Inovação: Quão pioneiro você é?

Junho 2, 2011 by  
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Se fizermos uma reunião em seu escritório e discutirmos feeds RSS, computação em nuvem ou hashtags do Twitter, qual é a probabilidade de você nos olhar com cara de interrogação?

Das mídias sociais aos iPads, as novas tecnologias estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas. Clientes insatisfeitos rapidamente expõem suas mágoas com o produto no Facebook, Twitter e outros canais de mídias sociais. Como os executivos conseguem entender o feedback de seus clientes se nem conhecem estes meios? E como podem programar limitações de uso destes meios aos funcionários para evitar catástrofes sem compreender de verdade como funcionam estas ferramentas? Os executivos também precisam entender o valor dos canais de mídia social e as novas tecnologias em termos de ferramentas de marketing e geradores de receita.

Ao implementar ideias pioneiras, nenhum executivo deve se sentir isolado. Estamos passando por uma transição de gerações, em que diferentes grupos têm diferentes tipos de perspectivas. Executivos entre 30 e 40 anos de idade cresceram com uma infraestrutura de TI, e-mail e internet, e adaptaram-se facilmente às novas tecnologias web 2.0. Enquanto isso, executivos na casa dos 40 conheceram a tecnologia tarde na universidade ou no início de suas carreiras, mas a maioria tem se adaptado bem.

 

Agora, é a faixa etária dos acima de 50 a mais desfavorecida. Eles foram obrigados a aprender e a usar novas tecnologias bem mais tarde em suas carreiras e, compreensivelmente, passaram pela maior curva de aprendizagem na adoção de novas tecnologias. Em termos do pioneirismo em tecnologia, cada grupo tem algo valioso para compartilhar entre si. Ser pioneiro é muito mais do que apenas dominar e aplicar novas tecnologias. Líderes pioneiros de todos os níveis, sejam de uma empresa, unidade de negócio ou área, devem inspirar um espírito coletivo de mudança, desafio e ação se quiserem ter sucesso duradouro.

 

Direcione a mudança

A tecnologia oferece muitas ferramentas que ajudam a disseminar a informação, mas ela por si só não cria um “buxixo” nem inicia a mudança. Ter atitude é muito importante parar inspirar mudança em uma organização e líderes sempre recorrem à sua própria paixão para criar um ambiente propício para tal.

Quanto mais energia positiva e paixão demonstrar ao apresentar a mudança, maior será seu índice de sucesso ao inspirar os envolvidos. Por outro lado, é difícil direcionar a mudança se você não está apaixonado pela ideia. Antes de levar adiante qualquer ideia nova, você deve se perguntar se realmente acredita nela ou mesmo buscar informações certas que irão convencê-lo de que a mudança vale a pena. Nossa paixão pessoal muitas vezes direciona as melhores mudanças.

 

Não culpe o mensageiro

Qualquer ação verdadeiramente pioneira ou qualquer grande mudança terá obstáculos e desafios – é inevitável – e, por isso, é preciso enfrentar estes desafios, assim como ter uma mente aberta em relação às pessoas que trouxeram à tona tais obstáculos.

Infelizmente, em muitas organizações há uma tendência de culpar o mensageiro: líderes não gostam de saber de problemas, então a pessoa que os expõem é afastada do projeto ou desligada da empresa. Isso passa uma mensagem de que você não quer que ninguém levante desafios ou aponte obstáculos, mesmo que no longo prazo isso seja melhor para o projeto, e acaba criando um clima de desconfiança. Isso significa que a sua mudança não terá apoio e poderá, consequentemente, perder força.

 

O pioneirismo é um negócio arriscado

Além de acompanhar as tendências, especialmente no desenvolvimento tecnológico e na criação de um ambiente positivo para a mudança, o desafio e a ação, verdadeiros profissionais pioneiros precisam empurrar as fronteiras de seus setores e alavancar o conhecimento para gerar uma nova visão. Isso significa assumir riscos – e às vezes são riscos consideráveis. Quanto maior a mudança, maior é o risco ao profissional pioneiro e sua reputação pessoal. É fundamental entender as possíveis consequências de qualquer atividade pioneira e reconhecer que pode haver momentos em que os obstáculos tornam-se tão pesados que seja melhor parar o projeto em vez de continuar seguindo em frente.

 

A tecnologia está nos obrigando a inovar mais rapidamente

Um dia, nossos filhos e netos vão rir da cafonice de nossos iPads e provavelmente vão perguntar o que seria um desktop. As empresas que se esforçam coletivamente para emplacar a mudança nos direcionarão para o futuro. E a força da concorrência deve nos catapultar para frente. A maioria dos produtos tem seu próprio ciclo de vida; ao se aproximarem do fim, as empresas devem lançar novas ideias, a fim de impulsionar a inovação. Curiosamente, o crescimento da tecnologia das redes sociais está acelerando esse ciclo de vida e forçando as empresas a inovarem cada vez mais rapidamente ao aumentar a demanda por novos produtos por parte dos clientes.

Vemos empresas hoje disponibilizando produtos no mercado antes mesmo de estarem 100% prontos, e aí utilizam o feedback dos consumidores para impulsionar o desenvolvimento. Seja como for sua estratégia, você deve ser pioneiro. A única maneira para qualquer empresa permanecer à frente é já estar trabalhando na próxima grande ideia.

Fonte: Administradores

Marketing: Mercado de carros de luxo dispara no Brasil

Junho 2, 2011 by  
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O mercado de carros novos pode ter reduzido a marcha, mas alguns segmentos seguem pisando fundo no país. Um deles é o de veículos importados acima de R$ 100 mil, cujas vendas subiram 105,7% nos primeiros quatro meses de 2011 em relação ao ano passado.

Levando-se em conta todos os segmentos, a comercialização de carros e comerciais leves zero km cresceu 3,78% no período. E abril foi particularmente ruim.

Em Santa Catarina, as vendas totais recuaram 7,61% no mês passado em relação a março, embora ainda acumulem alta de 6,77% nos primeiros quatro meses de 2011.

A velocidade menor do mercado de carros novos é efeito direto das medidas tomadas pelo Banco Central, em dezembro do ano passado. Além de reduzir prazos de financiamento e acabar com a venda sem entrada, o BC gerou um aperto no crédito.

Tais medidas atingiram muito mais o mercado de populares, que respondem por quase 70% das vendas, do que o segmento de carros e utilitários esportivos de luxo.

Um exemplo disso é a Gendai, concessária Honda em SC, que vendeu 60% mais utilitários esportivos modelo CR-V top de linha entre janeiro e abril na comparação com 2010. O modelo completo com tração 4×4 custa até R$ 110 mil.

Os negócios foram impulsionados pelas condições de financiamento. Até abril, os vendedores conseguiam utilizar um bônus da Honda que permitia juros de 0,79% — no lugar da taxa normal, de 1,4%.

Entre os carros de luxo — também chamados de premium —, a briga é boa entre marcas tradicionais como BMW, Mercedes-Benz e Audi. As vendas do Mercedes C-180 CGI cresceram até 40% na rede DVA.

As vendas das máquinas BMW cresceram 37%, segundo o diretor comercial da Top Car, da Capital, Paulo Albuquerque. Na preferência dos clientes está o X1 18i, com preço a partir de R$ 119 mil.

A Breitkopf elevou a encomenda de modelos Audi em 40% este ano. Até março, a rede registrou alta de 20% nos negócios, mas tem um trunfo na manga. Em junho, chega ao país o modelo A6.

Fonte: Diário Catarinense

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