Marketing: Algarve vai produzir caviar

Abril 18, 2011 by  
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Em 2015, restaurantes e lojas gourmet portugueses podem estar a vender caviar produzido no Algarve, estimam os responsáveis por um projecto inédito da Universidade do Algarve, que visa criar uma unidade de cultivo de esturjão em aquacultura.

O projecto reúne um biólogo, um perito em aquacultura e um empresário gourmet e foi distinguido no concurso Ideias em Caixa, uma parceria entre o Centro Regional para a Inovação do Algarve (CRIA) e a Caixa Geral de Depósitos.

A ideia é instalar até ao fim do ano, numa zona do Algarve ainda a definir, uma unidade de produção de esturjão (peixe cujas ovas dão origem ao caviar), estimando-se que em quatro anos possam ir para o mercado as primeiras embalagens da iguaria.

Por ser um dos peixes comercialmente mais valiosos do mundo o esturjão está em risco de desaparecer e neste momento praticamente só é possível criá-lo em regime de aquacultura, explicou Paulo Pedro à Lusa.

Antes de se lançar no projeto aquele biólogo da Universidade do Algarve disse que tinha muitas ideias preconcebidas acerca do esturjão, que pensava dar-se apenas nas águas frias da distante Rússia, mas estava enganado.

«No seu ambiente natural, com temperaturas negativas, os esturjões podem demorar 20 anos até atingir a sua maturação sexual mas no Algarve, devido à temperatura amena, o seu crescimento pode ser muito mais rápido», frisa o biólogo.

O mentor da ideia é Valery Afilov, que durante 12 anos trabalhou no cultivo de esturjão em aquacultura na Ucrânia e que desde que veio para Portugal, há uma década, sempre quis importar a ideia.

«Apesar de este tipo de peixe não ser muito conhecido aqui [embora antes a carne do esturjão fosse consumida em Portugal] as condições para a produção de caviar no Algarve são mesmo muito boas», refere.

A estimativa é que em quatro anos a equipa comece a produzir caviar de uma das quatro espécies de esturjões que se propõem cultivar, contudo, a joia da coroa é a espécie beluga, mas neste caso é precisar esperar sete anos.

Fonte: Diário Digital

Inovação: 11 estrelas portuguesas da inovação

Abril 18, 2011 by  
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É uma selecção de empresas portuguesas que marcaram o último ano com projectos inovadores. Saiba quais são e o que as distingue no País e no estrangeiro.

Quem entrar ou sair da Bolívia através do aeroporto internacional em Caracas, já pode passar o seu passaporte por um sofisticado sistema electrónico de leitura. Uma inovação que poupa tempo, dinheiro, recursos… e que tem assinatura portuguesa: Vision Box. Esta empresa nacional, especializada em soluções de biometria, tornou-se um caso sério de internacionalização, motivo pelo qual foi seleccionada pelo Diário Económico como uma das empresas com projectos inovadores a marcar o último ano. Como a Vision Box, foram escolhidos mais dez casos. Em comum, esta selecção de 11 estrelas partilha características inovadoras, invenção, potencial de internacionalização e ideias com impacto na vida de milhões de pessoas. São apenas 11 casos num universo português onde não faltam – e são cada vez mais – os bons exemplos.

Cardmobili
A empresa fornece um serviço de aplicações móveis que permite aos clientes substituirem uma série de cartões reais – de associado, cliente, fidelização, etc. – por cartões virtuais no telemóvel. O objectivo é simplificar a sua utilização e facilitar o acesso a programas de vales de descontos, cupões, pontos e outros benefícios dos programas de fidelização. A Cardmobili ganhou maior projecção após ter sido escolhida para representar Portugal no concurso internacional Vodafone Mobile Clicks 2010. A empresa, liderada por Helena Leite, foi este ano galardoada com o prémio do público na GSM Barcelona, a maior feira de tecnologia móvel. A tecnológica procura actualmente investidores, junto dos capitais de risco, para cumprir um investimento de quatro a cinco milhões de euros.

