Marketing: Portugueses criam rede social para centros comerciais

Fevereiro 17, 2011 by  
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Wi-Social funciona por Wi-Fi e Bluetooth e terá integração com Facebook. Empresa está em negociações com espaços comerciais.

Dentro de pouco tempo, uma nova rede social estará disponível para os telemóveis dos portugueses: a Wi-Social. Está a ser desenvolvida há cerca de dois anos por ex-alunos do Instituto Superior Técnico e tem como principal diferenciador ser uma rede social móvel: isto é, a que só se acede em espaços geográficos definidos, usando a localização física como denominador comum dos utilizadores.

“A Wi-Social vai ter três funcionalidades: rede social, ferramenta de marketing com conteúdos próprios em cada espaço e sistema de monitorização dos clientes”, explica ao i Bruno Capelas, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da rede e da empresa com o mesmo nome que acaba de ser formalizada. Os ex-alunos do Técnico estão em negociações para os primeiros lançamentos desta rede: com um centro comercial, um hotel e um pólo tecnológico. Mas as aplicações são virtualmente ilimitadas, basta que se trate de um local público que reúna muita gente, como um pavilhão desportivo, um aeroporto, uma universidade ou uma sala de concertos.

“A mais-valia é que permite a cada pessoa ver quem está naquele local ao mesmo tempo, dá oportunidade de conhecer novas pessoas”, adianta Bruno Capelas. Tal como em todas as redes baseadas na localização (como o Foursquare), é assegurado o controlo total das definições de privacidade – quem pode vê-lo, quem pode contactá-lo, etc. “Todas as mensagens trocadas através da rede são cifradas para não se poderem interceptar”, explica.

Além desta componente, que terá integração no Facebook, a Wi-Social oferece aos estabelecimentos um canal único para fazer passar uma mensagem: poderão enviar ofertas exclusivas aos utilizadores relacionadas com os seus hábitos e o ponto da loja onde estão. Poderão também reunir os dados anónimos das localizações e estudar por que razão os clientes se concentram nos corredores cinco e sete, por exemplo. “Há vários serviços que podem ser oferecidos”, indica Capelas.

A aplicação, que tem uma interface muito simples, já foi desenvolvida para Symbian (sistema operativo mais usado nos telemóveis), Android e Windows Mobile. Na forja estão as versões para iPhone e Windows Phone 7, mas Bruno Capelas ressalva: “Até o telemóvel mais antigo pode usar a rede, porque funciona também por Bluetooth”. Todos os serviços são gratuitos, pelo que basta descarregar a aplicação e fazer o registo.

Quanto ao modelo de negócio, assentará na publicidade. Para os estabelecimentos o investimento será pequeno: basta ligar os pontos de acesso (Wi-Fi e Bluetooth) a uma fonte de energia e lançar conteúdos de marketing. Estes serviços serão criados através de um portal desenvolvido pela empresa de Bruno Capelas para facilitar a tarefa aos “clientes”.

Agora, a Wi-Social está à procura de business angels ou private equities que invistam. Segundo Bruno Capelas, todo o investimento até agora foi feito pelos sócios da empresa. Dois deles, incluindo Bruno, são os criadores originais do projecto, que começou por ser a base de uma dissertação de mestrado em Engenharia de Redes e Comunicações.

Fonte: Jornal i

Marketing: Portugueses são os que mais prescindem do telemóvel

Fevereiro 17, 2011 by  
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Um terço dos portugueses que viajam para o estrangeiro desligam o telemóvel ou nem sequer o levam consigo.

Um terço dos portugueses que viajam para o estrangeiro desligam o telemóvel ou nem sequer o levam consigo. Este é o valor mais elevado de toda a União Europeia, a par da Bulgária, revela um estudo sobre roaming divulgado esta segunda-feira em Bruxelas, citado pela Lusa.

Já sobre a atitude dos europeus face aos preços de utilização do telemóvel no estrangeiro (o chamado roaming) revela que, apesar da baixa de preços operada em 2006, três quartos dos europeus continuam preocupados com os custos e limitam as suas chamadas.

Esta não é, todavia, uma preocupação para a generalidade dos portugueses, já que 72 por cento dos portugueses não saíram do país nos últimos cinco anos, o terceiro valor mais elevado da UE, apenas atrás de Bulgária (82 por cento) e Grécia (77 por cento), revela o estudo.

Entre a minoria dos portugueses que viajaram para outro Estado-membro ao longo dos último cinco anos, cerca de um terço (32 por cento) ou desligaram o telemóvel (14 por cento) ou deixaram-no mesmo em casa (18 por cento), o valor mais elevado da EU, juntamente com a Bulgária, revela o mesmo estudo, conduzido em Agosto e Setembro de 2010 nos 27 Estados-membros.

Fonte: Agência Financeira

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