Marketing: Brasil tem 9,9 milhões de residências com TV por assinatura

Março 3, 2011 by  
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Com a entrada de 155,4 mil novos assinantes em janeiro, o Brasil chegou a 9,92 milhões de residências atendidas pelo serviço de TV paga. Considerando o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3,3 pessoas, o serviço já alcança cerca de 32 milhões de brasileiros.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o crescimento observado no primeiro mês deste ano representa uma evolução de 1,6% em relação ao total de assinantes de dezembro de 2010. Nos últimos 12 meses, o setor cresceu 30,2%.

Os serviços de TV por assinatura via satélite cresceram 3,13% em janeiro e já representa 46,5% do total de assinantes. O número de assinantes com o serviço via cabo cresceu 0,48%, e tem participação de 50,4%. Já as prestadoras de TV por assinatura via microondas perderam 2,78% de sua base de assinantes.

Na Região Sudeste, cerca de 25% dos domicílios são assinantes de algum tipo de TV paga. A unidade da Federação com maior densidade do serviço é o Distrito Federal, onde 33,1 a cada 100 domicílios tinham TV por assinatura em janeiro.

Fonte: Exame

Marketing: As marcas em que os portugueses mais confiam

Março 3, 2011 by  
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Caixa Geral de Depósitos, Continente, Delta, Galp, Sagres, Sapo e TMN são exemplos de algumas insígnias nacionais que continuam a conquistar a confiança dos consumidores portugueses.

O cidadão português mantém-se fiel aos produtos nacionais. A conclusão resulta do estudo «Marcas de Confiança 2011», da Selecções do Reader’s Digest, realizado em 16 países europeus, que avalia os níveis de confiança dos consumidores nas marcas divididas em 40 categorias. De salientar que nesta edição foram incluídas três novas categorias: Estação de Rádio, Produtos de Higiene Oral e Produtos Lácteos.

As marcas nacionais continuam a liderar muitas das escolhas dos portugueses. É de reter a confiança que os portugueses depositam no óleo Fula (79% na categoria Óleos Alimentares), na Delta (66% nos Cafés), na Sagres (58% nas Cervejas), na Galp (56% nas Gasolineiras), na TMN (49% em Redes de Telemóvel), na Worten (43% em Cadeia/Loja de Distribuição), no Continente (41% em Hiper/Supermercados) e na Caixa Geral de Depósitos (37% na Banca).

Muitas destas marcas, que já se distinguiam no ano passado, subiram ainda mais este ano: Worten sobe 13%, Galp 7%, Fula 3%, Continente 2% e CGD 1%.

Marcas portuguesas de confiança são também a Abreu (65% na categoria Agência de Viagens), a Luso (63% em Águas Engarrafadas), o Sapo (31% em Empresas de Serviço Internet) e a Fidelidade Mundial (21% em Companhias de Seguros).

Os CTT, com 51%, mantêm o lugar de liderança na categoria Empresas de Serviço Público. Na categoria Estação de Rádio, introduzida este ano, a marca mais votada é a RFM (27%).

Nas categorias Cremes Para Barrar e Produtos Lácteos as marcas que merecem maior confiança do povo luso são, respectivamente, a Becel (51%) e a Mimosa (26%). Já a Nestlé, tal como em 2010, volta a ganhar em duas frentes: Cereais de Pequeno-Almoço (37%) e Chocolates (56%). Ao decidirem que alimento elegerem para o seu animal de estimação, os leitores decidem-se pela marca Friskies, que obteve 45% dos votos de confiança, mais 10% do que no ano transacto.

L’Oréal destrona Nívea

No que se refere à higiene e beleza, em primeiro lugar, é de salientar o voto de confiança que os leitores da Reader¿s Digest atribuem à L’Oréal (19% na categoria Cosmética/Cuidados com o Rosto), que destrona, assim, a Nívea, líder de confiança em 2009 e 2010. Apesar deste volte-face, a marca Nivea mantém a confiança no ranking dos Cuidados com a Pele (Corpo), com 32%.

A Colgate garante o primeiro lugar na nova categoria Produtos de Higiene Oral (43%). Halibut continua a ser a marca de Creme para Tratamento de Problemas de Pele com mais confiança e reconhecimento do público (39%), enquanto que, na categoria de Cuidados com o Cabelo, a Pantene continua a liderar as preferências dos consumidores (47%). Quando se trata de escolher um produto para a coloração do cabelo, L¿Óreal surge no topo da confiança, com 41% das referências dos inquiridos.

Na categoria de Grandes Electrodomésticos, a Miele sobe ao pódio da confiança com 42% dos votos.

Ao serem questionados sobre qual o Detergente para a Máquina de Loiça em que mais confiam, os portugueses escolhem Sun (40%). E quando passamos da limpeza da loiça para a do lar, a marca Sonasol, da alemã Henkel, consegue 45% de confiança na categoria Detergentes para a Limpeza do Lar. Skip é a marca preferida na categoria Detergentes para a Roupa, insígnia que em 2011 reforça o seu reconhecimento e a liderança com 69%. Este elevado índice de confiança reflecte e confirma a forte quota de mercado que a marca detém em Portugal. Na categoria Amaciadores de Roupa, foi uma outra marca do universo Unilever – Jerónimo Martins, a Comfort, a ser eleita como a de maior confiança para metade dos portugueses inquiridos (51%).

