Marketing: Produtos low cost vão dominar o mundo depois da crise

Fevereiro 4, 2011 by  
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A crise foi o empurrão que faltava para convencer os consumidores a experimentarem os produtos low cost. E agora que o fizeram, já não querem voltar atrás.

Um estudo da consultora PriceWaterhouseCoopers (PwC), citado pelo espanhol «Expansión», mostra que os consumidores pretendem consumidores continuarão a comprar bens de baixo custo, como alimentos, produtos de drogaria e até de moda nos estabelecimentos mais baratos, mesmo depois de a crise passar.

A Primark, cadeia de roupa e acessórios low cost da Associated British Foods (ABF) foi fundada em 1969 na Irlanda, tendo aproveitado a crise do início dos anos 90, no Reino Unido, para crescer no país. Agora, conta com 215 lojas no Reino Unido, Espanha, Holanda, Bélgica, Alemanha e Portugal. É um bom exemplo de formato de baixo custo, descoberto pelos consumidores numa crise, mas que depois se consolidou como uma opção de compra.

O estudo da PwC consultou mais de mil consumidores em Espanha para analisar os seus hábitos de consumo antes, durante e depois da crise. E confirma que a recessão fez disparar o consumo neste tipo de estabelecimento. Mais: os espanhóis continuaram a apostar nesta opção mesmo depois da recuperação económica.

Mais barato não é sinónimo de menor qualidade

«Os consumidores descobriram que as opções baratas não implicam uma perda de qualidade do produto», afirmou o sócio responsável de Retalho e Consumo da PwC, Javier Vello, citado pelo «Expansión».

«Se as marcas querem que o consumidor pague mais pelo seu produto, têm de convencê-lo de que vale a pena», explica. Na verdade, os consumidores não parecem acreditar na vantagem das marcas mais caras: 87,2% dos consumidores consultados disseram que, ao experimentarem um produto low cost acharam que a qualidade do produto era melhor (22,7%) ou mais ou menos a mesma (64,5%).

Antes da crise, apenas 10,3% dos consumidores compravam alimentos e bebidas em estabelecimentos de baixo custo. Agora, são 38%. Passada a crise, 23,9% pretendem continuar a comprar neste tipo de loja.

Os segmentos onde o tamanho (do preço) importa

A alimentação é o segmento onde o preço baixo tem maior importância. Pelo contrário, o equipamento para o lar e a electrónica de consumo são os que registam menor crescimento. Antes da crise, 24% compravam equipamentos para o lar numa loja barata. Depois da crise, são apenas 31%.

O lazer é outro segmento onde a recessão deixou sinais. Cerca de 52% dos consumidores saem menos, frequentam menos hotéis e 37,6% dizem que, se o fazem, gastam menos. Neste sector, a escolha de locais mais baratos cresceu 30 pontos percentuais para 43%, e espera-se que 22% mantenham o hábito quando a economia crescer.

«As outras empresas deviam pensar qual a melhor estratégia a seguir face a este fenómeno do low cost», defende Javier Vello. Mas, até agora, a maioria «limitou-se a tomar medidas conjunturais, à espera que o consumo volte a subir».

O especialista considera que a febre consumista é «uma coisa do passado» e que o consumidor não voltará a ser o que era.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Produtos de marca própria vão deter 50% do mercado

Fevereiro 4, 2011 by  
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A quota de mercado dos produtos de marca própria da distribuição cresceu de forma sustentada nos últimos anos, até aos 34/35%, e poderá chegar aos 50%, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
“No contexto europeu estamos mais ou menos a meio da tabela em termos de quota de mercado dos produtos da distribuição, o que indica que ainda há espaço para crescer, porque os líderes têm mais de 50% de quota”, disse a directora geral da APED em declarações à agência Lusa.

