Inovação: Estudo indica principais tendências tecnológicas do momento

Julho 1, 2011 by  
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Um estudo realizado pela Razorfish indica cinco tendências digitais que estão ganhando importância no cenário mundial. Em primeiro lugar está a Near Field Communication, ferramenta que permite pagamento a partir de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, via bluetooth. Uma oportunidade para melhorar o uso da tecnologia pelas companhia é o envio de mensagens no momento em que os consumidores estiverem próximos aos estabelecimentos das marcas.

O surgimento de outras interfaces, como o touchscreen, inicia o fim da experiência fria do mouse e abre as portas para um envolvimento maior dos consumidores com os produtos. A ferramenta já é usada por bancos, dispositivos móveis e empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos e colabora para tornar o contato com as marcas mais atraente.

Outro meios explorados pelas empresas para ampliar o relacionamento com os consumidores são as plataformas de co-produção de conteúdo em redes sociais e os serviços digitais prestados pelas companhias. Essas inovações permitem uma participação maior dos clientes na criação e definição de produtos, gerando um vínculo emocional.

Já no ramo da administração dos bancos de dados, a adoção de técnicas como a Computação em Nuvem é a mais usada pelas empresas. Criada para reduzir o espaço físico ocupado pelos antigos arquivos e facilitar o acesso à informação, a tecnologia não tem sido bem aproveitada pelas companhias. O desafio daqui para frente será tornar estes dados em ações eficazes, gerando um feedback mais imediato.

Fonte: Mundo do Marketing

Marketing: TV por assinatura perde espaço para conteúdo sob demanda nos EUA

Julho 1, 2011 by  
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Estudo divulgado pela consultoria norte-americana JD Power & Associados mostra que os serviços de video sob demanda têm ganhado espaço sobre as assinaturas de televisão paga nos Estados Unidos.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a consultoria relata que 3% dos assinantes ouvidos na pesquisa disseram ter cancelado o serviço de televisão por assinatura em favor de outras opções de entretenimento, como os vídeos sob demanda online. Essa tendência é mais forte entre o público jovem.

Segundo o levantamento, 6% dos entrevistados entre 17 e 34 anos afirmaram que não possuem ou pretendem cortar os serviços de TV paga. 4% dos assinantes na faixa dos 35 aos 46 anos demonstraram a mesma opinião dos mais jovens; e apenas 2% das pessoas ouvidas com idades entre 47 e 65 anos demonstraram esse interesse. Entre os assinantes com idade superior a 66 anos, apenas 1% disseram que cancelaram a televisão paga ou pretendem pedir o desligamento do serviço.

De acordo com a JDPower & Associados, o estudo mostra que 27% dos clientes de TV por assinatura disseram assistir vídeos a parir de dispositivos móveis ou portáteis, como celulares ou tablets. Na mensuração sobre as mídias mais utilizadas pelos consumidores de vídeos pagos, o celular ficou com 15% das respostas, mas a consultoria prevê tendência deste percentual aumentar nos próximos anos, devido ao interesse dos desenvolvedores em criar produtos adequados às telas menores.

Fonte: Exame

Marketing: Redes sociais vieram para ficar?

Julho 1, 2011 by  
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Milhões de pessoas em todo o mundo usam diariamente as redes sociais para todo o tipo de atividades: partilha de informação, notícias, fotos ou vídeos, para networking empresarial, para dar a conhecer uma empresa, um projeto ou iniciativa, privada, pública ou social. E, claro, para relacionamentos pessoais, de maior ou menor duração.

Todas as grandes empresas, incluindo as principais de comunicação social, têm hoje canais nas principais redes, criando plataformas multimédia que crescentemente são acedidas fora dos espaços tradicionais, mercê da explosão dos telemóveis de última geração e, mais recentemente, dos tablets, a nova gama de computadores ultraportáteis.

Hoje, revolução que se preze, tem que ‘facebookar’ ou ‘tweetar’. Foi assim em Espanha com o “movimento 15 de maio”, mas também na Tunísia e no Egito.

O poder “viral” das redes também mudou o mundo político. É já quase normal – ainda que continue a suscitar polémica – que líderes políticos, do presidente da República a responsáveis partidários – enviem mensagens pelo Facebook ou Twitter que, depois, são replicadas pelas televisões e rádios generalistas.

De fora das redes, políticos e meios de comunicação social tradicionais, questionam até que ponto este “quinto poder” é ou não enganador.

