Inovação: Carros inteligentes. O que conseguem fazer sozinhos?

Janeiro 17, 2011 by  
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Automóveis que estacionam sozinhos já não são uma novidade no mercado. Mas como será um carro em 2030?

Uma feira de tecnologia realizada recentemente em Las Vegas, Estados Unidos, mostrou as últimas tecnologias disponíveis para carros particulares, escreve a BBC Brasil.

Segundo a mesma fonte, esta feira mostrou tudo o que os carros podem fazer sem a ajuda do condutor, como por exemplo, estacionar. Stephanie Janczak, gerente de segurança automotiva da Ford, refere que um carro pode usar sensores eletrónicos para estacionar sozinho. O veículo examina o tamanho do lugar para saber que dimensões tem e o condutor precisa apenas pressionar os pedais. A direção move-se sozinha durante o processo.

Outro dispositivo é o controlo de música por comando de voz. O arquivo de música – ou a estação de rádio – é sintonizado pelo telemóvel ou pelo MP3 e o volume do som é feito pelo próprio carro pelo sistema Bluetooth. Neste sentido, esta novidade evita que o motorista se desconcentre com o telemóvel nas mãos.

Mas, além de mostrar tecnologias para carros que estão disponíveis atualmente ou que podem ser adaptadas facilmente para o uso imediato, a feira mostrou também os carros-conceito, refere a BBC Brasil.

A ideia da GM é mostrar como um carro deverá ser no ano 2030. Com a evolução da tecnologia, o automóvel poderá vir a comunicar com outros carros do mesmo modelo, não poluirá e também não fará ruído.

Marcas como a GM, Ford, Audi e BMW preferiram levar as novidades do setor a esta feira de Las Vegas, em vez de mostrá-las apenas no tradicional salão automóvel de Detroit, o que pode ser considerado um sinal de que o futuro do carro é a tecnologia.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Marcas de luxo enriquecem em tempo de crise

Janeiro 17, 2011 by  
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A crise tem passado ao lado de marcas como a Burberry, a Louis Vuitton e a Hermes. As estimativas apontam para um crescimento de 9% em 2010.

Enquanto a maior parte das empresas se debate com um baixo volume de vendas e um aumento generalizado dos impostos, as casas de luxo continuam a somar ganhos e parecem estar imunes ao cenário de crise mundial.

Segundo os economistas consultados pela Bloomberg, marcas como a Burberry, a Hermes e a Louis Vuitton tiveram um dos melhores anos de negócios em 2010. As estimativas apontam para um crescimento de cerca de 9%, depois de em 2009 ter sido um dos piores anos de sempre.

A nova vaga de milionários chineses é uma das várias razões que levou à recuperação tão rápida de um sector que agora não mostra sinais de abrandamento. Os sapatos, os objectos em pele e os relógios deverão liderar as vendas no segmento de luxo pelo menos até 2015, de acordo com Luca Solca, um analista do Sanford Bernstein.

“Os consumidores de classe alta dos EUA e da Europa querem gastar dinheiro, mesmo num ambiente de crise”, enquanto na China a procura por bens de luxo também não dá sinais de diminuição, referiu Antoine Belge, um analista do HSBC Paris, num relatório libertado no início do mês e citado pela Bloomberg.

As últimas previsões apontam para um crescimento das vendas da Louis Vuitton na ordem dos 10%, enquanto as da Burberry deverão aumentar em 11% durante o ano fiscal que termina em 2012. A Gucci acompanha esta tendência e deverá garantir um aumento de 4% nas vendas.

A agância financeira nota ainda que, por contraste, empresas como a Nestlé e a Marks&Spencer estão actualmente a enfrentar grandes dificuldades para conseguir atingir as previsões de vendas e de lucro. “Na Europa os pobres estão a ficar cada vez mais pobres, os ricos estão a ficar mais ricos e a classe média [principal cliente deste tipo de marca] está a passar por dificuldades cada vez maiores”, notou um analista à mesma agência noticiosa.

Fonte: Económico

Inovação: Investir em inovação cria empregos, revela barómetro

Janeiro 17, 2011 by  
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Uma grande maioria da empresas portuguesas que obtiveram benefícios fiscais pelos investimentos que efectuaram na área da inovação pretendem criar postos de trabalho em 2011 para continuar a investir nesta área.

