Marketing: Computadores pessoais perdem mercado para ‘tablets’

Maio 4, 2011 by  
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As vendas de computadores em Portugal estão a cair e deverão manter-se assim até ao final do ano.

Após anos consecutivos de crescimento, as vendas de computadores em Portugal começaram a cair a pique e deverão manter esta trajectória até ao final do ano. As previsões da consultora IDC para o total do ano apontam para uma quebra de 20% nas vendas de computadores no mercado português. “O mercado está em queda. A nível mundial, decresceu 3,2% e em Portugal o sector caíu quase 22%”, no primeiro trimestre, afirma o director da IDC Portugal e Espanha, Gabriel Coimbra, ao Diário Económico.

No último ano venderam-se 1,387 milhões de computadores pessoais (PC) no mercado nacional, menos 23,2% do que em 2009, revela o relatório “IDC Emea PC Tracker”. As vendas de computadores cresceram a partir de 2002 e, em 2009, atingiram 1,8 milhões de unidades vendidas, um crescimento de 11,8% face a 2008. Durante algum tempo, os programas do Estado para a distribuição de computadores a baixo preço – nomeadamente o Magalhães e os portáteis do ‘e-escolas’ – incentivaram este crescimento, mesmo quando a crise económica já se fazia sentir.

“Em Portugal o mercado de portáteis foi mais afectado. A crise é a principal razão para a queda, mas a introdução dos ‘tablets’ também tem contribuido para esse decréscimo”, acrescenta Gabriel Coimbra. A IDC estima que, no ano passado, tenham sido vendidos cerca de 17 milhões de ‘media tablets’ em todo o mundo, dos quais quase seis milhões na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA). A Apple liderou este mercado com mais de 85% de quota de mercado.

Para 2011, as previsões da consultora apontam para que este segmento de produtos cresça mais de 300% e chegue perto dos 45 milhões de unidades, dos quais 22 milhões serão vendidos na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). A consultora Gartner fez uma previsão a médio prazo. Entre 2011 e 2015, as vendas de ‘tablets’ deverão quadruplicar para 294 milhões. Cerca de metade dos equipamentos será com sistema operativo Android.

Acer lidera vendas em Portugal

A empresa sedeada em Taiwan continua a liderar as vendas de computadores no mercado português. De acordo com os dados da IDC, nos primeiros três meses deste ano a Acer tinha uma quota de mercado de 25%. Uma posição que a Acer tirou à Hewlett-Packard (HP) ainda em 2010, atirando-a para segundo lugar. Logo a seguir no ‘ranking’ surgem as marcas Toshiba, Asus e Samsung.

“As vendas da Toshiba estão a crescer, tanto na Europa como a nível global. Em Portugal, no entanto, esta tendência não se verifica, uma vez que todo o mercado está em contra-ciclo, devido ao fim dos projectos de educação”, refere Jorge Borges, director de marketing da Toshiba Portugal. No primeiro trimestre de 2010 os projectos de educação foram responsáveis pela venda de muitos portáteis – como tal, o responsável realça que “qualquer comparação será sempre negativa”. Assim, se da análise se excluírem os projectos de educação, “a Toshiba continua a crescer acima do mercado”, salienta Jorge Borges.

Foi no ano passado que a Acer se tornou líder de mercado, substituindo a HP na liderança. A fabricante de Taiwan vendeu em Portugal mais de 275 mil unidades, o que lhe valeu uma quota de mercado de 19,9% e um crescimento anual de 41,8%. Praticamente no reverso da medalha, a HP sofreu uma quebra de 46,4%, tendo ficado em segundo lugar com 225 mil unidades vendidas e uma quota de 16,3%.

A portuguesa JP Sá Couto e a Toshiba registaram reduções de, 45,9% e 27,4%, respectivamente, no mercado português. Abaixo dos quatro primeiros fabricantes, a Asus, Dell, Sony e Apple registaram crescimentos fortes nas vendas, apesar da reduzida expressão no mercado das últimas três (entre 3% e 43%).

Fonte: Económico

Inovação: Indústria têxtil, Inovadora, exportadora e empregadora

Maio 4, 2011 by  
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A indústria têxtil representa quase 12% das exportações portuguesas, exportando quase 85% do que produz. A inovação, a criatividade e a proximadade ao cliente são os trunfos do sector.

Inovação é a palavra que tem caracterizado a indústria têxtil portuguesa nos últimos anos. As empresas têm vindo a adquirir cada vez mais equipamento e software e a realizar actividades I&D.

