Marketing: Grandes marcas exploram Internet nos carros

Fevereiro 8, 2011 by  
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Audi, BMW, Ford e Hyundai apresentaram, na mega-feira de Las Vegas, modelos que permitem aceder à Internet.

A presença de importantes fabricantes num dos principais eventos de electrónica do mundo, o Consumer Electronics Show (CES), realizado em Las Vegas, em Janeiro passado, chamou mais a atenção este ano do que nas edições anteriores. Empresas como a Hyundai, Audi e Ford foram destaque no salão reservado a acessórios e automóveis. O objectivo era levar a conectividade para dentro dos carros. Navegar na internet pelo monitor instalado no painel do veículo, procurar um endereço sem ter que digitar no teclado, ou ainda, controlar o seu filho a conduzir o carro são algumas das inovações apresentadas na edição deste ano.

Quem conduzir um carro da Hyundai com a tecnologia Moustick (junção de um rato e um ‘joystick’) vai ter a sensação de estar a jogar. No lugar onde geralmente ficam as mudanças, está um comando que funciona como controlo para rádio, ar condicionado, telemóvel e para aceder à internet. Para algumas funções como, por exemplo, trocar de CD, nem é preciso tocar no Moustick. Basta passar a mão por cima do equipamento para que o computador reconheça a função.

Mas esta “brincadeira” não deve chegar tão cedo ao mercado. “Ainda não temos previsão de lançamento. O primeiro passo é sentir a reacção do público na feira”, diz Michael Deitz, director de carros com ligação à Internet da Hyundai. A Intel foi mais longe na sua parceria com a BMW. Além de levar a internet para o automóvel, no sistema desenvolvido pelas empresas, uma câmara reconhece o rosto do motorista e pode ajustar o carro de acordo com as suas preferências como, por exemplo, fazendo uma selecção das suas músicas favoritas. A opção é ideal para veículos utilizados por mais de uma pessoa. E com a ajuda desta mesma câmara é possível ver, de dentro de casa, quem está a conduzir o automóvel. “As fabricantes estão a colocar nos carros tudo o que as pessoas mais gostam”, diz o director de produto da Intel, Marcelo Gonçalves.

Com o Bluetooth do Focus 2012, a Ford não quer que o motorista tire as mãos do volante. Seja para atender o telemóvel, trocar de estação de rádio ou procurar um endereço tudo é feito com um clique no volante, seguido por um comando de voz. Localizar uma rua dentro de um Audi também ficou mais fácil. A companhia apresentou um monitor, acompanhado de um painel, no qual o motorista risca com o dedo o nome de uma rua. O computador rapidamente reconhece o endereço e mostra-o no monitor.

Mas não foram só as fabricantes que trouxeram novidades para os carros. A americana Fulton Innovation desenvolver um sistema ‘wireless’ para carregar automóveis movidos a bateria eléctrica com a ajuda de um ‘smartphone’. Basta estacionar o veículo em cima do equipamento responsável pela carga, devidamente instalada no chão da garagem da residência. Em nenhum momento o automóvel tem contacto com o carregador. Espera-se cerca de hora e meia para que o telemóvel avise que o carro está completamente carregado, e fica pronto para sair novamente.

Fonte: Económico

Inovação: Novo modelo de bicicleta dá adeus à tradicional correia

Fevereiro 8, 2011 by  
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Sujar-se de graxa com a correia da bicicleta pode se transformar em uma experiência do passado graças à novidade conhecida como Stringbike, novo modelo criado por um engenheiro húngaro.

O sistema substitui as correias por um cabo, que transmite a força motriz para a roda traseira da bicicleta através de polias móveis.

O inventor, Róbert Kohlhéb, afirmou à que a polias móveis e os discos transmitem a força para a roda traseira por meio de cordas, que não precisam de lubrificação e podem ser utilizadas por até 10 mil quilômetros.

“As cordas são de polietileno combinado com material parecido com o teflon utilizado nos esportes aquáticos e pelos alpinistas”, disse o inventor.

A propulsão se dá através dos dois pedais, já que o sistema tem uma construção simétrica, dando o mesmo trabalho às duas pernas.

