Inovação: Comissão Europeia quer promover pesca de plástico no Mar

Junho 5, 2011 by  
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Pescadores inactivos pagos para limparem os mares de milhares de toneladas de objectos plásticos.
A comissária europeia das pescas, a grega Maria Damanaki, quer que os pescadores inactivos sejam mobilizados para a recolha dos milhares de embalagens plásticas que poluem o mar. A solução aproveitaria a experiência acumulada dos marinheiros para descontaminar os oceanos, garantindo-lhes uma actividade remunerada nos meses de baixa actividade, em que não podem pescar. Também os pescadores desempregados poderão ser mobilizados para esta iniciativa.

O financiamento poderá vir do Fundo Europeu da Pesca, que já inclui apoios a projectos de defesa e de conservação do meio marinho. O FEP tem uma dotação de 1131 milhões de euros para o período 2007-2013.

Em França, com o apoio do FEP, foi instituído desde o ano passado um apoio de 375 euros por tonelada de plásticos recuperada do mar. A iniciativa permitiu a recuperação de 1000 toneladas de objectos de plástico.

A Comissão já teve a aprovação do Parlamento Europeu para avançar com u m projecto piloto de captura de plásticos da Cote d’Azur francesa, numa acção que também é apoiada pela Associação Europeia de Reciclagem de Plástico (EuPC), que reúne as empresas do sector.

O Mediterrâneo é uma das regiões marítimas onde o problema do plástico é mais grave. Um estudo franco-belga realizado no Verão do ano passado, estima que as água mediterrâneas poderão esconder 250 mil milhões de pequenos objectos em plástico.

Em paralelo com a recolha, a Comissão pretende avançar com várias medidas destinadas a travar a contaminação dos mares e que, para além de acções de sensibilização e de formação integrarão ainda a vigilância e o controlo e pesadas sanções e multas para os poluidores.

Os pescadores já recolhem um grande número de objectos plásticos nas suas redes de pesca. Agora, a EuPC está até disposta a cofinanciar a compra de redes especiais para a captura de plásticos, que hoje custam entre 16 e 40 mil euros, consoante as dimensões.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Fatia das pequenas empresas no e-commerce é de 20%

Junho 5, 2011 by  
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De cada R$ 100 movimentados no comércio eletrônico brasileiro, apenas R$ 20 vão para os caixas das micro e pequenas empresas. Apesar de representarem 98% dos negócios formais no país, elas responderam por menos de 20% dos R$ 14,8 bilhões gerados pelo e-commerce no ano passado. Os dados são da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

Com o objetivo de ajudar os empresários a ingressarem nesse universo, a camara-e.net está promovendo o Ciclo MPE.net, evento sobre economia digital patrocinado pelo Sebrae desde 2003.

“A proposta do ciclo é contribuir para a inclusão digital dos micro e pequenos negócios. A presença dessas empresas no mercado digital, seja como fornecedores ou como compradores, é estratégica. Além de abrir novos mercados, pode contribuir para melhorar a competitividade”, afirma o gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim.

Neste ano serão realizadas palestras em 20 cidades brasileiras. Nesta terça-feira (31), o evento será no Rio de Janeiro, onde estarão presentes palestrantes do Sebrae, dos Correios, da PagSeguro, do Peixe Urbano, entre outros. A expectativa é que em todo país cerca de 5 mil empreendedores participem dos encontros até o fim do ano. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço: http://www.ciclo-mpe.net/programacao2.aspx.

Os encontros orientam e capacitam os donos de micro e pequenas empresas para as diversas formas de participação na economia digital. Desde 2003, mais de 40 mil empresários participaram do ciclo de palestras. O objetivo é ajudá-los a aproveitar as oportunidades online.

“Geralmente a micro e pequena empresa atende a um bairro ou no máximo uma cidade. Vendendo pela internet ela passa a abranger um público maior. Temos no Brasil 27 milhões de consumidores que compram pela internet e são possíveis compradores de seus produtos. Mas a entrada na internet é uma decisão mais estratégica do que financeira”, afirma o consultor da Câmara, Gerson Rolim.

A dica para os donos de pequenos negócios é focar em um nicho específico e se especializar, alerta Gerson, uma vez que na internet elas estarão competindo com empresas de médio e grande porte. “A internet permite comparar preços e geralmente as grandes conseguem negociar valores mais baixos. É difícil competir com o grande varejista. Para a micro e pequena empresa, o melhor é se especializar, focar em um determinado produto”, afirma.

O Ciclo MPE.net é realizado no país desde 2003 e conta com palestras ministradas pelas empresas líderes da economia digital sobre soluções de pagamento online, logística, segurança, infraestrutura tecnológica e exportação.

Fonte: Exame

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