Com empresas bem equipadas a nível tecnológico e envolvidas em inúmeros projectos inovadores, a indústria têxtil nacional é capaz de competir a nível mundial. A proximidade ao cliente e a capacidade de resposta rápida são os pontos fortes do sector. Portugal tem uma fileira estruturada, com “fábricas em praticamente todos os elos da fileira”, explica Hélder Rosendo, sub-director-geral do Citeve, um centro tecnológico que serve as empresas do sector.

Porém, as grandes oportunidades para os têxteis estão lá fora. Em 2010, as exportações cresceram e, actualmente, o sector têxtil exporta 85% do que produz. “É preciso começar a trabalhar outros mercados para além do mercado europeu”, opina Hélder Rosendo.

Este é “um daqueles sectores que está, há 20 anos, condenado ao fracasso pela comunicação social, muitas vezes erradamente”, mas que “continua a representar quase 12% das exportações portuguesas” e “ainda é dos sectores que gera emprego”, afirma Hélder Rosendo.

A evolução do sector nos últimos anos faz com que empresas que não pertencem ao sector integrem no seu processo produtos de têxtil e vestuário. Este tipo de produtos, “com forte incorporação de conhecimento e tecnologia” designados de têxteis técnicos e funcionais, representam cerca de 15% do volume de negócios e a tendência é de crescimento, de acordo com o sub-director-geral do Citeve.

Actualmente, o esforço do Citeve é para que mais empresas apostem neste tipo de produtos, uma vez que “têm valores acrescentados muito mais elevados e são muito mais competitivos no espaço europeu”.

Empresas apostam na qualidade para sobreviver à crise

Em época de crise, “a indústria têxtil em Portugal está a fazer um percurso de ajuste de dimensão”. Na opinião de Hélder Rosendo, o sector era “demasiado grande”. Apesar das empresas que têm fechado, as que persistem produzem cada vez mais “artigos de grande qualidade” e apostam “na marca própria, na distribuição e no retalho”, fortalecendo o sector “através de uma selecção natural”.

Nos próximos anos, segundo Hélder Rosendo, o sector deve concentrar-se em “incorporar cada vez mais criatividade e inovação” e apostar numa solução mais completa e de qualidade, que integre produto e serviço.

Fonte: Jornalismo Porto Net

Inovação: A inovação de consumo como mito

Maio 4, 2011 by  
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Quantos novos produtos você vê todos os dias nas gôndolas de supermercados, lojas de rua, shoppings e internet? Mediante um novo produto de consumo, a inovação tem uma linguagem própria e o poder de contaminar a identidade das pessoas como um comunicador silencioso.

Olhe ao redor de seu cotidiano, veja como seus hábitos têm sido alterados pela inovação. Um exemplo é a água engarrafada, que, nos anos 70, era uma ideia estranha e não fazia parte do estilo de vida da maioria das pessoas. Décadas se passaram até que o hábito de comprar algo que se pode conseguir de graça numa torneira fosse aceito por um grande número de pessoas. Hoje o mercado de água engarrafada no Brasil representa, aproximadamente, U$ 9 bilhões.

As diferenças entre os novos lançamentos são quase imperceptíveis, e os produtos são tecnicamente similares, com benefícios e preços semelhantes, disputando espaços nas gôndolas e mentes das pessoas  para conquistar sua preferência. Mas se há uma proliferação de novos produtos, as pesquisas indicam que 80% deles tendem a falhar e sair de linha em menos de dois anos. Por um lado, uma oferta crescente e massificada de novos produtos de consumo, atrelada, em alguns casos, a uma eficiente comunicação; por outro, um ritmo econômico com novas necessidades para resolver novos problemas da vida urbana surge num vaivém contínuo.

Um aspecto importante no consumo é o ato ritualístico da compra dos produtos, que se dá, na maioria das vezes, em pontos de contato como farmácias, supermercados, shoppings e lojas de conveniência com experiências tentadoras e diversas.

Com ciclos de vida de produto cada vez mais curtos e mais dinâmicos, com estruturas cada vez mais complexas, o nosso papel de consumidor ocorre também através tribos afetivas por um período de tempo. Um conjunto de signos, como se as inovações, com suas marcas, sejam a tal ponto emblemáticas ou mitificadas estrategicamente pelo marketing, que sentimos o mesmo coletivamente ao adquirir um novo produto.

A inovação, portanto, pode ser um signo pelo fato de ser nova, exercendo um “determinado encantamento” como um mito, uma entidade concreta. Se ficarmos satisfeitos, poderemos recomprar o produto e, no ambiente em que vivemos, nos comunicar com os demais consumidores e endossadores e, por que não, “mitificar” certas marcas. Um exemplo é a Apple, que, antes de lançar seus produtos, anuncia uma grande inovação, gerando uma pré-motivação ao consumo, independentemente do que vai ser lançado. Somente no primeiro dia, o IPAD vendeu mais de 300 mil unidades.

