Marketing: Empresário usa a Bíblia para aumentar as vendas de rede de fast-food

Abril 27, 2011 by  
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Dan Cathy, diretor-executivo da cadeia norte-americana de fast food de frango Chick-fil-A, afirmou que conseguiu um “aumento recorde” de vendas nos últimos 48 meses com a aplicação dos ensinamentos da Bíblia e o uso de tecnologia.

Disse que melhorou o atendimento aos clientes inspirado principalmente no Sermão da Montanha, em versículos de Mateus: “5 – Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6 – Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque serão fartos; 7 – Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.

Cathy afirmou que, em sua estratégia de vendas, foi importante ensinar aos funcionários que Jesus, quando foi golpeado, ofereceu outra face, em uma demonstração que uma agressão deve ter a bondade como contrapartida.

Informou que o novo padrão de atendimento incluiu a colocação de flores em mesas e, em algumas lojas, o oferecimento de nuggets a cães. Segundo ele, clientes têm afirmado que seus cães agora ficam salivando quando veem um logo da Chick-fil-A.

Cathy apontou um smartphone como símbolo das rápidas mudanças da tecnologia e um exemplar do Novo Testamento como a representação “de todas as coisas que não mudaram e que nunca vão mudar — e nós temos de ter os dois”.

A Chick-fil-A existe há 65 anos. Tem 1.500 restaurantes em 38 Estados e emprega 60.000 pessoas.

A direção da rede tem feito contribuições financeiras a organizações religiosas como a Exodus International e o Instituto da Família da Pensilvânia.

No começo do ano, a imprensa divulgou que a Chick-fil-A tinha destinado recentemente pelo menos US$ 1,1 milhão a entidades que combatem a união de casais homossexuais.

Fonte: Notícias Gospel

Inovação: Brasil tipo inovação

Abril 27, 2011 by  
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País vira polo de pesquisa para criação de produtos e serviços de multinacionais. Setor deve levar R$17 bi no ano

O ritmo consistente do crescimento da economia brasileira está cada vez mais atraindo empresas estrangeiras, que, de olho na expansão da classe média, têm planos que vão além de novas fábricas: incluem a criação de polos para desenvolver produtos e serviços. A nova estratégia, comemorada por especialistas, envolve segmentos como os de telecomunicações, cosméticos, computadores e petróleo. Segundo dados de empresas e da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), foram destinados para a criação de centros e laboratórios R$14 bilhões em 2010, número que deverá subir para R$17 bilhões este ano – alta de 21%. Do valor, boa parte é de multinacionais, dizem especialistas.

No radar dos conglomerados internacionais estão, principalmente, São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, dizem analistas, o setor de óleo e gás é o que consome a maior parte dos recursos. Mas o cenário começa a mudar. A francesa L’Oréal, que está dobrando o seu centro de pesquisa, no Rio, pretende ainda criar um novo espaço. Além de IBM, GE, Volvo Aero, Intel, Clariant e Beurau Veritas, a americana Dell pretende acertar até junho a construção de uma unidade de desenvolvimento em São Paulo (SP), que será a primeira da América Latina. A espanhola Telefónica também investe milhões de euros em SP.

Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo, agência de captação de investimentos, diz que o movimento de companhias estrangeiras é importante para estimular as nacionais, sobretudo, as pequenas e médias empresas.

– É preciso que a inovação entre na cultura das empresas brasileiras. Os estrangeiros já têm essa política e estão contratando pesquisadores do Brasil para entender a lógica nacional – diz Almeida, lembrando que está em conversa com dez empresas, como a Foxconn desde abril do ano passado.

No Rio, o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, que já tem 80% do espaço ocupado, contabiliza investimentos de R$760 milhões, a maior parte de estrangeiros dos setores de petróleo e tecnologia. Agora, vai receber mais R$150 milhões. Quatro companhias – Vallourec & Mannesmann, EMC, BG e Siemens – disputam os últimos três espaços existentes.

– Hoje, a maior parte é voltada para o setor de óleo e gás porque é a vocação do Rio. Mas estamos em um esforço de diversificação. O Rio vai precisar de mais desenvolvimento e inovação. Temos de aproveitar o atual momento e agregar inteligência – diz Renata Cavalcante, subsecretária de Desenvolvimento Econômico do Rio.

Pierre-Emmanuel Angeloglou, diretor-superintendente da divisão de Produtos de Grande Público da L’Oréal, diz que, para se adequar ao crescimento do Brasil, é preciso adequar o tamanho do centro de inovações.

– As criações feitas no Brasil são levadas para o mundo. Hoje, vários produtos desenvolvidos no Brasil são exportados para o exterior – afirma Angeloglou.

Segundo o executivo, a gigante francesa de cosméticos está expandindo o seu centro de pesquisas, que hoje fica em sua fábrica no Jardim América, no Rio. A curto prazo, a meta inicial é dobrar o atual tamanho. A médio e longo prazos, o objetivo é criar um espaço específico. Fontes do setor falam que a companhia avalia a Ilha do Fundão, onde seria possível criar sinergias com a Escola de Medicina e o Centro de Dermatologia da UFRJ.

– No centro, os cientistas desenvolvem as fórmulas. O espaço conta ainda com uma espécie de minifábrica, onde são produzidos os novos produtos, que irão passar por testes antes de chegarem ao mercado. Só depois é oficializada a fórmula. O Brasil ganha cada vez mais força – detalha o francês Angeloglou.

A espanhola Telefônica, dona da Vivo, também investe. Benedito Fayana, diretor de Planejamento de Rede e Inovação, lembra que o novo centro, em São Paulo, contará ainda com uma área, que será voltada para a excelência em vídeos. As inovações que forem desenvolvidas serão aplicadas em todo o mundo.

Contratação de cientistas cresce

É o primeiro centro fora da Espanha. O centro traz ainda benefícios para as empresas locais. Uma delas vai desenvolver trabalhos para a Telefônica em todo o mundo. Inovação serve como pilar para o atual crescimento.

A americana Whirlpool, dona da Brastemp e da Consul, que já conta com 18 laboratórios e três centros mundiais de competência no Brasil, quer ampliar o investimento.

– A contratação de cientistas cresce 25% ao ano desde 2007. O investimento em inovação no Brasil é o que mais avança no mundo, e a tendência é se tornar um dos maiores. Em cinco anos, dobramos os investimentos – ressalta Rogério Martins, vice-presidente de Desenvolvimento da Whirlpool na América Latina.

O asiáticos também vêm ganhando destaque. Semana passada, a Huawei anunciou US$350 milhões para um novo centro em Campinas. O mesmo fez a ZTE, que vai destinar US$200 milhões em um inédito polo. E, na semana passada, o governo brasileiro anunciou que a taiwanesa Foxconn, maior exportadora da China, fabricante dos produtos Apple, pretende abrir um centro de tecnologia no país, além de uma nova unidade, num investimento total de US$12 bilhões.

Fonte: Rio Negócios

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