“Trata-se de um sistema simples”, afirmou o engenheiro, que destaca “a simetria da bicicleta”, já que a roda traseira recebe uma carga igual dos dois lados.

“O mecanismo não contém uma mecânica complicada, por isso que não é necessário ser tão precavido no uso diário”, afirmou ele, ao reconhecer que muitas pessoas ao verem sua invenção se questionam como poderão pedalar com estas bicicletas.

As primeiras Stringbikes, fabricadas pela empresa húngara Schwinn-Csepel, chegarão às ruas em março.

Segundo Kohlhéb, o uso da bicicleta conta com muitas vantagens, pois os dois pedais podem ser calibrados de forma diferente, fazendo com que ela possa ser utilizada para reabilitação de pacientes ou por todos aqueles que necessitem forçar mais uma perna do que outra.

“Já registramos certo interesse por parte de médicos e atletas”, ressaltou o engenheiro.

Outra das vantagens é que, em geral, nas subidas a pedala na Stringbike é mais suave e mais potente do que as bicicletas tradicionais.

Uma curiosidade do novo sistema é que ao pedalar para trás, a bicicleta se movimenta para frente e estes primeiros modelos contam com um sistema de 19 velocidades.

A data para a fabricação em série ainda não está definida e, por enquanto, apenas os primeiros modelos estão sendo montados. Eles custarão cerca de 2 mil euros (R$ 5,5 mil).

“Estamos na fase de apresentação da bicicleta em feiras, exposições, conferências sobre inovação, mas já temos contatos com comerciantes”, acrescentou Kohlhéb.

O engenheiro espera iniciar a fabricação em larga escala, o que permitiria também reduzir o preço. “Depois que a produção em série for iniciada, existe um grande potencial de desenvolvimento, modificando as peças do sistema. Por exemplo, aumentando o conforto da pedalada”, disse.

Por outro lado, o engenheiro ressaltou que depois dos primeiros anúncios, o maior interesse pela bicicleta em seu site partiu da Rússia e da Espanha, o que ele considerou surpreendente, já que o modelo ainda não foi apresentado nesses países.

Fonte: Terra

Empreendedorismo: As ideias dos universitários que fazem nascer empresas

Fevereiro 8, 2011 by  
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Projectos e ‘start-ups’ que surgiram com os concursos de ideias de negócios. A nova tendência nas universidades portuguesas.

O que importa é participar, como em qualquer jogo. Os concursos de ideias de negócios das universidades são um ponto de partida para muitos jovens empreendedores, num tempo difícil para as empresas e, especialmente, para as ‘start-ups’. “A vitória no concurso foi mais um factor extra na decisão de criar uma empresa” para João Matos e Ricardo Abreu, que criaram a Built-in depois de ganharem o concurso Empreende+, da Universidade de Aveiro. Quando ganharam o concurso “Ideias em Caixa”, da Universidade do Algarve, em 2007, Jorge Dias e Luís Conceição sentiram sobretudo que “o reconhecimento de que as ideias geradas pelas nossas actividades de investigação podiam ter uma aplicação em termos de negócio”.

No entanto, os concursos são muito diferentes. Há os que se centram mais na formação e no apoio aos primeiros passos dos jovens empreendedores e outros cujos prémios monetário ultrapassam as centenas de milhares de euros e contam com ligações internacionais. Um destes últimos casos foi a primeira edição do concurso ISCTE-MIT, do qual a Around Knowledge, representada por Suzy Vasconcelos, foi uma das vencedoras. “Não podemos deixar de referir o prémio monetário, que irá ser uma grande ajuda nesta fase do projecto”, enumera Suzy, que conta ainda que o concurso representou para a empresa “uma rampa de lançamento internacional, pois ganhámos um nome que nos permite conquistar novos clientes, podendo oferecer uma solução inovadora que já foi avaliada por um júri de renome internacional”. O concurso ISCTE-MIT Portugal Venture Competition “diferencia-se do típico concurso plano de negócios uma vez que se trata de criação de empresas e não de um mero exercício académico”, diz o seu coordenador Gonçalo Amorim.

