Marketing: Compras online são um bom negócio?

Abril 13, 2011 by  
Filed under Notícias

Descontos de mais de 50 por cento são um negócio em expansão para as empresas que vendem estas promoções e uma oportunidade para os consumidores.

Jantares, massagens e experiências com descontos de mais de 50 por cento são um negócio em expansão para as empresas que vendem estas promoções e uma oportunidade para os consumidores, que acabam por poupar algum dinheiro.

São cada vez mais as pessoas que recorrem a este tipo de sites de compras colectivas, em que todos os dias há promoções específicas para cada cidade do país e cuja duração é de 24 horas.

«Por dia, há sempre duas ou três promoções e as pessoas compram mesmo que não precisem, se o preço compensar e, normalmente, compensa mesmo», conta Rita Pires, cliente assídua da Groupon, uma das mais conhecidas empresas a operar em Portugal, além da LetsBonus, da GoodLife e do ClubeFashion.

Uma das recentes compras foi um conjunto de sessões de depilação a laser, com um desconto de 70 por cento. «Agora até estou desempregada, mas vi uma oportunidade na Groupon: tinham uma coisa que custava 200 euros por 60 e comprei porque sei que é uma boa oportunidade».

O que pode ser enganador?

Rita reconhece que «é enganador» porque o consumidor acaba por comprar coisas de que não precisa só porque o preço é atractivo. Licenciada em Publicidade e Marketing, sabe que «as pessoas compram muito por impulso e depois até se esquecem que compraram», confessando que já deu por si a contar todos os vales de jantares que tinha para usufruir.

O desconto pode ser de «mais de metade» mas, alerta, «é preciso ter atenção com a alfândega», um problema que não se coloca no caso das encomendas europeias. «Uma vez mandei vir uns ténis dos Estados Unidos que ficavam muito mais baratos (do que se comprasse em Portugal) mas depois paguei um balúrdio na alfândega e assim já não compensa», garante.

A crise parece não afectar as empresas de compras colectivas online: a LetsBonus, por exemplo, passou dos cerca de três mil utilizadores registados em Outubro, altura em que se lançou no mercado português, para os mais de 237 mil que agora tem, o que representa «um crescimento exponencial», segundo Feliciano Grosso, responsável de Marketing da empresa.

Fonte: Agência Financeira



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