Será a incorporação desse novo produto de consumo, consciente e legitimada por nós, consumidores, inerente a nossa preferência e padrão de consumo?

Para implementar a inovação mercadológica, o olhar deve ser feito a partir da percepção de valor que o consumidor tem de determinado serviço ou marca oferecidos. Mas o que se vê na indústria é uma profusão enorme de “novidades” sem garantia de agregação, tanto para o consumidor final quanto para a empresa e seus clientes. Elas estão por toda parte: em novas embalagens, cores, sabores, alguns processos, alguns reposicionamentos de marca irrelevantes e não percebidos pelos consumidores etc. E isto não é inovação.

Novas tribos são formadas através de um ciclo contínuo de inovações de produtos de consumo, uma classe de pessoas denominadas first movens ou maken movens, com um perfil diferente das demais, sendo as primeiras a adotarem determinado tipo de novo produto e, por isso, percebidas como “consumidores inovadores”. Estabelece-se, desta forma, o desenvolvimento de microgrupos que experimentam esses novos produtos, adotam e multiplicam suas experiências através de suas tribos.

Na era digital, onde há maior fragmentação das mídias conjugada a uma maior oferta de novos produtos, estabelecem-se, ainda, a crise de atenção e uma tentativa contínua da indústria em reter o consumidor.

Fonte: Tribuna do Norte

Marketing: Redes sociais ganham peso no mundo dos negócios

Maio 4, 2011 by  
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O que você escreve no Facebook, Orkut, Twitter ou blog pode ser analisado por especialistas em mídias sociais e ter reflexos em sua vida real. Esses profissionais têm avaliado o comportamento dos internautas no mundo virtual e auxiliado empresas no processo seletivo de funcionários, na divulgação de produtos e até no gerenciamento de crise.

Essas redes de pessoas conectadas virtualmente são caracterizadas pela alta frequência de usuários, além da eficiência em atingir um público específico ou generalizado. A aposta nesse potencial foi colocada em prática há um ano pela Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba (Fundec). O objetivo era divulgar os eventos da entidade e atrair os jovens, que costumam utilizar apenas a internet para obter informações. Segundo o presidente da entidade, Geraldo Ricci, o resultado tem sido positivo. “Temos tido uma resposta satisfatória e uma maior interação com a população”, comenta Ricci.

A responsável por administrar o Twitter e o Facebook da Fundec é a jornalista Thaís da Silveira, 31. Ela planeja e gerencia a comunicação da instituição, sempre com o objetivo de maximizar o alcance da marca no ambiente online e gerar visibilidade.
Segundo Thaís, criar uma conta em uma rede social e publicar alguns posts é fácil e qualquer um pode fazer. Mas o trabalho vai muito além disso. Antes de mais nada é preciso conhecer o perfil do seu público, onde a empresa quer chegar, como ela se comunica com os seus clientes e qual é a sua reputação. Feito o diagnóstico, é necessário planejar. “Isso inclui a definição de quais redes sociais serão empregadas, a elaboração do projeto editorial, os mecanismos de monitoria e os indicadores de mensuração do trabalho”, comenta.
No projeto editorial é definida a linguagem, a frequência de postagens, as formas de interação com o público e a postura editorial em caso de gestão de crises. Com esse planejamento em mãos, os perfis são criados e é iniciado o trabalho de produção de conteúdo, de relacionamento com o público, de busca da ampliação da rede de contatos e de monitoramento.

O dinamismo proporcionado pelas redes sociais já foi empregado pela Fundec para consertar equívocos, um deles levantado por um seguidor do Facebook: “Pesquisei na internet, mas não me recordo onde encontrei a informação de que teria uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Sorocaba, às 20h. Quando cheguei ao local já estava acabando a apresentação e o senhor que estava cuidando do estacionamento falou que a informação saiu na rádio e na televisão da mesma forma. O que aconteceu?”. A resposta ao internauta foi dada dois dias depois, com detalhes dos eventos e com o link do site da entidade.

O redator e analista de mídias sociais Tiago Oliveira, 32, classifica as mídias sociais como uma possibilidade das empresas ouvirem as opiniões e adaptarem os seus processos, com a melhoria dos produtos e serviços. “Hoje, o consumidor que se sentir prejudicado pode gravar um vídeo da sua história e postar no YouTube, ao invés de recorrer a um Procon ou a um processo judicial”, diz.
De acordo com Oliveira, o principal benefício de uma empresa estar presente nas mídias sociais é a possibilidade de acompanhar o que se diz de sua marca, positiva ou negativamente. “Quando o monitoramento é feito por profissionais sérios, é possível saber tudo o que se relaciona à sua marca, mesmo que não a citem diretamente. Porque as conversas online deixam rastros, até quando deletadas. E esses rastros dizem muito sobre opinião e comportamento do consumidor, que servem de base para estratégias de marketing.”, completa.

