Marketing: Um negócio para todos os bolsos e gostos

Abril 28, 2011 by  
Filed under Notícias

Venda e compra de ouro e artigos de estética e bem-estar são os franchisings mais procurados em Portugal. O investimento inicial pode variar entre três mil e 450 mil euros

De certeza que já pensou várias vezes em mudar de vida, dizer adeus aos chefes e horários e ser dono do seu próprio nariz . O franchising pode ser uma via para a independência, numa altura em que os despedimentos estão na ordem do dia. A crise, de resto, «é um dos principais impulsionadores da expansão do franchising, uma vez que as pessoas procuram alternativas profissionais e este mercado apresenta-se como uma das principais vias para a criação de emprego», explica Andreia Jotta, directora geral do Instituto de Informação em Franchising (IIF).

O leque de opções é diversificado, quer em termos de sectores, quer de custos: pode ser dono de um negócio investindo apenas três mil euros (nas áreas da reciclagem de consumíveis ou lavagem manual de automóveis por exemplo). Se tiver mais disponibilidade financeira, pode aplicar na abertura de um McDonald s por 450 mil euros. Estes preços, tendo em conta a tendência registada nos últimos meses, devem continuar a descer. «É expectável que continuemos a assistir ao aparecimento de um número cada vez maior de conceitos com baixo investimento, bem como ao reajustamento da proposta de valor de negócios já existentes», consolidando esta tendência que se iniciou em 2009 «e que, sem dúvida, se irá manter, mesmo quando a situação económica melhorar», adianta a directora-geral do IIF.

Prós e contras

Quanto à balança de prós e contras, o maior peso recai nas vantagens. Segundo Andreia Jotta, os empreendedores «beneficiam da mais-valia de apresentarem conceitos vencedores já formatados e testados, das sinergias de trabalhar em rede e de uma economia de escala. Pode ser a oportunidade de fazer parte de uma rede já amplamente reconhecida pelos consumidores, o que oferece ao potencial investidor maior confiança e segurança», explica.

Por outro lado, por serem conceitos já estruturados «a margem para inovação é mais limitada, o que, por vezes, pode originar alguma incompatibilidade entre trabalhar em rede e o perfil do próprio empreendedor», diz.

Ouro e estética no topo

A Optivisão, a 5 à Sec e a Remax mantêm-se no topo das marcas mais procuradas pelos empreendedores portugueses para franchising. Mas as redes de negócio de ouro e de estética e bem-estar foram as que mais cresceram no ano passado. Em 2010 abriram mais 86 unidades da Valores face a 2009, mais 65 da Não+Pêlo e 45 da Depilstyle.

No ano passado surgiram 73 novas marcas de franchising em Portugal – um aumento de 6% face a 2009 – e foram criados 3.600 empregos. No total, o sector emprega actualmente mais de 73 mil pessoas e já representa 570 insígnias, num total de 12.014 lojas em Portugal

O volume de negócios gerado pelas empresas de franchising atingiu 5.472 milhões de euros em 2010, o que corresponde a 3,1% do PIB nacional – um crescimento de 8,5% face ao ano anterior.

Fonte: Sol



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