Marketing: Skype anuncia programa para facilitar uso em celulares

Fevereiro 14, 2011 by  
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O Skype, o principal serviço de telefonia gratuita pela internet, anunciou nesta segunda-feira um novo programa para celulares que funcionará em associação com operadoras de telecomunicações nos mercados nos quais haja pouca penetração de redes 3G.

Esse “programa de associação móvel” pretende oferecer os serviços de chamadas de voz pela internet a um espectro mais amplo de usuários de telefones celulares e permite às operadoras “diferenciar suas ofertas em um ambiente de mercado competitivo”, indicou a empresa em comunicado emitido da sua sede em Luxemburgo.

A companhia assinalou ainda que este programa dará continuidade a outros acordos com operadoras como os feitos com Verizon, KDDI e Hutchison 3.

Concretamente, indicou que o programa anunciado nesta segunda-feira é um aplicativo simplificado que utiliza uma solução criada entre o cliente e o servidor.

Esta solução, desenvolvida especificamente para as operadoras, permite o uso de Skype em uma ampla gama de telefones celulares e foi otimizada para realizar um uso mais eficiente da banda larga, de modo que seja possível efetuar a conexão com um “impacto mínimo” na vida útil da bateria e no consumo de dados.

A empresa afirmou que, através deste sistema, os clientes das operadoras poderão realizar ligações gratuitas e enviar mensagens instantâneas a outros clientes de Skype.

Além disso, poderão se beneficiar das tarifas mais baixas do Skype para fazer ligações a telefones celulares e fixos em qualquer lugar do mundo.

“Vemos uma grande demanda de serviços diferenciados das operadoras de celular de todo o mundo”, indicou na nota o vice-presidente e gerente geral da divisão móvel do Skype.

Em sua opinião, este novo programa dará a todas as operadoras nos mercados emergentes a possibilidade de participar da comunidade global do Skype, que por sua vez proporciona aos usuários uma “melhor experiência no uso de seus telefones celulares”.

Fonte: Exame Brasil

Marketing: Boom nos dispositivos móveis, bolha nas redes sociais

Fevereiro 14, 2011 by  
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Dispositivos móveis em crescimento, o aumento do tráfego na Internet com a resposta WiFi dos operadores e a difícil monetização do online, enquanto a televisão mantém a liderança nos media, são algumas das tendências para os próximos 12 a 18 meses, reveladas pelo estudo “TMT Predictions 2011″, hoje divulgado pela Deloitte.

Este ano, a consultora antecipa que mais de metade dos dispositivos informáticos vendidos não serão computadores mas smartphones, tablets e netbooks. A nível global, os computadores só devem atingir vendas de 400 milhões de unidades. A venda de aplicações “não-PC” deve crescer 60% para mais de 8000 milhões de dólares.

Já esta semana, a IDC revelou que, pela primeira vez, a venda de smartphones no último trimestre de 2010 ultrapassou as vendas globais de computadores.

Este “caminho futuro aponta para a diversidade a nível de dispositivos, processadores e sistemas operativos, com alterações de modelos de negócio e o surgimento de novas oportunidades relacionadas com novos dispositivos, aplicações e periféricos”, diz a Deloitte em comunicado. “Prevê-se um maior impacto desta alteração no contexto internacional do que no nacional, face ao baixo peso do sector tecnológico no país”.

São os tablets quem vai ganhar “o estatuto de ferramenta indispensável para as empresas”, devido a alguns factores como o contágio do seu uso pessoal para o ambiente profissional – apesar das questões de segurança (situação que não vai ser fácil de gerir para os departamento de TIs) – ou os sectores de elevado potencial de utilização para registo de dados, marketing de produtos ou para substituir papel, como exemplificou Miguel Eiras Antunes, partner da Deloitte.

Em termos de implicações, há ainda o provável redireccionamento de investimento dos fornecedores de software empresarial para criarem aplicações para tablets, dado ser caro desenvolver para todas. O custo de desenvolvimento de aplicações pode variar entre os 4000 e os 40 mil euros.

Em termos de sistemas operativos móveis, se a liderança se centra entre os iPhone e Android, este “tem alguma vantagem por estar disponível num maior número de dispositivos e por ser muito mais acessível em termos de preço”. Quanto ao Windows Phone 7 da Microsoft, a dúvida é se “consegue recuperar o atraso, recapturar quota de mercado”, como foi salientado na conferência de imprensa. Por isso, “até 2012, não antecipamos um líder” destacado neste sector, referiu Eiras Antunes.