Do Classmates.com ao Facebook

 

A história das redes sociais – cujo dia mundial se celebra esta quinta-feira – remonta a 1995 quando nasceu o portal Classmates.com, usado hoje por 50 milhões de utilizadores, todos com mais de 18 anos, que procuram colegas ou antigos companheiros da escola ou do tempo militar.

Mas a grande explosão de redes sociais começa a partir de 2003, altura em que nasce o Hi5, hoje popular na Ásia, América Latina e ainda em Portugal (tem 80 milhões de utilizadores em todo o mundo).

Segue-se o LinkedIn, hoje com mais de 100 milhões de utilizadores, o Wayn, com 10 milhões, e o MySpace, também com 100 milhões de utilizadores mas uma taxa de crescimento menor do que outras mais recentes.

Este período marca igualmente uma nova diversificação no tipo de redes, com o aparecimento do Delicious (para guardar e partilhar links), e a entrada dos grandes nomes da rede, com a Google a inaugurar a Orkut, muito popular no Brasil e que tem 1.000 milhões de utilizadores em todo o mundo.

Em 2004 nasce o Facebook, a maior rede do mundo – e também uma das que mais rapidamente cresce (ultrapassou os 750 milhões de utilizadores) – tornou-se igualmente uma das mais valiosas, tornando um dos seus criadores, Mark Zuckerberg, um dos homens mais ricos do mundo aos 27 anos.

A Flickr, que nasceu em 2004 para a partilha de fotos, tem já mais de 32 milhões de utilizadores, e o Twitter (com mais de 175 milhões de utilizadores) é também das mais referenciadas e com mais rápido crescimento em número de utilizadores.

Ainda que as redes de cariz mundial sejam as mais conhecidas, não são, necessariamente as que reúnem maior número de utilizadores.

O top 10 das maiores redes do mundo (por utilizador) tem três que são específicas na língua de usam: a Qzone (400 milhões de utilizadores) e a Renren (160 milhões), ambas do mercado chinês e a russa Vkontakte.

Fonte: Expresso

Marketing: Internet popular terá velocidade quintuplicada no Brasil até 2014

Julho 1, 2011 by  
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A velocidade de conexão do serviço ofertado pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) terá de ser quintuplicada nos próximos três anos. A partir do início de outubro, as empresas terão de oferecer aos clientes um serviço com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps). Gradativamente, esse valor terá de subir, até chegar a 5 Mbps em 2014, quando o governo espera que o serviço de banda larga popular esteja disponível em todos os municípios do País.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cerca de 70% dos domicílios que não têm acesso à internet devem aderir ao plano lançado, oficialmente, ontem. Atualmente, o serviço só está presente em 27% dos lares brasileiros. O ministro disse que a oferta de banda larga para o PNBL não terá injeção de dinheiro público. Bernardo anunciou, no entanto, que a Eletrobras poderá se associar à Telebrás para ofertar banda larga em todo o País no atacado.

A possibilidade de associação das duas estatais para expandir a rede de fibras óticas e explorar comercialmente o serviço foi bem recebida pela presidente Dilma Rousseff. “A Eletrobras pode ser sócia em uma nova empresa para fazer a expansão e a exploração. A conversa foi bem recebida pela presidenta”, revelou Bernardo.

Segundo o ministro, está sendo negociada uma proposta de acordo comercial em que a Eletrobras, em vez de simplesmente “entregar as fibras” para a Telebrás, fará um “esforço conjunto” na comercialização. “A Telebrás faria os acordos econômicos, mas a Eletrobras seria integrante. Pode ter uma terceira empresa só para explorar essas fibras. Aí sim justificaria a Eletrobras colocar dinheiro (no negócio)”, explicou Bernardo.

Preço menor

Ao investir em redes de fibra ótica para venda de capacidade no atacado, o ministro estima que haverá uma redução de 30%, em média, dos preços cobrados atualmente. Bernardo esclareceu, no entanto, que a proposta do governo de investir R$ 1 bilhão por ano em fibras óticas não foi abandonada.

A oferta de banda larga no varejo, segundo o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, vai permitir que vários empreendedores, sobretudo pequenos provedores de internet, possam se desenvolver no mercado, ao adquirir capacidade de rede por valores inferiores aos praticados atualmente. No caso da banda larga no varejo, Valente destacou que o objetivo é “incluir pessoas” que não têm acesso ao serviço hoje. As empresas que descumprirem o termo de compromisso assinado com o governo estarão sujeitas a sanções.

