Marketing: Portugal dá 1º passo para transferir tecnologia do Magalhães

Fevereiro 23, 2011 by  
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Portugal vai dar o primeiro passo, nos próximos seis meses, para a transferência de tecnologia de computadores portáteis para a Venezuela, permitindo a montagem local, disse o administrador da empresa Youtsu.

A Youtsu é um consórcio formado pela Prológica e pela JP Sá Couto, fabricante dos portáteis Magalhães.

“Até agora nós fornecemos ao Governo da Venezuela 875 mil computadores para o projeto de educação ‘Canaima’ (nome local do ‘Magalhães’) e assinámos um protocolo de fornecimento de mais 520 mil computadores para os estudantes e de mais 30.000 para professores”, disse João Pinto Sousa.

O responsável da Youtsu falava à Agência Lusa ao finalizar a assinatura de uma extensão dos acordos com a Venezuela, no âmbito da 5. reunião da Comissão Mista de Acompanhamento Bilateral que decorreu em Caracas.

“Também está protocolado, no acordo de hoje, o fornecimento de 20 mil computadores em ‘kit’ para começarem a ser montados na Venezuela, ou seja, já começamos a dar o primeiro passo para a transferência de tecnologia de modo a que o povo da Venezuela tenha capacidade para começar a montar os seus próprios computadores”, disse.

João Pinto Sousa afirmou que a nova entrega de portáteis terá lugar no prazo de seis meses e durante esse tempo vai decorrer também a transferência de tecnologia, num processo que será um pouco mais demoroso.

No seu entender, o portátil português “é indiscutivelmente uma máquina com bastante performance de tecnologia de ponta”, consistindo o objetivo em ter sempre a melhor máquina ao melhor preço, um processo que aconteceu com o Magalhães.

Este portátil vai na terceira versão, evolui para a quarta e “em todas estas versões aconteceu sempre uma melhoria de tecnologia e uma redução de preço”.

“Nós, em Portugal, tivemos a vantagem de ser os primeiros a fazer e por isso fizemos um projeto que neste momento é exemplo a nível mundial. A produção de conteúdos neste momento é uma realidade na Venezuela, cresceu bastante no último ano e é claramente um exemplo a seguir, porque estão a produzir conteúdos não só para a Venezuela, mas que podem ser reaproveitados ou reutilizados”, disse.

Segundo o administrador da Youtsu, “o Governo da Venezuela teve a visão de arrancar também com um projeto destes que, neste momento, pelo volume que está a atingir, é um projeto pioneiro e no resto da América do Sul há uma série de seguidores”.

A Venezuela ocupa o 1º lugar no ranking das exportações portuguesas do Magalhães, sublinhou. O responsável explicou que há projetos que estão a arrancar agora com bastante força, nomeadamente em países como o Brasil e a Argentina, que dada a sua “dimensão têm uma expressão muito significativa”.

Acrescentou que há projetos semelhantes em São Vicente e Granadinas, Uruguai, Bolíva e Equador.

Segundo João Pinto Sousa, a Youtsu está a participar atualmente em vários concursos na América do Sul, África e Europa.

“O sucesso está primeiro porque temos um ecossistema de educação, ou seja, não falamos só em máquinas e Portugal foi claramente um bom laboratório e bom exemplo de boas práticas de educação”, afirmou.

Fonte: Dinheiro Digital

Inovação: Empreendedorismo e inovação na Internet

Fevereiro 23, 2011 by  
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A economia das compras coletivas na Internet está gerando novos mercados. A capacidade de explorar a inteligência dispersa de milhões de consumidores para que as pessoas encontrem o que lhes é mais adequado, com o menor custo, está determinando o surgimento de novos métodos de marketing.

No maravilhoso livro de Chris Anderson, “A Cauda Longa”, aprendemos que há uma nova dinâmica de marketing e vendas: como lucrar com a fragmentação dos mercados. O que acontecerá quando tudo no mundo se tornar disponível para todos?