Os primeiros passos da criança
Por outro lado, o concurso pode ser apenas um primeiro passo de uma empresa. “Vencer o concurso winUBI foi o ponto de partida para a evolução do projecto Waynergy, pois permitiu obter o investimento para desenvolver os protótipos seguintes e registar a patente nacional”, diz Francisco Duarte, da empresa Waydip. Para João Tedim, “mais importante do que ganhar o concurso foi a participação”. O jovem ganhou, com o projecto SmallTek, a última edição do Empreende+ e já partiu para a criação do seu negócio.

Algo que nem sempre é possível. Shakib Shahidian, professor do Departamento de Engenharia Rural da Universidade de Évora e vencedor do prémio Atrevo-me 2009 não criou uma empresa depois do concurso “porque os prémios eram um pouco virtuais, não se reflectindo em ajudas reais ao estabelecimento de uma actividade comercial no Alentejo”.

Andar e depois correr
Mas pode não ser exactamente para isso que um concurso de ideias serve, alerta Paulo Pinho, responsável pela área de empreendedorismo na Universidade Nova de Lisboa. “Se o objectivo do concurso for fazer acompanhar o concurso não só de um processo formativo, sobre como realizar um plano de negócios, sobre como analisar o mercado antes de entrar, e, além disso, receberem ‘feedback’ periódico em sucessivas sessões do plano de negócios, então eu diria que o propósito do concurso é dar-lhes as ferramentas para que eles, não necessariamente quando acaba o concurso, montem o seu próprio negócio”, considera Paulo Pinho. Também para Vítor Gonçalves, vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, estes concurso de ideias de negócios “têm um efeito incentivador para os jovens porque ao verem a sua ideia aceite como um projecto potencial começam a acreditar nas suas capacidades, mas também têm um objectivo formativo”.

João Vilaça, da iSurgical3D, explica que “a criação do negócio não foi imediata” após ter ganho a ideia de negócio do SpinUM, da Universidade do Minho, em 2009. “Seguiu-se a elaboração do plano de negócios” e depois “a participação no concurso nacional de empreendedorismo do prémio Start” do qual também saíram vencedores. Com os prémios juntos, conseguiram financiar as etapas seguintes.

Aposta no empreendedorismo
“Os primeiros anos da maioria dos negócios de uma ‘spin-off’ são difíceis, todos o apoio que permita reduzir despesas é importante”, lembra Miguel Carvalho, que ganhou um prémio do SpinUM e seguiu para vencer uma edição do MIT-ISCTE Venture Competition com a empresa Weadapt. Os concursos permitem ter o apoio gratuito dos gabinetes de empreendedorismo da universidades para incubar a empresa, como acontece na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), segundo o vice-reitor da instituição Fontainhas Fernandes. “A nossa aposta é enquadrar as questões de empreendedorismo nas disciplinas”, frisa o vice-reitor da UTAD.

Em anos de crise, esta pode ser uma aposta fundamental. “Os concursos de ideias são uma das ferramentas mais úteis no apoio a empreendedores no processo de criação de empresas”, resume João Amaro, coordenador executivo da divisão de Empreendedorismo e Tranferência de Tecnologia da Universidade do Algarve. Com estes concursos, “os jovens empreendedores ganham notoriedade para os seus projectos “, acrescenta Deolinda Estevinho, da Divisão de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra.

Ideias de sucesso

Smart Medicines
“Um novo medicamento para o tratamento do cancro da mama”, através da utilização de nanotecnologia, é o projecto que conquistou a edição de 2009 do Arrisca Coimbra. Vera Moura, Sérgio Simões e joão Moreira trabalham agora “para a concretização de um projecto de negócio a partir da ideia” apresentada a concurso. “Neste contexto, é de salientar o apoio que nos tem sido prestado pela Universidade de Coimbra”, salienta Moreira.