Esta é uma das conclusões dos resultados do Barómetro do Financiamento da Inovação apresentado hoje. Incluindo Portugal e Espanha pela primeira vez, é possível verificar que a aposta em Investigação e Desenvolvimento (I&D) é considerada uma prioridade estratégica.

A sexta edição do Barómetro do Financiamento da Inovação, abrangeu um universo de 819 empresas de cinco países – três que já tem uma aposta na inovação consolidada, como são a França, a Alemanha e o Reino Unido, e os “recém-chegados” ao tema, como são Portugal e Espanha. Em Portugal foram inquiridas 81 empresas.

Nuno Nazaré, referiu ao PÚBLICO, que uma das principais conclusões que retira dos resultados deste barómetro é o impacto que o investimento na inovação está a ter, e pretende continuar a ter, na criação de postos de trabalho. Sobretudo, nas empresas que beneficiaram dos incentivos fiscais proporcionados pelo SIFIDE – um mecanismo que permite às empresas recuperar em sede de IRC mais de 80 por cento dos investimentos que, comprovadamente, efectuem em áreas de investigação e desenvolvimento.

Sessenta por cento das empresas que beneficiaram do SIFIDE entre 2007 e 2009 já criaram postos de trabalho para desenvolver mais investigação e Desenvolvimento, e 70 por cento delas anunciou pretender contratarem recursos humanos para esta área em 2011.

Este indicador – o da criação de novos postos de trabalho – permaneceu estagnado nas empresas estudadas em França e Espanha.

Um outro aspecto que distingue Portugal dos países do pelotão da frente na área de inovação [ponderada a devida escala portuguesa, já que, uma só empresa francesa, da área de aeronáutica, investe em inovação tanto como todo o tecido empresarial português] é o facto de as empresas parecerem não estar muito conhecedoras dos incentivos fiscais que têm à sua disposição.

Na amostra de empresas que possibilitou este barómetro, verifica-se que a maioria das empresas em Portugal, Espanha, França e Reino Unido usufruem de um incentivo fiscal à I&D, mas Portugal ficou aquém dos restantes países nesta matéria. Apenas 51 por cento das empresas analisadas beneficiam do SIFIDE face a 74 por cento das francesas, 65 por cento das espanholas e 61 por cento das inglesas que recorrem aos respectivos incentivos na mesma área.

O desconhecimento deste tipo de incentivos é a principal causa apontada pelas empresas portuguesas que não estão a usufruir destes benefícios. O Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) terminou em 2010, mas, mesmo numa conjuntura de crise como a actual, vai avançar o SIFIDE II, nos mesmo moldes que existiu até agora, escapando ao garrote governamental que limitou aos dez por cento da colecta o usufruto de benefícios fiscais.

Segundo os dados apresentados no Barómetro, a inovação é um elemento chave no contexto de crise actual, considerando mesmo 59 por cento dos gestores portugueses inquiridos que o investimento em I&D é uma prioridade estratégica.

Entre as empresas que responderam ao estudo, 62 por cento afirma ter aumentado o seu orçamento para actividades de I&D entre 2007 e 2009, tendência semelhante à verificada em França e Espanha, mas com mais empresas portuguesas a fazerem esta afirmação. Refira-se ainda que, face ao contexto de crise, 64 por cento das empresas nacionais aumentaram os seus esforços de I&D para se manterem competitivas e 84 por cento sente-se “optimista” quanto ao seu futuro no que concerne à área da inovação.

Quanto ao recurso a incentivos fiscais para I&D, os dados analisados revelam que o SIFIDE constitui um estímulo às actividades de I&D das empresas portuguesas, constatando-se que 53 por cento das empresas que beneficiaram deste incentivo fiscal pretende reinvestir o ganho efectuado com o SIFIDE de 2009 em I&D.

Das empresas portuguesas inquiridas que beneficiaram do SIFIDE, 76 por cento recorreram a prestadores de serviços para apoiar na elaboração da candidatura e todas dizem ter ficado “satisfeitas” com os serviços prestados.

Fonte: Jornal Público

Inovação: Desenvolvida tecnologia mais barata para tratar águas residuais

Janeiro 17, 2011 by  
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O Poo-Gloo é um equipamento que trata as águas residuais com igual eficiência e no mesmo período de tempo que as estações de tratamento mecânicas tradicionais, com menores custos.

As águas residuais domésticas são normalmente tratadas em sistemas lagunares ou através de instalações mecânicas que são mais caras, mas possibilitam um tratamento mais rápido.