A pressa do governo para publicar o termo de adesão ao PNBL é porque ontem vencia o prazo de vigências das antigas metas de universalização das concessionárias de telefonia fixa. Como as empresas estavam resistentes em aderir ao PNBL, o governo fez uma negociação cruzada, ao retirar algumas metas em troca da adesão ao programa.

Fonte: Exame

Empreendedorismo: Onde conseguir dinheiro para abrir um negócio

Julho 1, 2011 by  
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A falta de capital é uma barreira para que muitas ideias saiam do papel. Para contornar a dificuldade, alguns empreendedores optam por se desfazer de bens, outros batem à porta de amigos e parentes e outros optam ainda por levantar fundos junto a bancos e investidores.

Seja qual for o caminho escolhido, os especialistas são unânimes em aconselhar: planeje-se muito bem antes de começar a gastar para evitar prejuízos e dores de cabeça. “Ter um plano de negócios detalhado é fundamental para saber exatamente de quanto dinheiro você vai precisar, por quanto tempo e qual a taxa que você poderá pagar”, aconselha a professora do PROCED/FIA (Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração) Dariane Castanheira.

O documento também vai ajudar na hora de convencer o investidor – seja ele um ente querido ou uma instituição financeira – de que realmente vale a pena colocar dinheiro no seu negócio.

Com um bom plano de negócios em mãos, confira a seguir algumas alternativas para financiar seu empreendimento:

Recursos próprios

Uma prática comum entre quem abre um negócio é se valer de recursos próprios. Muitos executivos aposentados aplicam as economias acumuladas ao longo da carreira no empreendimento e outros ainda se desfazem de bens como carros e imóveis para financiar a empreitada. “É o melhor dinheiro, porque o empreendedor não vai pagar juros nem ter que dividir o negócio com ninguém”, argumenta Alexandre Chaia, professor de Economia e Finanças do Insper.

É necessário, no entanto, ter cautela para não colocar em risco todo o patrimônio adquirido. “É preciso ter caixa para segurar o negócio até que ele comece a dar lucro. É natural que no primeiro ano ele dê prejuízo, mas muitos empresários não conseguem passar dessa fase por falta de planejamento”, aponta Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios.

Amigos e familiares

A ajuda de amigos e parentes – recurso conhecido como “love money” nos Estados Unidos – é outra alternativa para quem precisa de quantias relativamente pequenas de dinheiro para abrir um negócio. A vantagem é que dificilmente seus entes queridos vão bancar os agiotas para o seu lado.

No entanto, ao optar por essa “linha de crédito” especial, é importante formalizar o empréstimo. “Faça um documento detalhado com prazos e taxas para não ter problemas depois”, recomenda Leite. Como contrapartida, ele aconselha definir uma taxa de remuneração ao “investidor” que fique abaixo daquilo que você pagaria para o banco, mas que seja maior do que ele ganharia em uma aplicação financeira convencional, como a poupança.

Sócio investidor

Na falta de um ente querido, o empreendedor também pode buscar um sócio investidor com quem não tenha necessariamente vínculos afetivos. “É uma boa alternativa, porque você tem um parceiro a longo prazo”, opina Chaia. A fórmula tradicional, em que um sócio entra com o dinheiro e outro com o trabalho, pode dar certo desde que as regras do jogo fiquem claras desde o início. A porcentagem de cada sócio no negócio deve ser definida em contrato logo de saída, assim como as obrigações e direitos de cada um na sociedade.

Empréstimo

Pedir um empréstimo ao banco é outro recurso à disposição do empreendedor, mas deve ser usado com parcimônia. As linhas de crédito convencionais cobram taxas de juros que podem acabar por comprometer o sucesso do negócio. “É preciso fazer um bom planejamento para avaliar se, mesmo após o pagamento dos juros, o negócio continuará rentável”, alerta Dariane.

O empresário que está começando do zero também pode ter dificuldades para conseguir oferecer as garantias necessárias para levantar os recursos de que necessita. “O que vai ser levado em consideração é seu histórico como pessoa física, seu relacionamento com o gerente da conta e os bens que ele pode oferecer como garantia”, explica Chaia.

Uma alternativa, para quem não tem um patrimônio para empenhar, é recorrer aos fundos garantidores. “É uma  espécie de seguro que isenta o empreendedor de oferecer garantias próprias”, detalha Dariane. Em qualquer um dos cenários, o importante é fazer cálculos criteriosos e provisões conservadoras para evitar assumir dívidas difíceis de serem quitadas no futuro.