‘Farming Extreme Manager’
João Oliveira nunca pensou que o seu vício pelo Farmville se tornasse numa fortuna. O engenheiro informático de 25 anos desenvolveu a aplicação ‘Farming Extreme Manager’ – que executa automaticamente as tarefas rotineiras no jogo de gestão de uma quinta virtual – que se tornou num sucesso imediato após o lançamento, a 1 de Setembro de 2009. Quase ano e meio depois, já mais de 500 mil utilizadores fizeram ‘download’ do programa que, actualmente, custa 9,99 dólares (cerca de sete euros) – no início, custava 4,99 dólares. O sucesso teve alguns percalços com a Zynga, a criadora do Farmville, a ameaçar processá-lo porque a sua aplicação deturpava o conceito do jogo. Além de ter criado a empresa Automation Labs, João Oliveira ainda desenvolveu o CityVille Manager, também no Facebook que se guia pelo mesmo padrão do Farmville.

“Mala Segura”
Para resolver ou, pelo menos, minorar, o problema das malas perdidas nos aeroportos, um consórcio de empresas portuguesas desenvolveu uma tecnologia que permite rastrear onde estão as bagagens. Desenvolvido pela ANA-Aeroportos de Portugal, SETSA-Sociedade de Engenharia e Transformação, Critical Software, Inov-Inesc Inovação e PIEP, este projecto recorre às tecnologias RFID (identificação por rádio-frequência), WSN (sensor de rede sem fios) e GPS/GSM (sistemas de posicionamento e de comunicação) para garantir o rastreamento de malas em permanência e a nível global, tanto em ambientes fechados como em espaços abertos. A IATA, a associação internacional de transporte aéreo, está a testar o projecto que poderá ser aplicado a nível global.

NDrive
A empresa que produz ‘software’ para equipamentos GPS já lançou a versão 11 da sua oferta e pondera a introdução de publicidade direccionada (como campanhas promocionais de algumas lojas), permitindo desta forma reduzir os custos do produto e até torná-lo gratuito. A tecnológica, liderada por João Neto, estabeleceu também um contrato de exclusividade com a empresa de mapas NavTech e lançou uma versão do ‘software’ para o Palm, com sistema operativo web OS (da HP). Entre as novas funções da versão 11 da empresa liderada por João Neto está a partilha de localização, no Facebook, por exemplo, ou no Foursquare e serviços de trânsito e previsão metereológica. O ‘software’ está nos sistemas operativos Windows Mobile da Microsoft, Symbian da Nokia, Android da Google, iOS da Apple e Bada da Samsung.

OON Recycling Solutions
Mário Silva descobriu a sua “mina de ouro” quando ainda trabalhava na McCann Erickson Portugal como director de estratégia e ‘marketing‘. Um trabalho com o grupo Sovena (dos azeites Oliveira da Serra) suscitou-lhe a pergunta para um milhão de euros: como reaproveitar óleos alimentares usados para não contaminarem a água? “Comecei por pensar nas lamparinas antigas que funcionavam a óleo e azeite. E depois pensei: se serve para lamparinas, serve para velas”, explicou o presidente da Oon Solutions, empresa portuguesa que desenvolveu uma máquina de tipo café expresso para fazer velas aromáticas em casa. A empresa portuguesa – responsável pela “primeira solução de reciclagem doméstica do mundo” – lançou, no ano passado, a máquina de ‘design’ simples, inspirada no conceito da Apple, para fazer velas aromáticas com óleo alimentar usado.

