Inovação: Bengala inteligente vai ajudar cegos a se orientar

Abril 2, 2011 by  
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Pesquisadores brasileiros estudam o uso de vibrações para passar informações pelo tato a deficientes visuais. A técnica poderá ser empregada em bengalas para cegos.

Um único dedo em contato com uma superfície fixa melhora o controle postural – e, consequentemente, o equilíbrio de uma pessoa privada da visão. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram demonstrar que a aplicação de uma vibração aleatória à superfície de contato resulta em uma estabilidade postural ainda melhor. A técnica poderá ser usada em bengalas para cegos, melhorando a percepção tátil que a pessoa tem do ambiente e sua postura ao caminhar.

A pesquisa, realizada no Laboratório de Engenharia Biomédica da Escola Politécnica da USP, sugere que a vibração amplifica os sinais táteis que chegam ao cérebro, que se beneficia da amplificação para melhorar o desempenho motor. Segundo os autores, o estudo abre caminhos para futuras aplicações em reabilitação de pacientes com deficiências físicas.

O estudo foi parte do doutorado de Fernando Magalhães, que está sendo realizado com Bolsa da Fapesp no Programa de Pós-Graduação em Neurociências da USP, sob orientação do professor André Fábio Kohn. Os resultados foram publicados na revista Experimental Brain Research.

No experimento, de acordo com Kohn, um indivíduo de olhos vendados apoiava o dedo indicador sobre uma superfície que apresentava vibrações aleatórias com intensidades apropriadas. O resultado foi uma diminuição nas oscilações posturais da pessoa – o que é um sinal de melhora na estabilidade postural, segundo ele.

“Sem a vibração, o contato entre a polpa do dedo e a superfície de contato provia uma referência fixa do solo – que era uma referência adicional em relação àquelas fornecidas por outros receptores sensoriais do ser humano. O surpreendente foi que, quando a superfície de contato, em vez de ser estática, apresentava uma vibração aleatória, o indivíduo tinha menos oscilações posturais”, disse Kohn..

Segundo ele, o mecanismo por trás desse fenômeno parece ser a ressonância estocástica, objeto frequente de estudos de físicos e engenheiros que consiste na melhora da detecção de sinais fracos quando se soma a eles um sinal aleatório – ou sinal de baixa intensidade.

“A ressonância estocástica pode ser aplicada a uma grande família de receptores nervosos que estão localizados não apenas na superfície da pele, mas em diversas regiões cutâneas, articulações e músculos. Um certo número deles é ativado pelo contato com uma superfície fixa. Quando um ruído vibratório de pequena amplitude é aplicado a essa superfície, vários outros receptores, que por pouco não haviam sido ativados, sinalizam finalmente a oscilação, melhorando assim o desempenho motor”, explicou.

De acordo com Kohn, pesquisas realizadas por uma equipe coordenada por Elias Manjarrez, professor da Universidade Autônoma de Puebla, no México, haviam mostrado que sinais cerebrais em humanos, captados em resposta à vibração da polpa de um dedo, podiam ser amplificados por meio de vibração aleatória somada à vibração inicial.

“Eles demonstraram que a adição dessa pequena vibração fazia com que o sinal fosse captado pelo cérebro. Nós conseguimos dar um passo adiante e mostrar que esse sinal, que chega amplificado com a vibração estocástica, pode ser de fato utilizado pelo sistema nervoso, dando um feedback mais forte para esses sinais”, afirmou.

Experimentos específicos precisaram ser realizados para descartar a hipótese de que a vibração diminuía as oscilações posturais apenas por ter alertado o sujeito com a vibração. Outros experimentos foram ainda importantes para mostrar que havia de fato uma curva de resposta do tipo “ressonância” quando se variava a intensidade da vibração aleatória.

