Inovação: O smartphone vai substituir sua carteira

Março 19, 2011 by  
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Os smartphones já tomaram o lugar de vários objetos, como agenda, MP3 player, videogame portátil, TV de mão e até GPS.

O próximo passo é substituírem sua carteira e tornarem-se um meio de pagamento seguro e popular. Entre os vários métodos testados para converter o celular em carteira, um muitas vezes testado é o SMS.

O processo de pagamento por SMS é quase sempre o mesmo. Ao chegar ao caixa do estabelecimento, em vez de passar o cartão na máquina, o consumidor indica o número do celular.

O lojista lança as informações da compra na máquina (em alguns casos, isso é feito diretamente em um celular) e o usuário recebe uma mensagem pedindo para digitar a senha do cartão e uma outra dinâmica, gerada especificamente para aquela transação. Feito isso, o pagamento é liberado.

“Não é preciso fornecer o número do cartão e a transação é duplamente autenticada. É mais segura que a convencional”, diz Massayuki Fujimoto, diretor de inovação da Redecard. O pagamento por SMS também pode ser usado para compras pela internet. Basta que a loja online aceite a modalidade de pagamento remoto. A diferença é que, em vez do número do cartão, o comprador digita o seu celular e aguarda o recebimento do SMS para confirmar a transação.

Para usar o Oi Paggo por SMS, o requisito é ter um cartão Paggo (disponível para correntistas de qualquer banco) e ser cliente da Oi, que prioriza o tráfego de mensagens provenientes das transações com o Oi Paggo.

Isso, na teoria, evita inconvenientes causados pelo eventual atraso na entrega das mensagens. “A velocidade é importante. Imagine só você numa fila e tendo que ficar esperando a mensagem para fazer a autorização”, diz Rogério Signorini, diretor de desenvolvimento de novos produtos da Cielo.

Em funcionamento desde 2008 graças a uma parceria com o Banco do Brasil e a Cielo, o Visa Mobile Pay, está disponível para clientes de qualquer operadora. Como em todos os sistemas de pagamentos por SMS, o Visa Mobile Pay não exige o pagamento presencial.

“Você pode ligar de sua casa para a pizzaria e, em vez de passar o número do cartão, diz o número do celular. O lojista vai selecionar a modalidade de pagamento remoto e inserir os dados da compra no PDV (ponto de venda), que enviará um SMS para o comprador. Ao receber a mensagem, o cliente usa uma senha para autenticar o pagamento”, diz Jatobá.

No MasterCard Mobile, que tem por trás a MasterCard, o Itaú, a Redecard e a Vivo, quem quiser pode transformar o celular em uma carteira das mais recheadas. Dá para vincular até nove cartões ao aparelho. Por enquanto, o programa está restrito ao município de São José dos Campos, em São Paulo, onde foram distribuídos 30 mil SIM cards com a aplicação de carteira eletrônica e cadastrados mais de mil estabelecimentos participantes.

Em atividade desde meados de 2010, o Redecard Celular, também com Itaú e Vivo entre os parceiros, é aceito em mais de um milhão de estabelecimentos credenciados. Por enquanto, o serviço está restrito aos clientes desses dois parceiros e à bandeira MasterCard. Diners, Visa e Hipercard devem começar a oferecer o Redecard Celular como opção de pagamento em 2011.

PORTA A PORTA COM CELULAR

Um público crescente que vem adotando o telefone celular não para fazer, mas para receber pagamentos é o de vendedores porta a porta e profissionais liberais e autônomos, como médicos, advogados, marceneiros, artesãos e até personal trainers. Para eles, serviços baseados em aplicativos que transformam o celular ou smartphone em uma máquina para processar pagamentos por cartão é uma tremenda mão na roda. Além de não precisar mais aceitar apenas dinheiro em espécie ou cheques, o profissional fica seguro para acenar para seus clientes com o parcelamento dos pagamentos.

“Temos mais de 24 mil profissionais de venda direta utilizando celulares com Redecard Móvel”, afirma Fujimoto, ao explicar como funciona o serviço da Redecard baseado em um aplicativo Java que transmite os dados pelas redes GPRS, EDGE ou 3G. No primeiro piloto, lançado no final de 2008, quando era necessário o vendedor fazer o download do aplicativo por conta própria e arcar com o custo do plano de dados, a taxa de ativação era muito baixa.

Desde o último trimestre de 2010, a Redecard passou a comprar os celulares, contratar os planos de dados e alugar (xxx reais) os aparelhos para os vendedores. Nesse modelo, o projeto decolou. Tanto que, em 2011 a Redecard deve distribuir mais 60 mil celulares para esses profissionais.

