Marketing: Os passos para internacionalizar o seu negócio

Abril 26, 2011 by  
Filed under Notícias

Se está a pensar dar o primeiro passo no mercado externo, saiba qual o apoio que melhor se adapta ao seu negócio.

O aumento das exportações e a internacionalização são a melhor forma de Portugal sair da crise, aumentando o produto interno bruto, diminuindo o défice comercial e criando emprego. E são muitos os apoios à internacionalização à disposição das empresas portuguesas, desde os sistemas de incentivos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) aos protocolos entre o Estado e várias instituições bancárias, passando pelas faladas linhas de crédito PME Investe, as linhas de apoio à internacionalização de patentes, a garantia mútua e os seguros de créditos, entre muitos outros.

O Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, do QREN, visa o apoio a projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global. Podem ser beneficiários destes incentivos, empresas, associações empresariais, entidades públicas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico.

No domínio da promoção internacional, o incentivo abrange o apoio a acções de prospecção e presença em mercados externos, designadamente, prospecção de mercados, participação em concursos internacionais, participação em certames internacionais nos mercados externos e acções de promoção e contacto directo com a procura internacional, bem como acções de promoção e marketing internacional, nomeadamente concepção e elaboração de material promocional e informativo e execução de programas de marketing internacional.

No QREN são despesas elegíveis, designadamente, alugueres de equipamentos e espaço de exposição, contratação de serviços especializados, deslocações e alojamento e aquisição de informação e documentação específica relacionadas com a promoção internacional enquadradas no âmbito das acções referidas.

As empresas podem concorrer a este apoio com um projecto individual, conjunto, de cooperação e projecto simplificado de inovação (Vale Inovação). A despesa mínima elegível por projecto é de 25.000 euros (excepto para Projectos Simplificados de Inovação – Vale de Inovação). O apoio traduz-se em incentivo financeiro não reembolsável, correspondente a uma taxa base máxima de 40% das despesas elegíveis, a qual poderá ser acrescida das majorações previstas.

Linhas de crédito

As linhas de crédito à disposição dos empresários são muitas. Por exemplo a destinada ao mercado marroquino tem uma dotação de 400 milhões de euros. Esta visa aprofundar a cooperação bilateral, entre Portugal e o Reino de Marrocos, através do reforço das parcerias empresariais no desenvolvimento de projectos de interesse comum. São enquadráveis as operações de exportação de serviços, ou simultaneamente, de bens e serviços de origem portuguesa; operações de exportação de bens de equipamento e intermédios de origem portuguesa considerados necessários ao desenvolvimento dos projectos de interesse comum e despesas locais relativas às operações referidas, até um máximo de 20% do valor do contrato entre o exportador e o importador, podendo ser autorizada uma percentagem superior no caso da construção civil.

Outro instrumento disponível, e muito interessante para as empresas, são os seguros de créditos da Cosec. É uma modalidade de seguro que tem por finalidade cobrir os riscos de não pagamento nas vendas a crédito de bens e/ou na prestação de serviços, efectuadas no estrangeiro.

O apoio traduz-se na emissão de uma apólice de seguro de créditos mediante a qual, o exportador português poderá cobrir os riscos associados à empresa importadora (riscos comerciais) ou ao país de importação (riscos políticos/extraordinários), quer ocorram na fase de preparação da encomenda, quer após a sua expedição. Os créditos abrangidos podem ser de curto, médio ou longo prazos.

O conceito de seguro de créditos à exportação inclui o princípio da globalidade pelo que o segurado deverá solicitar limites de garantia para todos os clientes externos a quem venda a crédito, ficando seguro até aos limites aprovados. Além do risco de mora do devedor, estão prevenidos, se ocorrerem antes da mora, os riscos de: falência judicial, concordata ou moratória; insuficiência de meios do devedor comprovada judicialmente ou simplesmente reconhecida pela Cosec e a recusa arbitrária do devedor em aceitar os bens/serviços encomendados.

A percentagem de cobertura pode ir até 90% do crédito garantido no mercado externo, em função do país e a taxa de prémio varia de acordo com a aplicação de diversos critérios e é definida após estudo da carteira de clientes do potencial segurado – nos riscos de natureza comercial situa-se, em regra, num patamar inferior a 1% sobre os montantes seguráveis.

Que apoios existem?

QREN

Apoia projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.