O Poo-Gloo ou Bio-Dome é um equipamento em forma de iglo que pode tratar o esgoto com a mesma eficiência em igual período de tempo que as estações mecânicas de tratamento mas, com menores custos.

Este equipamento desenvolvido pelo Wastewater Compliance Systems Inc., apresenta no seu interior estruturas plásticas que formam uma grande área superficial para o desenvolvimento dos microorganismos responsáveis pelo tratamento das águas residuais. No fundo do equipamento estão tubos para bombear ar para o interior, o que possibilita o arrastamento da água residual do fundo da lagoa para o interior do Poo-Gloo. A água depois de passar pelo equipamento, onde irá ser tratada, sai por um orifício no topo da cúpula.

Os Poo-Gloos funcionam em grupos, com cerca de duas dúzias alinhados e totalmente submersos no fundo das lagoas. Cada dispositivo ocupa apenas 2,6 metros quadrados mas apresenta 260 metros quadrados de área superficial para crescimento bacteriano. Outras vantagens é a necessidade de pouca manutenção e baixa utilização de energia.

A directora de vendas da Wastewater Compliance Systems refere que a maioria dos projectos apresentam valores de custo na ordem de 150 mil a 500 mil dólares, o que é substancialmente inferior aos custos de 4 a 10 milhões de dólares das estações mecânicas.

De forma a avaliar o desempenho do Poo-Gloo, foi realizado um estudo-piloto em que foi testado a sua eficiência de tratamento em diferentes condições de temperatura, níveis de arejamento, volume e concentração das águas residuais. Os resultados foram surpreendentes: grande redução da matéria orgânica da água (cerca de 85%), eliminação de 95% da amónia presente e redução do azoto total entre 55 e 68% dependendo da temperatura da água.

Esta tecnologia já foi instalada em seis estados nos Estados Unidos e em todos os casos conseguiu cumprir os requisitos de controlo de poluição.

Fonte: Naturlink

Empreendedorismo: Microcrédito arranca com 20 milhões

Janeiro 17, 2011 by  
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O programa nacional de microcrédito arrancou hoje, com a disponibilização de uma linha de financiamento de 20 milhões de euros, dez meses depois de ter sido apresentado. Também hoje, toma posse o Conselho Nacional para a Economia Social, um órgão consultivo do Governo que terá como missão avaliar a situação do sector, que já emprega mais de 250 mil pessoas, e propor medidas legislativas.

Ambas as iniciativas inserem-se no Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social, que foi alvo de uma resolução do Conselho de Ministros, em Março de 2010, que a aponta como uma das vias para combater o desemprego.

Os interessados em concorrer à linha de crédito bonificado para o desenvolvimento de projectos empresariais ou sociais podem candidatar-se junto dos centros de emprego ou da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social – que terá a cargo a gestão do programa. Os individuais podem aceder até um máximo de 15 mil euros, enquanto as entidades colectivas têm como limite 25 mil euros.

“Com esta iniciativa tentámos ir mais longe e atacar uma das causas da elevada mortalidade das empresas nascidas do microcrédito, que é a falta de acompanhamento dos projectos”, disse ao DN o secretário de Estado do Emprego, Walter Lemos.

A principal inovação do programa é que as entidades do sector social – sejam IPSS, mutualidades, cooperativas ou associações de desenvolvimento local – passam a constituir uma rede de apoio técnico a quem montar um negócio ou uma IPSS através do sistema de microcrédito, explicou Walter Lemos. Caberá ao IEFP dar formação a esses técnicos para poderem acompanhar os projectos empresariais.

Por outro lado, com a constituição do Conselho da Economia Social – presidido por José Sócrates e participada por representantes dos vários segmentos da economia social – pretende-se criar um fórum onde entidades como IPSS, cooperativas, associações ou misericórdias possam falar a uma só voz e desenvolver acções mais concertadas.

“A crise actual veio dar uma maior visibilidade ao trabalho destas entidades, que têm um papel cada vez mais relevante na economia global”, observa o governante.

A partir de hoje, as entidades do sector social podem também aceder a uma outra linha de crédito bonificado, no valor de 12,5 milhões de euros, destinada à modernização e investimento nas estruturas já existentes ou reforço da sua capacidade técnica. A disponibilização deste financiamento deveria ter acontecido no primeiro semestre de 2010, mas as dificuldades orçamentais acabaram por inviabilizar a sua concretização naquele prazo, admitiu Walter Lemos.

Fonte: Diário de Notícias

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