Marketing: População em Portugal diminuiu em 2010 pela primeira vez na última década

Junho 9, 2011 by  
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No ano passado, registou-se a taxa de crescimento migratório mais baixa dos últimos dez anos, de acordo com dados do INE.
O número de pessoas a habitar em Portugal caiu ligeiramente em 2010, o único ano em que o crescimento populacional não foi positivo no País, ao longo da última década.

De acordo com as estimativas provisórias de população residente, do Instituto Nacional de Estatística (INE), a população residente em território nacional era de 10.636.979 pessoas no último dia do ano passado, o que representa uma perda de 734 indivíduos face ao número de 2009.

A taxa de crescimento efectivo foi, portanto, negativa, no valor de 0,01%. Este número é definido consoante a relação entre os nascimentos e as mortes (taxa de crescimento natural) e entre as imigrações e as emigrações (taxa de crescimento migratório).

Em 2010, o contributo para o ponto negativo foi dado pela taxa natural negativa, o que já tinha acontecido também em 2009, o que quer dizer que a taxa de mortalidade foi superior à da natalidade. O saldo negativo foi de 4.549 indivíduos, numa taxa de -0,04%, de acordo com o INE.

Mas a evolução dos movimentos migratórios também acabou por não ser tão positiva como no ano anterior. No final de 2010, havia um saldo migratório positivo de 3.815 pessoas. A taxa foi de 0,04%, a mais baixa dos últimos dez anos. Em 2001, a mesma estava em 0,63%.

A população de 10.636.979 pessoas (10,6 milhões) a residir em Portugal aproxima-se dos 10,6 milhões indicados por Alda de Carvalho, presidente do INE, como a expectativa do instituto para os resultados dos Censos 2011. Os dados preliminares dos Censos serão publicados no próximo mês de Julho.

Aliás, os dados da operação Censos poderão alterar os números indicados hoje, já que as estatísticas provisórias hoje anunciadas só se tornarão definitivas quando se conhecerem os resultados do recenseamento que esteve nas ruas nos últimos meses.

Marketing: Marketing Olfativo se estabelece como alavanca de vendas

Junho 9, 2011 by  
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O Marketing Olfativo tem se ampliado e amadurecido no Brasil. A criação de identidades para as marcas a partir dos cheiros tem sido tão bem sucedida que, em alguns casos, os consumidores chegam a querer levar os aromas dos pontos venda para suas casas. A oportunidade foi percebida por empresas como Equus e Any Any, que extenderam suas linhas e criaram um elo com os consumidores fora das lojas a partir de produtos que carregam a essência das marcas.

Ações pontuais também são uma forma efetiva de aplicar o Marketing Olfativo. Em datas comemorativas, a ferramenta pode atrair o consumidor e potencializar as vendas. Esta foi a estratégia utilizada na última Páscoa pelas redes de supermercados Nacional e Mercadorama, do Walmart, presentes nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul.

As empresas aromatizaram as gôndolas com cheiro de chocolate, entre os dias 6 de março e 24 de abril. Na mensuração dos resultados, a companhia contabilizou um aumento de 30% no faturamento em comparação ao mesmo período de 2010. A utilização do conceito por si só não é determinante para o desempenho das vendas, mas pode contribuir.

“O Marketing Olfativo é um adicional para promover uma experiência diferenciada. A expansão das vendas fez parte de uma estratégia maior, em que a aromatização estava inserida”, afirma Sandra Valenga, Gerente de Marketing do Nacional e Mercadorama, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Shoppings devem saber administrar conceito
O shopping Granja Vianna também realizou uma ação pontual, no Dia das Mães deste ano, usando o Marketing Olfativo. Nas compras a partir de R$ 400,00, os consumidores puderam trocar suas notas fiscais por kits de aromatização para ambientes e veículos com o perfume do shopping. A estratégia pretendia criar um vínculo emocional entre o estabelecimento, inaugurado em dezembro de 2010, e os clientes.

Além de tentar promover uma identidade olfativa, os shoppings têm o desafio de administrar o espaço ocupado pelas lojas e seus respectivos aromas, sem que o consumidor passe por uma confusão de perfumes e permitindo que cada marca tenha seu terrítório respeitado. Não há critérios que regulem este processo, mas é possível que as marcas convivam em harmonia, sem prejudicar uma a imagem da outra. O ideal é que os pontos de venda tenham cheiros próximos da temática de cada empreendimento.

“Todo shopping é construído sob um conceito para atingir um público. Isso leva em conta a seleção das lojas e marcas que farão parte do estabelecimento e poderão utilizar fragrâncias da mesma família, compondo um conjunto maior. No caso do Granja Vianna, como um shopping verde, buscamos notas florais”, explica Andre Svartman, Gerente de Marketing do shopping Granja Viana ao Mundo do Marketing.

Fatores que implicam na construção da identidade olfativa
O processo de Branding Olfativo envolve etapas que estudam o conceito das marcas, cores usadas nos logotipos, visão e missão das empresas, objetivos a serem alcançados e até variações geográficas. Marcas com presença expressiva no litoral, por exemplo, buscam criar aromas que lembram o mar, enquanto empresas do interior do Brasil procuram por essências que lembrem o campo, como flores. Isso não é uma regra, mas um dos critérios de identificação.

Os objetivos também são fundamentais para a criação da identidade visual. Há certos cheiros que atuam como estimulantes, na maioria das vezes ligados à comida, como de café, chocolate e pão. Associar estes aromas aos produtos é contribui para o processo de decisão de compra. As possibilidades de aplicação do Marketing Olfativo é outra vantagem para as empresas.

“Apesar de o conceito ter um apelo para a moda, ele pode ser explorado em consultórios, clínicas de estética, aromatização de domicílios e produtos, como possibilidade para as empresas de ganhar uma receita adicional”, afirma Clóvis Alves, Diretor da Agência Bio
Mist, agência que trabalha com Marketing Olfativo desde 2000.

Aromatização estimula ampliação de linha
Entre as empresas que aproveitaram o sucesso do Marketing Olfativo para ampliar seus negócios estão a Any Any e a Equus. Assim como acontece com outras marcas, o interesse dos clientes pela fragrância encontrada nas lojas levou as companhias a expandirem suas linhas com cosméticos e aromatizadores que levam o cheiro dos pontos de venda para a casa dos consumidores.

A Any Any já nasceu com uma identidade olfativa, em 1994. “Em 1996, as consumidoras já manifestavam interesse em levar para casa o aroma das nossas lojas. Foi aí que enxergamos a oportunidade para criar uma linha de cosméticos da marca. Hoje, contamos com sachês decorados e difusores de ar com a fragrância da Any Any”, diz Camila Meurer, Coordenadora de Marketing da empresa especializada em underwear feminino e masculino, em entrevista ao portal.

Embora a venda destes produtos representem 6% do faturamento, o maior benefício é manter a marca na memória dos clientes. A Equus também lançou um home spray, em 2007, com o cheiro das lojas, após iniciar sua estratégia de aromatização, em 2005. Um dos fatores que podem ter estimulado os consumidores a desejar adquirir a essência é o perfume deixado nos produtos da marca de jeans.

“Ao levar o aroma da Equus para casa, permitimos ao consumidor estar em contato com a marca por mais tempo. Assim, começamos a fazer parte do dia a dia dos clientes, inconscientemente. Mesmo que o home spray represente apenas 2% das vendas, tornar a marca familiar para os consumidores é o maior benefício ao utilizar o Marketing Olfativo, explica Priscila Tesser, Gerente de Marketinga da Equus.

Fonte: Mundo do Marketing

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