No online, a Deloitte antecipa que se pode estar perante uma nova bolha dot-com, exemplificando com a valorização do Facebook, sem retorno real em termos de receitas. “Não acreditamos que no próximo ano consigam monetizar” os 600 milhões de utilizadores registados. “Para outros, como o Twitter, será ainda mais difícil rentabilizar” o seu negócio, consideram outros partners da Deloitte.

Esta prevê que, este ano, as redes sociais vão ultrapassar os mil milhões de utilizadores mas o investimento publicitário “será muito pouco significativo, menos de um por cento do investimento total”. E o mesmo acontecerá em Portugal.

Nas telecomunicações, a Deloitte acredita que não será ainda em 2011 que a próxima geração de redes móveis (Long Term Evolution ou LTE) se vai impor, perante a resposta das tecnologias 3G, como o HSPA+. Já o previsto crescimento no tráfego de dados será complementada pelas redes Wi-Fi, com crescimento entre 25 a 50% relativamente ao tráfego nas redes móveis GSM/UMTS.

A Deloitte também não acredita que as videochamadas se imponham, apesar das soluções a preços mais competitivos. As viagens também estão mais baratas e a relação inter-pessoal ainda é importante.

Finalmente, nos media, a televisão continuará líder, tanto em termos nacionais como internacionais, como “super media” e retribuição adequada pela publicidade com 145 mil milhões de euros em 2011, em contraste com o declínio na imprensa para 70 mil milhões de euros. O crescimento nos media online vai ocorrer “mas sem compensar a queda na imprensa”. A mobile TV continuará a ser uma miragem.

Fonte: Meios & Publicidade

Inovação: Histórias que geram inovação

Fevereiro 14, 2011 by  
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A inovação empresarial não se esgota nas grandes organizações. Desce às PME e encontra nichos para crescer. Quando os recursos são limitados, a chave é uma boa organização e articulação.

“A inovação está no ADN de todos os departamentos da empresa, e todos sabem e entendem que inovar faz parte da nossa forma natural de ganhar clientes”. Quem explica assim o papel da inovação no dia-a-dia – e no sucesso – da empresa é Raul Oliveira, CEO da iPortalMais, uma PME do Porto.

Visões como esta têm-se espalhado por um sector empresarial limitado na geografia e feito com que Portugal, que nem sempre tem conseguido resultados brilhantes nos índices internacionais que fotografam os indicadores relevantes para o desenvolvimento de um país, revele progressos interessantes na área da inovação. Culpados: há vários.

Os exemplos de inovação como motor do negócio não nascem só tirando partido da grande diversidade de recursos das maiores cidades do país. Nem sempre multiplicam mercados e funcionários por números com dois ou três algarismos, com o passar dos anos, e muitas vezes também não encaixam no conceito High Tech. Também florescem no universo das PMEs dedicadas a nichos ou áreas específicas do mercado onde os tiros precisam, quase sempre, de ser certeiros, já que os recursos são mais limitados.

Cnotinfor, iPortalMais e Ambisig partilham a nacionalidade. Divergem na escala, no objecto de negócio e na região do país que escolheram para operar, mas voltam a encontrar-se na importância que atribuem à inovação, como elemento essencial para atingir os objectivos a que se propuseram.

“Acredito que têm sido elementos-chave no nosso desempenho o rigor na gestão, investimento continuado em actividades de I&D, preocupação com a gestão da qualidade, níveis de serviço associados aos nossos produtos e soluções e autonomia financeira”, descreve Vasco Ferreira. O administrador da Ambisig também defende que a empresa consegue inovar – e ser bem sucedida nos seus objectivos – porque se preocupa com a valorização profissional e a motivação dos seus quadros técnicos e porque faz um esforço constante para se manter próxima de clientes e parceiros.

Na verdade, os elementos que aqui se combinam até podiam figurar de uma cartilha, de tão coincidentes nos testemunhos das empresas bem-sucedidas na concretização do seu plano de negócios. Mas, na verdade, o que parece simples em teoria na prática será mais difícil de implementar, ou todas as histórias seriam de sucesso.

Secundino Correia conta que na Cnotinfor a estratégia de aproximação ao cliente, pilar do processo de inovação, passa pela realização frequente de workshops. Estes permitem à empresa de software educativo recolher inputs durante o processo de desenvolvimento com crianças e professores, aqueles que no futuro também serão os utilizadores das soluções que a empresa produz. “As escolas mais que clientes são parceiras no esforço da Cnotinfor para criar e tornar acessíveis ferramentas e ambientes que propiciem uma aprendizagem mais significativa, mais eficiente e mais eficaz”, detalha.