Usando o universo dos filmes, dos livros e das músicas, Chris Anderson, no fenômeno da Cauda Longa, mostrou que a Internet gerou um novo conceito de negócio, em que a receita total de uma multidão de produtos de nicho, com baixo volume de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos.

Faça, divulgue e me ajude a encontrar, são as três forças da Cauda Longa.

A demanda deve seguir a nova oferta. Como a Cauda é avaliada não só sob o aspecto da variedade disponível, mas também do público que migra para ela, a verdadeira forma da demanda se revela quando os consumidores dispõem de escolhas infinitas. São as vendas agregadas ou as compras coletivas, e o uso de outras manifestações de todas as pessoas nos novos nichos disponíveis que convertem a expansão das novas forças econômicas, e a criação de novos nichos de mercados.

A economia das compras coletivas na Internet está gerando novos mercados.

A capacidade de explorar a inteligência dispersa de milhões de consumidores para que as pessoas encontrem o que lhes é mais adequado, com o menor custo, está determinando o surgimento de novas recomendações e métodos de marketing.  As novas oportunidades de negócios estão aparecendo através da democratização da distribuição, o que disponibiliza todas as ofertas. Jovens empreendedores do Brasil, estão criando sites de compras coletivas, atacadões virtuais que ofertam produtos e serviços com descontos, e que já atraem 8 milhões de consumidores.

Os sites de compras coletivas atuam como intermediários entre os negócios de clínicas de estéticas, agências de turismo, teatros, restaurantes, e mais todo o universo do cliente potencial, cadastrado no site.

Qual é a lógica das compras coletivas?


vender o mesmo produto ou serviço ao maior número de pessoas em um curto espaço de tempo, para proporcionar o menor valor possível”.


É uma espécie de delivery da promoção. Funciona levando a liquidação de produtos e serviços à casa dos consumidores, como maneira de transformar o ato da compra. É bom para aqueles que compram, e recebem produtos e serviços com descontos que oscilam entre 50% e 90%. É bom também para a economia de mercado, e para o crescimento do empreendedorismo incrementado por jovens pragmáticos brasileiros, a exemplo do carioca Julio Vasconcelos, de 30 anos, dono do site de compras: Peixe Urbano, com 3 milhões de cupons em vendas.

Como funciona o sistema de compras coletivas:

Como intermediários na venda, os sites levam uma comissão que varia entre 20% e 50% da conta a ser paga pelo cliente. O restante é destinado às dez mil lojas que prestam o serviço.

O nível de satisfação:

Menos de 1% dos clientes de empresas de compras coletivas se diz insatisfeito.

Estratégia de mercado:

Por meio dos sites de compras coletivas, o empreendedor tem como escolher nichos específicos, e vender para clientes da classe A ou para clientes da nova classe média, a classe C emergente e em franca expansão,cerca de 35 milhões de pessoas, que acessam diariamente as principais redes sociais (Facebook, Orkut, Twiter), funcionando como canais de divulgação.

Os números do mercado de compras coletivas:

Quantidade de sites: 2.000

Faturamento anual: 1 bilhão de reais

O setor: 40 empresas, sendo que 80% do mercado é formado por:

Peixe Urbano, Clickom, Groupon e Imperdível.

Consumidores brasileiros cadastrados: 20 milhões

Recomendações para o consumidor:


1.Comparar preços entre os sites:

www.savene.com.br

www.mardecupons.com.br

2. Verificar as ferramentas de pagamento: PagSeguro e DinheiroMail.

3. Segurança nas informações de quem prestará o serviço: pesquisar nas redes sociais e no site: www.reclameaqui.com.br

“5” Lições da Cauda Longa:

1. Desenvolver estoques virtuais, quando muitas empresas estão usando suas redes de depósitos existentes para oferecer maior variedade on-line do que em suas lojas físicas.

2. Desenvolver a mentalidade de nicho. Tratar os cosumidores como indivíduos, através da personalização e da customização em massa como alternativa para o mercado de massa.

3. Compartilhar informações.

4.Um preço único não serve para todos.

5. Compreenda o poder da gratuidade, da “amostra grátis” de produtos para conquistar os novos consumidores.

Fonte: Administradores

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