Marketing: Comércio Portugal/China sobe 35,4%

Junho 4, 2011 by  
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O comércio bilateral entre Lisboa e Pequim aumentou 35,4% entre Janeiro e Abril deste ano face ao mesmo período de 2010 para 1204,3 milhões de dólares (837,76 milhões de euros), mas ainda claramente favorável à China.

 

Os dados oficiais da alfândega chinesa, ontem divulgados na página do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, indicam que Portugal teve um maior crescimento nas suas vendas a Pequim do que a China a Lisboa, mas a balança comercial é ainda desfavorável em 614,57 milhões de dólares (427 milhões de euros).

Os mesmos dados indicam que Lisboa vendeu a Pequim produtos no valor de 294,86 milhões de dólares (204,95 milhões de euros), que traduzem um crescimento de 45,6% face aos primeiros quatro meses de 2010.

Já a China vendeu a Portugal produtos no valor de 909,43 milhões de dólares (632 milhões de euros), um valor 32,4% superior ao registado entre Janeiro e Abril de 2010.

Já o comércio entre a China e a lusofonia aumentou 27,42% nos quatro primeiros meses de 2011 face ao mesmo período do ano passado para um total de 31,96 mil milhões de dólares (22,23 mil milhões de euros).

A China comprou aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 21,47 mil milhões de dólares (14,93 mil milhões de euros) contra vendas de 10,49 mil milhões de dólares (7,29 mil milhões de euros), trocas que representam, respectivamente, aumentos homólogos de 23% e 37,53%.

O Brasil continua a ser o principal parceiro económico da China no seio da lusofonia com um volume de trocas comerciais de 21,87 mil milhões de dólares (15,2 mil milhões de euros), mais 44,8%, correspondentes a exportações brasileiras de 13,27 mil milhões de dólares (9,22 mil milhões de euros), mais 48,6%, e compras à China de 8,6 mil milhões de dólares (5,98 mil milhões de euros), mais 39,2%.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Partidos políticos preocupados com patentes europeias

Junho 4, 2011 by  
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Os principais partidos políticos deixaram antever ontem, num debate promovido pela APDSI, as suas estratégias para a área da Sociedade da Informação, caso integrem o próximo Governo, num debate que acabou centrado na provável reformulação do sistema de registo de patentes europeu, tanto no que diz respeito à criação de um regime único, como à eterna discussão sobre a salvaguarda da propriedade intelectual relativamente ao software.

A proposta para a criação de uma patente europeia única, apresentada em Dezembro último pela Comissão Europeia, vem no seguimento de um pedido de 12 Estados-membros (Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Eslovénia, Suécia e Reino Unido).

O objectivo é estabelecer um regime que permita registar uma patente que possa ser obtida com um só pedido e seja válida em todos os países, num sistema mais simplificado e menos dispendioso.

A Comissão alega que, actualmente, o pedido de registo de patentes na Europa é um processo caro e complicado, permitido somente a algumas empresas. Em média, os inventores validam e protegem as suas patentes apenas em cinco dos 27 Estados-membros da UE.

Manuel Castelo Branco, do CDS/PP, e Jaime Quesado, do PSD, mostram-se a favor da proposta, pensando essencialmente na simplificação e redução de custos do processo.

Relativamente à questão, Jaime Quesado defende que o importante é que os centros de conhecimento nacionais se articulem de forma estratégica, aproveitando as redes globais, para desenvolver novas soluções de produtos de valor transaccionável com efeito no aumento de empresas e do emprego. “Não podemos fazer desta questão um ponto de confronto ideológico, sob pena de perder a batalha da competitividade global”.

Maria Manuel Leitão Marques escusou-se a grandes comentários sobre o tema, referindo apenas que a proposta pode justificar-se porque vem em defesa da região europeia, com o objectivo de transformar a sua capacidade de inovação em riqueza.

Aos partidos de esquerda preocupa essencialmente a possibilidade de regresso da eterna questão do registo de patentes de software, uma medida que para Carlos Patrão, do Bloco de Esquerda, “seria um golpe profundo e quase fatal” para a indústria portuguesa de software, “que não tem argumentos económicos para competir nesta área”.

Bruno Dias, da CDU, considera mesmo que o registo de patentes de software é uma questão jurídica, e não necessariamente ligada à inovação. “Passa por quem tem melhores advogados”, sugere.

Fonte: Sapo TeK

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