Inovação: Ensino superior faz 35% da investigação

Janeiro 18, 2011 by  
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O investimento na investigação científica continua a subir em Portugal. O ensino superior assume-se como um dos principais motores deste crescimento.

Numa altura em que os constrangimentos económicos parecem estar um pouco por todo o lado, o investimento na investigação e desenvolvimento (I&D) em Portugal continua a mostrar sinais de crescimento, chegando actualmente a quase 2.800 milhões de euros, ou 1,71% do PIB nacional. Estes valores, divulgados pelo Gabinete de Planeamento e Estatística (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mostram uma cada vez maior aproximação aos valores médios da União Europeia, que chegam a 1,9% do PIB.

Essencial para esta maior aposta em I&D tem sido o esforço feito pelas universidades. Universidades como a Nova de Lisboa que, desde 2007, tem investido cerca de 26 milhões de euros por ano, ou a Universidade da Beira Interior, cujo montante no último ano ascendeu aos 13 milhões de euros. “Portugal tem feito um esforço assinalável e isso é notório com o aumento das verbas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia a nível nacional para financiamento de projectos diversos e de centros de investigação, geralmente afectos às universidades, o que por si só constitui um grande incentivo, senão o principal, à produção científica”, realça Ana Paula Duarte, vice-reitora da Universidade da Beira Interior.

Assim, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia tem sido apontado como um dos potenciadores deste maior investimento, nomeadamente através de medidas como um programa que levou à contratação de 1.192 novos doutorados desde 2007 ou as parcerias internacionais com instituições como o MIT, UTEN, Carnegie Mellon ou Harvard Medical School. “Estas parcerias mobilizam um grande número de universidades e empresas e desenvolvem actividades de formação e qualificação pós graduada, investigação e ligação à indústria”, aponta Lígia Amâncio, vice-presidente da entidade governamental. O Instituto Superior Técnico, com parcerias com o MIT e Carnegie Mellon, assume-se como um exemplo de crescimento no investimento em I&D através destas colaborações. Para Palmira Silva, membro do conselho de gestão da instituição, que investe actualmente cerca de 70 milhões de euros em investigação por ano, “o Técnico, bem como as restantes escolas públicas de ciência e tecnologia, são as incubadoras da inovação e empreendedorismo que urgem em Portugal. Aumentar a competitividade nacional passa necessariamente quer pela qualificação da mão-de-obra quer pela reforma do tecido produtivo”.

Ao financiamento das universidades, que representam cerca de 35% da despesa nacional em investigação, juntam-se as empresas e organizações privadas, que englobam em si cerca de 58% do total do investimento feito em Portugal. Para José Fernando Mendes, vice-reitor da Universidade de Aveiro para a Investigação e Escola Doutoral, “o efeito que a investigação desenvolvida pode ter no crescimento e desenvolvimento da economia é fundamental. Nesse sentido, o incentivo ao desenvolvimento da relação universidade/empresa nas várias universidades portuguesas tem sido muito importante”, explica o dirigente da universidade, que investiu, no último ano, mais de 40 milhões de euros nesta área.

Os elogios chovem das várias instituições de ensino superior, mas isso não quer dizer que todos estejam satisfeitos. Carlos Ramos, vice-presidente do Instituto Politécnico do Porto e coordenador de investigação do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, explica que, apesar destas instituições terem vindo a conseguir bons resultados em investigação, fazem-no com obstáculos como a incapacidade de conferir o grau de doutor ou a inexistência de “programas de apoio verdadeiramente financiados”.

Ainda assim, mesmo num contexto ensombrando pelas limitações impostas pela crise económica que se vive, as universidades não deixam de investir. Para José Manuel Castanheira, reitor da Universidade da Madeira, que investe anualmente mais de dois milhões de euros, “não obstante as restrições orçamentais que se impõem às instituições públicas por força da actual conjuntura de crise económica e financeira, tanto a nível nacional como internacional, Portugal vem registando um esforço significativo em matéria de investimento, desenvolvimento e produção de trabalho científico”.

Investimento em I&D

– A despesa total em I&D em Portugal ultrapassou 2.791 milhões de Euros em 2009, ou 1,71% do PIB nacional. Este valor representa um crescimento de cerca de 10% (em percentagem do PIB) face ao ano anterior e aproxima Portugal dos actuais níveis médios de intensidade da despesa em I&D na União Europeia (1.9% do PIB)

– A despesa em I&D do ensino superior representa cerca de 35% do total português. A percentagem que é garantida pelo sector privado (empresas e instituições privadas sem fins lucrativos) é de cerca de 58%.

– O número de investigadores na população activa cresce mais de 13% entre 2008 e 2009, atingindo pela primeira vez 8,2 investigadores (em ETI) por mil activos, superando a média da UE ou da OCDE.

Fonte: Económico

Passatempo: Vender em Tempos de Crise

Janeiro 18, 2011 by  
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O Inovação & Marketing está a apoiar a divulgação do livro Vender em Tempos de Crise da Editoral Presença, com publicação a 18 de Janeiro de 2011.

Sinopse: Para se ser um bom vendedor, há que reunir um conjunto de características pessoais e profissionais que permitam alcançar resultados eficazes e bem sucedidos. Parte auto-ajuda, parte guia motivacional, Vender em Tempos de Crise centra-se essencialmente na adequação da metodologia de vendas a uma situação de crise. Dirigido a vendedores ou pessoas ligadas às vendas, o presente livro trata o processo comercial, fazendo uma auto-análise do vendedor, uma análise do mercado, dos clientes actuais e potenciais, sem esquecer a melhor postura de reagir quando os clientes procuram a concorrência. Um manual útil para o contexto actual de crise acentuada.

Tom Hopkins é o fundador e presidente da conhecida empresa de formação no sector das vendas Tom Hopkins International Inc., que existe desde 1976. Dedicou a sua vida a ensinar e a inspirar os outros profissionais do universo das vendas através de seminários, livros e programas de formação em versão áudio e vídeo. Hoje em dia, mais de 35 mil empresas, e vários milhões de profissionais da área, em todo o mundo, seguem os seus ensinamentos.

 

Temos 5 livros para oferecer aos 5 vencedores deste passatempo, que decorrerá de 18 de Janeiro de 2011 a 8 de Fevereiro de 2011.

Requisitos obrigatórios para participar:

Para concorrer, tem de enviar um e-mail para info@innovmark.com com a resposta à seguinte questão:

Qual o nome do autor do livro “Vender em Tempos de Crise”?

Juntamente com a resposta à questão deve enviar os seus dados de identificação:

  • Nome
  • Cargo ou Estudante
  • Empresa ou Universidade

As respostas número: 1; 15; 30; 45 e 60 serão as premiadas.


Atenção:
Cada utilizador apenas pode participar uma vez! Os dados de identificação solicitados servem como controle a respostas duplicadas da mesma pessoa, utilizando mails diferentes.

Independentemente do vosso resultado neste passatempo, pensem na possibilidade de adquirir este interessante livro.

Boa sorte!

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