Empreendedorismo: Capital mínimo para empresas por quotas passa a ser de 1 euro

Março 9, 2011 by  
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O capital social das sociedades por quotas, incluindo as unipessoais, vai deixar de ter um montante mínimo, podendo ser de apenas um euro já a partir de Abril, segundo um diploma hoje publicado.

O objectivo desta medida, diz o Governo no preâmbulo do decreto-lei hoje publicado que entra em vigor dentro de 30 dias, é “simplificar” os processos de constituição das sociedades por quotas e das sociedades unipessoais por quotas, passando o capital a ser “livremente definido pelos sócios”.

Esta redução de encargos visa ainda promover o empreendedorismo: “O facto de ser obrigatória a disponibilização inicial de capital social impede frequentemente potenciais empresários, muitas vezes jovens, sem recursos económicos próprios, de avançarem com o seu projecto inicial”, lê-se no documento.

O executivo salienta ainda que o capital social “não representa uma verdadeira garantia para os credores” nem para quem se relaciona com a sociedade, uma vez que muitas vezes o capital inicial “é afecto ao pagamento dos custos de arranque da empresa”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Aproveitar a cortiça para desenvolver as palmilhas ideais para obesos e carteiros

Março 9, 2011 by  
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A 3DCork, empresa de moldação de cortiça, em Santa Maria da Feira, está a desenhar um apoio para indivíduos com sobrecarga de peso permanente ou temporária.

O projecto chama-se Stress Less Shoe, representa um investimento de 120 mil euros, comparticipados na sua maioria pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e envolve várias parcerias.

A 3DCork, empresa de moldação de cortiça, localizada em Paços de Brandão, Santa Maria da Feira, está neste momento a desenvolver duas palmilhas em cortiça com o objectivo de proporcionar maior conforto a quem tenha sobrecarga de peso permanente ou temporária. Como obesos, carteiros, montanhistas, caminheiros, operários que trabalhem em pé, trabalhadores de empresas petrolíferas, entre outros. No final do ano, as palmilhas serão lançadas no mercado nacional e internacional.

A 3DCork está habituada a produzir componentes para calçado, já fabrica palmilhas de conforto e tacões em cortiça, e decidiu rentabilizar o seu know-how para investir num novo produto. Contactou o Centro Tecnológico do Calçado de São João da Madeira para criar uma palmilha especial com especificidades nunca antes sentidas no mercado. Os estudos já começaram e os apoios para o pé estão em testes laboratoriais para que os materiais, além da cortiça, sejam seleccionados.

O que já está decidido é que haverá uma palmilha para obesos e outra para os restantes pés que estejam sujeitos a sobrecargas temporárias de peso. Sara Nunes, gestora comercial e financeira da 3DCork, adianta que os estudos realizados revelaram que o pé de um obeso tem uma configuração diferente dos indivíduos que estão muito tempo em pé. “Estudámos as zonas de pressão do pé onde interessa haver uma certa correcção do andar”, explica.

Depois das palmilhas desenhadas, duas empresas do sector do calçado desenvolverão um sapato apropriado à incorporação do apoio do pé. “Será um calçado específico. O objectivo é minimizar o desconforto provocado pela sobrecarga de peso”, sublinha a responsável. Os testes prosseguem e Sara Nunes ainda não adianta preços. “Será um produto que terá uma boa aceitação no mercado. Será uma palmilha interessante, tendo em conta o resultado que irá obter.” E as características da cortiça encaixam na perfeição nos resultados que se pretendem obter: um produto maleável, confortável e amigo do ambiente.

Logo que o projecto começou a dar os primeiros passos, procuraram-se parceiros para que o desenvolvimento das palmilhas fosse o mais rigoroso possível. O Centro Tecnológico do Calçado de São João da Madeira, a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, a Faculdade de Engenharia do Porto e o Instituto Superior de Saúde da Universidade do Porto também participam.

A 3DCork molda a cortiça conforme as exigências do cliente. O processo parece simples. O granulado de cortiça é colocado em moldes que determinam a forma das peças requisitadas e que entram em máquinas a temperaturas certas. Os estudos e testes até à fase da produção exigem tempo à empresa que se dedica à comercialização de produtos em cortiça para decoração, artigos de escritório, componentes para calçado e peças de rigor técnico para utilização industrial.

Em 2010, desenvolveu uma peça única a pedido de um cliente dinamarquês, radicado em Portugal: uma protecção em cortiça para o iPad. “Nunca antes se tinha feito uma peça com essas características, é uma protecção que encaixa no iPad e que garante a estabilidade dimensional da peça.” Em Novembro, a protecção foi lançada para o mercado. A empresa produz ainda saboneteiras, bases para travessas, tapetes, punhos para ski, carteiras, bolas de críquete. Tudo em cortiça.

É sobretudo no centro da Europa que moram os seus principais clientes. “É onde há uma maior consciência ecológica e onde a cortiça tem uma maior aceitação”, afirma a gestora financeira. Os EUA são o mais recente mercado em exploração. Com alguns clientes portugueses, a empresa exporta praticamente a totalidade da sua produção, mesmo que de forma indirecta, uma vez que os produtos vendidos em território nacional acabam por ter o mercado externo como destino. “É um negócio de pormenores, não se ganham milhões, mas é um nicho interessante.” Em tempos de crise, Sara Nunes não concretiza o valor da facturação, mas garante que de 2009 para 2010 a empresa registou um crescimento de cerca de 30 por cento.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Fora da igreja, noivo casa pelo Skype

Março 9, 2011 by  
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O noivo ficou impedido de ir após ser internado sob isolamento total por causa de uma infecção pulmonar; casal decidiu casar por videoconferência.