Na iPortalMais os workshops dão lugar a mecânicas de recepção e encaminhamento do feedback dos clientes, via centro de suporte, como uma das principais motivações para o aperfeiçoamento de produtos existentes ou desenvolvimento de novos.

“A inovação na iPortalMais nasce quase sempre do exterior para o interior da empresa. Os clientes são de facto a fonte principal de inspiração para a inovação desenvolvida”, explica Raul Oliveira. O departamento de suporte é, boa parte das vezes, aquele que inicia o processo a partir do registo de problemas nos clientes que precisam de soluções. “Esses problemas são primeiramente registados no nosso sistema de trouble ticketing, e após triagem passados para o departamento de I&D, onde passam a entrar no nosso roadmap”. Quando as ideias chegam de outros departamentos, como o departamento comercial, os processos de comunicação inter-departamental garantem que a comunicação flui e as ideias chegam ao local onde podem transformar-se em mais-valias para o cliente. Seja qual for o percurso da inovação “pensar e verificar se existem potenciais clientes no curto prazo para as inovações que queremos desenvolver” é crítico, sublinha Raul Oliveira.

A mesma receita usa a Ambisig. “O nosso investimento em inovação é sempre estruturado atendendo a aspectos como a utilidade e oportunidade de mercado do produto inovador a desenvolver e o valor resultante, para o cliente que o venha a adoptar”, alinha Vasco Ferreira, sublinhando que para uma empresa com a dimensão da Ambisig, tentar focar o esforço de inovação em áreas de nicho, capaz de potenciar os efeitos de mercado dessa aposta, é relevante.

As pessoas são a alma do negócio
Voltando ao tema dos recursos humanos, o director de inovação da Cnotinfor conta que na empresa todos os quadros têm no mínimo licenciatura ou mestrado, embora isso não desincentive a procura de mais saber. Muito pelo contrário. À constante participação em projectos de investigação, geradora das interacções entre grupos com dimensões muito distintas – um exemplo XXL será a participação entre 2004 e 2007 na Network of Excellence Kaleidoscope onde colaboraram 70 entidades de 23 países – juntam-se outras preocupações. A empresa promove, tanto quanto possível, a participação dos seus colaboradores em conferências e eventos, assim como a publicação de papers, como iniciativas que promovem o networking, a aprendizagem ou o reconhecimento.

Também com alguma experiência de interacções por via da investigação aplicada ao desenvolvimento de software, a iPortalMais regista a mesma percepção. “Não tenho dúvida que a capacidade de investigar com o sentido de criar soluções inovadoras tem como pilar a formação dos quadros da iPortalMais”, assegura Raul Oliveira.

Para as três empresas a preocupação é comum e a perspectiva com que é encarado o tem da formação também. “Fazemos uma gestão de competências e formação dos quadros técnicos da empresa, tendo em vista não só a permanente actualização tecnológica com a motivação dos colaboradores”. Quem o sublinha é Vasco Ferreira da Ambisig mas a preocupação é partilhada pelos restantes interlocutores.

Os números da inovação

Divulgado no início de Setembro, o relatório anual do Fórum Económico Mundial revelou que o índice de inovação no país melhorou, passando a fixar-se na 32ª posição de uma análise que contabiliza factores em 139 países (no ano passado era 33º). Globalmente, contudo, Portugal não se tornou um país mais competitivo ao longo do último ano. No penúltimo relatório global de competitividade assumia a 43ª posição da tabela. Nos dados mais recentes desceu três posições até à 46ª. Restringindo a análise ao contexto da União Europeia, Portugal surge como o 18º país mais competitivo, em 27.

No mais recente European Innovation Scoreboard, referente a 2009, Portugal volta a apresentar uma prestação positiva em matéria de inovação, ficando fica à frente da média da UE, com 0,62 pontos, contra 0,42.

Fonte: Jornal de Notícias

Marketing: Vendas de smarthphones, tablets e netbooks ultrapassam PC em 2011

Fevereiro 14, 2011 by  
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A venda de dispositivos como smarthphones, tablets e netbooks não tradicionais (que não são apenas versões pequenas e com menos desempenho do que os portáteis convencionais) suplantará em 2011 a venda de PC, sendo de esperar contudo “um maior impacto desta alteração” no contexto internacional do que no português, revela um estudo divulgado pela consultora Deloitte.

“Apesar de o PC não desaparecer, o caminho futuro aponta para a diversidade a nível de dispositivos, processadores e sistemas operativos, com alterações de modelos de negócio e o surgimento de novas oportunidades relacionadas com novos dispositivos, aplicações e periféricos”, revela o estudo TMT Predictions 211, que antevê cenários na áreas de Tecnologia, Media e Telecomunicações.