Vision Box
É um caso de sucesso na internacionalização da tecnologia nacional. A empresa, sedeada em Oeiras, desenvolve soluções integradas de biometria, sendo o passaporte electrónico e o novo cartão do cidadão os seus produtos mais conhecidos. Instalou, no ano passado, equipamentos para leitura de passaportes electrónicos no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, a Norte de Caracas. Em Portugal tem uma designação conhecida por Rapid, que é o sistema de controlo de fronteiras de natureza biométrica que faz a verificação de identidade pela biometria e este é o produto com um factor de internacionalização mais significativo para a empresa neste momento.

Unicer
O consumidor não nota a diferença, mas as novas garrafas de água Vitalis e Caramulo levam a Unicer a poupar 250 toneladas de plástico PET. De grama em grama, a Logoplaste, parceira da Unicer há 13 anos para a área das embalagens, tem reduzido o peso do plástico usado nas garrafas de água lisa. Com a nova embalagem, cada unidade pesa agora menos dois gramas – um valor aparentemente insignificante, mas que a transforma na garrafa mais leve do mercado português. O projecto da nova garrafa foi desenvolvido durante ano e meio e custou um milhão de euros a executar. Da parte da Unicer, o investimento na alteração nas linhas de enchimento das três fábricas de Vitalis e Caramulo foi de 500 mil euros. Já a Logoplaste gastou 450 mil na transformação dos moldes de plástico para novas garrafas.

Salsa
A marca de roupa e acessórios lançou em Julho do ano passado a sua loja ‘online’. A aposta no ‘e-commerce’ iniciou-se em Portugal, mas depressa se estendeu aos mercados da União Europeia. De acordo com Filipe Vila Nova, em breve será possível adquirir produtos Salsa em países fora da União Europeia, sendo o objectivo lançar a loja virtual em todo o mundo. E numa óptica de inovação, área em que o grupo investe mais de 2,3 milhões de euros por ano, a loja ‘online’ conta com um serviço de apoio ao cliente ‘Live Chat’, onde o consumidor pode esclarecer em tempo real as suas dúvidas. Além disso, pode aceder ao serviço de assessoria de moda personalizado ‘Made for You’.

EDP
O projecto Inovcity, integrado no Inovgrid, arrancou no ano passado na cidade de Évora, dois anos depois de ter sido anunciado pela EDP. Em 2010, a EDP previa instalar 31 mil contadores inteligentes e 16 postos de carregamento de carros eléctricos. É um programa pioneiro a nível mundial que visa promover as futuras redes inteligentes de distribuição eléctrica e que conta com a participação de EDP, Efacec, Contar, Logica, Janz e Inesc Porto. O programa permitirá aos clientes ter um papel mais activo na gestão diária dos seus consumos, com impacto na redução da factura final, através de novos tarifários e serviços. A utilização, em Évora, das chamadas ‘power boxes’ permitiu reduzir o consumo de energia entre 10% e 20%.

Brisa
Em Julho de 2010, a Brisa iniciou um novo sistema de operação/cobrança, a Via Manual Semi-automática, que concluiu em Dezembro de 2010 após instalar 249 equipamentos nas 304 vias disponíveis. O Via Manual é um sistema de portagens semi-automático, em que o condutor controla a operação, podendo recorrer a todos os métodos habituais de pagamento, como cartão bancário, moedas, notas e Via Verde. Todo o processo é acompanhado remotamente através de câmaras de vídeo vigilância. O sistema, desenvolvido em Portugal, emvolveu empresas nacionais. Além disso, a Brisa começou a instalar câmaras inteligentes que sinalizam situações anormais (como um peão a atravessar a auto-estrada ou um carro a circular aos ziguezagues. Um sistema de “visão inteligente” que detecta anomalias de circulação nas auto-estradas, como veículos em contra-mão, deve entrar em funcionamento este ano.