Aicep/bancos

Colaboração entre a Aicep Portugal Global e os bancos protocolados para o desenvolvimento e concretização de iniciativas e instrumentos que contribuam para a crescente internacionalização das empresas portuguesas, para o aumento das exportações nacionais de bens e serviços, para o fomento do investimento empresarial e para o reforço da competitividade e da imagem das empresas nacionais lá fora.

Linha de crédito Moçambique

Dotada com 400 milhões de euros, aprofunda a cooperação bilateral, entre Portugal e a República de Moçambique, através do reforço das parcerias empresariais na execução de projectos de interesse comum, contribuindo para o desenvolvimento económico e social sustentável de Moçambique, em particular no apoio ao financiamento de projectos integrados no respectivo Programa Nacional de Desenvolvimento.

Capital de risco

Financia projectos de arranque, expansão, modernização, inovação, internacionalização, aquisição de um negócio e reestruturação/reforço da capitalização das empresas e de desenvolvimento, através da gestão de fundos de capital de risco.

Promoção de vinhos

Este apoio pretende apoiar a competitividade do sector vitivinícola nacional, em especial a promoção do vinho e produtos vínicos no Mercado Interno, através da realização de acções de valorização da imagem e da qualidade dos vinhos e produtos vínicos obtidos no território nacional e de informação e educação sobre o consumo de bebidas alcoólicas do sector vitivinícola. Pretende-se uma maior eficácia na utilização dos fundos públicos provenientes da receita da taxa de promoção cobrada sobre os produtos vínicos, bem como o desenvolvimento de sinergias entre os diversos intervenientes na promoção.

Fonte: Económico

Marketing: Empresas portuguesas sem escala para competir

Abril 26, 2011 by  
Filed under Notícias

As empresas alertam para a necessidade de o apoio ao investimento ser canalizado para vectores como a qualidade e a inovação.

As empresas nacionais não têm escala para competir com os grandes ‘players’ no mercado externo e, por isso, o sucesso passa pela aposta na inovação e na qualidade. A opinião é partilhada por três empresas de sectores diferentes, mas que têm em comum o facto de exportarem parte significativa da produção para diferentes países. Trata-se da farmacêutica Bial, da Resiquímica, que fábrica resinas químicas, e da Fibersensing, uma ‘spin off’ do Inesc Porto e que hoje fornece serviços à Airbus e à Agência Espacial Europeia (ESA).

Na opinião de António Portela, presidente executivo da Bial, para ser competitivo nos mercados externos os “produtos têm de ter valor acrescentado”. Na sua opinião, “já que não podemos competir em quantidade, porque não temos escala, às empresas não resta senão apostar em factores que nos diferenciem em relação à concorrência”. António Portela destaca as competências visíveis na área da inovação e das novas tecnologias, com os técnicos nacionais a darem provas de estarem muito à frente, em comparação com outros países.

Com um volume de negócios de 130 milhões de euros, a Bial está presente, neste momento, em mais de 40 países.

Rui Lousa, presidente da Fibersensing, sabe que “o caminho de uma empresa de tecnologia de ponta tem que ser a exportação”. Com clientes de peso como a Efacec, a Siemens, a Airbus e a ESA, a Fibersensing exporta 85% dos 1,7 milhões de euros do volume de negócios. Apresentando um grande potencial de crescimento a nível dos negócios num futuro próximo, Rui Lousa alerta para “a importância do apoio das empresas de capitais de riscos a este tipo de projectos”, cujo investimento em inovação está já incorporado no produto final.

Na sua opinião, as empresas com forte componente de inovação, concorrentes da Fibersensing, dispõem destes instrumentos de financiamento com grande facilidade e não estão dependentes dos apoios públicos.

A Fibersensing dedica-se ao desenvolvimento e produção de sistemas avançados de monitorização baseados em sensores de Bragg, em fibra óptica.
Para Marcos Lagoa, administrador-delegado da Resiquímica, os problemas de logística e de transporte – devido à localização periférica do país – e a necessidade de coordenar políticas de transporte de forma a colmatar estas lacunas, são alguns dos aspectos importantes na actividade de empresas exportadoras de produtos industriais.

Na sua opinião, há alguns grandes ‘handicaps’ a ultrapassar. “Portugal é um mercado muito pequeno e periférico, de má fama em termos de risco de crédito e pagamentos e, como tal, os nossos fornecedores têm vindo a impor condições cada vez mais exigentes”, salienta. Apesar dos concorrentes da Resiquímica serem grandes multinacionais químicas, “o mundo onde operamos é pequeno e somos há muito conhecidos”, esclarece.

