Marketing: Empresas têm que criar conteúdo na web, diz diretora do Google

Abril 3, 2011 by  
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“A propaganda tradicional não funciona mais, é preciso criar conteúdo”, afirma a diretora do departamento de Estratégia de Mídia Digital do Google, Eileen Naughton, durante o Think Infinite, evento que fala sobre inovações tendências do mercado tecnológico e acontece em São Paulo nesta quarta-feira. A executiva fala sobre a propaganda voltada exclusivamente à internet e a forma como o Google está tratanto essa nova publicidade na palestra O apaixonante mundo do display.

Eileen diz que a meta da empresa é transformar o telespectador do YouTube em potencial consumidor das marcas anunciadas. A empresa quer aproveitar o poder do site, onde são vistos 2,5 bilhões de vídeos todos os dias. Naughton mostrou alguns casos de sucesso, como projetos com a Coca-Cola, Toyota ou Nike, que fizeram parcerias com o YouTube para canais especiais para a inclusão de vídeos de anúncios. Outros exemplos são shows de música e lançamentos de filmes e trailers.

Além disso, propagandas de sucesso aproveitaram outras ferramentas do Google, como o Maps, para mostrar o consumo da marca em determinadas regiões de um país ou do mundo. Esses canais especiais, de comando centralizado no YouTube, podem também ser linkados nas redes sociais, por exemplo, como o Orkut, o Facebook e o MySpace.

Novas tecnologias como o Google Goggles também começam a agradar os anunciantes, Com o serviço, o consumidor tira foto de um produto e realiza uma busca no Google pela imagem, sem texto. Nos Estados Unidos, as empresas já passaram a adicionar aos produtos indicadores como os QR codes, uma espécie de “código de barras” que direciona o usuário, a partir de uma foto, para um site específico. Assim, caso o consumidor queira mais informações a respeito de um produto, basta ele tirar uma foto do anúncio e ele será direcionado, pelo celular, para uma página com mais detalhes sobre ele.

Google Think Infinitive
O Google Think Infinitive é um evento corporativo do Google Brasil realizado em apenas um dia no Hotel Unique, em São Paulo, apresentado pelo professor da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e PhD. em comunicação digital, Luli Redfahrer. O encontro reúne importantes executivos do Google e outros líderes para falar sobre as razões pelas quais os profissionais de marketing precisam repensar suas estratégias para atingir consumidores ligados em tecnologia e como as empresas podem fazer parte dessa onda de inovação.

Fonte: Terra

Inovação: Mais tecnologia e inovação no ensino

Abril 3, 2011 by  
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Aumentar o investimento em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aplicadas ao sector da educação é o objectivo da administração norte-americana.

Foi o próprio presidente Obama que referiu a necessidade de ser criada uma nova agência, dentro de Departamento de Educação, para implementar soluções tecnológicas inovadoras no sector da educação. A agência, denominada Advanced Research Projects Agency – Education (ARPA-ED), irá ter, no seu primeiro ano de funcionamento, que se espera ser já 2011, um orçamento de 90 milhões de dólares.

O presidente referiu na proposta que enviou o Congresso que embora se esteja a atravessar um período complicado em termos económicos, não se poderá cortar em algo essencial como a educação, uma vez que os jovens são o futuro do país.

O objectivo da ARPA-ED é aumentar o investimento em tecnologia e inovação no sector do ensino, que nos níveis básico e secundário não ultrapassa, actualmente, os 0,1 por cento dos orçamentos das instituições de ensino.

Entre as atribuições desta nova agência está a criação dos tutores virtuais, a criação de cursos em que os estudantes utilizem mais as TIC para aprender e o desenvolvimento de software educativo apelativo para crianças a jovens.

Fonte: iGOV

Marketing: Mercado de luxo europeu resiste à crise e até cresce

Abril 3, 2011 by  
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Crise de dívida e meses de recessão económica não impediram um aumento no consumo de produtos de luxo na Europa.

A quota de mercado da Europa no mercado global de produtos de luxo cresceu para 37% em 2010 face aos 35% registados em 2004, ao mesmo tempo que a percentagem de investimentos no continente americano e no Japão caíram, de acordo com dados da fundação Altagamma, uma associação do comércio italiano de artigos de luxo.

