Marketing: Aposta da Google nas viagens recebe luz verde nos EUA

Abril 13, 2011 by  
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O Departamento de justiça norte-americano aprovou a compra da ITA Software pela Google, mas colocou algumas restrições ao negócio avaliado em 700 milhões de dólares. A gigante das pesquisas está limitada na utilização da plataforma da empresa adquirida, que terá de partilhar com terceiros, desenvolvendo e disponibilizando licenças de uso.

A Google está igualmente obrigada a honrar os contratos mantidos com os actuais clientes da ITA até 2016 e proibida de aceder aos dados dos consumidores que estejam no sistema. Com as medidas impostas, que serão supervisionadas, o DoJ pretende assegurar a concorrência no apelativo mercado das viagens.

A ITA Software é um importante fornecedor de soluções para companhias aéreas e agências de turismo e sua aquisição marca a entrada da gigante da Internet no sector das viagens, reforçando as capacidades de pesquisa específica.

A plataforma de dados da ITA é considerada uma importante fonte de informações para a indústria de aviação, usada por companhias aéreas, agências de viagens e outros sites.

“Não seria fantástico se pudéssemos fazer uma pesquisa no Google sobre ‘voos para lugares solarengos em Maio por menos de 500 dólares’ e obter, não apenas alguns links, mas também horários de voos, preços e locais para comprar os bilhetes?”, é a pergunta que “inaugura” o postde Jeff Huber responsável pela área comercial da Google sobre a aprovação do negócio.

Huber mostra-se entusiasmado com a decisão do DOJ e assegurou que a empresa está empenhada em fechar a compra o mais depressa possível, com o objectivo de iniciar o desenvolvimento de novos produtos.

Fonte: Sapo Tek

Marketing: Estamos cada vez mais viciados em compras online

Abril 13, 2011 by  
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Os consumidores portugueses são «cada vez mais viciados em compras online», disse à Lusa um jurista da DECO, acrescentando, no entanto, que «é cedo» para avaliar o mercado dos sites de compras em grupo, uma tendência recente em Portugal, escreve a Lusa.

Luís Pisco, jurista da DECO ¿ Associação de Defesa dos Consumidores, considera que este é um mercado ainda recente em Portugal, pelo que «é cedo» para dizer se vai vingar, bem como qual será o posicionamento do consumidor português.
Ainda assim, Luís Pisco reconhece que «o consumidor português é cada vez mais um viciado nas compras online», o que se deve muito aos sistemas de homebanking, já muito difundidos.

A Groupon, a LetsBonus e a GoodLife são algumas das maiores empresas de compras em grupo a operar em Portugal. Oferecem descontos que podem ir até aos 90 por cento, num amplo leque de experiências, desde refeições, massagens, tratamentos de beleza a escapadas de fins-de-semana.

Os utilizadores inscritos recebem uma boletim informativo no email (newsletter) diariamente com as promoções disponíveis na cidade em que estão registados. Os descontos estão disponíveis durante 24 horas e dependem do número de compras: quantos mais consumidores comprarem mais barato fica.

As mulheres são as que mais recorrem a este tipo de sites, representando cerca de 60 por cento dos utilizadores tanto da Groupon como da LetsBonus, adiantaram as empresas. No geral, trata-se de um «público urbano com formação superior e dinheiro para gastar, integrado nos quadros médios/altos de empresas, aberto a novas experiências e utilizador habitual de redes sociais», explicou a Groupon, uma descrição também confirmada pela concorrente LetsBonus.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Lisboa vai ter mais 29 hotéis

Abril 13, 2011 by  
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A capital portuguesa tem em construção ou em projecto 29 novos hotéis, na sua maioria são de cinco estrelas. Até 2012, vão já abrir 17 unidades.

A oferta hoteleira de Lisboa – que hoje já conta com 118 hotéis – vai crescer nos próximos cinco anos. De acordo com dados da consultora imobiliária Aguirre Newman, estão em construção e/ou em projecto 29 novas unidades, dos quais sete devem inaugurar já este ano e 10 abrem em 2012. É o caso do Sana Vasco da Gama, do Hotel Residencial Figueira, que ficam prontos este ano, ou ainda do Memmo Alfama, que deverá abrir já no próximo ano. Os restantes 12 estão em ‘pipeline’ e, apesar de alguns terem datas anunciadas para 2011 e 2012, tudo indica que sejam adiados, disse ao Diário Económico, Paula Sequeira, uma das responsáveis do departamento de Estudos de Mercado da Aguirre Newman.

