Marketing: Loja britânica hipnotiza clientes para aumentar vendas

Fevereiro 23, 2011 by  
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Parece que em tempo de crise, vale tudo na luta pelo lucro. Uma loja de Londres, a Browns Focus, utiliza hipnose, mensagens subliminares e odores agradáveis para levar os clientes a comprar.

Os produtos de limpeza usados na loja foram impregnados com micro-cápsulas de baunilha, o que, de acordo com um estudo do especialista Eric Spangenberg, aumentaria em 100% a venda de produtos femininos como vestidos.

Na montra da loja foi colocado um disco giratório hipnótico e a música que se ouve quando se entra no estabelecimento comunica aos clientes mensagens subliminares.

De acordo com a BBC, um aviso na porta da loja esclarece que quem entrar estará a participar numa experiência.

O projecto, foi baptizado de Loja Hipnótica, e terá a duração de um mês, após o qual os resultados serão comparados com o de outras filiais da mesma marca.

Fonte: Sol

Marketing: Saiba o que tem de fazer para reclamar

Fevereiro 23, 2011 by  
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Conheça as queixas mais frequentes dos consumidores portugueses e os sectores onde reclamar compensa mais.

O líder é líder porque tem internet com maior velocidade e cumpre mais vezes do que os outros aquilo que promete (…). O líder é líder porque o segundo tem duas vezes mais reclamações que o líder, e quem o diz é a ANACOM”. Não é pura coincidência este discurso pertencer a um anúncio de uma operadora. As telecomunicações voltaram a ser, em 2010, o sector alvo de maior número de reclamações junto da Deco, e no topo das queixas está precisamente o incumprimento das velocidades contratadas no serviço de internet. O mesmo motivo está, aliás, no topo das reclamações também junto da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

Desde 2005, os sectores que originam um maior número de reclamações repetem-se invariavelmente, com as telecomunicações em primeiro lugar, e o sector de compra e venda e a banca a oscilarem entre o segundo e o terceiro posto. Apesar disso, “as práticas dos agentes económicos continuam inalteradas”, nota Ana Tapadinhas, coordenadora dos serviços jurídicos da Deco. No que toca às telecomunicações, a responsável considera que, por um lado, “o sector já deveria estar mais amadurecido, deveriam aproveitar para melhorar os serviços” e, por outro, “também se exige mais fiscalização e aplicação de sanções. Os reguladores deveriam ter um papel mais activo e punir os agentes económicos”.

Apesar de alguma inércia da parte das empresas e dos reguladores, reclamar nem sempre é um acto em vão. Muito pelo contrário. Por exemplo, nas telecomunicações, Ana Tapadinhas refere que este é um dos sectores com maior percentagem de resolução satisfatória dos casos reclamados, com 75% a 80% de taxa de sucesso. Mas existem sectores mais difíceis: “Onde sentimos mais dificuldades é no sector da habitação, junto do construtor para que este remova defeitos do imóvel. Muitas vezes nem obtemos resposta”, conta a responsável da Deco, que defende o aumento da garantia de imóveis. “Neste momento é de dois anos, o que é claramente insuficiente para o valor económico que uma habitação representa para o consumidor”.

A reclamação não é em vão, mesmo quando não chega a bom termo. “Com consumidores activos conseguimos dar voz activa às suas reclamações”, nota Ana Tapadinhas. A Deco reúne-se regularmente com empresas, reguladores e representantes políticos na tentativa de reinvidicar melhores práticas de mercado, legislação e fiscalização. Da mesma forma, a reclamação junto dos reguladores permite às autoridades competentes construírem uma imagem mais fidedigna das práticas do mercado. Mas existem casos onde o regulador não pode intervir: “Numa situação de incumprimento contratual o regulador não tem competência para tratar individualmente esse caso”, nota a responsável dos serviços jurídicos da Deco.

Assim, além da Deco e dos reguladores de cada actividade, os consumidores podem simplesmente fazer uso do livro de reclamações, uma forma simples e prática de fazer chegar a sua reclamação às autoridades competentes. Algumas empresas, como a Portugal Telecom, BCP, EDP, Cetelem ou a Microsoft, certos sectores de actividade, como as agências de viagens, e até alguns organismos do Estado, como o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), têm também a figura do provedor do cliente. No entanto, “são estruturas internas, nem sempre tão independentes quanto seria desejável”, diz Ana Tapadinhas.

