Marketing: Metade dos jovens atirados para contratos a prazo

Março 31, 2011 by  
Filed under Notícias

Escalada nos últimos anos é evidente. Hoje quase três em cada cinco têm contrato de trabalho não permanente.

Precários. Esta expressão tem vindo a ganhar terreno durante a crise e, mais recentemente, com a manifestação da «geração à rasca». Mas os sintomas vêm já de outros tempos: se, no início de 1998, um em cada três jovens até aos 24 anos tinham um contrato de trabalho a prazo, hoje já são três em cada cinco. Ou seja, 55%. Na prática, mais de metade.

A insegurança contratual é uma realidade em Portugal. Mas, atendendo aos dados do INE citados pelo jornal «Público», grande parte dos precários não são recibos verdes, mas sim quem trabalha com contrato a termo, quer sejam contratos a prazo, quer trabalhos temporários. Se bem que o mesmo jornal admite que os dados do INE sobre os falsos recibos verdes possam estar subavaliados.

De qualquer modo, no espaço de 12 anos os trabalhadores com contratos a prazo aumentaram de 400 mil para 720 mil. Uma «engorda» de 11% para 19%.

E, no universo de assalariados entre os 25 e os 34 anos, o quadro não melhora, ao contrário do que acontece na União Europeia. É que, por cá, quase 30% estão a trabalhar nesse regime; em 1998 eram 18%.

Fonte: Agência Financeira



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