Um casal da Califórnia celebrou sua união pelo Skype durante o fim de semana, depois de o noivo ser internado sob isolamento total por causa de uma infecção pulmonar.

Amigos e parentes de Samuel Kim e Helena Oh, ambos de 27 anos, já tinham viajado de lugares tão distantes quanto a Coreia e Nova York a fim de assistir à cerimônia marcada para sábado em Fullerton, no sul da Califórnia.

Mas na semana passada o noivo começou a escarrar sangue, o que inicialmente ele evitou comentar com a futura esposa, segundo relatou Kim à Reuters. Quando ficou inevitável esconder a doença, o casal concluiu que a solução seria realizar a cerimônia numa videoconferência pela internet.

“Os convidados disseram que foi inspirador, que eles realmente admiravam minha noiva por conseguir ficar no altar como ficou, sozinha, e sem chorar em nenhum momento”, disse Kim no seu leito do Centro Médico UCI, na localidade de Orange.

“Ela foi capaz de se segurar e eu fui capaz de me segurar, sem chorar nem nada”, disse ele.

A noiva disse que o casamento via Skype não era o ideal, mas que os convidados ficaram satisfeitos. “Ele disse que vai compensar isso, prometeu a mim que vai ser o melhor marido do mundo”, disse Oh. “Ele se sentia péssimo por não estar lá.”

O casamento foi filmado por cinco câmeras e mostrado em telões para os cerca de 500 convidados, enquanto Kim assistiu por um laptop na ala de isolamento do hospital, que foi decorada com flores pelas enfermeiras para a ocasião.

Mas Oh disse que o mérito pelo sucesso da cerimônia não é só da tecnologia. “Eu não poderia ter feito isso sem Deus”, disse ela.

Agora falta só a lua de mel. Kim surpreendeu Oh com passagens aéreas para a Europa, onde o casal visitará Paris e Praga –mas só depois de ele ter alta, o que deve acontecer nesta semana.

Fonte: Exame

Marketing: McDonalds perde o trono. Saiba porquê

Março 9, 2011 by  
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Se pensa que há McDonald`s em cada esquina, a verdade é que há ainda mais Subway. Esta cadeia americana de sanduíches tem actualmente mais restaurantes à escalada global do que a famosa casa de hambúrgueres.

Já em 2002, a Subway tinha ultrapassado a McDonald¿s em número de restaurantes nos EUA. Agora foi a vez de a destronar em termos mundiais.

Na prática, a Subway possuía 33.749 restaurantes em todo o mundo no final do ano passado, ao passo que a McDonald¿s tinha 32.737, indicam os relatórios das empresas, citados pela Lusa.

McDonald`s perde, mas não perde em tudo

Embora tenha perdido o trono em quantidade, com menos 1.012 restaurantes, a McDonald`s continua a ocupar a cadeira do poder no que toca às receitas no sector: 24 mil milhões de dólares contra 15.200 milhões da Subway, segundo um artigo do «Wall Street Journal».

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Tecnologia limpa brasileira produz chuvas

Março 9, 2011 by  
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Durante a Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação (UNCCD), no mês passado, a empresa brasileira ModClima foi destaque ao apresentar uma tecnologia de produção de chuvas.

Iniciativa 100% nacional e limpa, a tecnologia consiste em borrifar gotículas de água com tamanho exato, em nuvens com potencial para chuva (determinados por softwares especializados) para induzir a precipitação.

A metodologia utiliza água potável lançada por aeronaves que sobrevoam as nuvens e é aplicada com a ajuda de radares adaptados.

A convenção em que a iniciativa foi apresentada, cuja sede foi a Alemanha, faz parte da programação da década de enfrentamento da desertificação, lançada, em 2010, pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O processo de produção de chuvas artificiais é adotado nos Estados Unidos, desde a década de 1930. Mas, diferentemente das técnicas utilizadas desde então, baseadas no bombardeio de produtos químicos nas nuvens, o método adotado pela empresa brasileira é inédito por se tratar de uma tecnologia totalmente limpa.

Os sistemas que se valem de substâncias químicas são proibidos em alguns países por serem nocivas à saúde.

De acordo com a diretora da ModClima, Majory Imai, para inserir essa tecnologia nas políticas e praticas globais de mudanças climáticas da ONU, existe um percurso e uma rede complexa de aprovações democráticas e internacionais a cumprir.

Segundo ela, será preciso utilizar a tecnologia de produção de chuvas na região do semiárido brasileiro, criando uma rede de relacionamentos local que possa envolver iniciativa privada, agentes locais e governo.

O andamento desse projeto e seus resultados deverão, então, ser apresentados a uma comissão técnica da UNCCD e, a partir disso, ser disponibilizado às outras delegações como uma ferramenta brasileira e inovadora para enfrentar a desertificação e contribuir para geração de alimentos e abastecimento no planeta.

Parcerias estratégicas com iniciativas de sucesso como as ações do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para enfrentamento da desertificação, do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCT), do Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA), da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), do Ministério da Integração Nacional e do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), são, segundo a diretora da ModClima, fundamentais para a consolidação deste projeto piloto.

A empresa está buscando o apoio destas e outras organizações com o objetivo de que mais regiões do Brasil e do mundo possam se beneficiar do uso da ferramenta.

Fonte: INFO Online

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