O ciclo de vida de uma reclamação junto da Deco

Pode apresentar uma reclamação junto da Deco presencialmente ou por escrito, mas antes de o fazer deve interpelar a entidade que é objecto da sua reclamação. “Queremos consumidores mais activos e mais críticos, pelo que o primeiro passo deverá ser dado individualmente”, explica a jurista da Deco. No caso de não receber resposta, ou da mesma ser insatisfatória, pode então solicitar a mediação da associação, que irá estudar o caso e contactar a entidade, argumentando do ponto de vista jurídico. Regra geral, com excepção de alguns casos mais complexos, os processos não têm uma duração superior a três meses já que, na maioria dos casos, após esse período, “são processos que já não vão ter resposta”, diz Ana Tapadinhas.

A partir desse ponto, a Deco aconselha a recorrer a um Centro de Arbitragem ou a um Julgado de Paz. Pode encontrar todos os contactos dos Centros de Arbitragem no site do Portal do Cidadão. As sentenças proferidas por estas entidades têm o mesmo valor que as de um tribunal comum, com a mais-valia de oferecem maior celeridade e menos burocracia. Trata-se de um espaço onde se procura alcançar um acordo entre as partes, com a intervenção de uma terceira pessoa, neste caso um profissional do Centro habilitado para desempenhar o papel de mediador ou de conciliador. Os Centros de Arbitragem podem ainda ter competência genérica ou especializada nas seguintes áreas: comercial e industrial, consumo, direito desportivo, laboral, obras públicas e particulares, propriedade e arrendamento; profissões liberais, propriedade intelectual, publicidade, sector automóvel e valores mobiliários.

Já os Julgados de Paz são tribunais competentes para resolver, de forma rápida e com baixos custos, causas de valor reduzido, não superior a 5.000 euros. As suas competências abrangem incumprimento de contratos e obrigações, responsabilidade civil, direito sobre bens móveis ou imóveis, arrendamento urbano, exceptuando o despejo e acidentes de viação.


Onde reclamar: as entidades competentes sector a sector

Produtos e serviços bancários
Além de poder apresentar a sua reclamação junto da Deco, pode também dirigir-se ao regulador do sector, neste caso, o Banco de Portugal (BdP). A reclamação pode ser dirigida directamente ao regulador, por carta ou via online, no Portal do Cliente Bancário, ou pode simplesmente pedir o livro de reclamações no próprio banco, que é obrigado a enviar posteriormente a sua reclamação ao regulador. No primeiro semestre de 2010, o Banco de Portugal recebeu 7.561 reclamações, 65% das quais sobre contas de depósito, crédito aos consumidores e outros créditos e crédito à habitação. Em 46% dos casos o BdP não detectou infracções, nos restantes a situação foi resolvida por iniciativa da instituição ou por advertência do regulador.

Investimentos
No caso da sua reclamação envolver produtos de investimento pode recorrer às vias comuns de reclamação em todos os sectores – Deco e livro de reclamações – mas também ao regulador deste segmento. Neste caso o regulador a contactar é a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que, no entanto, aconselha o investidor a verificar antes de mais se a entidade financeira está registada na CMVM e, de seguida, a contactá-la, apresentando o problema e solicitando a respectiva solução. No primeiro semestre de 2010, a CMVM recebeu 364 reclamações, a larga maioria sobre intermediação financeira, seguida de gestão de activos.

Seguros
Desde 2009, passou a ser de carácter obrigatório a figura do Provedor do Cliente em todas as seguradoras. O Provedor tem como função representar uma segunda via de apreciação das reclamações efectuadas por tomadores de seguros, segurados, beneficiários e terceiros lesados. Os clientes de seguros podem recorrer ao Provedor em todos os casos que as empresas seguradoras não tenham respondido no prazo máximo de 20 dias à respectiva reclamação ou nos casos em que o cliente discorde da resposta dada pela companhia. Pode ainda reclamar junto do regulador, o Instituto de Seguros de Portugal, junto da Deco ou através do livro de reclamações.

Telecomunicações
Este é o sector que mais queixas gera em Portugal. Além dos 72.535 contactos (pedidos de informação e reclamações) recebidos pela Deco em 2010, foram ainda recebidas 21.333 reclamações, no primeiro semestre de 2010, pelo regulador, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Além de poder reclamar junto da Deco, da ANACOM (por carta ou no formulário online), ou através do livro de reclamações, que envia posteriormente o documento ao regulador, a maioria das operadoras disponibiliza também a figura do Provedor do Cliente. No entanto, deverá sempre começar por solicitar a resolução do problema junto da própria instituição.

