Marketing: Crise não derruba venda de jóias de luxo

Março 29, 2011 by  
Filed under Notícias

A crise afastou a classe média das ourivesarias, mas não conseguiu derrubar a venda de jóias de luxo. Os diamantes são os mais caros e também os mais procurados, segundo designers do sector.

Prova disso mesmo é o que acontece no atelier do criador José Figueiredo, na rua do Ouro, em Lisboa. Na montra da loja sobressai um anel com a forma de um búzio cravado de diamantes. O seu preço é de 30 mil euros, mas está em vias de ser vendido, contou à agência Lusa o designer, que vai buscar à natureza a inspiração para muitas das suas peças.

«A crise afastou das joalharias a classe média, mas as pessoas com poder de compra continuam a comprar se as peças forem muito boas», diz o joalheiro, que tem no estrangeiro muitos clientes, apesar de já haver em Portugal um nicho de mercado para estas jóias.

«As peças só em ouro não estão a ser vendidas», disse o designer. Contudo, as jóias com preços entre os 10 mil e os 20 mil euros são as que se vendem mais rapidamente. José Figueiredo não tem dúvidas de que a peça mais vendida é o anel e a pedra mais procurada o diamante.

A criadora de jóias Margarida Pimentel faz o mesmo retrato: «O que eu tenho notado, sobretudo neste últimos meses, é que o cliente médio que gastava 200 e 300 euros sem dificuldade nenhuma praticamente acabou».

«Os que compram são os estrangeiros que vão para os hotéis de luxo, mas também clientes portugueses com um certo poder de compra que adquirem peças caras», conta a designer, que tem uma loja no Centro Cultural de Belém, onde expõe as suas jóias feitas à mão que despertam o interesse de muitos turistas.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Redes sociais dão novo poder ao consumidor

Março 29, 2011 by  
Filed under Notícias

Há pouco mais de um mês, a catarinense Daniely Argenton, de Concórdia, criou um site, perfis nas redes sociais Twitter, Facebook e Orkut e um canal no Youtube para reclamar seus direitos de consumidora.

A história de Daniely é o mais novo exemplo de como as redes sociais estão reequilibrando as forças na relação entre empresas e consumidores. E especialistas afirmam que isto é só começo.

O volume de queixas feitas através destes novos canais tende a ficar cada vez mais intenso. Se o boca a boca continua sendo a melhor propaganda, o que dizer de uma mensagem negativa correndo em um site como o Orkut, com seus mais de 31 milhões de brasileiros cadastrados.

As empresas não têm saída: precisam sair do velho padrão “produz, anuncia, vende e acabou” e reinventar a forma com que se relacionam com os seus clientes.

Daniely afirma que o retorno da denúncia na internet extrapolou qualquer expectativa. O mesmo aconteceu com o procurador Oswaldo Borrelli, que só viu seu problema resolvido depois que o caso teve alta repercussão no universo das redes sociais.

Seria este um comportamento que se tornará cada vez mais comum daqui para a frente?

Frederick van Amstel, cofundador do Instituto Faber-Ludens de Design de Interação, afirma que o consumidor ganhou voz através das redes sociais. Isso significa que a comunicação das marcas com os clientes precisa deixar de ser unidirecional, como acontece nas mídias tradicionais, em que o interesse da empresa está resumido apenas na ação de se apresentar.

Nas mídias sociais, observa ele, o cliente também fala e as empresas devem perceber a oportunidade que há nisso e querer ouvi-los. Surgiria aí um novo tipo de negócio, um modelo em que o consumidor participa do produto final.

Amstel cita o exemplo da Dell, que, em 2007, criou o Idea Storm. No site do projeto, o cliente pode postar ideias a respeito de serviços e produtos. As sugestões são avaliadas pelos próprios internautas, e as mais votadas, desenvolvidas pela Dell. Em outro link, o cliente pode ver a sua proposta ser transformada em algo real.

— Com o poder que o consumidor adquiriu na rede, a velha tentativa das empresas de abafar o caso não funciona mais — resume ele.

Especialista em gestão de marcas (branding), Rodrigo Arrigoni, sócio-fundador da R18 Comunicação, ressalta que a internet está amplificando uma mudança de mercado iniciada nos EUA na década de 1990, quando o foco das empresas migrou do produto para o consumidor.

