Marketing: Quatro erros muito comuns que as empresas cometem no Twitter

Fevereiro 10, 2011 by  
Filed under Notícias

Invadir a rede de microblogs com uma marca sem dispor de qualquer planejamento e abandoná-la depois são alguns deles.

Muitas empresas que adotam o Twitter como plataforma de comunicação, percebem logo nos primeiros meses o exponencial crescimento de seguidores. Porém, depois de algumas semanas de sucesso, alimentando o canal com informações diárias, atualizadas e primando pela comunicação em mão dupla, veem o clima esfriar, os RT´s pararem… Tudo por que o responsável pelo Twitter mandou a última mensagem na segunda-freira passada.

Tome note: 73% das empresas mais importantes no ranking da publicação norte-americana Fortune mantém contas no microblog. Mas maioria dessas contas está paradas – sem qualquer atualização faz meses.

As explicações para desistência do canal de comunicação de 140 caracteres são muitas; mas esses quatro erros de postura na mídia social estão entre os mais comuns:

1. Falta de planejamento
Invadir o Twitter com uma marca sem dispor de qualquer planejamento é o maior erro das empresas. A autora do livro The Social Media Survival Guide (Guia de sobrevivência em mídias sociais), Sherrie Madia, sugere que as empresas pensem bem sobre seus objetivos ao ingressarem no Twitter. “Não é um ambiente onde se entre e as variáveis sejam as planejadas – é muito dinâmico. Esteja preparado para mudanças de rumo”, diz.

2. Alimentar com novidades
“Empresas costumam se perder no Twitter quando não desenvolvem conteúdo que seja realmente atraente para os seguidores. Você criou uma fera que agora deve ser alimentada”, alerta Sherrie.

Sobre o tipo de conteúdo a ser criado e a periodicidade de sua publicação, a autora sugere que a atribuição de tweets seja bem definida para que eventuais projetos não interfiram na tarefa constante de distribuir esse conteúdo via twitter. “Às vezes pode ser razoável atribuir essa tarefa a um colaborador externo”, diz.

3. Pressa para lucrar
O Twitter é, sem dúvida, um espaço convidativo e de fácil participação – tecnicamente. Possivelmente essa característica imprime na empresa a sensação de retorno rápido e igualmente descomplicado.

“Em determinados casos pode haver um razoável retorno no curto prazo. Vídeos virais são um bom exemplo disso; ainda assim, são exceção, não regra. Ter uma audiência considerável no twitter leva tempo”, diz Sherrie.

4. Linguagem apropriada
“Seguidores do Twitter são pessoas e insistem em aproximação igualmente pessoal e autêntica”, diz a autora. Segundo Sherrie, outro grande erro cometido pelas empresas é se esconderem atrás de uma barreira corporativa.

“É essencial fazer com que sua audiência se sinta envolvida na história da marca que  decide seguir. Tal envolvimento é conquistado com engajamento pessoal, deixando o jargão comercial fora da conversa”, finaliza.

Fonte: Idg Now!

Inovação: Empresas nacionais cooperam com Masdar, a Cidade do Futuro

Fevereiro 10, 2011 by  
Filed under Notícias

A Cimeira Mundial da Energia do Futuro, realizada entre 17 e 20 de Janeiro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, debateu soluções sustentáveis para uma economia livre de carbono. O evento, que constitui a maior iniciativa mundial na área das Energias Renováveis e da Indústria Ambiental, reuniu este ano seiscentos expositores de quarenta países e cerca de 25 mil visitantes.

Portugal participou com um pavilhão de duzentos metros quadrados, onde mostrou as suas iniciativas mais inovadoras nas tecnologias de energia e sustentabilidade, como o Mobi-E, na área da mobilidade eléctrica e o InovCity, ao nível das redes inteligentes. No âmbito da World Future Energy Summit (WFES), José Sócrates deslocou-se num périplo de três dias ao Golfo Pérsico, participando na Cimeira ao lado de personalidades como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, os monarcas do Abu Dhabi e chefes de Estado de todo o mundo.

