Empreendedorismo: Profissional liberal também é empreendedor

Maio 18, 2011 by  
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Além do conhecimento técnico, quem trabalha por conta própria também deve contar com noções de administração

Não faltam materiais que ajudem aos que querem começar seu próprio negócio, muito menos para aqueles que precisam de uma forcinha para administrar sua empresa, seja em qual fase ela estiver. Mas e quanto a quem está por conta própria? Não se trata de trabalhadores como o açougueiro e o cabeleireiro, que recebem suporte de entidades como o Sebrae, com o apoio de programas de incentivo à formalização, como o Microempreendedor Individual. Mas daqueles que são meio “esquecidos”, os prestadores de serviços profissionais, como contadores, médicos, dentistas, personal trainers, dentre muito outros; que precisam se virar para conseguir se colocar no mercado de trabalho, estruturar sua prática e planejar a carreira.

É difícil mensurar quantas pessoas estão nessa situação. A Confederação Nacional das Profissões Liberais estima que existam cerca de cinco milhões de trabalhadores atuando por conta própria, sendo estes só os registrados em conselhos. Se incluir no cálculo também quem está fora dos protocolos, esse número pode ser muito superior. “Nem todos os profissionais que se formam se registram em conselhos, o que é primordial”, explica o presidente da entidade, o contabilista Francisco Antônio Feijó.

Dificuldade faz parte

Números à parte, é um fato que os profissionais que decidem trabalhar por sua conta e risco enfrentam muitas dificuldades, até porque se focam mais especificamente naquilo que é sua especialidade, no conhecimento técnico no qual foi qualificado.

Mas para o sucesso profissional, é preciso abrir a mente e ter consciência de que noções de empreendedorismo são essenciais para administrar, por exemplo, a carteira de clientes, ou a renda que está entrando, conforme orienta o professor e doutorando em Administração Fábio Zugman, que escreveu o livro “Empreendedores Esquecidos”, que abrange justamente esses profissionais.

Conhecimentos em gestão

“Essas pessoas geralmente recebem um conhecimento em uma área específica, e é justo que fiquem só nela, já que o mercado vai reconhecer aqueles que possuem uma boa bagagem e são bons. Muitos também veem essa questão do empreendedorismo como uma parte mais chata, essa parte administrativa, de cuidar da empresa, de pagar as contas, então deixa de ser uma prioridade”, explica.

Para começar

A principal recomendação para quem vai abrir mão da carteira assinada é avaliar como está a sua qualificação até o momento, a experiência adquirida até então, e os contatos profissionais que já foram feitos desde o começo da carreira.

Isso será fundamental na hora de prospectar o público alvo. Portanto, aos recém-formados, é importante passar pelas vivências de trabalhar em uma grande empresa, mesmo que isso signifique horários mais rigorosos e uma remuneração às vezes não compatível.

“No começo da carreira, é bom fazer coisas que te dão mais experiência do que o ganho financeiro. Quando você está entrando no mercado, abrir mão do ganho vale mais a pena do que você sair correndo e fazer sua prática para ganhar dinheiro. À medida que você vai ficando mais maduro, muda isso, vai buscando ganhar dinheiro com o que aprendeu”, destaca o especialista.

Portanto, antes de começar, Fábio sugere que se reflita sobre a forma como a sua atividade vai se diferenciar de tantas outras parecidas executadas mundo afora; pensar na experiência desse cliente com o serviço e com o profissional.

Assim, para ele, não basta focar somente no conhecimento técnico. Se um médico, por exemplo, reconhece que uma reclamação recorrente dos pacientes diz respeito à espera no atendimento, como atender as pessoas desviando-se desse obstáculo? “Como vai ser essa experiência comigo? Será que vou conseguir ser diferente dos outros? Como vou fazer para me diferenciar da multidão?”, estes são questionamentos que Zugman sugere para serem feitos antes de iniciar.

Fonte: Diário do Nordeste

Marketing: Google aposta na música com novo serviço de Internet

Maio 18, 2011 by  
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Nova aposta da tecnológica, o Music Beta, permite ouvir e armazenar música ‘online’ e ouvi-la através da plataforma Android.

Já imaginou ter ao alcance de um clique e em qualquer dispositivo todas as músicas que quiser? É esta a proposta da Google, que lançou esta semana um novo serviço de armazenamento de música ‘online’. Com o Music Beta as músicas são armazenadas num servidor da Microsoft, que depois podem ser ouvidas num ‘tablet’ ou ‘smartphone’ com sistema operativo Android.

A vantagem é que a biblioteca musical do utilizador não está restrita a um só aparelho. A Google criou uma aplicação que permite descarregar os ficheiros que o utilizador já tenha para o servidor, com a gestão da biblioteca e da ‘playlist’ a ser feita directamente na Internet.

Além da loja de música a gigante tecnológica anunciou ainda um serviço semelhante mas para filmes. Estes são descarregados no computador através da Internet (ou para o ‘tablet’ Xoom, da Motorola – a Google prometeu o serviço noutros dispositivos muito em breve). Os preços mais baixos para ‘download’ de filmes rondam os 1,5 euros (1,99 dólares).

Apesar da aposta da Google neste serviço de música – para já, apenas disponível nos Estados Unidos e em versão de testes -, a experiência recente da Amazon mostra que o lançamento poderá não ter o sucesso esperado. A Amazon anunciou um serviço semelhante há cerca alguns meses, o ‘Cloud Player’. Contudo, as editoras discográficas mostraram-se desagradadas, já que não foram renegociadas as licenças e os direitos sobre as músicas.

Aliás, Jamie Rosenberg, o responsável pelo conteúdo musical do Android disse mesmo, citado pelo “New York Times”, que “algumas das grandes editoras discográficas não colaboraram muito” e “solicitaram uma lista de termos de negócio que eram insensatas e que não permitiria construir um produto sustentável”. Ou seja, a Google não vai “depender de alianças que se provaram frágeis”, concluiu o responsável.

O novo serviço da Google não se assume como um concorrente directo do iTunes da Apple, já que nesta os ficheiros têm de ser descarregados directamente para o computador. E a principal diferença relativamente à Amazon é que esta já tem uma loja de música online e as faixas que são compradas ficam automaticamente armazenadas na ‘cloud’ da empresa. Ou seja, os utilizadores não terão de descarregar a música comprada para o servidor, ao contrário do que acontece com o Music Beta. E, mesmo com ligação em banda larga, o processo pode ser demorado, segundo avançam os ‘sites’ de tecnologia.

Fonte: Económico

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