— Esse processo do cliente ganhar cada vez mais voz é supersaudável, porque o relacionamento da empresa com os clientes só vai amadurecer quando houver uma abertura maior para o diálogo.

Monitoramento do que é dito

Neste novo contexto, existem as reclamações legítimas, mas também consumidores oportunistas. Como o Brasil vive este processo agora, a recomendação é que as empresas escutem, acima de tudo, o que está sendo dito pelos consumidores nas redes sociais e busquem fornecer prazos reais para a solução dos problemas relatados.

Um estudo da Deloitte divulgado no ano passado apontou que 86% dos internautas brasileiros costumam usar redes sociais. Já existem companhias que monitoram o que está sendo dito – de bom ou de ruim – sobre uma marca neste mar de usuários.

Isso permite, por exemplo, identificar uma mensagem no Twitter de um cliente insatisfeito e entrar em contato com ele para tentar resolver o problema rapidamente.

Elizangela Grigoletti, gerente de Inteligência e Marketing da Miti Inteligência, que oferece o serviço, observa que o volume de reclamações na internet evolui muito mais rápido do que a capacidade das empresas em lidar com a situação.

Mas pelos últimos exemplos, é melhor elas aprenderem rápido.

Acordo em 30 dias após quatro anos

A catarinense Daniely Argenton, de Concórdia, no Meio-Oeste, investiu R$ 1 mil para fazer um site inusitado. O www.meucarrofalha.com.br nasceu no mês passado com o único objetivo de compartilhar a via-crúcis que se tornara o problema com o Mégane zero quilômetro que ela havia comprado em 2007.

Além de expor a sua insatisfação com a Renault, ela publicou links para o seu processo na página do Poder Judiciário de Santa Catarina e outros casos divulgados em sites de reclamação. Fez um menu com a explicação do caso, fotos do carro, vídeos, informativos e um fórum de discussão. A resposta tomou uma dimensão inesperada: até a última sexta-feira à noite, o site já havia recebido mais de 772 mil acessos.

Daniely também abriu contas em redes sociais para divulgá-lo. A intenção da advogada era a de tornar a história conhecida e, com isso, chamar a atenção da montadora. Até então, Daniely seguia com um processo na Justiça e tinha como trunfo uma perícia que comprovava a veracidade da reclamação – uma falha no motor que começou pouco depois da compra do veículo.

Para a catarinense, o retorno obtido após a ação na internet extrapolou qualquer expectativa inicial que ela poderia ter – os dois vídeos no Youtube foram vistos mais de 112 mil vezes. Hoje, mesmo depois do caso encerrado, ela passa entre duas a três horas por dia agradecendo mensagens de apoio e respondendo dúvidas de seus seguidores sobre direitos do consumidor.

Um vídeo que mudou a conversa

Em janeiro deste ano, o servidor público Oswaldo Borreli, de Santana do Paranaíba, na Grande São Paulo, levou a marca Brastemp aos trending topics (assuntos mais contados do dia) no ranking mundial do Twitter.

Ele, que até então tinha apenas 16 seguidores e nenhuma publicação na rede social, decidiu publicar um vídeo em que manifestava a sua insatisfação com a Brastemp. Na última sexta-feira, o perfil de Oswaldo no Twitter (@oborelli) contabilizava quase 3,6 mil seguidores.

Oswaldo comprou uma Brastemp frost free inox de 432 litros no início de 2008. Em outubro do ano passado, o aparelho apresentou problemas técnicos. O procurador autárquico recorreu à assistência autorizada da marca e afirma, no vídeo, publicado nas redes sociais, ter pago R$ 268 para resolver o problema, mas que o vazamento de gás da geladeira voltou a ocorrer.

Simultaneamente, o cliente fez diversas reclamações no SAC da empresa, e a resposta, segundo ele, era sempre a mesma: “Em 24 horas retornaremos a ligação com a solução”. Mas a tal ligação nunca acontecia. Oswaldo resolveu procurar uma outra rede autorizada, que estipulou o valor de R$ 3 mil para trocar toda a parte da frente da geladeira e resolver o problema do vazamento de gás. O valor do conserto era maior do que aquele pago pelo consumidor para adquirir o eletrodoméstico.