De acordo com esta gestora, a crise económica tem vindo a adiar vários projectos imobiliários e os hotéis não fogem à regra. É por isso expectável que alguns dos projectos apenas fiquem concluídos dentro de cinco ou, na pior das hipóteses, seis anos. Mesmo na lista dos 17, que estão previstos abrir nos próximos dois anos, há casos em que prazo pode derrapar.

“Dos sete hotéis previstos para este ano, as únicas certezas que temos são os que já estão em construção e que são o Sana Vasco da Gama Royal Hotel, o Hotel Olissippo Oceanos Congress Centre & SPA, o CS Palace Lisboa Hotel e o Hotel Residencial Figueira”, referiu Paula Sequeira. Dos 10 que estão previstos para 2012, apenas um – o Sana Amoreiras, na Avenida Duarte Pacheco – está em construção.

Mais cedo ou mais tarde, e a confirmarem-se todas estas inaugurações, Lisboa aumentará a sua oferta em 3.110 quartos, aproximando-se cada vez mais de uma oferta total de 45 mil quartos, sublinha o estudo da Aguirre Newman.

Maioria de cinco estrelas
Dos 29 hotéis que vão inaugurar nos próximos anos, 15 são de cinco estrelas, um mercado que, segundo alguns especialistas começa a correr o risco de ficar saturado. A vice-presidente de marketing da cadeia internacional Four Seasons, Susan Helstab, disse, em recente entrevista ao Diário Económico, que não pretendem abrir mais nenhum hotel em Lisboa “porque o mercado não o suportaria”. Recorde-se que a Four Seasons apenas abre hotéis de cinco estrelas.

A isto junta-se o facto de, nos últimos dois anos (no período pós-crise), a procura ter incidido maioritariamente em unidades de três estrelas. De acordo com o estudo da Aguirre Newman, em 2010, a taxa de ocupação dos hotéis de três estrelas esteve nos 71,9%, mais 2,7% que em 2009. Já nos cinco estrelas, a taxa de ocupação esteve nos 52,8%, o que mesmo assim representou um crescimento de 11%.

Para uma das responsáveis da Aguirre Newman, Patrícia de Melo e Liz, fazer hotéis de três estrelas pode ser uma boa aposta, mas o importante é mesmo diversificar a oferta hoteleira da cidade de Lisboa. Uma opinião que o presidente da Associação de Hotéis de Portugal, Miguel Júdice, não partilha.

Fonte: Económico

Inovação: Inovação para conquistar o mercado

Abril 13, 2011 by  
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Marcas conseguem se manter no mercado e até expandir produção para fora do País. O investimento é pesado em produtos diferenciados e profissionais de criação mais ousados.

Entre os representantes do setor têxtil e de confecção do Ceará, ninguém soube informar direitinho quantas das empresas aqui estabelecidas vendem para fora do Estado. Só se afirmava, com muita convicção, de que a maioria delas vende. E muito. Para além da modinha, bem vendida pela maioria das confecções por fatores como qualidade e preços competitivos, tem muita empresa cearense já renomada vendendo tendência lá fora.

 

Enquanto costurava num quartinho dentro de casa, talvez Fátima Brilhante jamais tivesse ambicionado vender moda ao País inteiro. O começo foi tímido. Ela fazia as próprias roupas no município onde morava, Pacajus, as amigas adoravam e sempre pediam as peças exclusivas emprestado. Até que um dia o marido Miguel, investindo o equivalente a R$ 50, teve a brilhante ideia de dar uma máquina de costura de presente à mulher. Há 21 anos.

 

Conhecida das jovens fortalezenses, Fátima é proprietária da grife Dona Florinda. A marca foi uma das primeiras a vender para um nicho específico no Estado: o público teenager ou adolescente. A marca começou desfilando no Dragão Fashion Brasil, mas por dois anos não foi comercializada. Em 2001, em feira de moda, em São Paulo, a empresa fechou o primeiro negócio. “Foi com uma loja daqui de Fortaleza. Pensaram que a gente era do Rio de Janeiro”, relembra a proprietária da marca, Fátima Brilhante.

 

Hoje, a marca tem cinco lojas em Fortaleza, uma franquia em Natal (RN), outra em Recife (PE) e vende para todo o País através de lojas multimarcas. São cerca de 480 mil peças vendidas anualmente, a taxas de crescimento entre 25% e 30% ao ano. Do faturamento, cujo número se mantém em sigilo, 80% vem de fora.

 

Inovação

Mas como uma empresa pode respirar bons ventos em momento de tempestade no setor? A empresária justifica pela inovação constante. “Hoje você compete com o mundo. Não é só com o setor da moda. A floricultura, a padaria, o cinema, tudo vai tirando uma fatia do que poderia ser direcionado à compra de roupa, por isso a conquista do cliente pela novidade é constante”, ensina.