Waydip
Ganharam primeiro o concurso de ideias da Universidade da Beira Interior, o que permitiu desenvolver e patentear a ideia, e depois o ISCTE-MIT Venture Competition. Hoje, Francisco Duarte e os colegas dedicam-se “a 100%” a desenvolver o Waynergy, um projecto que permite “para gerar energia eléctrica no pavimento, a partir do movimento de pessoas e veículos sobre a sua superfície”, energia que pode ser guarada e utilizada onde se quiser.

iSurgical3D
Uma prótese personalizada, criada em três dimensões, que permite reduzir o tempo de uma operação em cerca de um terço e o tempo médio de internamento de oito para cinco dias para doentes com “uma deformidade torácica”. Este é o projecto que está a desenvolver a iSurgical3D, criada depois de ter ganho o concurso de ideias da Universidade do Minho. João Vilaça, responsável pela investigação e desenvolvimento da empresa, diz que o próximo passo é a internacionalização.

WeAdapt
“O momento é difícil para todas as empresas, especialmente difícil para as start-ups e para os novos empreendedores”, diz o porta-voz da empresa WeAdapt Miguel Carvalho. O projecto, de produtos inclusivos para pessoas com deficiência, venceu primeiro o concurso de planos de negócio da 1ª edição do SpinUM, da Universidade do Minho, e depois a categoria produtos e serviços do ISCTE-MIT Venture Challenge. Agora, aguarda um parceiro “com capital para investir em conjunto”.

Sparos
Na área da nutrição em aquacultura, a Sparos resultou da investigação e tornou-se numa nova empresa depois de ter ganho o Ideias em Caixa em 2007, na Universidade do Algarve. O mais importante nesta vitória foi “o reconhecimento de que as ideias geradas pelas nossas actividades de investigação poderiam ter uma aplicação em termos de negócio”, sublinham os sócios-gerentes Jorge Dias e Luís Conceição. Criaram a empresa porque viram que seria “um negócio viável”.

Built-in
“Aumento da segurança rodoviária, maior fluidez de tráfego, diminuição do tempo de trajecto, cobranças electrónicas e difusão de informações úteis ao condutor relacionadas com os tópicos anteriores”. Estes serão os serviços diponibilizados pela Built-in, uma empresa criada depois de João Matos e Ricardo Abreu ganharem o prémio de empreendedorismo de base tecnológica do concurso de ideias de negócios da Universidade de Aveiro, em 2010.

Fonte: Económico

Marketing: Os 10 carros mais caros do mundo

Fevereiro 8, 2011 by  
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á é conhecida a lista dos carros mais caros do mundo. Foi publicada pela prestigiada revista norte-americana «Forbes», conhecida pelos seus inúmeros rankings. Os valores que constam da lista ainda não incluem impostos.

Este é o top 10 deste ano:

1 – Bugatti Veyron Super Sport: 2,6 milhões de dólares (1,947 milhões de euros)
2 – Koenigsegg Agera: preço estimado de 1,5 milhões de dólares (1,123 milhões de euros)
3 – Maybach Landaulet: 1,405 milhões de dólares (1,052 milhões de euros)
4 – Pagani Zonda C9: preço estimado de 1,3 milhões de dólares (973.571euros)
5 – Ferrari F70: preçoo estimado de 870 mil euros (651.544 euros)
6 – SSC Ultimate Aero: 750 mil dólares (561.676 euros)
7 – LeBlanc Mirabeau: 728 mil dólares (545.200 euros)
8 – Ferrari SA Aperta: preço estimado de 520 mil euros (389.429 euros)
9 – Lamborghini Murciélago LP670-4 Superveloce: 455.400 dólares (340.750 euros)
10 – Rolls-Royce Phantom Drophead Coupé: 447 mil dólares (334.759 euros)

A lista inclui assim dois grupos claramente diferenciados (os desportivos e as grandes carrinhas de luxo) e aparece dominada por modelos europeus.

De acordo com o espanhol «Expansión», o Bugatti Veyron Super Sport detém, para já, dois recordes: além de ser o mais caro, entrou no ano passado para o Livro dos Recordes do Guiness como o automóvel de produção em série mais rápido do mundo, ao atingir uma velocidade de 431 km/h. Um feito a que não são alheios os mil cavalos de potência. O Koenigsegg Agera, que surge em segundo lugar, fica-se pelos 910.