Oswaldo insistiu e o atendimento da Brastemp, no dia 16 de dezembro de 2010, propôs um acordo: como a geladeira não estava mais no período de garantia, ele pagaria uma diferença, entregaria a geladeira velha e, em 20 dias, receberia a nova em casa. Mesmo alegando que o Natal estava próximo e que a família precisava da geladeira, Oswaldo não conseguiu encurtar o prazo. E o pior: a promessa de até 20 dias não foi cumprida.

Após ficar 90 dias sem uma geladeira em casa, o servidor público contou com a ajuda de um primo para agir através das redes sociais. Em um vídeo publicado no Youtube e no Facebook sob o título irônico de Não é uma Brastemp, ele solta o verbo:

— Fui ao Procon, agora vou à Justiça. Faço isso para mostrar o que a Brastemp faz com os seus clientes.

Ao final, o procurador pede apoio na divulgação do vídeo. O vídeo ultrapassou a marca de 743 mil visualizações. E o caso chamou a atenção da mídia nacional, a ponto do próprio diretor de serviços e qualidade da Whirlpool, a dona da marca, ligar para Oswaldo.

O perfil dele no Twitter, atualmente, concentra mensagens de outros usuários que reclamam de seus casos e recebem dicas do procurador.

Como fazer

Reclamar nas redes sociais exige responsabilidade. Maria Inês Dolci, do Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), os especialistas Elizangela Grigoletti e Rodrigo Arrigoni dizem o que considerar antes de usar a internet.

• Prove que você está falando a verdade. Publique cópias de documentos, número do protocolo de atendimento no Procon, fotos e vídeos. As empresas só irão retornar os casos comprovados e amplamente divulgados.

• Não corra riscos: Não se refira à empresa de maneira pejorativa, não calunie.

• A internet não deve ser utilizada apenas como um canal de desabafo.

• Registre o caso em órgão de defesa do consumidor para que seja trabalhado em favor da coletividade, caso outros consumidores tenham tido o mesmo problema. Além de incitar, na empresa, o compromisso em nível coletivo.

• Ao divulgar seu problema nas redes sociais, você perde o controle da abrangência e da direção que o caso tomar. Daniely chegou a ser processada por danos morais pela Renault.

• Informe-se, inclusive pela internet, sobre a legitimidade da sua causa. Depois, busque a ética do relacionamento com a empresa através do diálogo e de resoluções práticas.

Fonte: Diário Catarinense

Inovação: Brasil torna-se parceiro desejado para a inovação em biotecnologia

Março 29, 2011 by  
Filed under Notícias

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) criou, esta semana, a Associação de Brasileira de Biotecnologia (BRBiotec Brasil), com o objectivo de fazer com que conhecimentos académicos se tornem soluções práticas e integradas ao dia-a-dia das pessoas.

Esta organização resulta de uma tentativa importante de se organizar os sectores de biotecnologia e empresarial. “O grande ponto da dificuldade em se transformar biotecnologia em activos é justamente essa junção da academia com o empreendedorismo. Para o Brasil, é muito importante ter o sector de biotecnologia organizado”, explicou à Lusa Fernando Kreuds, presidente da BRBiotec.

Num mundo globalizado, onde os países são cada vez mais medidos por seu poder tecnológico, o potencial de biotecnologia do Brasil exige que o Estado se posicione de maneira estratégica em relação ao assunto. 

“O Brasil tomou uma posição bastante interessante, principalmente pela sua relação com o etanol. O bioetanol foi, por assim dizer, uma apresentação para o mundo, mostrando que a biotecnologia poderia, sim, ser no Brasil uma indústria forte e poderosa”, adiantou.

“E isto é apenas uma pequena mostra da biotecnologia. Ela está presente em diversas áreas como energia, meio ambiente, agricultura, saúde. Nos últimos 30 anos o país investiu pesadamente na questão académica e o país se transformou numa potência de produção de ciência. O desfio agora é fazer dessa ciência, produtos e vendê-los para o mundo”, disse Fernando Kreuds.

“Outro aspecto a ser destacado é que as empresas de biotecnologia rapidamente se tornam empresas globais. Isso ocorre porque as barreiras que temos no mundo hoje, se desintegram diante da tecnologia. O Brasil é um grande parceiro das nações que já trabalham com este produto, reconhecido pela sua capacidade de inovar”, concluiu.