Por exemplo, as vendas do Grupo Gucci na Europa, marca que detém a Gucci e a Yves Saint Laurent, cresceram 13% em 2010 depois da quebra de 6,5% no ano anterior. Já as vendas da Hermès International, fabricante das malas Kelly bag, conquistaram um aumento de 18% no ano passado, o dobro do verificado em 2009.

Quer isto dizer que apesar de meses de recessão económica e da crise de dívida soberana, os consumidores europeus gastaram mais em produtos de luxo.

De acordo com o ‘The Wall Street Journal’, a recuperação das vendas de roupas, acessórios e jóias caras, particularmente em países como a França e a Itália, está a levar os gigantes do sector a investir nos países de origem depois de uma década em busca de novos clientes nos mercados emergentes.

“O mundo não é só a Ásia”, disse Francesco Trapani, presidente da fabricante de jóias italiana Bulgari, ao jornal americano. “A Europa ainda é uma parte muito importante do negócio”, acrescentou o responsável da empresa que está a ser comprada pela LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton.

Exemplo da aposta na Europa, a Bulgari abriu recentemente uma nova loja em Amesterdão e renovou a lija de Nápoles, em Itália.

Mas a recuperação do mercado de produtos de luxo europeu deve-se, em parte, a influências asiáticas, nomeadamente ao aumento do número de turistas chineses que viajam para França e Itália, nota o WSJ, acrescentando que os chineses que visitam França já são os maiores consumidores de produtos de luxo entre os estrangeiros, representando 29% dos gastos totais com produtos deste tipo, de acordo com dados da Sanford Bernstein.

As contas anuais de algumas das principais casas de luxo do mundo também mostram que 2010 não parece ter sido um ano de crise no sector. O lucro da Christian Dior, por exemplo, cresceu 72% para 3.269 milhões de euros no ano passado e também as vendas da casa francesa aumentaram para 21.123 milhões de euros em 2010 (17.745 milhões em 2009).

No mesmo sentido, também o lucro da Louis Vuitton cresceu 29% no ano passado, para 4.321 milhões de euros, face a 2009. As vendas, por seu turno, subiram 20% para 20.320 milhões de euros em 2010.

Fonte: Económico

Inovação: Viagens dentro da Europa em 4 horas até 2050

Abril 3, 2011 by  
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A visão da Comissão Europeia para o transporte aéreo até 2050 será apresentada hoje em Madrid, pelo vice-Presidente da Comissão Siim Kallas.

A Comissão Europeia quer que até 2050 90%s passageiros aéreos em voos dentro da Europa consigam completar a sua viagem (de porta a porta) no espaço máximo de 4 horas, indica um relatório.

A visão da Comissão Europeia para o transporte aéreo até 2050 prevê que o número de voos comerciais vai passar dos actuais 9,4 milhões de voos (2011) para 25 milhões (2050).

“Mesmo com o advento do comboio de alta velocidade, a distância em causa significa que o transporte aéreo continua [em 2050] a ser a única forma directa e viável de interligar as várias regiões europeias”, indica o documento.

“Mesmo em distâncias curtas, em algumas áreas geográficas a aviação por vezes é o mais eficiente meio de transporte”, acrescenta.

Em 2050, prevê a comissão no relatório, será grande a diversidade de veículos aéreos a operar em “blocos comuns de espaço aéreo”, incluindo: “uma nova gama de aeronaves comerciais de nova geração – com fuselagem estreita e larga – aviões executivos, aviões de rotores e de rotores de posição variável […] e aparelhos não tripulados controlados à distância”.

Uma percentagem destes veículos, considera o grupo de trabalho da Comissão, não terão pilotos e alguns serão mesmo autónomos.

Também até esse ano, indica o relatório, estará “completamente implementado” um “Céu Europeu Único”, optimizando o acesso e as rotas dos aviões, assegurando igualdade de acesso e operações aéreas eficientes e seguras, com a maior poupança de combustível e emissões.