Para a publicitária e analista de mídias sociais Lívia Gusmão, 29, a reputação de toda a empresa é a percepção que seu público tem de ganhos adicionais que ela proporcione. Portanto, a fama e o conceito da instituição são construídas diariamente a cada relacionamento estabelecido.

Segundo Lívia, em tempos de mídias e redes sociais, o fator mais agravante em uma crise é não se conseguir controlar o boca a boca. “Um deslize pode reverberar por muito tempo, sobretudo se, além de não ser evitado, nenhuma providência for tomada. Isso pode ser feito através da geração de conteúdo relevante, de explicações, justificativas e argumentos que esclareçam ou validem a postura adotada junto ao cliente e público formador de opinião, com o intuito de reverter ou abrandar a situação.”, comenta a analista.

Fonte: Cruzeiro do Sul

Inovação: Empresas investem em tecnologia futurista

Maio 4, 2011 by  
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Falar ao telefone debaixo do chuveiro, demandar tarefas do celular usando comandos de voz e bloquear o smart-phone com uma senha enviada por SMS, em caso de roubo, são tecnologias que, apesar de soarem futuristas, já estão disponíveis em aparelhos de vários fabricantes.

Mas os mais de US$ 10 bilhões investidos pelas empresas de celular em 2010 anunciam que, em breve, será possível pagar a viagem de ônibus com um toque de tela e gravar um vídeo da festa de aniversário do seu filho usando um smartphone com câmera 3D.

Segundo a Bernstein Research, a Nokia aplicou US$ 3,9 bilhões em novas tecnologias móveis, seguida pela Samsung, com US$ 3 bilhões, e pela RIM (Research in Motion), que fabrica o BlackBerry e gastou US$ 2 bilhões em inovação.

Sony Ericsson e Motorola desembolsaram, cada uma, US$ 1 milhão no ano passado, enquanto a Apple, que ditou o rumo da evolução de celulares inteligentes com o iPhone, investiu cerca de US$ 750 mil.

O resultado que já saiu do papel inclui, por exemplo, celulares “à prova de tudo”, que resistem a quedas, água e têm telas que não arranham por causa da poeira.

Além de compartilhar dados com outros aparelhos, os smartphones já caminham para substituir completamente a câmera digital amadora.

Modelos como o Nokia N8 têm câmera embutida de 12 Mpixels e zoom potente. Além da qualidade das imagens, o celular vence a corrida contra a câmera porque oferece a possibilidade de compartilhar as fotos em tempo real.

O segredo por trás dessa evolução está no poder dos processadores. Hoje em dia, boa parte dos smartphones já têm capacidade para processar dados em velocidade igual à de alguns desktops e laptops e, no dia 12 deste mês, o Brasil finalmente abriu as portas para a nova geração de supersmartphones.

O primeiro dessa leva a chegar ao país é o Atrix, da Motorola, com processador de núcleo duplo capaz de oferecer mais velocidade, dinamismo e performance.

Mas o Atrix não ficará sozinho no Brasil por muito tempo. Menos de dois anos se passaram desde o primeiro longa metragem filmado em três dimensões, e o mundo já se prepara para conhecer o primeiro smartphone a oferecer a tecnologia 3D. Trata-se do Optimus 3D, da LG, que deve chegar aos Estados Unidos até o mês que vem, e ainda neste ano ao Brasil.

A LG incluiu no aparelho uma câmera estereoscópica para que o usuário possa produzir suas próprias fotos e vídeos em 3D. A tecnologia conta com duas câmeras que funcionam como o olho humano e montam duas imagens para formar o efeito de profundidade e perspectiva.

Além da melhoria nas estruturas de banda larga no Brasil, é preciso que parceiros como bancos e empresas invistam na tecnologia NFC (Near Field Communication), uma forma de conexão entre aparelhos próximos um do outro semelhante ao Bluetooth, mas mais veloz.

Com o NFC será possível pagar uma compra no cartão de crédito ou débito apenas encostando o telefone na máquina da loja, realizar check-in de um voo e substituir o crachá dos escritórios na catraca da empresa, entre outras facilidades.

Mas uma demanda antiga que, com a chegada dos smartphones, parece ter empacado, é a busca por baterias que durem mais.

“Os celulares tendem a ter processadores mais poderosos, mas o que você faz se acaba a bateria no meio do dia? Você perde toda a mobilidade”, afirma Bia Kunze, consultora em tecnologia móvel.

Segundo ela, a pesquisa com células de energia ainda deixa a desejar e afeta todas as fabricantes.

Fonte: Folha

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