 

Fátima Brilhante conta que teve que trazer consultoria de fora para melhorar a gestão da empresa, fazer pesquisas de mercado. Teve que equilibrar equipe de criação de moda com três estilistas de personalidades distintas para oferecer coleções que atendam a todos os gostos, mas sem perder a unidade. “A versatilidade de nossas modelos veste pessoas com manequins entre 34 e 44, não importa a idade”, destaca.

 

Apesar de ser uma grife cearense, a Dona Florinda faz até roupa de inverno para penetrar ainda mais no mercado do Sul e Sudeste. “Não somos tão forte quanto na coleção verão-primavera, mas temos opções aos clientes”. Hoje, o marido Miguel, que antes, dedicava todo o tempo à Medicina, colhe os frutos daqueles R$ 50 investidos numa máquina de costura: agora, dedica meio expediente como diretor administrativo da empresa da mulher. (Luar Maria Brandão)

Fonte: O Povo Online

Empreendedorismo: Eles montaram uma empresa, na escola

Abril 13, 2011 by  
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Colégios oferecem cursos com conceitos de empreendedorismo. Alunos planejam desde o aluguel até a campanha de marketing.

A empresa de Maria Eugênia Maramaldo, 16 anos, criou uma camiseta esportiva de filamentos de pet. O tecido, desenhado especialmente para prática de esporte, amassa menos, é mais leve e vem com um pequeno cronômetro na manga. Para obter a matéria-prima, a empresa fechou uma parceria com catadores de material reciclável. Cinco por cento do lucro das vendas do produto irão para a cooperativa.

A ideia inovadora não surgiu de uma empresária, mas de um grupo de alunos do ensino médio técnico em comércio exterior do Colégio Visconde de Porto Seguro, escola particular com sede no Morumbi, bairro nobre de São Paulo. Durante um ano os estudantes trabalharam no projeto, desde a criação do produto até a campanha de marketing e o estudo de seu potencial de importação.

Maria Eugênia conta que a criação do produto foi a parte mais fácil. Difícil foi correr atrás de parcerias e patrocínios. “Eu ligava direto para as empresas, explicava o curso que fazia, o objetivo do projeto e ouvi muito ‘não’. A experiência de fazer contatos profissionais, participar de reuniões e a autonomia de tocar um negócio são diferenciais na nossa formação”, conta a estudante.

No curso técnico os estudantes têm disciplinas que muitos só conhecem na faculdade, como administração, matemática financeira, marketing, economia, relações internacionais, direito internacional, estatística, contabilidade e câmbio. “São conceitos adaptados para o ensino médio, mas muitos ex-alunos relatam que tiveram facilidade na universidade por causa do conteúdo específico”, afirma o professor e coordenador José Manuel Melo.

O objetivo do curso é estimular a criatividade, a capacidade de desenvolver um projeto e viabilizá-lo economicamente. “Incentivamos eles a procurarem parcerias e passarem pelas dificuldades. Orientamos até a roupa que deve ser usada nas reuniões”, conta o coordenador. Os estudantes viram “mini-executivos”, meninas de salto alto e meninos de terno e gravata.

SOS Babá

No Augusto Laranja, colégio particular do bairro de Moema, empreendedorismo também é matéria do ensino médio. Os alunos têm aulas de educação financeira, contabilidade, empreendedorismo e projetam uma empresa inovadora.

Um dos grupos de 2010 desenvolveu o “SOS Babá”, uma empresa de serviços esporádicos de baby sitter. “Muita gente tem babá fixa, mas às vezes precisa de uma temporária e de confiança. Nossa empresa tinha profissionais cadastradas e oferecia o serviço via internet”, conta Mateus Barbosa, de 17 anos.

Apesar de fictício, os alunos tocam o projeto como se fosse real. Com uma verba de R$ 100 mil, fazem pesquisa de mercado, cotação de aluguel, material para a empresa, organograma de funcionários e pesquisa salarial. “Eles são extremamente criativos, querem fazer coisas enormes e aí se dão conta de que R$ 100 mil não é tanto dinheiro assim”, conta a professora de empreendedorismo Kátia Assad, que também dá aulas no Senac.

Segundo a professora, o objetivo é inovar, seja na ideia ou na forma mais eficiente e diferente de tocar um negócio. “Passo a percepção de que não basta ser bom tecnicamente, é preciso ter um bom comportamento profissional. Ser mais seguro, saber se relacionar, tomar decisões. O empreendedor não é só aquele que abre o próprio negócio, mas também quem empreende na carreira”, avalia Kátia.

Fonte: IG

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