verdadeiro plano de acção numa rede social prevê acompanhamento, planos “B”, respostas imediatas, gestão de conteúdos, gestão de crises etc.” E para que tudo funcione é necessário que as empresas disponibilizem recursos para que possam gerir eficazmente as contas nas redes sociais. “O acompanhamento e gestão das páginas são feitos todos os dias, sem excepção dos fim-de-semana. O risco de “ruído” faz parte de qualquer processo de comunicação”, refere Ricardo Oliveira, director de comunicação da Renault.

Caixa Geral de Depósitos
Chegaram ao Facebook em 2008 e já têm 11 mil “fãs”. O objectivo “foi criar proximidade e relações fortes da nossa marca com os clientes e consumidores em geral.” Fonte da CGD realça que os “fãs” “não só reagem aos nossos ‘post’, acrescentando opiniões e informação útil, como também deixam as suas sugestões de vez.”

Renault
Apostou nas redes sociais no final do primeiro trimestre de 2010, com páginas no Facebook, Twitter, YouTube e Scribd. Umas semanas mais tarde foi criada a página oficial da Dacia Portugal. Nas quatro redes a fabricante de carros tem um total de quase 20 mil seguidores.

Central de Cervejas
“O investimento nas redes sociais é algo que começámos a apostar de forma mais estruturada em 2010”, diz Luísa Motta. Actualmente a Sagres tem 24.244 “fãs” no Facebook. “Não nos interessa apenas aumentar a base queremos também ter um bom IR (‘Interaction Rate = Likes + Comments/nº Fãs’),” acrescenta.

Microsoft Portugal
Está no Facebook desde o ano passado com canais oficiais próprios e identidade Microsoft, “mas começámos no início de 2009 a presença nas redes sociais”. Actualmente têm 945 “fãs” na página Microsoft Portugal, 1851 no Facebook Xbox Portugal, 3448 na página Office, 1997 na página do Windows 7 e 62 no Twitter.

Toshiba
A primeira incursão da Toshiba nas redes sociais remonta a 2009, com a campanha “Há um Toshiba que é a tua cara”. Hoje conta com 17 mil seguidores. “As redes sociais ocupam um lugar de destaque entre os inúmeros canais de comunicação que podem ser explorados pelas empresas”, diz Jorge Borges, director de marketing.

Cisco Portugal
Está presente nas redes sociais desde 2009: Facebook (Julho 2010), Twitter (Julho 2009). “A necessidade de conhecer a opinião dos nossos clientes” levou a empresa aderir a esta vertente de comunicação, diz Sandra Freitas, responsável de marketing. Actualmente, tem 914 “amigos” no Facebook, e 523 ‘followers’ no Twitter.

Dolce Gusto
“A página no Facebook foi iniciada há cerca de dois meses atrás com um passatempo”, diz Jorge Santos Silva, responsável de marketing da Dolce Gusto. Apesar de estar ‘online’ há pouco tempo, a marca de cafés já tem 9.651 seguidores. “Estamos a trabalhar com a agência para explorar a presença nas redes.”

Comfort
A marca de detergentes de roupa está no Facebook, desde Abril de 2010. “Iniciámos a presença com quatro perfis para a Família Comfort – Mãe, Pai, Filha e Gémeos Comfort. “Em 2011 a Comfort tomou a decisão de concentrar toda a comunicação online numa única página, que tem 1.500 fãs”, diz Nuno Ferrari.

AnubisNetworks
A tecnológica está presente nas seguintes redes sociais: Collective X (207 “fãs”) e Linkedin (46 “fãs”) desde 2007; Facebook (93 “fãs”) e Twitter (95 “fãs”) desde 2010. “A AnubisNetworks aderiu às redes sociais para conseguir obter uma maior notoriedade da marca e uma relação mais directa com os diferentes públicos-alvo.”

Samsung Portugal
A fabricante de electrónica está perto de atingir 67 mil “amigos” no Facebook, desde que criou uma página em Março de 2010. “Temos procurado interagir com os nossos fãs tendo como ponto de partida a nossa mensagem de marca e como podemos passá-la em face do perfíl daqueles que nos seguem”, diz Pedro Gândara.