O Cielo no iPhone tem uma proposta semelhante. “A gente criou o serviço baseado em pacote de dados para fugir de problemas enfrentados em soluções por SMS, como atraso na entrega da mensagem, e para atender um público formado por profissionais liberais, como advogados, médicos e dentistas”, diz Signorini. Hoje, mais de 1 500 profissionais pagam 9,90 reais ao mês, fora o custo da conexão utilizada, que pode até ser o Wi-Fi, para receber pagamentos em cartão de crédito por meio de um aplicativo instalado no iPhone.

Um deles é o dentista e professor de biologia Fernando Nogueira Lauretti. “Os pacientes ficaram felizes porque facilita a vida deles. Para mim, é fácil de operar e tenho toda a segurança para fazer o parcelamento. É só passar o cartão e acabou”, festeja Lauretti, que adquiriu o seu iPhone em fevereiro especialmente para poder trabalhar com cartões em seu consultório em Alphaville, em São Paulo.

 

PAYPAL TELEFÔNICO

Quem também tem aplicativos para fazer pagamentos pelo smartphone é o PayPal, presente nas lojas da Apple, Android e BlackBerry. Além dessa modalidade, que exige um aparelho com browser e plano de dados, a PayPal se juntou a Vivo para lançar no segundo trimestre de 2011 uma modalidade de pagamento acessível para usuários de qualquer celular GSM.

A meta é atingir a massa de usuários de pré-pago. Para isso, a Vivo irá embarcar em seus aparelhos uma aplicação baseada em USSD (Unstructured Supplementary Service Data). Utilizado principalmente para fornecer  informações sobre créditos e recarga em celulares pré-pagos, o USSD é um protocolo para a comunicação com textos curtos entre o servidor da operadora e o celular mais ágil do que o SMS. A sua interface é bem simples e ele não depende de planos de dados. “Dá para mandar dinheiro até para quem ainda não tem conta no PayPal.

O beneficiado recebe um e-mail pedindo para abrir uma conta e resgatar o dinheiro”, diz Mario Mello, presidente da PayPal no Brasil. Segundo Mello, se a pessoa tiver um celular Vivo com a aplicação para USSD, não é preciso sequer entrar na web para abrir a conta. Basta responder pelo aplicativo da Vivo pré-instalado, indicando um nome de usuário e uma senha. Em seguida, um funcionário da PayPal irá telefonar para confirmar a abertura da conta com os créditos. A Vivo vai cobrar pelas transações. “A tarifa será debitada da conta telefônica.

O valor não foi definido. Deverá ser o equivalente a dois SMS”, diz Mauricio Romão, diretor de produtos financeiros da Vivo.

Com tantas opções, pelo jeito, o chato de transformar o celular em carteira eletrônica será a preocupação extra para não acabar a bateria e ser obrigado a caçar uma tomada para conseguir pagar a conta.

Fonte: Info Online

Marketing: Portugal tem 16 milhões de cartões de telemóvel activos

Março 19, 2011 by  
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Portugal tinha, no final de 2010, cerca de 16,47 milhões de clientes móveis, um crescimento de 2% face ao trimestre anterior.

Os planos pré-pagos representavam 72,1% do total, os pós-pagos cerca de 15,6% e os planos combinados/híbridos cerca de 12,3%, segundo dados divulgados pela Anacom.

No final de Dezembro, a penetração do serviço móvel ascendia a 154,9 por 100 habitantes. Quanto ao número de utilizadores de banda larga, ascendia a cerca de 10,5 milhões.

“De acordo com o mais recente Inquérito ao consumo das comunicações electrónicas promovido pela Anacom, cerca de 20% dos consumidores deste serviço dispõem de mais do que um cartão activo”, segundo o comunicado do regulador.

No período em análise foram enviadas mais de 6,7 mil milhões de mensagens escritas, mais 2% face ao trimestre anterior e mais 5,9% relativamente ao período homólogo. O número de mensagens de valor acrescentado ultrapassou 20 milhões, o que é equivalente a 0,3% do total de SMS enviados.

O número de utilizadores activos e que efectivamente utilizaram serviços característicos de 3.ª geração (videotelefonia, transmissão de dados em banda larga, mobile TV, etc.) atingiu cerca de 4,1 milhões, mais 8,6% que no trimestre anterior.