Santander Totta
O serviço ‘vídeocall’ é uma solução desenvolvida pela empresa portuguesa Byside, que já era parceira do Santander Totta noutros serviços como o ‘click2call’. A principal diferença entre o vídeocall e o Skype ou Messenger reside no facto de a imagem da operadora ser disponibilizada no ecrã do PC do cliente, sem que o operador o veja. E também no facto da chamada de voz ser feita pelo banco para o telemóvel do cliente, de forma gratuita. Para Joaquim Calça e Pina, director coordenador de canais complementares do Santander Totta, “esta é uma vantagem a vários níveis: ultrapassa as dificuldades frequentes na configuração da voz no PC, não exige que o cliente utilize um microfone, e permite manter a chamada mesmo que o cliente perca a largura de banda necessária ao vídeo.”

Fonte: Económico

Inovação: O colaborador e a inovação

Abril 18, 2011 by  
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Sabe aquela história do filho, no início da idade escolar, que mostra o desenho de uma árvore para o pai e esse o questiona sobre as cores utilizadas na pintura? Depois que o filho mostra com muita empolgação a sua “obra de arte”, o pai adverte: “não, filho. O tronco deve ser marrom e as folhas , verdes”.

A história, segundo o coordenador de cursos de gestão da Educação a Distância do Cesumar, Reginaldo Carneiro, é um bom exemplo para entender a situação de alguns empregadores que minam a criatividade e capacidade de inovação de seus colaboradores.

“A inovação pode trazer muitos benefícios para a empresa, porém, por falta de conhecimento, alguns gerentes e coordenadores não oferecem condições para que o funcionário desenvolva essa característica”, explica.

Ele enfatiza que oferecer apenas a capacitação profissional não é suficiente em alguns casos. “Muitas vezes, o empresário dá oportunidades para que o subordinado se qualifique na função, mas, na hora de colocar em prática o que aprendeu, o empregado encontra barreiras”, afirma o coordenador.

O profissional deve ter autonomia para tomar iniciativas e desenvolver processos inovadores na empresa. A capacitação constante dos funcionários é fundamental. Entretanto, se não houver liberdade para a prática de ações aprendidas, de nada adiantará o tempo investido em formação.

“Não podemos generalizar, mas a maioria dos empregados ainda encontra obstáculos na hora de oferecer inovação aos processos”, avalia Carneiro. Segundo o coordenador “patrões centralizadores” podem impedir o crescimento de uma empresa e também do colaborador.

Fonte: O Diário

Marketing: ‘Tablets’ são mais usados para jogos, informação e ‘e-mail’

Abril 18, 2011 by  
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Usuários recorrem mais a este equipamento à noite e ao fim-de-semana; já está a provocar desinteresse por computadores.

A janela que os tablets rasgaram abre-se a cada dia que passa, mas os estudos ao consumo e ao uso de dispositivos ainda não conseguem acompanhar com rigor a tecnologia que analisam.

Contudo, um inquérito levado a cabo nos Estados Unidos da América pela plataforma adMob, no mês passado e junto de 1430 utilizadores, antecipa as primeiras tendências de consumo: mais de 84% dos inquiridos recorre aos tablets para jogar, seguido da procura de informação, com 78% dos utilizadores, e, a apenas quatro pontos percentuais abaixo, para consulta do e-mail.

Fonte: Diário de Notícias

Marketing: Casa Branca propõe melhorar segurança de transações online

Abril 18, 2011 by  
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A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira um plano que busca impulsionar a confiança nos negócios do ciberespaço através da criação de uma identificação única e segura.

“Com transações online mais confiáveis e com uma melhor proteção da privacidade, evitaremos crimes custosos, renovaremos a confiança das empresas e dos consumidores, e impulsionaremos o crescimento e a inovação“, disse o presidente Barack Obama em comunicado.

“É por isso que esta iniciativa é tão importante para nossa economia”, completou o presidente.

A Estratégia Nacional para Identidades Confiáveis no Ciberespaço (NSTIC, da sigla em inglês) propõe a criação de identidades online seguras e confiáveis, disponíveis para os consumidores que quiserem utilizá-las.

O projeto seria instrumentado pelo setor privado e a participação seria voluntária

Fonte: Económico

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