Marketing: China quer construir 56 aeroportos nos próximos 5 anos

Abril 11, 2011 by  
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A China vai construir 56 aeroportos nos próximos cinco anos, aumentando a sua capacidade anual de transporte para 450 milhões de passageiros, anunciou um responsável do sector.

 

A empreitada elevará para 230 o número de aeroportos do país. Entretanto, a frota das companhias áreas chinesas deverá exceder os 4500 aviões, disse o director da Administração da Aviação Civil Chinesa (CAAC), Li Jiaxiang, numa conferência nacional em Guiyang, sudoeste da China. “O investimento na indústria da aviação civil na China deverá atingir 1,5 mil milhões de yuan (160 mil milhões de euros) nos próximos cinco anos”, afirmou o responsável.

 

Entre 2005 e 2010, a China construiu 33 aeroportos e renovou ou alargou outros tantos, indicou a agência noticiosa oficial chinesa. Segundo a mesma fonte, o investimento no período, no valor de 250 mil milhões de yuan (26.700 milhões de euros), “foi quase equivalente ao total gasto nos 25 anos anteriores”.

 

A China tornou-se no ano passado na segunda maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, e pelas previsões do Banco Asiático de Desenvolvimento, divulgadas na quarta-feira, deverá crescer 9,6% em 2011

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Empresa evita clientes devedores com avisos em cartazes

Abril 11, 2011 by  
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Uma empresa de materiais de construção da Lourinhã arranjou uma maneira de diminuir o número de caloteiros e de evitar que os clientes fiquem a dever durante muito tempo. A afixação de uma dezena de placas com dizeres populares e a anotação do nome dos devedores num mural têm ajudado a fazer pressão sobre os clientes com dívidas e a baixar drasticamente as vendas não pagas.

De vários formatos, espalhados pela entrada da empresa Filipatalaia, na localidade de Atalaia, estão vários cartazes com alertas em tom brincalhão mas para serem levados a sério pela clientela. “Conhecemos a desculpa de não ter cheque”, é o primeiro recado.

“Anda com falta de dinheiro? Uns tempos aflito admite-se, toda a vida não”, pode ler-se noutra placa afixada. As paredes enchem-se de cartazes do género: “Pagamentos a 30 dias, 60% não cumprem”, “Não empresto dinheiro a ninguém nem fico fiador”, “Carros, tractores e ferramentas não são para emprestar”, “Pagamentos a longo prazo só dão m…”, “Quem é de arranjar, arranja, quem não é, anda toda a vida cheio de dívidas e sempre a inventar desculpas o insucesso”.

A ordem é explícita: “Não se fia. Pagamentos até ao máximo de dez dias após o financiamento”.

Carlos Batista, encarregado da empresa, revelou que “ao longo do tempo temos tido problemas com os clientes. Chega a altura de receber e dizem que não podem pagar, não dá jeito ou não têm cheques”.

Houve, por isso, que tomar medidas de sensibilização. “Estes avisos dão outro impacto quando chegam aqui para comprar e resulta, porque pedem logo a factura ou vêm fazer contas no espaço de duas semanas”, relata.

O responsável da empresa reconhece que os tempos actuais são difíceis, mas salvaguarda que “temos seis empregados e também nós precisamos de sobreviver e para isso há que fazer com que os clientes tenham um pingo de vergonha para não fugirem para o estrangeiro ou virem com desculpas para não pagar e termos de levar os casos para tribunal”.

A medida “tem resultado” e não tem afugentado a clientela. “Apesar das vendas terem baixado, devido à crise, temos muitos clientes, e sobretudo não ficamos a arder à espera de ver o dinheiro”, refere Carlos Batista.

Neste momento só há três “grandes caloteiros”, que são assim considerados quando não pagam “há mais de um ano e sem autorização”. A esses é reservado um mural onde estão afixados os nomes, localidades onde habitam e até as relações familiares com as pessoas da zona, para que todos fiquem a saber quem são.

É o caso de um cliente do Casal Novo que deve 2500 euros há 7 anos, outro que é genro de um morador na Atalaia e que deve 45 euros desde 2004, e outro que deve 1931 euros há 3 anos.

“Serve também de alerta para outras empresas não ficarem com as dívidas nas mãos”, sustenta Carlos Batista.

Fonte: Oeste Online

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