No discurso de abertura, o primeiro-ministro sublinhou que “apostar em eficiência energética, em mobilidade eléctrica, em energias renováveis e em redes eléctricas inteligentes é a melhor maneira de obter melhores resultados na economia no mundo actual”, disse. No caso de Portugal, “se há alguma coisa que podemos aprender com a experiência portuguesa é que é possível obter resultados em pouco tempo. Em seis anos, mudámos o cenário da energia”, concluiu, perante centenas de delegados. Portugal é hoje um líder mundial nesta área graças às reformas e investimentos feitos, tendo atingido o nível mais baixo de emissões de CO2 per capita da União Europeia. O País utiliza «52 por cento de energias renováveis na geração de electricidade”, sendo o “segundo país da Europa em energia eólica em percentagem do mix energético”. Além disso, tem actualmente a “primeira rede nacional de mobilidade eléctrica verdadeiramente funcional”, a operar em rede inteligente, adiantou o primeiro-ministro. De resto, em 2020 o País “deverá ter dez por cento dos seus carros exclusivamente eléctricos”, avançou.

Graças a esta experiência, “o Governo português e as empresas portuguesas estão disponíveis para cooperar com entidades de todo o mundo, para desenvolver experiências semelhantes”, disse ainda. A viagem oficial do primeiro-ministro incluiu uma comitiva de sessenta empresários de áreas de negócio tão distintas quanto os sectores financeiro, imobiliário, de energias renováveis, construção civil e turismo hoteleiro. Masdar City, que está actualmente em fase de construção por parte das autoridades do Emirado de Abu Dhabi, é um projecto visionário que visa constituir um exemplo de uma “cidade do futuro”, isto é, sustentável em termos de materiais e consumo energético, o qual será garantido quase na totalidade por energia solar. A iniciativa irá albergar várias empresas tecnológicas e a Masdar Institute of Science and Technology, uma universidade com investigação de topo em inovação, tecnologias e I&D, desenvolvida em cooperação com o MIT- Massachusetts Institute of Technology e o Imperial College. Portugal, que já coopera com o MIT, enviou uma missão empresarial a Abu Dhabi, constituída por uma comitiva de dez empresas que visitou Masdar e marcou presença na WFES, numa iniciativa promovida pela Agência para a Energia. O LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia também esteve presente e, segundo declarações à imprensa proferidas pela sua presidente, Teresa Ponce de Leão, “ficaram abertas as portas para uma colaboração futura”. Já para Basílio Horta, presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, é muito desejável que o projecto de construção de uma cidade de raiz com emissões zero “tenha espaço para cooperação com um grande número de empresas portuguesas”. A EDP Inovação é (só) uma delas, e esteve representada em Masdar nos dias da Cimeira Mundial de Energia, reforçando os contactos iniciados há mais de um ano com os EAU, com o intuito de estabelecer uma parceria com o projecto do Emirado de Abu Dhabi. O objectivo é levar tecnologia portuguesa para Masdar aproveitando os fundos árabes disponíveis, ou seja, sem aplicar as verbas do fundo próprio de capital de risco neste projecto.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: frutas e legumes batem exportações de vinho

Fevereiro 10, 2011 by  
Filed under Notícias

As exportações do sector hortofrutícola rondam os 770 milhões de euros por ano, um valor superior ao do vinho, disse à Lusa o presidente da associação para a promoção internacional das frutas, legumes e flores, Portugal Fresh.

“O nosso volume de negócios atinge os 2.300 milhões de euros e exportamos 770 milhões de euros. Isto é superior ao que o sector do vinho exporta, mas como não estamos perante um produto que se diferencia em termos de marcas torna-se mais difícil passar esta mensagem”, afirmou Manuel Évora, considerando que o sector tem sido pouco valorizado.

“Fala-se de alta tecnologia, de Magalhães, de energias renováveis e de produção de automóveis, mas gostava de pôr na ordem do dia o orgulho de se falar do agro-alimentar e especificamente das frutas e legumes, um sector que se diferencia em termos de sabor e atracção para os sentidos”, sublinhou este responsável.

O principal destino das exportações do sector hortofrutícola continua a ser a Europa, mas a crise tem afectado os mercados europeus e reflecte-se a nível do retorno financeiro para as empresas portuguesas.

Fonte: Dinheiro Digital

Inovação: Primeiro carro eléctrico português em 2012

Fevereiro 10, 2011 by  
Filed under Notícias

O Mobicar vai começar a ser produzido no segundo semestre do próximo ano.