BNDES

Uma alternativa para fugir dos altos juros dos empréstimos tradicionais são as linhas de fomento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A instituição oferece diferentes linhas de acordo com a necessidade do negócio, abrangendo capital de giro, aquisição de máquinas, insumos e serviços e até investimentos em inovação. Para identificar qual é a opção mais adequada para o seu tipo de negócio, é necessário um mergulho no site do banco.

“Algumas linhas oferecem crédito com juros a partir 20% ao ano”, conta Dariane. “É mais simples de conseguir do que pode parecer à primeira vista”, testemunha a professora, que ofereceu consultoria a empresas que captaram recursos junto à instituição recentemente.

Capital de risco

O capital de risco vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. A previsão, segundo um levantamento do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), é que sejam investidos  US$ 17,8 bilhões nos próximos 3 a 5 anos no Brasil. A boa notícia para o pequeno empresário é que grande parte deste montante será investida em negócios em fase inicial de desenvolvimento. Fundos de capital semente e investidores anjo são as melhores alternativas para quem ainda está tirando o negócio do papel. “É interessante porque ele assume o risco junto com o empreendedor”, destaca Chaia. Outra  vantagem deste tipo de investidor é que ele pode dar uma apoio ao empreendedor que vai além do dinheiro, ajudando-o a ampliar seu networking e a administrar melhor o negócio.

Para ir buscar este tipo de recurso, no entanto, é necessário ter uma proposta inovadora de negócio. Os investidores de risco buscam empresas com alto potencial de crescimento – já que o seu objetivo final é multiplicar o capital investido –, portanto o modelo de negócio tem que ser escalável e repetível. Isso significa que a empresa tem que ter possibilidades claras de expansão, seja atingindo novas geografias ou novos segmentos de consumidores. É importante ter em mente também que, neste tipo de operação, o investidor fica com um porcentual da empresa. Saber negociar é fundamental para não acabar cedendo uma fatia muito grande do seu negócio em troca dos recursos.

Incubadoras

Para quem desenvolve pesquisas no ambiente universitário, uma saída para transformar o projeto em negócio é recorrer às incubadoras. Nem todas aplicam recursos diretos na empresa, porém a maioria delas fornece recursos subsidiados – como instalações físicas e serviços básicos compartilhados – que tornam os custos para manter o negócio bem mais viáveis. Para ser aceito, é preciso passar por uma “peneira” – fique atento às chamadas de inscrição no site da incubadora de seu interesse.

Subvenção

A subvenção econômica é um dos recursos mais interessantes para empresas que estão bem no início da sua trajetória, pois em muitos casos os recursos investidos não precisam ser devolvidos. Este é o caso do programa PRIME, da FINEP, que entra em sua segunda etapa em 2011. Na primeira fase, iniciada em 2008, foram apoiadas 1331 empresas com até dois anos de vida. Cada uma delas recebeu 120 mil reais não-reembolsáveis para investir no aprimoramento da gestão e dos seus produtos.

“Em geral, o dinheiro é investido em serviços de consultoria financeira ou técnica. O objetivo é que a empresa se organize e fique apta a produzir”, explica Murilo Azevedo Guimarães, superintende de subvenção e cooperação da FINEP. O processo de seleção das empresas contempladas é feito por meio de incubadoras, que atuam como agentes do programa. Como no caso do capital de risco, a prioridade também é para negócios inovadores e de potencial alto impacto.

Financiamento colaborativo

O financiamento colaborativo – ou “crowdfunding”, como é mais conhecido – é uma nova alternativa para financiar alguns tipos de empreendimento – em especial, projetos ligados a arte e cultura. Em plataformas como o Catarse, o empreendedor apresenta seu projeto e angaria doações que são recompensadas com “mimos”, que vão desde um simples crédito de agradecimento ao doador até prêmios mais substanciais, como CDs, DVDs, ingressos e jantares – o perfil da recompensa varia conforme o teor do projeto.

É uma alternativa interessante do ponto de vista financeiro, já que o empreendedor tem apenas que ceder uma comissão sobre o valor levantado aos administradores da plataforma – em geral, 5%. Mas o campo de atuação do empresário fica bastante restrito, já que as plataformas de crowdfunding são voltadas a segmentos específicos, geralmente ligados à criatividade e à inovação.

Fonte: Exame