“Além do interesse científico em si, de um fenômeno típico de aplicações em física e engenharia ser relevante para a neurociência humana, acreditamos que a descoberta abre caminho para a possível aplicação em dispositivos de auxílio a portadores de deficiências que utilizem informação tátil para fins de localização. Para isso, precisaremos de estudos adicionais, com implementações miniaturizadas do sistema de vibração afixadas a dispositivos como bengalas para deficientes físicos”, afirmou.

Fonte: Exame

Marketing: Crescimento de África iguala a China

Abril 2, 2011 by  
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A aposta genérica em África está no potencial de crescimento, conferindo às empresas europeias e dos EUA uma defesa perante a excessiva exposição às compras da China.

África mantém-se como uma das melhores regiões do mundo a nível de crescimento potencial. Os recentes conflitos no Magrebe arrefeceram algumas expectativas, mas não afastaram os investidores que pretendem ganhos vigorosos. No mercado esteve a afazer-se a selecção entre os investidores cautelosos, e esses já trocaram fundos sobre África por fundos sobre mercados maduros, e aqueles investidores que querem continuar a ter alternativas de crescimento rápido.

O continente africano atrair dois “drivers” excepcionais: o petróleo e a China. Este grande país é um parceiro dos projectos africanos e esta geografia é uma “porta aberta”para entrar em alguns negócios na China. Todos os investidores, com destaque para os chineses, conhecem os riscos políticos associados a estes mercados, assim como o risco da inflação e das alterações legais abruptas, para além das flutuações cambiais da zona que não têm a moeda indexada ao euro ou ao dólar.

As alterações políticas recentes no Magrebe vão possivelmente permitir que alguns desses países entrem no “clube” das democracias, o que a prazo lhes abre as portas de grandes investidores internacionais e potencia o crescimento dos negócios de forma mais transparente. Os investidores têm mantido uma recomendação de prazo de permanência nesses países entre os três e os cinco anos, um período adequado para comportar a previsível volatilidade.

 

Economia

Para 2011 é plausível esperar que a economia global continue a crescer acima dos 4%, depois dos mais de 4,5% registados em 2010, refere uma recente análise da IG Markets. Embora seja provável que o contributo das economias desenvolvidas, nomeadamente dos EUA, seja porventura superior ao que foi este ano, no qual os mercados emergentes assumiram mais uma vez um papel decisivo para o crescimento do produto global incrementando o seu peso específico na criação de riqueza no mundo.

Os EUA são economia ocidental onde as perspectivas serão mais animadoras fazendo fé no voluntarismo demonstrado pelo seu Governo e autoridades monetárias. O “Quantitive Easing II” assegura 600 mil milhões de dólares na compra de títulos de dívida nos próximos seis meses garantindo a manutenção de taxas de juro em níveis historicamente baixos, o que se poderá comparar a um corte na “Fed Funds”  de entre 0.25% a 0.5%. No mesmo sentido,   a extensão do pacote fiscal da era Bush promete devolver cerca de 960 mil milhões de dólares aos contribuintes nos próximos dois anos. Estes dois factores serão seguramente razões a considerar dado o efeito positivo que terão na maior economia do mundo, nomeadamente no lado da procura o que representa mais de 2/3 do seu produto. Em 2011 a IG Markets espera assim um crescimento da economia norte-americana mais de acordo com o seu produto potencial, ou seja 3-3.5%.

Na realidade, escreve a corretora, “com excepção de alguns países periféricos, como Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda onde o ambiente macroeconómico permanece, no mínimo, desafiante será provável continuarmos a assistir a uma normalização dos mercados financeiros com consequente redução dos prémios de risco o que beneficiará os activos de risco em detrimento da dívida pública”.

A tese de ressurgimento da economia norte-americana poderá sair reforçada por um fenómeno adicional e que se prende com a retenção na economia dos Estados Unidos da massa monetária criada evitando assim a exportação para os mercados emergentes desses recursos. “A confirmar-se esta alteração poderemos assistir a um refluxo de capitais dos mercados emergentes para as bolsas ocidentais, com especial ênfase nos EUA, e que poderá resultar numa actividade importante de M&A de empresas emergentes sob empresas europeias e norte-americanas”.

