Inovação: Panasonic quer se tornar líder em inovação verde até 2018

Maio 24, 2011 by  
Filed under Notícias

Após o impacto negativo do desastre natural ocorrido no Japão, que provocará a demissão de milhares de trabalhadores, a Panasonic anuncia reposicionamento de negócios e investimentos em mercados emergentes.

Em alinhamento com o momento atual do país de repensar a política energética, a companhia disse que quer se tornar a número um em inovação verde na indústria eletrônica até 2018. As diretrizes estão traçadas no plano de gestão Transformação Verde 2012 (GT12) que abrange três anos.

Para este fim, a Panasonic está passando por uma transformação para ser uma empresa globalmente orientada, foco em mercados emergentes como a Índia. Uma das razões de explorar esses mercados é que a empresa vem enfrentando acirrada concorrência de outras asiáticas, principalmente das que não foram afetadas pelo desastre natural.

Há dois dias, a empresa anunciou a implantação de um centro de pesquisa e desenvolimento na Índia, em Gurgaon, cidade ao Norte do Estado de Haryana. Este é a primeira unidade desse tipo que a empresa instala no país com o objetivo de manter o ritmo de expansão na região por meio de soluções desenhadas para necessidades locais.

A Panasonic está concentrando seus esforços na Índia, com o aprimoramento de suas linhas de produtos e estrutura de marketing, assim como, os negócios B2B. A companhia tem planos, inclusive de construir uma unidade de fabricação em larga escala que se chamará Panasonic Techno Park até março de 2013.

Ainda dentro dos efeitos negativos do terremoto no Japão, o presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo, disse, nesta sexta-feira, que a empresa enfrentará um ano difícil e que as 17 mil demissões, já anunciadas, serão feitas de forma equilitária, afetando não apenas o Japão, como outras regiões do mundo. A decisão foi baseada, em boa parte, nas incertezas com relação à escassez de energia prevista nos meses de verão no Japão.

“Em 28 de abril, previmos que o desastre reduziria nossas vendas do primeiro trimestre fiscal em centenas de bilhões de ienes”, disse Ohtsubo. “A esta altura, reduzimos nossa projeção inicial, para talvez metade ou um terço da queda estimada originalmente. Mas o segundo trimestre fiscal não será muito melhor, devido às dificuldades persistentes em nossa cadeia de suprimentos”, disse.

Fonte: O Globo


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