A Resiquímica exporta 60% da produção para mercados como Espanha, França, Reino Unido, Itália, Israel e Líbano. Em 2010 facturou 47 milhões de euros.

Fonte: Económico

Inovação: Inovação precisa de processo e precisa dar resultado prático

Abril 26, 2011 by  
Filed under Notícias

Em Intercâmbio de Ideias, Max Thomaz, do Grupo Abril, revela como a TI trabalha para implementar as boas ideias

Imprimir a marca de TI inovadora dentro da corporação tem sido uma condição cada vez mais exigida. Mas alcançar esta meta, além de perseverança, exige trabalhar uma série de questões cruciais. Entre as dificuldades, os CIOs que participaram do Intercâmbio de Ideias “O departamento de TI como propulsor da inovação” pontuaram a forma como o gestor de tecnologia vai lidar com a ciumeira no time. Este talvez seja o ponto mais sensível de qualquer projeto. Além disto, há também a agilidade para o lançamento (o chamado time to market) e a inserção da equipe de inovação. “Não pode virar um aquário descolado da empresa”, enfatizou Ricardo Castro, da Camargo Correa.

Outro ponto é a conciliação com o back log. “A maior dificuldade é conciliar as demandas do dia a dia com as inovações Para dar certo, acho que se devem isolar algumas pessoas”, pontua Ernani Toso, da Grendene. E foi justamente este um dos passos de Max Thomaz, líder de TI do Grupo Abril, que apresentou o case nesta sexta-feira (22/4) no IT Forum. Em seu time, Thomaz descolou duas pessoas que ficam focadas em inovação, apesar de as outras também participarem. “Elas gostam de pesquisar e estudar. Você tem de saber escolher quem você coloca para esta posição.”

No Grupo, há um processo de inovação definido que visa a verificar a viabilidade e a aplicabilidade das sugestões. Depois de coletadas, as ideias passam por uma pré-análise, após a análise para, por fim, entrar em experimentação. Desde maio de 2009, 173 ideias que passaram pelo processo e apenas 27 ficaram em beta. Destas, somente 16 foram implantadas. “Temos uma etapa quando o negócio participa, porque não o envolvemos no começo.”

Durante o processo, há indicadores por etapas para fazer a avaliação das ideias de acordo com o momento da empresa. “Entendemos que criatividade e invenção são diferentes de inovação, que é a invenção com valor e viabilidade comercial que traga resultados. Ou seja, precisa da materialização com resultados práticos.”

Thomaz mostrou três cases para exemplificar: a implementação de protocolo digital (digitalização descentralizada de protocolos de entrega); uso de etiquetas inteligentes; e interface pivot para acervos digitais. “Na TI, nossa missão é fomentar a adoção de tecnologias inovadoras, que propiciem resultados significativamente superiores aos atuais, por meio de um processo contínuo de inovação, parcerias com fornecedores de TI e experimentação de novos conceitos e tecnologias.”

Fonte: It Web

Marketing: Crise e falta de oportunidades levam jovens portugueses a ‘fugir’ para os EUA

Abril 26, 2011 by  
Filed under Notícias

A crise e falta de oportunidades em Portugal foram os elementos motivadores para que três jovens abandonassem o País e escolhessem os Estados Unidos para começar uma nova vida.

João Santos Matos é jornalista. Chegou aos Estados Unidos há sete meses já com a certeza de um posto de trabalho que em Portugal deixou de ter. Vê a América do Norte como o “país das oportunidades”, numa altura em que trabalhar na área se tornou “complicado”.

“Num momento em que a maioria das empresas de media trabalha maioritariamente com estagiários não remunerados, deparei-me com duas opções: ou mudo de profissão para sempre ou mantenho vivo o meu espírito de jornalista, mas noutras paragens”, explica à Agência Lusa.

Licenciado em Ciência Política em Lisboa, João passou por dois grupos de media portugueses sempre ligado ao jornalismo automóvel, até que por “alegados cortes financeiros” a Motorpress Lisboa procedeu a “um despedimento colectivo”.

Foi por iniciativa própria que entrou em contacto com diversos meios de comunicação no estrangeiro acabando por ter um ‘feedback’ “positivo” do diário português 24horas de Newark, perto de Nova Iorque.