No período em análise, o número de chamadas recebidas na rede móvel foi 2,19 mil milhões, um crescimento de 0,4% face ao trimestre anterior, e de 4,3% face ao trimestre homólogo. O tráfego fixo-móvel apresenta uma variação negativa significativa (-4,2%), reforçando-se assim a tendência que se vem registando há alguns anos, garante a análise da Anacom.

Foram realizadas cerca de 1,05 milhões de videochamadas, menos 21,5% do que no trimestre anterior.

Quanto ao número de utilizadores do serviço de mobile TV, rondou 57.400 (1,4% do total de estações móveis com utilização efectiva de serviços 3G). Face ao trimestre anterior, verifica-se um decréscimo de cerca de 7,1% no número de utilizadores.

Fonte: Económico

Inovação: Tecnologia pode dar origem a gadgets que funcionam sem bateria

Março 19, 2011 by  
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Memórias fabricadas com nanotubos são mais velozes e exigem quantidade de energia cem vezes menor, que pode ser fornecida pela luz solar.

Engenheiros da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, desenvolveram uma tecnologia para memórias de consumo ultrabaixo de energia, o que pode levar à criação de aparelhos portáteis capazes de passar semanas sem precisar de recarga das baterias.

Os estudos, supervisionados pelo professor assistente Eric Pop, foram divulgados no final da semana passada na publicação Science Express.

Por enquanto, a equipe logrou êxito no armazenamento de algumas dezenas de bytes nesse tipo de memória. A intenção é chegar a um modelo de blocos de memória que possam operar em conjunto.

PCM
Toda a pesquisa foi baseada em tecnologias preexistentes conhecidas por phase change memory (PCM). Mas, no lugar de usar condutores metálicos como resistores, os cientistas aplicam nanotubos de espessura 10 mil vezes inferior à de um cabelo humano e que demandam menos energia que as PCM padrão.

A tecnologia PCM ainda engatinha no mercado. Enquanto espera que o mercado a adote em produtos de larga escala, sua fabricação está enclausurada em fábricas isoladas. Entre as organizações que já se renderam à tecnologia PCM estão companhias como a Intel, a STMicroeletronics e a Numonyx, que iniciou a entrega de sua linha Omneo de PCMs de 128 Mbits compatíveis com a tecnologia NOR.

Já a fabricante de eletrônicos Samsung anunciou, também em 2010, um chip de memória RAM de 512 Mbits para aplicação em dispositivos móveis.

Segundo os tecnólogos da Universidade de Illinois, a nova tecnologia posiciona uma pequena porção de PCM com um espaçamento minúsculo dentro de um nanotubo de espessura igual a dez nanômetros. A passagem de corrente entre os elementos PCM permite que recebam instruções do tipo “on” e “off” , ligar e desligar, sim e não, respectivamente.

Eles também afirmam que a tecnologia desenvolvida é mais veloz e requer cem vezes menos energia elétrica – ideal para desenvolver dispositivos móveis com baterias de ultralonga duração.

No limite?
O departamento de engenharia também afirma que é possível reduzir esse consumo ainda mais.

“Já conseguimos evidenciar que é possível aprimorar o consumo de energia de forma radical, mas temos certeza de que ainda não chegamos ao limite do fisicamente possível. Como não chegamos ao limite dessa tecnologia, acreditamos que será possível reduzir o consumo em outros 90%”, celebra Pop.

O cientista imagina construir aparelhos que usam baterias muito pequenas ou, ainda, dispensam totalmente o uso de baterias, armazenando a carga em repositórios térmicos, mecânicos ou alimentados por células de energia solar.

“Acho que qualquer pessoa que é obrigada a recarregar seu celular diariamente não tarda a enxergar as vantagens de uma tecnologia que permite o funcionamento ininterrupto de dispositivos por semanas a fio”, diz Pop.

“Ladrões” de energia
Apesar de as baterias atuais alimentarem predominantemente os monitores de smartphones e de laptops ultraportáteis, uma parte nada desprezível da carga é destinada à memória dos gadgets.

“Cada vez que um aplicativo é iniciado, ou que uma música em formato MP3 é executada, a bateria é exigida”, diz o graduando, Albert Liao, coautor dos estudos. “ A memória e o processador trabalham duro no processamento dos dados. Como as pessoas usam os celulares cada vez mais para outras finalidades que não a chamada telefônica, é importante otimizar operações de transporte de dados. Nossa pesquisa se fundamenta nessa perspectiva”, diz o estudante.

A equipe afirma que a tecnologia pode ser estendida a todos os dispositivos alimentados por baterias, o que inclui satélites, equipamentos de telecomunicação remota e aplicações militares e científicas.