Continuam: “Mesmo assim continuamos positivos nos mercados emergentes considerando a conjuntura macroeconómica e de bónus demográfico extremamente favorável que atravessam, onde o caso mais evidente é o Brasil. As “commodities” continuam igualmente a gozar de um cenário favorável tendo em conta o crescimento registado nos países emergentes, i.e. China, cuja economia é bastante dependente de matérias-primas. Ao nível dos activos tradicionais as acções apresentam em nossa opinião a melhor relação de risco/retorno em detrimento das obrigações.  No mercado cambial, o principal cross (EURUSD) deverá negociar em range 1.2-1.4 ao passo que as moedas-commoditiy deverão seguir a tendência de valorização registada em 2010.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Economia em 2020 vai consumir ‘duas Terras’, alerta estudo

Abril 2, 2011 by  
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A economia mundial em 2020 consumirá recursos equivalentes aos de dois planetas Terra, segundo alerta o relatório Technology Outlook 2020 (Perspectiva Tecnológica para 2020), desenvolvido pela empresa DNV, especializada em gestão de riscos.

De acordo com a pesquisa, a escassez dos minerais mais raros vai abalar a economia mundial, mas, por outro lado, tal fator acabará estimulando o desenvolvimento de tecnologias renováveis e do setor reciclável. De acordo com o relatório, áreas de grande extensão como a China, Índia, Austrália e o Oriente Médio sofrerão com fortes secas, a fome se expandirá e os níveis dos oceanos continuarão a subir.

Contudo, apesar da projeção catastrófica, o documento também afirma que as indústrias de baixo carbono vão prosperar na próxima década. A União Europeia e a China, por exemplo, usarão fontes renováveis para gerar um quinto da energia que consomem, e cerca de 8% de toda a energia produzida no mundo virá de fontes eólicas.

Um dos problemas estimados pelo estudo diz respeito a transição rumo a tecnologias de baixo carbono, que não seria rápida o suficiente para atingir os grandes cortes nas emissões dos gases-estufa considerados necessários pelos cientistas.

“Nós talvez precisemos que aconteçam alguns eventos perturbadores para garantir que aconteçam as ações necessárias para combater as mudanças climáticas”, alertou Elisabeth Harstad, diretora administrativa da divisão de Pesquisa e Inovação da DNV.

Carbono x Renováveis
O objetivo da pesquisa da DNV é indicar as tendências tecnológicas para os próximos dez anos. Segundo o relatório, apesar do crescimento das energias renováveis e novas tecnologias de baixo carbono, fatores como o crescimento da população, a demanda energética e o padrão de vida consumista da população mundial podem fazer a emissão de CO2 subir 20% em relação aos níveis atuais.

Na avaliação dos pesquisadores que desenvolveram o estudo, a indústria fóssil vai continuar a ter um papel central na produção de energia (39% do total serão provenientes do carvão). Além disso, é possível que haja uma rápida expansão na perfuração de novos poços de petróleo e gás, sobretudo em águas profundas.

O pesquisador sênior para Energias Renováveis da DNV, Thomas Mestl, pesquisador sênior de renováveis da DNV, atenua as preocupações com uma boa notícia: em 2020, o desenvolvimento de eficiência energética e de tecnologias renováveis será rápido, e enormes turbinas eólicas offshore (instaladas nos mares) e sistemas solares fotovoltaicos, que terão entre 10 MW e 15 MW, serão implantados.

Fonte: Terra

Inovação: China sobe degraus na ciência

Abril 2, 2011 by  
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A China já é o segundo com mais artigos publicados em revistas científicas internacionais. À sua frente só os Estados Unidos

A China ascendeu ao segundo lugar na listagem dos países por número de artigos publicados em revistas científicas internacionais, a seguir aos Estados Unidos (EUA), conforme um relatório da Real Society publicado hoje em Londres, noticia a AFP.