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Em breve, pais decidirão: dar uma pilha de livros ou um tablet aos filhos

Março 3, 2011 by  
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Acervo em formato digital de obras voltadas a crianças e adolescentes cresce. Para educadores, leitura no dispositivo não traz prejuízos ao aprendizado.

O escritor italiano Italo Calvino dizia que clássicos são os livros que propagam valores universais e despertam emoções que, a despeito do tempo decorrido desde a leitura, jamais são esquecidos. “Constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado”, escreveu.

Cientes dessa riqueza, geração após geração, muitos pais se preocupam à certa altura da vida em reunir esse tesouro em uma estante, presenteando os filhos com uma seleção dos melhores livros. A tecnologia vai adicionar, de maneira crescente, uma questão a essa tarefa: franquear aos filhos uma coleção de livros ou um tablet ou e-reader, o leitor de livros digitais (ebooks), aos quais clássicos e outras tantas obras podem ser adicionados?

Sim, muitos clássicos já estão disponíveis para tablets e e-readers, muitos mais estão a caminho e o mesmo vale para obras contemporâneas que servem à formação e ao deleite de crianças e adolescentes. Em língua portuguesa, já é possível ler nos dispositivos fábulas narradas pelos irmãos Grimm, A Menina do Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, e as instigantes aventuras de Julio Verne, como Viagem ao Centro da Terra, entre outros.

É apenas uma pequena parcela do que já se faz em língua ingluesa, por exemplo, que conta com milhares de obras prontas para a leitura. “Estamos próximos da virada digital”, afirma Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, que até o fim deste ano vai colocar nos tablets todo o seu acervo infanto-juvenil – incluindo os clássicos assinados por Monteiro Lobato. “É um caminho sem volta”, diz.

A ideia de tirar o tradicional livro impresso das mãos das crianças e trocá-lo por um iPad, da Apple, ou similar pode assustar os pais. Mas não causa a mesma reação nos estudiosos. Para estes, não existem restrições para leitura na nova plataforma. “O universo digital exerce fascínio nos jovens e, com ajuda dos tablets, pode apresentar a leitura para esse público de forma surpreendente”, afirma Marcos Cezar Freitas, pedagogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (USP), vai mais longe. Ele acredita que o dispositivo eletrônico se coloca, com sucesso, como alternativa ao formato secular do livro impresso em papel. “Trata-se de um novo mundo”, diz. A principal vantagem, na visão dele, é a praticidade – a capacidade dos tablets e e-readers de “carregar” centenas e até milhares de obras.

Isso, é claro, facilita a vida de todos os usuários, mas especialmente das crianças e adolescentes, sempre às voltas com pilhas de obras de leitura obrigatória. “Se é possível carregar diversos livros em um único aparelho, por que não aproveitar essa facilidade?” Do ponto de vista do ensino, não há perdas para o aprendizado, defende Soares. “O que importa é o que se lê. Não onde se lê.”

Não há razões pedagógicas, portanto, para as editoras pouparem esforços na transposição de suas obras para o formato digital. Elas agora estão de olho nas razões de mercado – e elas são animadoras. Em 2010, os brasileiros importaram oficialmente 64.000 iPads, segundo dados da Receita Federal – isso não incluiu aparelhos que cruzaram a fronteira na bagagem de turistas que voltaram ao país, nem rivais como o Galaxy Tab, da Samsung, ou e-readers.

A expectativa é que até o fim deste ano sejam vendidos mais 300.000 aparelhos da Apple por aqui. Some-se a isso os dispositivos das demais marcas e também os leitores de ebooks. “Nossos investimentos estão crescendo de acordo com a ampliação do mercado consumidor”, diz Breno Lerner, superintendente da Editora Melhoramentos. Por ora, a empresa já oferece versões digitais dos livros de Julio Verne e Ziraldo, além da coleção Sherlock Holmes.

A Abril Educação – grupo que reúne as editoras Ática e Scipione e é controlado pela família Civita, que também é dona da editora Abril, que publica VEJA – é outra que vai reforçar o acervo disponível para crianças e jovens. A empresa em breve colocará nas mãos dos jovens leitores obras de autores cujo leitura tornou-se quase compulsória no país, caso de Ana Maria Machado e Marcos Rey.

“As novas plataformas, como os tablets, são um desafio do qual não vamos nos furtar”, diz Ana Teresa Ralston, diretora de tecnologia de educação e formação de professores da Abril Educação.

O preço é também um atrativo. Superada a aquisição do próprio dispositivo (a partir de 1.700 reais, no caso do tablet, e 650 reais, para o leitor de ebook), compra-se obras de Machado de Assis e Eça de Queirós, por exemplo, por menos de 4 reias nas lojas virtuais da Apple e da Amazon. A versão impressa sai, no mínimo, pelo dobro.

Na loja virtual Aldiko, para a tecnologia Android, sistema operacional que dá vida ao Galaxy Tab, há obras gratuitas – ainda em pequeno número em português, é verdade. Mas essa oferta deve crescer à medida que cresça a demanda – e vice-versa: a procura maior deve forçar a oferta de mais títulos. “A tendência é de expansão”, diz Lerner, da Melhoramentos.

Para quem ainda se assusta com a ideia de ver uma criança lendo clássicos próprios para a idade como A Ilha do Tesouro ou Vinte Mil Léguas Submarinas em um tablet, vale a lição de Ismar de Oliveira Soares, da USP: o que importa é o conteúdo.

Fonte: Exame

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