Apesar das saudades, o regresso “não faz parte dos planos futuros”. A percepção do Estado do país é-lhe dada pela informação dos meios de comunicação e pelo que os amigos e familiares descrevem.

Também Sónia Barros, outra jovem emigrante há quatro meses nos Estados Unidos, considera que “o país está numa situação muito complicada”, o que a faz adiar o regresso.

“Quero voltar, mas não para já. Estou à espera que a situação melhore. Se isto continua assim, não sei como vou fazer”, diz a jovem ‘bartender’ que vive perto de Nova Iorque.

A jovem de 22 anos não encontrava trabalho depois de ter tirado um curso profissional de desenhadora projectista. O “potencial” dos Estados Unidos e a procura de uma vida melhor motivaram a escolha de Sónia.

As condições de Paulo Cunha são outras. Nascido nos Estados Unidos, regressou a Valença com quatro anos de idade. Vinte anos depois, optou por voltar ao país que lhe deu a cidadania. Em Newark, tem familiares e oportunidades que os estrangeiros não encontram.

“O cartão verde traz oportunidades que outros não têm. Posso trabalhar em empresas norte-americanas sem problemas”, explica.

Em Portugal, trabalhava como distribuidor de gás, mas o ordenado era insuficiente. A “vida melhor” que procurava nos Estados Unidos acabou por se revelar “diferente”.

“Estou cá há três meses e por enquanto não se trata bem do que esperava, mas espero que com o tempo melhor”, reconhece Paulo Cunha.

A hipótese do regresso também está afastada “para já”, até porque em Portugal o ordenado era insuficiente e Paulo era obrigado a viver com os pais, com uma idade em que quer “ser independente”.

“Se me correr bem aqui, não volto. Apesar das saudades, não penso regressar em breve. Lá estava a receber pouco e foi por isso que optei voltar para os Estados Unidos”, acrescenta.

Em comum, não têm apenas a juventude e os motivos para emigrar. Num país separado por um oceano de casa, partilham também uma certeza: o regresso, para já, está fora de questão.

Fonte: Económico

Marketing: Apple deve lançar serviço de música on-line antes do Google

Abril 26, 2011 by  
Filed under Notícias

A Apple completou o desenvolvimento de um serviço on-line de armazenagem de música e deve lançá-lo antes do Google, cujos esforços no segmento enfrentam um impasse, de acordo com diversas fontes conhecedoras dos planos de ambas as companhias.

Os planos da Apple permitirão que os clientes da iTunes armazenem suas canções em um servidor remoto e as acessem de onde quer que tenham conexão via internet, disseram duas dessas pessoas, que pediram que seus nomes não fossem revelados.

Criadora do iPhone e do iPod, a Apple ainda não assinou licenças para o novo serviço e as grandes gravadoras esperam obter acordos antes que o serviço seja lançado, de acordo com três das fontes. A Apple não informou aos parceiros musicais quando pretende lançar o serviço de armazenagem musical, disseram.

A Amazon lançou um serviço on-line de armazenagem de música em abril, sem acordos de licenciamento com as gravadoras, o que gerou ameaças de processos judiciais de parte de algumas delas. A Amazon alegou que o serviço Cloud Drive não precisa de licenças e que os arquivos transmitidos pelos usuários para a nuvem pertencem a eles.

Mas, na semana passada, a companhia negociou com algumas gravadoras em busca de acordo para um serviço de armazenagem novo e mais sofisticado.

A Amazon lidera o mercado de aparelhos de leitura digital e Apple e Google concorrem em plataformas móveis como celulares inteligentes e tablets.

O Google deveria ter lançado um serviço de música como parte de seu sistema operacional Android para celulares já no Natal passado.

“Mas eles não param de mudar o que estão pedindo”, disse o executivo de uma gravadora.

Duas das fontes disseram que o Google desejava originalmente lançar um serviço básico de armazenagem e uma loja parecida com a iTunes. Nas últimas semanas, a empresa começou a estudar opções de licenciamento para um serviço de música por assinatura, informaram.

Executivos da indústria fonográfica mencionam as mudanças no comando do Google como possível motivo para a incerteza da empresa quanto à estratégia musical.

Em 1º de abril, o cofundador Larry Page se tornou presidente-executivo do Google, e Eric Schmidt se tornou presidente do conselho. Andy Rubin, o encarregado da divisão Android, comandou a maior parte das negociações iniciais com as gravadoras.

Fonte: Folha

Página seguinte »