A carrinha de luxo Maybach Laundalet, da filial da Mercedes Benz, distingue-se pelo facto de oferecer pequenos caprichos e comodidades, como a possibilidade de passear com a parte traseira descoberta. Na mesma categoria recai apenas o Rolls Royce Phantom Drophead Coupé.

Provavelmente menos conhecidos do grande público, são o LeBlanc Mirabeau, um desportivo suíço, e o Pagani Zonda C9, de uma pequena empresa italiana de artesãos do mundo automóvel que chegarão este ano ao mercado para substituir o Zonda C12. Já o SSC Ultimate Aero, da norte-americana Shelby, é o segundo mais rápido do mundo, com 412 km/h.

Os dois modelos da marca Ferrari (o F70 e o SA Aperta) chegam ao mercado em 2011.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Restaurantes fazem menus económicos e festas para combater crise

Fevereiro 8, 2011 by  
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Nos restaurantes portugueses, a crise desafia a criatividade e os empresários tentam evitar quebras de facturação com menus económicos, festas temáticas, parcerias e contenção de custos.

No restaurante/marisqueira Mauritânia, em Leça da Palmeira (Matosinhos), que em 2010 conseguiu limitar a 10 por cento a quebra na facturação, a inovação tem sido a aposta, com festas temáticas e sushi no último domingo de cada mês.

«Também tentamos combater gastos supérfluos, fazendo coisas como, à tarde, desligar as luzes todas para tentar baixar o custo da electricidade, maximizar sinergias no uso de máquinas e equipamentos e por doseadores nas torneiras das casas de banho», disse à Lusa o proprietário, Nuno Rocha.

Para o empresário, «despedimentos e diminuição da qualidade dos produtos será sempre o último recurso, porque seria um tiro nos pés», assim como baixar os preços, «porque os custos com matérias-primas e fornecedores» não baixam.

«Temos, sim, de cativar os clientes com melhor serviço, qualidade e atendimento e ir quase buscá-los a casa, porque as pessoas olham para jantar fora já quase como um luxo e só vêm em ocasiões especiais, aniversários e fins-de-semana», admitiu.

Segundo Nuno Rocha, «isto coloca dificuldades na gestão da própria cozinha», porque o mesmo dia de semanas diferentes tem movimentos completamente opostos, obrigando a uma gestão criteriosa sob pena de se «ter muito prejuízo».

Muito criticados pelo empresário são os elevados custos fixos associados à restauração, alvo de «várias taxas e impostos camuflados, desde a água à luz, taxas de sanidade, taxas de rede, certificados de água ou de extintores» e direitos de autor.

«Em vez de diminuírem, este ano estes impostos aumentaram, o que dificulta ainda mais a gestão e o controlo de custos e é o nosso principal problema», sustentou.

Em contra ciclo com o mercado, o empresário da restauração Diogo Magno abriu, em Dezembro, o seu segundo restaurante no Porto, decidido a aproveitar as «sinergias» com a pizzaria que já detinha.

Tendo como lema «ir ao encontro do cliente em vez de esperar que o cliente apareça», os restaurantes Palla Pizza e À Palla apostam na Internet, Facebook, Hi5, SMS e protocolos com parceiros vários para atrair clientela.

«Somos agressivos no negócio, associamo-nos a quem nos traz gente e adaptamos o nosso orçamento de restauração aos clientes, em vez de usarmos uma tabela fixa», explicou.

Ainda assim, «nota-se muito a refeição e a bebida repartida, as meias doses que já dão para duas pessoas, a falta de pedido de couverts e os limites ao café e à sobremesa».

A estratégia seguida tem permitido ao empresário conter quebras na facturação, mas o mesmo não pode dizer-se da rentabilidade: «As nossas margens são cada vez menores e, se os nossos fornecedores aumentaram os preços por causa do IVA, nós não subimos os preços ao cliente».

Actualmente, a Palla Pizza ganha 1,5 a dois euros em cada pizza servida, quando a margem «já chegou a ser quase o triplo», mas está determinada a ver «até quando» consegue manter inalterada a tabela de preços.

«Acredito que quem nesta altura se mantiver sólido e se aguentar no mercado com um bom produto e um bom serviço vá ter casa cheia até ao resto da vida», defende o empresário.

Fonte: Sol

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