A maior parte dos países ocidentais entre os dez primeiros viram o seu número de publicações descer, em proveito de países emergentes, como China, Brasil, Índia e inclusive Irão, Tunísia e Turquia. A evolução da China levou-a do sexto lugar por número de artigos publicados no período 1999-2003 (4,4%) para o segundo, com 10,2% do total no período 2004-2008, desalojando o Japão.

Os EUA permanecem à cabeça, mas vêem a sua parte dos artigos publicados diminuir, de 26,4% para 21,2% nestes períodos. O Japão desce de segundo, com 7,8%, para o quarto lugar, com 6,1%, enquanto que o Reino Unido mantém a terceira posição, graças a um aumento da produção publicada, de 6,5% para 7,1%. A Alemanha, na quinta posição, publica 6,0% contra 7,0% na listagem anterior, e a França no sexto lugar vale agora 4,4% dos artigos publicados, contra 5,0%.

“O mundo da ciência muda e novos actores aparecem”, constatou Chris Llewellyn Smith, que dirigiu o estudo da Royal Society, em comunicado. “Além da emergência da China, vemos a subida da Ásia do Sudeste, do Médio Oriente, da África do Norte e de outros países (…), nenhuma nação historicamente dominante não pode descansar sobre as suas conquistas, se quiser manter a vantagem em termos de competitividade”, acrescentou.

Outro traço do estudo é a identificação da cooperação entre equipas de países diferentes, apurando-se que 35% artigos são agora resultado de cooperações internacionais, o que compara com 25% há 15 anos. A Royal Society fez o seu estudo com o grupo editorial Elsevier, que publica duas mil revistas científicas.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Bebidas estão entre as marcas mais comentadas no Facebook

Abril 2, 2011 by  
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Johnnie Walker e Smirnoff realizam atividades interativas e ações com os seus fãs na versão brasileira da rede social.

O Socialbakers.com, portal de estatísticas do Facebook, divulgou um ranking das marcas que mais engajam fãs brasileiros na rede social. A lista indica Johnnie Walker e Smirnoff como duas das dez marcas mais acessadas no mês de fevereiro. No ranking, a marca de whiskey figura em segundo lugar e a vodka em oitavo. Ambas têm realizado no Brasil ações especialmente pensadas para o meio digital.

As ações da Johnnie Walker na rede social começaram com a promoção Acelerando com Gigantes, realizada na época da F1 em 2010. O vencedor da promoção esteve no GP Brasil e conheceu Lewis Hamilton e o paddock da McLaren. Vídeos semanais com as entrevistas do programa Johnnie Walker com Gigantes, realizado pela rádio MIT FM, além de informações sobre a marca e curiosidades que alimentam a página semanalmente. Mas foi a ação do Whisky Day, que promove o Johnnie Walker Red Label em 200 bares do Brasil, elevou o número de fãs de 28 mil para 78 mil em apenas sete dias.

Nos últimos tempos, Smirnoff tem investido nas redes sociais para se aproximar ainda mais de seus consumidores. Por meio de sua Fan Page, criada em 2009, a marca divulga concursos e promoções realizadas para seu público consumidor. Além disso, a rede social se transforma no principal canal quando os assuntos são os grandes eventos que a marca promove, como o Smirnoff Nightlife Exchange Project, no ano passado. Atualmente, a Smirnoff tem a maior comunidade no Facebook entre todas as bebidas alcoólicas vendidas no Brasil.

“No Brasil existem atualmente 13 milhões de usuários no Facebook, número que cresceu 6 vezes mais rápido do que no mundo, transformando o País no 12 º maior usuário do Facebook” explica Tania Cesar, Diretora de Marketing da Diageo. “Vemos nesse crescimento e na possibilidade de Interatividade direta com o público consumidor. No Facebook forma-se uma via de mão dupla em que temos a oportunidade de ouvir as necessidades deste público sem intermediários” finaliza o executivo.

Fonte: Meta Análise

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