Compra e venda
A Deco informa que, no sector da compra e venda, as dificuldades sentidas pelos consumidores aquando do accionamento das garantias legais sempre que confrontados com produtos defeituosos, não têm diminuído ao longo dos anos, tendo-se destacado, em 2010 os veículos usados. Destaca ainda as técnicas agressivas associadas a vendas. Nestes casos, e por ser um sector heterogéneo, poderá sempre pedir o livro de reclamações que enviará a sua queixa à autoridade competente, em muitos casos a ASAE, ou pode reclamar junto da Deco. Existem ainda alguns sectores de actividade, como as agências de viagens, que disponibilizam a figura do Provedor.

Os mais reclamados

– Telecomunicações: o incumprimento das velocidades contratadas no serviço de internet; os problemas decorrentes da assistência técnica, da falta de qualidade e do período de fidelização dos produtos ‘triple play’; os serviços de toques e jogos para telemóveis.

– Compra e venda: as dificuldades sentidas aquando do accionamento das garantias legais quando confrontados com produtos defeituosos; as técnicas agressivas associadas a vendas de colchões, serviços de loiça, cartões de férias e de saúde, entre outras.

– Banca: problemas decorrentes da falta de informação no crédito ao consumo; aumento irregular do ‘spread’ no crédito à habitação; práticas irregulares na amortização antecipada no crédito ao consumo e crédito à habitação.

– Serviços de interesse geral: problemas resultantes da facturação destes serviços (água, luz, gás, etc); a disparidade de designações relativas às taxas da água.

Fonte: Económico

Inovação: Problemas de calvície podem ter os dias contados

Fevereiro 23, 2011 by  
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Um estudo sobre a ligação entre o stress e os problemas gastrointestinais abriu caminho para o tratamento da calvície, de acordo com um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia.

Um artigo publicado na revista “PLoS One” mostra que pode estar aberto o caminho para o tratamento da perda de cabelo. A investigação centrou-se nas hormonas do stress e de anti-stress.

Numa primeira fase de um estudo, os investigadores usaram um grupo de animais geneticamente modificados para terem uma sobreprodução da hormona responsável pelo stress (‘factor libertador de corticotropina’), uma alteração que contribui para a perda do pêlo dos ratos à medida que vão ficando mais velhos.

Os animais receberam depois a hormona anti-stress, a ‘astressin-B’. Três meses depois da injecção, o pêlo começou a crescer nestes animais, revela o My Health News Daily.

Um dos investigadores explicou que os resultados são surpreendentes e que o estudo pode, depois de comparados os resultados com outros estudos, ajudar no tratamento da calvície.

Inovação: Portugal lidera ranking da governação eletrónica

Fevereiro 23, 2011 by  
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Pelo segundo ano consecutivo, Portugal ficou em primeiro lugar, no ranking europeu do egovernment 2010 da Comissão Europeia.

Os serviços públicos na Internet em Portugal estão entre os mais fáceis de usar na União Europeia, considerou a Comissão Europeia no estudo “eGov Benchmark 2010” divulgado hoje.

Portugal regista um índice de 91% na facilidade de uso, acima dos 79% da média europeia, refere-se no estudo, que aponta Portugal como o país mais avançado em sofisticação e disponibilidade de serviços públicos online.

A par de Malta e França, ambas com 100%, Holanda (96) e Espanha (95), Portugal tem os melhores portais governamentais em termos de facilidade de uso, conveniência para o utilizador e agrupamento de serviços disponíveis.

O estudo da Comissão Europeia destaca para Portugal “boas práticas” como a implementação do Cartão de Cidadão, a ferramenta Empresa Online, o serviço de declarações eletrónicas de impostos e a página virtual da Segurança Social.

O empurrão do Plano Tecnológico

A experiência do utilizador na experiência virtual, o eProcurement (compras eletrónicas) e diversas soluções que facilitam o fornecimento dos serviços online, como a identificação eletrónica, são campos destacados pela Comissão Europeia como tecnicamente evoluídos em Portugal.

O Plano Tecnológico implementado em Portugal levou a que o país subisse no ranking europeu: em 2005, antes da entrada do programa, Portugal apresentava um nível de disponibilidade de 40% e um nível de sofisticação de 68%, de acordo com os dados.

Este é o nono estudo conduzido pela Comissão Europeia de avaliação do desempenho europeu em matéria de governação eletrónica.

Fonte: Expresso

Inovação: Cientistas utilizam energia solar para produzir água potável

Fevereiro 23, 2011 by  
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Pesquisadores suíços desenvolveram um aparelho que explora a energia do sol para purificar água, um sistema de grande potencial nos países em desenvolvimento.