Falando à margem da apresentação do estudo “Marcas de Fabricante vs Marcas de Distribuição – O Combate da Década”, que hoje decorreu no Porto, Ana Isabel de Morais destacou que o consumidor encara cada vez mais a opção pelas marcas de distribuidor (MdD) como uma “compra inteligente”.

“O que está muito realçado neste estudo é a ideia da compra inteligente, em que o preço é de facto importante, sobretudo num momento de crise, mas em que há outros factores que também pesam, como a qualidade dos produtos, a relação de confiança e a informação que os produtos da distribuição passam”, sustentou.

A prová-lo, diz, está o facto de haver alguns produtos “em que o consumidor, mesmo tendo um rendimento que pode suportar a compra de produtos mais caros, acaba por escolher a MdD porque tem uma percepção de qualidade e de que aquele produto satisfaz a necessidade que procura”.

O facto de a questão financeira não ser a única a interferir na opção pelas MdD é destacado como uma das principais conclusões do trabalho por Fátima Marcos, da Magma Research, responsável pelo estudo.

Segundo referiu, os consumidores optam pelas marcas próprias da distribuição por questões financeiras, mas também pela atractividade e relação de proximidade que estas conseguiram conquistar, em detrimento das marcas de fabricante (MdF).

“De facto, quando as pessoas se sentem muito pressionadas em termos financeiros a opção passa por MdD, mas nem em todas as categorias e nem sempre isto acontece. Actualmente há outros factores de contexto social que ajudam nesta opção, porque há uma certa pressão social de que uma boa escolha é uma MdD”, explicou.

Do trabalho – realizado com base nas percepções dos consumidores – resulta que “a agradabilidade que foi surgindo e a cada vez maior diversidade dos produtos oferecidos pelas MdD criou uma relação de proximidade muito grande” com os consumidores.

“Há uma queixa clara de que os fornecedores não estão a olhar pelos consumidores, ao contrário dos distribuidores, que estão muito solidários com eles”, disse.

Sentindo que “as MdF não estão a ocupar bem o seu lugar e não estão a dialogar”, para voltarem a optar pelas marcas do fabricante “os consumidores reclamam, acima de tudo, que lhe expliquem o valor acrescentado que têm e, nesse caso, dizem-se dispostos a pagar mais”.

Para a APED, o previsível aumento do peso das MdD não é necessariamente negativo para as MdF: “É dito neste estudo, e nós partilhamos, que quem vai vencer este confronto somos todos. É o consumidor, são os distribuidores e são as MdF, porque todos temos que viver com todos”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Amazon prepara serviço de streaming de filmes

Fevereiro 4, 2011 by  
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A Amazon poderá lançar em breve um novo serviço de streaming de filmes

A informação está a ser avançada pelo Financial Times, que define o novo serviço como um rival do Netflix.

Segundo a fonte citada pelo diário britânico, ligado ao projecto da loja on-line, o serviço deverá ser integrado no programa Amazon Prime, que permite aos clientes da Amazon adquirirem livros e artigos do site sem quaisquer encargos, mediante o pagamento de uma quota inicial.

O lançamento do serviço poderá estar relacionado com a recente aquisição da Lovefilm, uma empresa britânica dedicada ao aluguer de filmes e videojogos.

Fonte: Sol

Marketing: MBA da London Business School lidera no ranking FT

Fevereiro 4, 2011 by  
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As escolas asiáticas têm vindo a crescer cada vez mais no sector dos programas de MBA das escolas de negócios.

Apesar da relativa estabilidade no topo da hierarquia no mundo dos MBA, o sector tem vindo a sentir algumas mudanças, destacando-se especialmente a ascensão dos programas de escolas de negócios asiáticas no ‘ranking’ de 2011 de MBA do Financial Times.

Um dos melhores exemplos desta tendência será a Hong Kong Business School que ocupava, em 2009, a 16ª posição no ‘ranking’ de MBA do Financial Times, passando para o nono lugar em 2010 e aparecendo, este ano, em sexto. Também os lugares 11 e 13 são ocupados, respectivamente, pelas escolas indianas Indian Institute of Management – Ahmedabad e Indian Business School. Isto sem esquecer o quarto lugar ocupado pelo MBA do INSEAD, que divide o seu campus entre França e Singapura.