Fonte: Ciência Hoje

Passatempo: O Grande Muu!

Março 29, 2011 by  
Filed under InnovMark

A InnovMark está a apoiar a divulgação do livro O Grande Muu! da Editoral Presença, com publicação a 5 de Abril de 2011.

Sinopse: O mundo mudou, mas as empresas não acompanharam a mudança. Agora ser suficientemente bom não basta porque tudo é suficientemente bom. Já não queremos ficar satisfeitos, queremos que nos espantem. Para isso, é preciso ter uma ideia tão extraordinária que ninguém consiga ignorá-la. Mas como chegar até ela? Com o intuito de responder a esta questão, Seth Godin reuniu um grupo de mentes originais e criativas que revelam os segredos para ser notável. Em parábolas divertidas e memoráveis, poderá encontrar os ingredientes que permitirão à sua empresa continuar a crescer num mundo onde o que é notável hoje não passará de vagamente familiar amanhã.

 

O GRUPO DOS 33: Coordenação de Seth Godin

Esta equipa de grande mérito inclui Julie Anixter, Tim Manners, Malcolm Gladwell, Dave Balter, Promise Phelon, Heath Row, Amit Gupta, Marc Benioff, Kevin Carroll, Tom Peters, Carol Cone, Randall Rothenberg, Lynn Gordon, Jay Gouliard, Donna Sturgess, Marcia Hart, Jackie Huba, Guy Kawasaki, Polly LaBarre, Chris Meyer, Robin Williams, Jacqueline Novogratz, Dan Pink, Dean DeBiase, Red Maxwell, Mark Cuban, Lisa Gansky, April Armstrong, Tom Kelley, Robyn Waters, William Godin, Alan Webber e Seth Godin.

Seth Godin é conhecido por ser um guru da gestão. Da sua autoria a Presença publicou na colecção «Sociedade Global» os títulos As Mentiras do Marketing e Torne-se Pequeno e Pense em Grande! e, nesta colecção, o título A Vaca Púrpura.

 

Temos 5 livros para oferecer aos 5 vencedores deste passatempo, que decorrerá de 29 de Março de 2011 a 12 de Abril de 2011.

Requisitos obrigatórios para participar:

Para concorrer, tem de enviar um e-mail para info@innovmark.com com a resposta à seguinte questão:

Qual o nome do Coordenador do livro “O Grande Muu!”?

Juntamente com a resposta à questão deve enviar os seus dados de identificação:

  • Nome
  • Cargo ou Estudante
  • Empresa ou Universidade

As respostas número: 1; 15; 30; 45 e 60 serão as premiadas.


Atenção:
Cada utilizador apenas pode participar uma vez! Os dados de identificação solicitados servem como controle a respostas duplicadas da mesma pessoa, utilizando mails diferentes.

Independentemente do vosso resultado neste passatempo, pensem na possibilidade de adquirir este interessante livro.

Boa sorte!

Marketing: A iPhone é a marca mais activa nas redes sociais

Março 29, 2011 by  
Filed under Notícias

Segundo um estudo da empresa norte-americana Vitrue, a iPhone é a marca com mais participação nas redes sociais, seguida da Blackberry e Disney.

É a terceira vez que o ranking é elaborado e continua a ser liderado pela iPhone. A maioria das marcas são de tecnologia e automóveis. Estão também presentes outras marcas reconhecidas como sendo das mais valiosas no mundo (Coca-Cola, Nike, Nokia).

A Vitrue, empresa que realizou o ranking, destina-se a ajudar as empresas em melhorar a sua participação online. A lista é feita a partir da análise de conversas online em blogs, micro-blogs e em sites dedicados à partilha de fotos e vídeos.

No site, é ainda possível comparar a participação nas redes sociais de diferentes marcas: http://vitrue.com/smi/ .

Top 10 das marcas mais sociais de 2010, segundo a Vitrue 100:

  1. iPhone
  2. Blackberry
  3. Disney
  4. Android
  5. iPad
  6. Sony
  7. Apple
  8. MTV
  9. Coca-Cola
  10. Samsung

 

Fonte: Executive Digest

Página seguinte »