ZON
A operadora chegou às redes sociais em 2009 e já conta com mais de 30 mil utilizadores activos. “Estamos no Twitter através de um perfil dedicado ao apoio ao cliente. No Facebook temos a página oficial dos cinemas ZON Lusomundo, onde desenvolvemos aplicações próprias”, diz fonte da ZON.

Pousadas de Portugal
O Grupo Pestana está presente nas redes sociais desde 2008 (Facebook e Twitter). A página do Facebook Pousadas tem uma nova imagem e mais de 32 mil seguidores. A página do Pestana será remodelada este ano, em simultâneo com o lançamento da nova versão do site Pestana.

Panda Security
A tecnológica está presente nas redes sociais desde final de 2009, com uma página de fãs no Facebook e com um perfil no Twitter. “Temos actualmente cerca de 3.300 fãs no Facebook”, diz Francisco Leitão, director de marketing. O número de fãs da tem vindo a subir e a interacção com os consumidores tem sido boa.

Priberam
Estão presentes no Twitter desde 2009 e no Facebook desde 2010. “Temos 7.000 seguidores na nossa página do Facebook e cerca de 400 no Twitter. Através delas, conseguimos obter de uma maneira mais directa e imediata o nível de satisfação dos nossos clientes”, refere Carlos Amaral, administrador da Priberam.

Nissan
A fabricante japonesa iniciou a aposta nas redes sociais em 2010, com páginas oficiais quer da marca quer dos seus produtos no Facebook, Twitter, YouTube e Scribd. “As páginas já captaram nalguns casos o interesse de cerca de 10 mil membros”, refere António Joaquim, director de comunicação da Nissan.

Mercedes-Benz
Presente no Facebook desde 2009, a página da Mercedes-Benz conta com 38.239 “fãs” e a Smart com 39.866 seguidores. Nesta rede social, a fabricante de carros alemã tem feito passatempos cujos prémios vão desde bilhetes para cinema ou espectáculo até fim-de-semana com um automóvel da marca.

Saloio
A marca portuguesa chegou às redes sociais há cerca de um ano, alocando a este projecto cerca de 10% do orçamento de marketing. Em todas as plataformas “aproximamo-nos dos cinco mil contactos com um crescimento diário bastante rápido e uma qualidade de relação muito interessante”, refere fonte da Saloio.

Banyan Tree Spa
Esta rede de Spa entrou recentemente no Facebook, em Maio de 2010 e conta apenas com 677 seguidores. Porém, realça que esta é uma forma “de estarmos em contacto com todos os amigos do Banyan Tree espalhados pelo mundo”. O Banyan Tree dá a conhecer produtos e promoções na sua página.

Fonte: Económico

Marketing: Aumentos nos bens essenciais custam 900 euros por ano

Janeiro 15, 2011 by  
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A DECO calcula que os bens essenciais pesem quase 80% nos gastos de uma família de classe média.

O aumento dos preços dos bens essenciais vai significar este ano um acréscimo de 900 euros nos gastos das famílias, sem contar com o crédito à habitação, revelam dados da DECO – Associação de Defesa do Consumidor, a que o Diário Económico teve acesso. O assunto vai estar hoje na ordem do dia, com o debate no Parlamento, a pedido do PCP, sobre o encarecimento destes bens.

Segundo os dados da DECO, os bens essenciais, como a alimentação, a água, a electricidade, o gás, transportes, o vestuário ou a internet, representam actualmente 77,6% do orçamento de uma família de classe média com dois filhos. Rita Pinho Rodrigues, da associação de defesa do consumidor explica que, para o cálculo, a DECO assumiu uma inflação de 2,2% (igual à prevista pelo Governo) e todos os aumentos dos bens essenciais já anunciados, incluindo o acréscimo de 12% no preço do pão, ainda não concretizado.

Fonte: Económico

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