Quando olhamos para o topo do ‘ranking’, é de notar que pouco tem mudado no que respeita às escolas dominantes neste sector, com a London Business School a aparecer, pelo terceiro ano consecutivo, na primeira posição, partilhando as honras com a escola de negócios da University of Pennsylvania: Wharton, que se tinha ficado pelo segundo lugar em 2010.

Apesar da constante presença da escola britânica no primeiro lugar e da gradual “intromissão” das escolas asiáticas no topo destas classificações, o ‘ranking’ de MBA do Financial Times de 2011, tal como nos anos anteriores, continua a espelhar um domínio das instituições norte-americanas. Harvard Business School, Stanford University GSB, Columbia Business School e MIT Sloan School of Management juntam-se a Wharton no top 10 da classificação. Os EUA contam com dez escolas entre as vinte melhores neste sector.

Dentro das escolas europeias, destaca-se também a boa prestação da Espanha. Depois de vários anos muito perto dos primeiros lugares, a IESE Business School conseguiu finalmente entrar no top 10, na 9ª posição, juntando-se à também espanhola IE Business School, que desceu dois lugares para ocupar este ano o 8º lugar no ‘ranking’.

Os lugares cimeiros no sector continuam a estar inacessíveis às escolas portuguesas, mas essa é uma realidade que se quer mudar a curto prazo. O Lisbon MBA, programa que resulta de uma parceria entre as universidades Nova e Católica, já anunciou a intenção de estar entre os 100 primeiros MBA do ‘ranking’ do Financial Times em 2014. A razão para este prazo resulta do facto de este ‘ranking’ só deixar entrar programas que contem com pelo menos cinco anos de existência.

Top 10 MBA Financial Times

1 – London Business School (Reino Unido)
1 – University of Pennsylvania: Wharton (EUA)
3 – Harvard Business School (EUA)
4 – INSEAD (França/Singapura)
4 – Stanford University GSB (EUA)
6 – Hong Kong UST Business School (China)
7 – Columbia Business School (EUA)
8 – IE Business School (Espanha)
9 – MIT Sloan School of Management (EUA)
9 – IESE Business School (Espanha)

Fonte: Económico

Marketing: 800 milhões de novos consumidores reestruturam consumo em 2020

Fevereiro 4, 2011 by  
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Nos próximos dez anos aparecerão 800 milhões de novos consumidores com origem numa classe média proveniente de mercados emergentes, de acordo com o relatório “Consumer 2020: Reading the Signs”, avançado pelo Marketing News e da responsabilidade da Deloitte, que pretende analisar como mudarão os consumidores e as suas exigências nos próximos dez anos. Os futuros compradores, que serão confrontados com preços de alimentos mais elevados, procurarão produtos locais e saudáveis, valorizando uma produção sustentável.

A oferta de grandes empresas de consumo terá que passar por uma reestruturação, que deverá levar ao desenvolvimento de novos produtos e serviços para se adaptar aos estilos de vida, preferências e definições de valor dos mercados. Segundo a Deloitte, as novas ferramentas de comunicação, como as redes sociais, continuarão a influenciar a mentalidade dos consumidores. Estes terão mais poder, exigirão mais informação, estarão atentos à mudança e vão esperar compensas. O conceito de confiança nas empresas será mais valorizado, ainda que a lealdade dos compradores às marcas se torne mais volátil.

A convergência das mudanças demográficas, económicas e tecnológicas fará dos próximos dez anos um período de turbulência, incerteza e complexidade. As temáticas debatidas pelos consumidores mudarão, bem como o seu tratamento e a forma como as empresas comunicam com os seus clientes.

Fonte: Marketeer

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