O SwissWaterKiosk (n.r.: quiosque suíço de água), desenvolvido por uma equipe da Universidade Técnica de Rapperswil, está sendo atualmente testado em Bangladesh, Moçambique e Tanzânia.

Quase 900 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável de acordo com as Nações Unidas.

“O conceito do SwissWaterKiosk é a utilização de uma tecnologia sustentável para purificar a água. Nosso principal objetivo é dar acesso à água potável para pessoas que não tinham esse acesso anteriormente”, afirma o chefe do projeto, Lars Konersmann.

O sistema usa tecnologia térmica solar para aquecer a água. Pesquisadores mostraram que a água não precisa ser aquecida a 100 graus centígrados para matar todos os micróbios patogênicos, como explica Konersmann. De fato, 75°C por mais de cinco minutos já são suficientes para purificar o líquido. Porém o modelo desenvolvido pelos suíços prefere a segurança e aquece a água a 80°C.

“Quanto menor a temperatura, mais eficiente podemos ser e mais água podemos produzir com o mesmo investimento ou material”, acrescenta o pesquisador. O sistema pode purificar diariamente 500 litros de água ao custo inicial de 500 dólares por aparelho, o que os cientistas consideram um preço comparável a outros sistemas.

Facilidade de uso

O quiosque é destinado mais para a utilização coletiva de pequenas comunidades do que individualmente em lares. Nela, um empresário local pode se responsabilizar pela produção e distribuição da água. O líquido pode ser vendido a baixos custos como um serviço comunitário ou cedida gratuitamente a escolas ou hospitais.

Konersmann diz que a principal vantagem comparada a outras tecnologias é que o quiosque é de fácil manutenção e funciona de forma eficaz, o que é importante quando se aplica tecnologia em países em desenvolvimento. “Desde que o processo de tratamento de água é como colocar a água para ferver, a tecnologia é de fácil compreensão e aceitação”, acrescenta.

A segunda fase-piloto, acompanhando uma primeira para testar a tecnologia, é a avaliação dos aspectos sociais, especialmente diferentes modelos de operação. Os testes estão sendo realizado em três países até o final do ano.

Em Bangladesh, o projeto, baseado em Dhaka, mostrou que a tecnologia não é ideal para espaços urbanos, pois lá já existem grandes sistemas centrais de tratamento de água que são mais econômicos e eficientes. No entanto, tem havido comentários positivos das áreas rurais e semi-urbanas na África.

Escolas e outros espaços

A ONG suíça Helvetas está executando dois projetos-pilotos ao norte de Moçambique, onde atua na questão do acesso à água e projetos sanitários há muitos anos. Em março mais outro cinco sistemas de filtragem serão instalados.

“Os primeiros sistemas funcionam em escolas. Agora nós iremos instalar mais alguns para testá-los em diferentes contextos, sejam centros hospitalares, outras escolas e também em espaços comerciais como restaurantes, que estão interessados em testá-los”, afirma Kaspar Grossenbacher, coordenador de programa da Helvetas.

“Ainda é muito cedo”, salienta Grossenbacher. “No início os alunos estavam um pouco relutantes em usar o quiosque, mas agora eles pegam sua água potável dele.”

Houve alguns problemas: a água era um pouco quente e o sistema não funcionava nos poucos dias nublados que a região tem no seu período de chuvas, afirma o especialista. “Mas, no entanto, eles continuam a usá-lo e estão interessados em ampliar as quantidades.”

Acesso seguro à água

A situação de acesso à água nessa região de Moçambique – um dos países mais pobres do mundo – é crítica, diz Grossenbacher. Poços são a solução comum.

Helvetas não prevê que o quiosque irá proporcionar acesso à água potável a conjuntos inteiros de comunidades rurais, pois suas necessidades são muito amplas. A ONG acredita que o sistema é ideal para instituições, onde água potável é necessária. “É uma solução específica que estamos testando para o uso por instituições específicas”, explica o suíço.

Uma ideia eventual poderia ser colocar o quiosque em áreas mais densamente povoadas, onde a população aparece para comprar água, em adição ao atendimento das suas necessidades por poços artesianos. Trata-se de algo que precisa ainda ser testado como um novo conceito, afirma Grossenbacher.

Konersmann diz que o objetivo é concluir o segundo teste-piloto em três países com algumas histórias de sucesso, tendo em vista a expansão do sistema nesses países e até além disso. “Água potável é uma necessidade básica de cada ser humano”, ele diz. “Ela constrói a base para a qualidade de vida.”

Fonte: Swiss Info

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