O crescimento dos dispositivos móveis, a liderança da televisão no campo dos media, as oportunidades económicas ao nível do online e o aumento do tráfego Internet e a resposta das operadoras são as principais tendências apontadas pelo estudo.

Ao nível da tecnologia, diz a Deloitte, Portugal “acompanha a tendência internacional de diversificação de plataformas, terminando o domínio de um único sistema operativo” no mercado de smartphones e tablets, durante 2011.

A empresa nota ainda a importância dos netbooks que não são apenas versões reduzidas de computadores pessoais, mas que são aparelhos com processadores e sistemas diferentes dos tradicionais PC.

Nos media, a televisão manterá o domínio e “deverá continuar a investir na sua reinvenção” enquanto meio de comunicação.

“A nível global, este fenómeno vai gerar um crescimento da publicidade na televisão de 135 mil milhões de euros em 2007 para 145 mil milhões de euros em 2011, o que contrasta com o declínio nos jornais e revistas de 95 mil milhões para 70 mil milhões de euros no mesmo período”, de acordo com o estudo TMT Predictions 211.

No campo do online, a Deloitte prevê que, em 2011, as redes sociais ultrapassem a barreira dos mil milhões de utilizadores embora o investimento publicitário neste tipo de veículos seja provavelmente “muito pouco significativo, menos de um por cento do investimento total”.

Em matéria de telecomunicações, a consultora prevê que a implementação da próxima geração de redes móveis – Long Term Evolution (LTE) – fique “aquém das expectativas” pois “as mais recentes tecnologias de 3.ª geração (…) vão continuar a responder às actuais necessidades dos consumidores”.

Fonte: Público

Inovação: Investigadores europeus estão a desenvolver uma Wikipedia para robôs

Fevereiro 14, 2011 by  
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Talvez num futuro não muito longínquo poderemos ter em nossa casa robôs que nos assistam nas tarefas diárias, como fazer a cama e pôr a mesa. Para que essas tarefas possam ser mais facilmente entendidas por todos os robôs, 35 investigadores europeus estão a desenvolver uma espécie de Wikipedia para as máquinas chamada RoboEarth. Uma base de dados onde os robôs possam ir buscar a informação que precisam.

O RoboEarth será uma base de dados para onde os robôs possam enviar informação quando completam uma tarefa e onde poderão ir buscar instruções quando estiveram a completar uma nova acção.

Esta plataforma poderia, por exemplo, ajudar um robô a perceber o que é que quer dizer exactamente o comando “põe a mesa” e entender quais os objectos necessários para completar essa tarefa.

O RoboEarth poderá tornar-se muito importante nas próximas décadas, altura em que se presume que as casas poderão começar a estar equipadas com robôs domésticos para que estes possam ajudar nas tarefas quotidianas. Em países em que a população começa a ficar envelhecida, como no Japão, estes robôs domésticos começam, aliás, a ser uma realidade.

O RoboEarth foi pensado para um futuro em que os robôs precisarão de fazer tarefas novas e interagir com objectos estranhos. Se a informação acerca destas tarefas e objectos já estiver nesta base de dados global, os robôs conseguirão entender o que fazer perante uma nova situação. Ficarão a par de um crescente volume de dados que será enviado para o RoboEarth pelas diferentes máquinas.

O investigador Markus Waibel, do Instituto federal de Tecnologia, em Zurique, na Suíça, explicou à BBC que, hoje em dia, os actuais modelos de robôs não estão estandardizados. Cada investigador da área da robótica usa o seu próprio sistema de dados. E isto torna difícil a patrulha de informações entre as máquinas.

Pelo contrário, com o RoboEarth, a informação que um robô apreende acerca do mundo pode ser encontrada e usada por outro.

O equivalente humano seria a Wikipedia, indicou Markus Waibel. “A Wikipedia é algo que os humanos usam para partilhar conhecimento, algo que cada pessoa pode editar, melhorar e à qual pode aceder”, disse. “Algo como isso não existe para os robôs”.

Seria óptimo se um robô conseguisse entrar num local que nunca antes tivesse visitado, consultasse o RoboEarth e ficasse a saber tudo sobre aquele local e sobre os objectos que aí se encontram e as tarefas que deveria desempenhar e rapidamente se pusesse ao trabalho, disse Markus Waibel.

Um sistema como o RoboEarth será absolutamente essencial para que os robôs sejam realmente úteis para os humanos, indicou ainda o investigador.

O projecto – com a duração de quatro anos – é financiado pela União Europeia e conta com o trabalho de 35 investigadores.

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