Fonte: IDG Now

Marketing: Portugal vende 6,1 milhões de telemóveis em 2010

Março 19, 2011 by  
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O mercado dos telemóveis aumentou 9% em 2010, com 6,1 milhões de unidades vendidas, mas o quarto trimestre ficou marcado por uma queda de sete por cento face ao mesmo período de 2009, divulgou hoje a IDC.

De acordo com o estudo da consultora “IDC European Mobile Phone Tracker”, as vendas de telemóveis em Portugal caíram no último trimestre do ano, para 1,6 milhões de unidades, o que leva a antecipar um “novo ano de crise no sector”.

Para 2011, a IDC estima uma quebra global de 4% no mercado face à desaceleração do crescimento das vendas nos segmentos dos smartphones e dos telefones tradicionais que “irá continuar a registar quedas acentuadas” durante o ano.

Segundo a consultora, a quebra do último trimestre de 2010 deveu-se sobretudo ao a uma redução de 23% no segmento dos telefones tradicionais, com vendas de 1,2 milhões de unidades.

Pelo contrário, os smartphones registaram vendas de 434 mil unidades, obtendo um crescimento de 110% face ao mesmo período do ano anterior, representando 27% do total de telemóveis vendidos.

A IDC explica esta realidade com a redução dos preços dos smartphones que levou cada vez mais consumidores a substituir os seus telefones tradicionais por estes novos terminais.

Por outro lado, a consultora justifica o crescimento anual registado com a “elevada procura no segmento de smartphones, com especial destaque para os telefones com o sistema operativo Android”, cujas vendas cresceram cerca de 1,8% face a 2009.

“Este sistema operativo liderou no segmento de smartphones, seguido pelos telemóveis com sistema Symbian, da Nokia”, adiantou o estudo.

Além disso, acrescentou, para o volume anual de vendas superior a seis milhões de unidades em Portugal tem contribuído um elevado volume de “re-exportações”, relativo a unidades que são vendidas pelos fabricantes aos operadores móveis e distribuidores nacionais, mas que são re-exportadas para outros países europeus ou outras regiões.

“A IDC estima que em 2010 tenham sido re-exportados 1,6 milhões de telemóveis, 26% das vendas anuais dos fabricantes em Portugal, e um volume percentual semelhante ao do ano anterior”, sublinha.

O estudo da consultora destaca ainda que o baixo preço “atrai cada vez mais utilizadores para telemóveis da marca de operador” e que em 2010 a liderança do mercado português voltou a ser assegurada pela Nokia, apesar da concorrência e crescimento da Apple, Research in Motion e dos telemóveis de marca de operador, fabricados por empresas chinesas.

Apesar disso, tanto a Nokia como a Samsung, o segundo maior fabricante do mercado, “viram as suas vendas e quotas de mercado cair”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Tecnologia da NASA usada no tratamento da musocite oral

Março 19, 2011 by  
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Tecnologia desenvolvida pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), a agência espacial norte americana, é a nova arma dos cientistas para amenizar os efeitos colaterais decorrentes do tratamento contra o cancro.

Originalmente criada para experiências de crescimento de plantas em missões dos vaivéns espaciais, a tecnologia chamada High Emissivity Aluminiferous Luminescent Substrate (HEALS), é à base de luz.

A ser administrado em pacientes que se submeteram a tratamentos de transplante de medula óssea e de células embrionárias, o HEALS utiliza LEDs – diodos emissores de luz – semelhantes aos usados em aparelhos electrónicos, mas capazes de emitir luz em duas frequências, conhecidas como infravermelho próximo e infravermelho distante.

Durante o estudo, ao longo de dois anos, pacientes que se submeteram aos transplantes receberam aplicações de luz para o tratamento da mucosite oral – um efeito colateral comum e extremamente doloroso da quimioterapia e da radioterapia. Os resultados mostraram que há hipóteses de ate 96% de melhoria nos sintomas da mucosite.

Os resultados encontrados pelos investigadores representam um grande avanço no tratamento da mucosite oral, já que os medicamentos utilizados até então provocavam outros efeitos colaterais negativos que, somados ao do tratamento do cancro, pioravam a qualidade de vida dos pacientes.

O tratamento a base de luz estimula o desenvolvimento das células, auxiliando na cicatrização. Mais barato que a hospitalização do paciente, o HEALS traz melhorias significativas no tratamento desse, além de poder ser usado proactivamente, ou seja, sem a necessidade de que a dor apareça para começar o tratamento.

Fonte: Diário Digital

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