O projecto, ligado à Mobi-e, deverá lançar o primeiro protótipo funcional de um carro eléctrico – o “carro zero” – entre Outubro e o final deste ano. Já em meados de 2012 (previsivelmente em Março), dez protótipos poderão ser distribuídos pelo consórcio, antecedendo o início da produção, segundo anunciou o director de prototipagem do Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel (CEIIA). Em declarações à imprensa, Manuel Oliveira adiantou que o veículo terá “três lugares, será 100% eléctrico, com uma autonomia-alvo de cem quilómetros e uma velocidade máxima de oitenta quilómetros por hora, com tracção traseira”. Semelhante a um Smart mas mais pequeno, o primeiro carro eléctrico de produção nacional deverá ter entre 2,50 a 3,10 metros. Numa primeira fase, e atendendo à sua autonomia , este será um veículo  “exclusivamente de cidade”, não podendo circular em auto-estradas. Para o director de prototipagem do CEIIA, o Mobicar “terá ainda que competir com todas as propostas da indústria automóvel, o que não será fácil”. Contudo, há já interessados no projecto português, que foi apresentado na recente Cimeira Mundial da Energia: «há várias entidades interessadas na transferência de tecnologia associada ao carro, uma delas ligada ao governo do Líbano, bem como contactos quer para a comercialização do carro, quer para a sua própria produção”, avançou o responsável. O preço desta solução inovadora, ao nível de mobilidade, permanece ainda uma incógnita.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: papel, cortiça, pasta de papel são grandes apostas na Exportação

Fevereiro 10, 2011 by  
Filed under Notícias

As exportações de cortiça, pasta de papel e papel deverão crescer este ano, na perspectiva do presidente da Associação Florestal de Portugal (Forestis). No entanto, o mobiliário deverá deparar-se com algumas limitações devido às pragas que atacam o pinhal nacional.

«Acredito que as empresas ligadas à celulose aumentem as suas exportações e vão estar muito atentas em relação à inovação e ao mercado», disse à agência Lusa Carvalho Guerra.

A um dia de participar no Congresso das Exportações, no painel sobre Indústria Florestal, que decorrerá na terça-feira em Santa Maria da Feira, o presidente da Forestis identificou problemas no sector e defendeu a necessidade de aumentar a eficiência na produção nas três fileiras: sobreiro, eucalipto e pinheiro.

Por um lado, identificou que não há matéria-prima suficiente no caso das papeleiras, o que obriga à importação de eucalipto, por outro, alertou para as pragas que têm atacado os sobreiros e pinheiros.

«No caso do sobro, os maiores problemas são as pragas e o envelhecimento dos montados. Há que fazer todo um trabalho de aumentar a capacidade de utilização da cortiça para a rolha, mas também para outros materiais».

Mas é no mobiliário, que o responsável identifica o maior problema e necessidade de aumentar a capacidade exportadora, devido à praga do nemátodo que ataca os pinheiros e, logo, à falta de matéria-prima.

«Nós utilizamos imenso o pinheiro na construção civil. Mas o pinheiro vai começar a faltar se não atacarmos o problema do nemátodo com muita capacidade, o que não tem sido fácil fazer».

Carvalho Guerra disse que as zonas que arderam em 2003/2005 – «e correspondiam até então à área de maior crescimento florestal de pinheiro em toda a Europa» – ainda não estão todas plantadas, sublinhando a necessidade de «levar a sério» as replatanções, pois «só daqui a 20 ou 30 anos será possível tirar partido daquela madeira».

A floresta portuguesa representa três por cento do Produto Interno Bruto (PIB), mais de 12% do PIB Industrial e cerca de 200 mil postos de trabalho directos. Este responsável quis frisar a importância do sector, defendendo ainda mais sensibilização nas escolas e maior intervenção na limpeza.

«Este é o ano internacional das florestas, devíamos tirar imenso partido disso e sensibilizar para a importância do combate aos incêndios na primeira meia hora, colocar folhosas nas bermas das estradas para evitar propagação e aumentar a penalização dos incendiários».

Quanto às zonas de intervenção florestal, defendeu que «é preciso» subsidiar e ao mesmo tempo avaliar: «As equipas gestoras das zonas de intervenção florestal têm de ter autoridade para trabalhar a sério e depois ser avaliadas. Quem se porta bem deve continuar a ser subsidiado e quem se porta mal não».

A Forestis conta atualmente com 31 Organizações Proprietários Florestais (OPF) associadas, que representam e apoiam tecnicamente mais de 12.000 proprietários florestais.

A sessão de abertura do Congresso das Exportações vai ser presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates. O evento tem como objectivo analisar a evolução do comércio internacional e a melhor forma de abordagem de novos mercados emergentes.

Fonte: Agência Financeira

Página seguinte »