Assim, os objectivos da Comissão até 2050 incluem fazer com que “90 por cento dos passageiros dentro da Europa consigam completar a sua viagem, de porta a porta, no espaço de 4 horas”, tendo capacidade de fazer transferências “sem esforço” entre vários tipos de transporte para chegar ao seu destino “de forma suave, previsível e a horas”.

Por outro lado, a Comissão também pretende que todos os voos cheguem com um atraso máximo de 1 minuto em relação à hora prevista, “independentemente das condições atmosféricas”. Assim, “o sistema de transportes é resistente face a acontecimentos disruptivos e é capaz de reconfigurar automaticamente e de forma dinâmica a viagem de um passageiro afectado por esses eventos”, pode ler-se no relatório.

Por outro lado, “voos especiais podem ser realizados na maior parte das condições atmosféricas, de clima e operacionais”.

O relatório foi preparado para os Comissários Kallas e Geoghegan-Quinn, responsável pela investigação e inovação, por representantes dos sectores das infra-estruturas, veículos, operações, combustíveis e investigação. O grupo de alto nível para a
investigação em aviação e aeronáutica foi criado em Dezembro de 2010.

Fonte: Económico

Inovação: Potências científicas emergentes

Abril 3, 2011 by  
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A ciência dos países em desenvolvimento é destaque no relatório Knowledge, Networks and Nations: Global scientific collaboration in the 21st century, produzido pela Royal Society, a academia de ciências do Reino Unido, e divulgado no dia 28. De acordo com o documento, Brasil, China, Índia e Coreia do Sul estão “emergindo como atores principais no mundo científico para rivalizar com as superpotências tradicionais” – Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão. Na China, o investimento em pesquisa e desenvolvimento tem crescido a uma média de 20% ao ano desde 1999, chegando aos US$ 100 bilhões (ou 1,44% do PIB) em 2007. E o país pretende investir ainda mais, alcançando um investimento no setor de 2,5% do PIB até 2020.

“O crescimento da China é sem dúvida o mais impressionante, mas Brasil, Índia e Coreia do Sul estão rapidamente no mesmo caminho e (com base na simples extrapolação de tendências existentes) poderão ultrapassar a produção [científica] da França e do Japão no início da próxima década”, disse o relatório.

“O Brasil, na linha de sua aspiração de se tornar uma ‘economia do conhecimento natural’, com base em seus recursos naturais e ambientais, está trabalhando para aumentar o investimento em pesquisa de 1,4% do PIB, em 2007, para 2,5%, em 2022”, apontou o relatório – segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o país aplicou 1,1% do PIB em ciência em 2007.

O documento também identifica outros países que estão se destacando no cenário internacional, ainda que não tenham uma sólida base no setor, como Cingapura, Irã, Tunísia e Turquia.

“O mundo científico está mudando e novos atores estão surgindo rapidamente. Além da emergência da China, notamos evoluções no Sudeste Asiático, no Oriente Médio e no norte da África, entre outros. O aumento da pesquisa e da colaboração científica, que pode nos ajudar a encontrar soluções para os desafios globais, é muito bem-vindo”, disse Sir Chris Llewellyn Smith, que presidiu o grupo consultor do estudo.

“Os dados do relatório da Royal Society são interessantes e registram o progresso que o Brasil vem tendo nos últimos 20 anos no aumento de sua produção científica. Alguma cautela deve ser adotada entretanto, pois, após 2008, com a crise econômica mundial, pode ter havido mudanças nas tendências extrapoladas. Além disso, o relatório parece ter se baseado muito em fontes secundárias em vez de usar as fontes primárias de dados, que seriam mais confiáveis”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Artigos publicados

Uma grande variedade de dados foi analisada para o levantamento, incluindo tendências no número de publicações científicas produzidas por todos os países.

Os dados de publicações e citações foram produzidos e analisados em colaboração da Royal Society com a Elsevier, utilizando a base Scopus e resumos da literatura científica global analisada por pares.

Os dados indicam mudanças na autoria dos artigos científicos entre os períodos de 1993-2003 e 2004-2008. Embora os Estados Unidos ainda continuem na liderança, sua parcela na produção científica mundial caiu de 26% para 21% entre os períodos. A China, por sua vez, passou de sexto para o segundo lugar, pulando de 4,4% para 10,2% do total. O Reino Unido continua em terceiro, mas com queda de 7,1% para 6,5%.

O relatório da Royal Society também avaliou dados referentes a citações dos artigos, indicador frequentemente usado para avaliar a qualidade das públicações e o reconhecimento dos trabalhos dos pesquisadores por seus pares.

Nos dois períodos analisados, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking, seguidos pelo Reino Unido. Mas os dois tiveram queda nos números apresentados, enquanto se percebe o crescimento dos países emergentes nas citações, especialmente da China.

Concentração da pesquisa

O relatório destaca também a concentração das atividades científicas dentro dos países, como nos Estados Unidos, onde três quartos do investimento em ciência e tecnologia estão concentrados em dez estados, com a Califórnia sozinha sendo responsável por mais de um quinto do total nacional.

“Na maioria dos países há concentração da atividade de pesquisa em determinados locais. Moscou responde por 50% dos artigos publicados na Rússia; Teerã, Praga, Budapeste e Buenos Aires chegam a 40%, e Londres, Pequim, Paris e São Paulo, a 20% da produção nacional”, apontou.

De acordo com o relatório, o notável crescimento de São Paulo, que pulou, na última década, 21 posições na lista das cidades que mais publicam artigos científicos no mundo, “reflete o rápido crescimento da atividade científica no Brasil e o papel da cidade como a capital do estado com a mais forte tradição científica”.

Nesse ponto, a publicação destaca a definição, pela Constituição do Estado de São Paulo de 1947, de um orçamento próprio para a FAPESP, baseado na transferência de 0,5% do total da receita tributária do Estado, percentual posteriormente elevado para 1%, pela Constituição de 1989.

Segundo o texto, na busca competitiva global por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, instalações e talentos científicos, são cidades e regiões, e não países, as unidades mais relevantes.

“As cidades e regiões líderes científicas são bem-sucedidas porque facilitam o intercâmbio entre instituições e organizações. Elas geralmente oferecem uma concentração elevada de talento diversificado, capaz de apoiar uma economia baseada no conhecimento”, indicou.

Colaboração internacional

A publicação também enfatiza a crescente importância da colaboração internacional na condução e no impacto da ciência global e sua capacidade para resolver desafios globais, tais como segurança energética, mudanças climáticas e perda de biodiversidade.

O relatório concluiu que a ciência está se tornando cada vez mais global, com pesquisas cada vez mais extensas e conduzidas em mais locais. A colaboração tem crescido rapidamente e atualmente 35% dos artigos publicados em periódicos internacionais resultam da cooperação entre pesquisadores e grupos de pesquisa. Há 15 anos, o total era de 25%.

“A ciência é um empreendimento global. Hoje, há mais de 7 milhões de pesquisadores no mundo, que utilizam um investimento combinado em pesquisa e desenvolvimento superior a US$ 1 trilhão (um aumento de 45% desde 2002), leem e publicam em cerca de 25 mil periódicos científicos por ano”, indicou.

“Esses pesquisadores colaboram uns com os outros, motivados pelo desejo de trabalhar com as melhores pessoas e instalações no mundo, e pela curiosidade, buscando novos conhecimentos que permitam avançar seu campo ou lidar com problemas específicos.”

Língua da pesquisa

O relatório ressalva que, embora o inglês seja a “língua franca” da pesquisa, há ainda barreiras linguísticas importantes para a ciência mundial. No Brasil e na América Latina, por exemplo, há dificuldade em avaliar o impacto da pesquisa produzida no país e na região, uma vez que a maioria dos artigos é publicada em português ou espanhol e não é capturada pelas métricas globais.

As barreiras impostas pelas diferentes línguas ajudam a fazer com que a colaboração entre os países em desenvolvimento ainda seja mínima. “Enquanto as relações entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceram recentemente, elas perdem em comparação com o volume da colaboração entre esses países individualmente e seus parceiros no G7”, apontou.

Fonte: Planeta Universitário

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